A Viajante escrita por MFR


Capítulo 10
Capítulo 10




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Já faz cinco meses que não vejo Sal, quatro desde que Ag e Caius voltaram e partiram com Taro para procura-lo.

E eu? simples, como ficar longe do noivo desaparecido já não é ruim o bastante eu tenho que ficar de enfermeira/baba por que a mula da Geórgia não sabe a diferença entre bomba de pressão e bomba de gás.

E acredite-me já estou fula da vida com Ggi (erro proposital é que eu não consegui arrumar um apelido melhor, aceito sugestões), vou deixar uma pequena amostra a seguir:

Era uma vez uma linda garota, com o namorado perdido tendo que cuidar de sua quase irmã panaca...

Eu, a bela (e RAIVOSA) Mort estava cuidando de Geórgia com toda raiva... ops... com todo o carinho do Mapa Dimensional, quando minha “querida” irmã disse:

– Mort pega outro travesseiro pra miiiim – Ela falou com voz de falsete. Observação: já era o quinto travesseiro que ela me pedia.

OK ela.ta.pedindo. Eu girei lentamente para minha irmã com meu pior olhar maligno, acredite este olhar dá medo ate nas Amazonas.

Geórgia ate tentou reparar o erro, mas eu fui mais rápida.

– Sua filha da boa que dá na esquina de graça, vai tomar no !@$%@#$#@%$#@$#@%$#@ - não vou dizer tudo o que eu realmente disse ou seria censurado, mas acredite foi daí a pior e durante uma hora sem repetir sequer uma ofensa. Quando terminei, ela que sempre é corajosa e extrovertida, estava encolhida, tremendo e com a coberta tapando tudo ate os olhos. Peguei um travesseiro e disse entre os dentes – toma essa bosta – e joguei o travesseiro em seu rosto provocando um grito de pavor, depois sai e fui tomar banho de mar.

Voltando a parte que eu estava me debulhando em lagrimas por causa de Sal.

Eu não entendo, Sal não foi para a dimensão BETA, então ele não pode estar morto, os IDphone novos que eu criei são quase indestrutíveis, as poucas as coisas podem estraga-los como acido ou britadeira de diamante.

Mas apesar de tudo eu sabia que, mesmo estando vivo, ele estava mal e precisava de ajuda. Também sabia que nem Taro, Caius e Ágata seriam capazes de encontra-lo. Infelizmente não havia como saber para que dimensões ele foi, apenas sabíamos que ele tinha ido a Panem para comprar armas, mas segundo Ágata que foi ate lá procura-lo, ele não tinha ficado mais dois dias.

Enquanto isso, eu ficava estudando, treinando, cuidando de Geórgia, construindo ou arrumando armas e equipamentos (já falei que sou ótima construindo coisas? Posso dizer sou digna de uma filha de Hefesto) para me ocupar a cabeça, odiando o fato de saber que a Amazonas fizeram coisas parecidas quando os viajantes primordiais morreram.

Pensa Morgana, pensa, Onde Sal poderia ir??? Hummmmmmmmmmmmmm...............................

CLARO, como não pensei nisso antes? Antes de ir para sei lá onde, Sal deve ter ido pedir ajuda, então ele deve ter ido...

Nem conclui o pensamento e corri para a casa do lado.

– ÁGATAAAAAAAAAAAAAAAAAAA – eu chamei aquela muleca da porta de sua casa, como apenas recebi um “anh” do segundo andar subi correndo a escada, empurrando pro lado um Caius confuso que descia a mesma, irrompi o quarto de Ág dizendo – acho que talvez eu saiba onde Sal esteja.

[roupas: Mort: short jeans preto, curto e rasgado, descalça e com uma camisa preta aberta mostrando um top também preto. Ág: uma camisola de seda branca. Caius: sem camisa e com uma calça jeans bege tênis de couro e veludo bege]

Ao mesmo tempo em que Ág pulava da cama Caius aparecia ainda mais confuso.

– onde? – perguntaram os dois ao mesmo tempo

– na dimensão dos gregos ou na Alagaesia ou na dos bruxos ou na dos vampiros.

– por que ele estaria lá? – perguntou Caius indo para o lado de Ág e a abraçando.

– quando ele foi pra “sei lá onde” (nota mental: tenho que decorar esta dimensão) – eu disse me sentando no chão. – me disse que passaria em outras dimensões...

– para comprar armamento – concluiu Ág se sentando a cama junto a Caius

– sim e não, tecnicamente ele disse que arrumaria reforço. – eu respondi

– você acha que, Sal pediu ajuda para outras pessoas antes de ir à dimensão 20? – perguntou Caius

– você conhece Sal, se vocês dois não puderam ajudar e pediram ajuda a nos dois, chegar lá sem mim não seria a mesma coisa, então ele pediu ajuda.

– por que nessas dimensões?

– por que nessas dimensões, sempre teríamos ajuda. Na dos gregos poderíamos arrumar uma missão de meio-sangue, dos vampiros seria fácil arrumar nômades dispostos ajudar por uma aventura, na Alagaesia qualquer elfo, urgal ou anão ajudaria, e só os bruxos que conhecemos dariam um exercito.

– certo. Vamos procurar nessas dimensões – disse Caius para Ágata que concordou com a cabeça

– NÃO – eu disse me colocando em pé num pulo

– por quê? – perguntou Ág confusa

– não temos certeza que ele realmente esta nessas dimensões, talvez nem tenha chegado perto delas. Vocês me disseram que tem pistas, vamos perder tempo se minha ideia se provar falsa, vocês e Taro continuam seus caminhos e eu vou nessas.

Eles bem que tentaram me convencer que ir as dimensões com os seres mais poderosos das dimensões secundaria seria perigoso, mas eu não ia mudar de ideia precisava de Sal e não ia perder tempo.

Já faz três horas desde que fiz os últimos cuidados em Geórgia, consegui fazer a cabeça-dura de a Temp me deixar ir atrás de meu noivo, infelizmente não consegui fazer Ág perceber que o que eu estava fazendo era o certo.

No momento eu estava saindo do chuveiro enrolada numa toalha cinza indo para meu quarto onde com a Georgia deitada mexia no meu Ipad ouvindo minhas musicas e fazendo careta por não gostar delas e Ágata andando de um lado pro outro murmurando para si mesma coisas sem nexo. Revirei os olhos e disse:

[quarto: as paredes cinza escuro, uma escrivaninha com o tampo inclinado do lado da cama feita de ferro com a colcha e os travesseiros pretos com a cabeceira encostada na parede da esquerda, armário embutido na parede da porta, a parede da esquerda coberta de fotos, na parede do fundo uma porta de vidro e ferro que dava para uma sacada, porta essa que estava coberta pela cortina cinza que chegava quase ao chão.]

[roupas: Ágata calça branca, blusa de alcinha feita de cetim dourada e rasteirinha dourada. Geórgia: short vermelho sangue e blusa laranja bronz, descalça]

– para de andar de um lado pro outro esta a me deixar tonta

– foi o que eu disse – falou Ggia

– Eu não entendo você Geórgia, Mort cuidou de você, agora você a deixa fazer essa loucura. – disse Ág brava enquanto eu mexia no meu armário pegando minhas roupas

– que loucura Ág? – perguntei vestindo a roupa intima feita de renda preta

Quando Ág ia responder Geórgia bufou deixou o tablet de lado e se sentou.

– Ágata, estamos falando da Morgana. Ela é capaz de destruir uma dimensão inteira com um dos seus feitiços médios.·.

– mas.. é que... tipo... ahhhh. Tudo bem, eu estava preocupada com você Motinha. – ela disse se rendendo.

Eu ri e a abracei.Depois disso eu terminei de arrumar minhas coisas.

Coloquei uma calça jeans rasgada nas coxas com um cinto de couro de fivela prata, uma regata que tinha o comprimento exato para mostrar o cinto e não aparecer nenhum pedaçinho da barriga, um coturno de couro que chegava ate o meio da panturrilha, e um casaco que mais parecia um blazer que chegava ate o quadril feito de couro, toda a roupa era preta só preta tuuudo preto. Coloquei ainda o colar que ganhei no meu primeiro aniversario aqui, invés de corrente tinha uma correia de couro preta e pequena o bastante para quase apertar meu pescoço, um pingente redondo pequeno de prata com o símbolo da ALFA. Preferi deixar meu anel de noivado em casa.

Arrumei minha mala que parecia um tipo de bolsa de lado feita de couro. coloquei um short, uma calça, duas camisetas, um casaco de lá fino, uma rasteirinha, um vestido comprido, um colete de couro, roupas intimas, meu Ipad (que eu tive que tirar das mãos de Ggia) e um saco com TRIZCs*

Agora a parte mais difícil. As armas.

Com o passar dos anos minhas armas foram mudando. Hoje em dia eu usava uma aljava de couro que consistia em um “cinto” diagonal que ia do ombro direito ao quadril esquerdo onde terminava num verdadeiro cinto que rodava meu quadril onde continha a bainha da minha espada, toda a aljava era de couro, mas pintado de prata. Minha espada era a mesma só que mais fina, comprida e com feitiços novos eu a deixava na bainha na forma única. O arco e as flechas agora eram todos feitos de prata. Minha adaga foi para o brejo e nem eu sei onde ela esta, hoje em dia eu usa um tipo de canivete preto e prata todo esculpido que mantenho no bolso. O escudo é o mesmo, mas invés de uma estaca havia centenas pequenas e finas que eu ainda o mantenho como luva. Minha pistola é a mesma e eu a deixo presa a coxa, nos cintos da aljava eu guardava munição da pistola.

Agora você esta pensando se eu ando com todas essas armas no corpo, na verdade - fora o escudo que eu deixo como luva e o canivete que fica no bolso - eu uso um feitiço que faz elas só aparecerem quando eu quero.

Com tudo pronto eu peguei as chaves do meu carro [ Um Bugatti Veyron 16.4 Super Sport todos os carros desse tipo são de dois lugares o meu tinha cinco era todo preto fará alguns detalhes em prata] dei um abraço nas meninas e Caius, um beijo em Vid, um tchau para Temp e um aceno de cabeça a Espace. Depois sai, indo para a dimensão dos gregos.

É aventura me espera e Salazar também

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* TRIZC: São moedas magicas que quando se quer transformam-se em qual quer tipo de moeda.

* Bugatti

* Simbolo da ALFA:


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