Eu estava voltando para casa, como voltar sozinha era chato. O Alec e a Katy foram para um encontro. Como eu queria ter um encontro, há séculos eu não tenho um encontro de verdade.

Eu andava distraída, perdida em pensamentos quando acabo esbarrando em alguém.

– Meu desculpe, eu estava distraída.

– Tudo bem, não se preocupe. – Disse ele se virando para mim.

Ele me lembrava alguém, sinto como se o conhecesse. Ele parece com o ...

– Yukio ... – Sussurrei.

– O que você disse ?? – Perguntou ele confuso.

– Q-qual é o seu nome ??

– Toshihiko Hideo.

– A-ah ...

– Você esta bem ?! Esta pálida.

– Estou bem. Me desculpe novamente. Até mais. – Disse saindo rapidamente dali.

Como pode existir alguém idêntico a ele ?!

“Yukio ...”

Eu cheguei em casa e tomei um longo banho tentando esquecer o ocorrido.

Acabei decidindo dormir um pouco. Talvez assim eu conseguisse relaxar um pouco.

Assim que deitei peguei no sono.

~~~~~~~~~~~

Eu havia acabado de chegar à nova escola. Após 10 anos eu finalmente estava tendo contato humano.

Vocês devem estar querendo saber o que esta acontecendo. Acontece que há 10 anos a cidade que eu morava foi atacada por vampiros, o clã Nosferatu. Minha família inteira foi morta, apenas eu sobrevivi, pois fui salva pelo clã Giovanni que me transformou em vampira. E agora, após 10 anos, eles acharam que já era seguro eu sair sem matar ninguém.

Eu andava distraída pelos corredores perdida em pensamentos quando alguém esbarra em mim derrubando minhas coisas.

– Ai.

– Desculpa. Foi sem querer.

– Tudo bem. – Disse me abaixando para pegar minhas coisas.

– Ah, eu te ajudo. – Disse ele se abaixando e me ajudando a pegar os livros.

– Obrigada ... – Disse me levantando após recolher todas as minhas coisas.

– De nada ... Mitsuaki Yukio. – Disse ele estendendo a mão para mim.

– Manson Makena. – Disse apertando sua mão.

– Qual sua serie ??

– Eu to no ultimo ano.

– Eu também. – Disse ele com um grande sorriso o que me fez corar. Tenho que admitir, ele é bonito. – Já sabe qual é a sua turma ?? – Eu apenas neguei com a cabeça. – Okay então, vem comigo. – Ele pegou minha mão e me levou até um quadro no qual estava cheio de alunos em volta. – Espera só um estante. – Com um pouco de dificuldade ele entrou no meio da multidão e alguns estantes depois voltou com um sorriso nos lábios. – Nós estamos na mesma sala, turma 3-A.

– Você sabe onde fica ??

– Sei sim, vem comigo. – Ele pegou novamente a minha mão me levando até uma sala. – Aqui esta, turma 3-A.

– O-obrigada.

– Sem problemas, eu teria que vir para cá mesmo. – Disse ele ainda sorrindo.

Pouco tempo depois de entrarmos na sala o professor chega começando a aula, mas isso não nos impediu de conversarmos.

Nós conversamos em todas as aulas sem parar, eu até perdi a conta de quantas vezes os professores chamaram a nossa atenção e ameaçaram nos tirar de sala.

E enfim o intervalo chegou. Admito que passar o tempo com ele estava sendo divertido, mas sinto com se tivesse algo a mais. Mas o que ??

Nós passamos o intervalo e o resto das aulas juntos, muito juntos. E eu sentia algo dentro de mim crescendo cada vez mais.

– Então até amanha.

– até.

– Você se lembrou de salvar o meu numero não é ?!

– Lembrei sim ... – Disse soltando uma leve risada.

– Então ... Até mais ...

– Até ... – Disse me virando e indo embora.

– Você vai sozinha ??

– Vou sim ... Por que ?? – Disse me virando para ele.

– E-eu te levo. – Ele corou.

– N-não precisa. – Eu também devo ter corado.

– Eu insisto. – Ele pegou minha mão e me puxou.

Nós conversamos o caminho inteiro, ele não soltou minha mão um estante sequer e isso estava me deixando com vergonha, muita vergonha.

– Bem, chegamos ... – Disse parando na frente de casa.

– Você mora um pouco longe.

– É ... Então até amanhã. – Disse me virando para entrar.

– Até. – Disse ele um tanto desanimado.

De repente ele segura o meu braço, me puxa e me beija.

Era um simples e longo selinho, mas que foi suficiente para fazer o meu coração se acelerar.

– Então ... Tchau ... – Ele foi embora correndo enquanto eu ficava parada apenas observando-o se afastar.

– Mas o que acabou de acontecer aqui ?! – Sussurrei para mim mesma.

Eu tomei um longo banho e me joguei na cama, meu coração ainda não havia se acalmado.

Fico imaginando o que esta acontecendo comigo.

“Amor.”

Não. Impossível. Eu o conheci hoje, é impossível eu estar apaixonada por ele. Mas então o que é isso ?!

–--------------

O dia seguinte chegou tão rápido.

Eu andava cautelosamente pelos corredores, não sabia como encara-lo, não sabia como reagir a ele.

– Makena ... – Ouvi sua voz soar por trás de mim.

– Y-yukio ... – Eu me virei para ele, mas sem olhar para seu rosto.

– Sobre ontem eu queria dizer ... – Eu não o deixei completar.

– Sobre ontem eu queria te avisar que eu não sou o tipo de garota bobinha que você pode usar e depois jogar fora ... – Eu olhei fixamente para seus olhos, ele parecia surpreso com o que eu havia dito. – Você acha mesmo que pode ...

Eu não pude terminar, pois fui interrompida por um beijo.

– Aquele beijo não foi um beijo sem sentido, eu não te beijei apenas por beijar, eu não estou usando você, eu realmente gosto de você. – Meu coração estava quase para pular do peito. – Eu sei que a gente mal se conhece e que isso pode ter sido muito rápido, mas o que eu sinto por você é verdadeiro. Por favor, saia comigo.

Eu estava surpresa, e muito. Meu rosto estava queimando. Eu não sabia o que dizer então eu apenas ...

– S-sim ... – Concordei.

~1 mês depois.~

Após aquilo nós passamos a sair todos os dias, isso mesmo, todos os dias. E uma semana depois nós começamos a namorar.

~Flash back on.~

– Makena eu preciso falar com você.

– Sobre ?!

– Vem comigo. – Ele pegou minha mão e me levou para o telhado da escola.

– Então ... O que era ??

– Eu queria perguntar uma coisa ...

– Que coisa ?!

– Eu quero saber se ... Você que ser minha namorada.

Eu havia ficado surpresa. Tudo bem que nós estávamos saindo e havíamos ficado algumas vezes, mas eu nunca pensei que ele iria querer namorar comigo ... Eu estava feliz.

– S-sim.

– S-serio ?! – Ele parecia surpreso e ao mesmo tempo feliz.

– S-sim ...

Ele ficou apenas parado por alguns segundos, até que um sorriso se esboça no seu rosto.

Ele se aproxima lentamente de mim e deposita sua mão delicadamente no meu rosto para depois me beijar.

Era um beijo calmo e delicado. Um beijo que eu podia ter apenas com ele.

Nós nos separamos devido a sua falta de ar.

– Eu te amo. Eu sei que isso aconteceu muito rápido, mas o que eu sinto por você é verdadeiro. Eu realmente te amo. – Disse ele com a sua testa encostada a minha.

– E-eu também ... Te amo.

~Tempo Atual.~

Eu voltava para casa sozinha, Yukio teve que resolver umas coisas na escola e por isso não pôde vir comigo.

Quando eu cheguei em casa toquei a campainha, mas ninguém abriu. Decidi procurar minhas chaves, mas eu me lembrei que havia esquecido e para piorar começou a chover.

– Ótimo ... Hoje não é o meu dia ... – Sussurrei para mim mesma.

Acabei decidindo ir para a casa do Yukio já que eu não tinha para onde ir.

– O-o que aconteceu com você ?! E-entra ... – Disse ele surpreso quando me viu parada na porta da sua casa toda molhada.

– M-meus pais saíram e eu esqueci a chave.

– Vem, vou te emprestar uma toalha para você tomar banho.

– N-não precisa ... Não quero incomodar.

– Você não incomoda. – Disse ele sorrindo o que me fez corar.

Eu entrei no banheiro e me olhei no espelho. Como eu estava horrível.

Eu comecei a tirar a roupa quando de repente ...

Eu estava só de calcinha e cobria meus seios com o braço.

– Makena eu trouxe a ... Toalha ... – Disse ele abrindo a porta.

Eu queria gritar, mas a surpresa me deixou paralisada.

– D-d-desculpa ... – Disse ele se virando. – Eu devia ter batido antes.

– O-okay ... – Eu devia estar mais vermelha que um tomate.

– P-pode pegar ... – Ele esticou o braço estendendo a toalha.

Eu andei na sua direção, mas devido ao chão estar molhado eu acabei escorregando e caindo em cima dele.

Meus seios ficaram imprensados na sua costa. Eu sentia meu rosto queimar.

– D-desculpe. – Disse me sentando sobre minhas pernas e cobrindo meus seios com o braço.

– T-tudo bem ... – Disse ele virando para mim.

Ele me olhava surpreso e extremamente corado.

Ele aproximou lentamente seu rosto do meu selando nossos lábios em um intenso e feroz beijo.

Eu estava surpresa, mas aos poucos fui retribuindo.

Ele me empurrou delicadamente me fazendo deitar ficando em cima de mim.

Ele passava a mão delicadamente na minha cintura subindo-a até chegar ao meu braço que ainda estava sobre meus seios.

Ele tirou meu braço delicadamente e começou a descer lentamente até chegar aos meus seios deixando uma trilha de beijos.

Ele começou depositando leves beijos para depois sugá-lo e lambe-lo para depois dar a mesma atenção ao outro seio me fazendo soltar leves gemidos.

Eu passei minhas pernas em volta da sua cintura quando ele tornou a me beijar até que de repente ele levanta me carregando.

Ele foi me levando em direção ao quarto.

Quando chegamos em frente ao quarto a porta estava fechada o que fez com que ele me imprensasse contra a porta pressionando mais ainda meus seios contra seu peito. Eu apertei mais minhas pernas em volta da sua cintura me fazendo perceber sua ereção e fazendo-o soltar um leve gemido entre beijos e apertar minha coxa.

Ele abriu a porta e me levou em direção à cama me deitando na mesma ficando em cima de mim se posicionando entre minhas pernas.

Nessa hora ele passa a dar vários chupões no meu pescoço e com isso eu passei a acariciar seu peito por dentro da blusa e aos poucos a tirei.

Eu deslizei minhas mãos para sua costa arranhando-a enquanto descia lentamente a mão até chegar ao seu “amiguinho”.

Eu comecei a acariciá-lo por cima do short e troco de posição ficando em cima dele. Eu comecei a tirar lentamente o seu short para depois acariciá-lo novamente por cima da cueca o que o fez soltar alguns leves suspiros de prazer.

De repente ele troca de posições novamente tornando a ficar em cima de mim.

Ele tornou a brincar com meus seios, dessa vez sugando-os com um pouco menos de delicadeza enquanto sua mão descia lentamente pela minha cintura dando leves apertões até chegar à minha calcinha.

Ele colocou sua mão dentro da minha calcinha começando a acariciar minha vagina para depois introduzir um dedo me fazendo soltar um gemido.

Ele tornou a me beijar ainda movimentando seu dedo dentro de mim e depois introduzindo um segundo dedo me fazendo soltar mais um gemido, mas dessa vez abafado pelo nosso beijo.

De repente ele retira delicadamente seus dedos dentro de mim e separa nossos lábios.

– Você tem certeza ?? – Disse ele me olhando serio.

– Do que ?! – Disse ofegante.

– Que você quer fazer isso. Você não acha que esta muito cedo ?!

– Desde que seja com você eu não me importo. – Eu depositei delicadamente minha mão no seu rosto e sorri.

Ele me olhou surpreso, mas logo tornou a me beija dessa vez com mais calma.

Ele logo tirou a minha calcinha para depois tirar a sua cueca.

– Posso ?? – Eu apenas concordei com a cabeça.

Ele me penetrou lentamente me fazendo soltar um gemido de desconforto.

– Se você quiser que eu pare me avise.

– O-okay.

Após eu me acostumar com a sensação ele começou com leves e lentos movimentos de vai e vem, mas que aos poucos foram ficando mais rápidos e mais fortes me fazendo gemer cada vez mais alto e arranhar suas costas.

Após um tempo nós chegamos ao nosso clímax juntos.

Ele caiu ao meu lado na cama e me puxou mais para perto me abraçando e assim nós acabamos adormecendo.

~~~~~~~~~~~~~

Eu abri lentamente os olhos me lembrando do que havia acontecido. Da chuva, do banheiro e depois no quarto.

Eu olhei para o lado e ele ainda dormia tranquilamente.

Eu acariciei seu rosto e afastando seu cabelo que teimava em cair sobre os olhos eu depositei um delicado beijo na sua testa o que o fez acordar.

– Oi.

– Oi ... – Disse ele sonolento. – Que horas são ??

– Não sei ... Espera ... QUE HORAS SÃO ???? – Eu olhei para o relógio que havia no quarto e o mesmo marcava 17h. – Ai meu Deus. Eu preciso ir para casa. – Eu levantei em um pulo, mas ai me lembrei que eu ainda estava nua e quando eu olho para ele que me encarava. – N-não olha ... – Disse me jogando na cama me escondendo em baixo dos lençóis o que o fez soltar uma leve risada.

– Eu vou buscar suas roupas, só um estante. – Alguns minutos depois ele voltou com as minhas roupas e com uma toalha em volta da cintura. – Aqui.

– D-deixa em cima da cama e sai.

– Okay. – Ele deixou as roupas em cima da cama e ia saindo do quarto.

– O-obrigada.

– De nada. – Ele virou seu rosto para mim e sorriu para depois sair do quarto.

Eu me vesti rapidamente para depois ir embora.

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Eu estava encostada a uma arvore esperando pelo Yukio, que por sinal estava atrasado.

– Não se preocupe eu não vou me atrasar, disse ele. Eu vou chegar na hora, disse ele. – Eu resmungava para mim mesma.

Eu já vou explicar o que esta acontecendo.

~Flash Back on.~

Já estava tarde, Mira-nee e Miya-nee iriam me matar.

– Nee Makena, já que amanhã é sábado o que acha da gente sair ?!

– Okay.

– Me espere na entrada da floresta, quero te mostrar uma coisa.

– Okay, mas se você se atrasar como das outras vezes eu te mato.

– ‘Hehe ... Não se preocupe eu não vou me atrasar dessa vez eu vou chegar na hora. Eu juro.

– Hai-hai ... Então até amanhã.

– Até.

Eu lhe dei um longo selinho e fui embora.

~Flash Back Off.~

E aqui estou esperando esse baka aparecer.

De repente ele aparece correndo.

– Não sei quem foi que disse que ia chegar na hora. – Disse irritada.

Ele não falou nada, apenas pegou minha mão e continuou correndo me puxando para dentro da floresta. Ele estava diferente.

– Yukio, aconteceu alguma coisa ??

– A cidade ... – Ele não pôde completar pois foi interrompido por uma voz que ecoava na floresta.

– Você não pensou mesmo que poderia fugir de mim pensou ?!

De repente alguém pula atrás dele cortando sua costa com garras.

Ele caiu no chão dando um grande gemido de dor. Seu sangue se espalhava pelo chão da floresta formando uma grande poça.

Eu estava petrificada, o choque tomava conta do meu corpo. Nem mesmo o cheiro do sangue estava me afetando.

– Ittadakimasu. – Disse ele se aproximando do corpo do Yukio.

Eu o conhecia, foi ele que matou minha família.

– NÃO OUSE TOCAR NELE.

Com um impulso eu lancei meu corpo contra o seu arremessando-o contra uma arvore.

– Yukio ... Yukio abra os olhos, por favor. – Uma lagrima escorreu pelo meu rosto quando toquei delicadamente no seu.

– Quem você pensa que é atrapalhando meu lanchinho desse jeito ?! – Ele me atacou me lançando contra uma arvore deixando um enorme ferimento na minha barriga, mas o ódio tomava conta do meu corpo me fazendo esquecer a dor.

Eu o atacava com toda minha força, mal via o que estava fazendo, o ódio estava me cegando.

De repente um misero estante que ele se distrai eu pulo nos seus ombros e quebro seu pescoço matando-o.

Eu andei em direção ao corpo do Yukio que estava caído.

– Yukio, por favor ... Abra os olhos. – Eu me ajoelhei ao seu lado. Ele estava pálido e frio, não continha mais pulso. – Não, porfavor ... NÃO.

– Makena nós precisamos sair daqui. – Eu olhei para o lado e vi Mira-nee e Miya-nee. Eu sequer percebi que elas havia chegado.

– Não, eu não posso deixá-lo.

– Nós precisamos ir, as bruxas estão vindo.

Vocês devem estar se perguntando quem são elas.

Foram elas que me salvaram quando a minha cidade foi atacada e foram elas que cuidaram de mim nesses 10 anos.

– Não ...

– Venham. – Elas pegaram no meu braço e começaram a me puxar de lá.

– Não ... Por favor ... NÃO ...

~~~~~~~~~

– Makena ... Acorda.

Eu abri os olhos lentamente.

“Um sonho ?!”

– Makena-san, nós vamos nos atrasar.

– Já é de manhã ?!

– Sim ... Vamos, levanta ... – Disse Alec dando um tapa na minha testa.

– Tá ... Já vou ... – Disse me levantando.

“Yukio.”