Durante o dia não houve muito que se pudesse fazer para descobrir mais sobre o tal teste. Os Starish saíram, cada um com uma tarefa diferente enquanto ídolo, não dando muita escolha às suas duplas a não ser ficar no edifício do curso de Mestrado. Segundo as palavras deles... “As ladyes vão ter que ficar aqui enquanto trabalhamos”, pediu Ren com um sorriso gentil, “Tentem não arranjar confusão, onegai”, pediu Tokiya relembrando a pequena confusão matinal com o sempai, “Oh! Eu queria muito que vocês viessem mas os outros não deixaram...!”, choramingou Natsuki abraçando a sua dupla pela primeira vez fazendo com que esta, quase que imperceptivelmente, corasse. E assim foi. Passaram o resto do dia a explorar o local, incluindo o terreno em redor onde encontraram uma linda clareira onde poderia, mais tarde, fazer um piquenique com os meninos e Haruka.

As gargalhadas invadem a sala de estar à medida que as sete entram a correr e ocupam os sofás quase saltando para cima destes.

– Parem! Já disse que não tem graça! – reclama Rin completamente corada.

– AHAHAHAHAH! E falas tu de mim! – exclama Masami a rir, agarrada à barriga.

– AHAHAH Ai, ai... – Natsumi tenta acalmar-se respirando fundo – Desta vez tenho que concordar com a Prevertida-san.

– Ei! – reclama a azulada não gostando da maneira como fora apelidada pela loira.

– Ah... Ma-as e-eu! – gagueja, mas depois exalta-se de vergonha - Ai! Eu não sabia que aquilo era a gaveta da roupa interior dele! – grita frustrada e ficando ainda mais corada.

Novamente uma onda de risos e gargalhadas inunda a sala.

– Cheguei, pessoas! – exclama Otoya adentrando a sala de braços no ar e sorriso animado.

– Onde estão os outros? – pergunta Toya.

– Ah, as gravações do Na-chan e do Masa-kun atrasaram um pouco, o Tokiya veio comigo mas separámo-nos pouco depois; ele disse que queria comprar algo, não me lembro o que seria; já o Cecil-kun foi chamado pelo director e o...

Ele é interrompido por vozes do outro lado da porta. Uma delas reclama e resmunga algo que não se percebe bem já a outra apenas responde brevemente e ri. Passados poucos segundos vê-se um ruivo e um loiro, um pouco mais baixo, adentrarem a divisão onde as meninas e o outro ruivo estavam. A roupa encharcada, os cabelos a pingar e os espirros vez ou outra demonstravam claramente que lá fora chovia bastante.

– Meu Kami-sama... – diz Celi espantada com o estado deles – Vocês não sabem o que é um guarda-chuva?!

Shizuka aparece na sala vinda de não-sei-onde (nem tinha reparado que ela não estava aqui) e entrega uma toalha ao ruivo molhado pela chuva e usa outra toalha para ajudar o seu duplo a secar-se.

– Nós TINHAMOS um guarda-chuva! – resmunga Syo dando ênfase no “tínhamos”.

– A culpa não foi minha! Aquela coisa é que se virou ao contrário! – reclama o ruivo tentando defender-se do olhar acusador do mais baixo.

– Mas tu é qu-

É interrompido por uma toalha na cara e um olhar de reprovação por parte da sua reflexo. Aquele momento entre os dois fica meio tenso em que ambos tentam intimidar o outro com o olhar mas nenhum parece querer desistir. Natsumi coloca-se entre os dois apertando a bochecha mais próxima de cada um ao que eles reclamam de dor.

***

POV Oyuki

Que sensação estranha... sinto como se algo importante mas mau fosse acontecer. Será que terá a ver connosco? Com os meninos? Com o teste...? Brrr! Senti uma arrepio agora.

Olho para as outras por breves segundos. Nenhuma delas se parece aperceber do meu silencio desde que chegámos. Estão demasiado ocupadas a arranjar confusão e a fazerem briguinhas sem sentido que levam sempre a mais risos e confusão. Toya... mesmo tu? Celi? Ninguém se sente estranha? Será... será que me vai acontecer algo...? Por isso eu me sinto assim? Espero que nada de mal aconteça...

Percorro os olhos pela sala por breves segundos e o meu olhar encontra o do ruivinho igual a mim. Ele parece tentar perceber o que se passa comigo, se está tudo bem, apenas com um olhar expressivo e preocupado. Desvio o meu olhar do dele e cruzo os braços nervosa. Cada vez mais a sensação de que algo vai acontecer...

***

POV Autora

Nem tinha acabado de passar uma hora e todos os Starish já estavam dentro do edifício do curso de Mestrado. Alguns molhados, outros encharcados ou secos mas cheios de frio. Realmente o tempo mudou depressa! Num momento um sol radiante e no outro chuva intensa. As nuvens negras juntam-se em grandes grupos. Muito provavelmente vai trovejar durante esta noite...

Depois do jantar, na qual (por alguma razão misteriosa) se veio a perceber que nenhum dos senseis apareceu durante todo o dia, todos decidiram ir descansar. A chuva constante a bater nas janelas, os casacos, pijamas e cobertores aconchegantes e quentinhos, o cansaço... tudo isto iria contribuir para uma noite bem dormida. Bem, eu disse iria né? Pois foi... É que, sabem? Três adoráveis garotas não conseguiam dormir por causa do barulho dos trovões. Será esta uma noite sem dormir? Que tal descobrir-mos?

POV Masami

CABRRRUUUUM!!!!

Mais um trovão... já contei vinte desde que me deitei! Pois é... não consigo dormir! Que desgraça! Tenho que estar linda e maravilhosa amanhã, como todos os dias aliás, e neste passo vou ficar com umas olheiras do tamanho... de sei-lá-o-que! Grrr! Que raiva! Se houvesse uma forma de amenizar o som. Ai... parece que não é pelos trovões que não consigo dormir. Ou pelo menos não é só isso! As minhas pálpebras não querem fechar! Já cobri a cabeça com a almofada, esfreguei os olhos, destapei-me e voltei a cobrir-me segundos depois com frio, rebolei pela cama (essa ideia não foi muito boa já que acabei por cair da cama; mas ninguém precisa saber dos detalhes), levantei-me da cama, li um pouco (bom, acho que foi mais de uma hora, né...? Mas que culpa tenho?! No fundo sou igual ao meu reflexo! Hunf! Não me julguem!).

Volto a levantar-me da cama mas em vez de ficar a perambular pelo quarto dirijo-me à cama da minha amiga ruivinha que dorme como uma pedra. Nisto ela e a Oyuki são bastante parecidas! Sim, eu também durmo como uma pedra... MAS ISSO SERIA SE EU CONSEGUISSE DORMIR! Que raiva...!

CABRRRRRRRRRRUUUUUUUUUUUM!!!!

– Ah!

Este último trovão foi mais forte que os outros e o clarão que criou, juntamente com o ribombar, fizeram com que quase saltasse de susto. Pelo menos tive o reflexo de levar uma mão à boca para abafar o grito e instantaneamente pouso a outra mão no peito tentando acalmar-me. Rin apenas se mexer ligeiramente na cama e vejo a sua expressão carrancuda. Estará a ter um pesadelo? Bom, também não me diz respeito! O que tenho certeza (sempre tive) é que a casa pode estar a arder mas a Rin não dá por nada. Oh God! Sono pesado, ein?! Quem me dera...

Volto para a cama com uma expressão chorosa. Já sei que não vou conseguir dormir mas tentar não custa, não é?

Passado um pouco volto a desistir. Lembro-me então que um dia a mãe da Celi ensinou-me a fazer uma bebida ótima para as insónias já que costumava acordar todas as noites e ia chatear a Sr. Aijima para me ajudar com alguma magia, ou algo assim, para conseguir dormir. Decido então ir em busca da cozinha para preparar a tal bebida. O problema mesmo é que a luz caiu e agora nenhum dos interruptores funciona! Ai... Kami-sama deve amar a minha existência!

Felizmente consigo chegar inteira à cozinha! Preparo os ingredientes repletos de coisas doces e calmantes que vou encontrando pelos armários, mas apenas utilizo aqueles que me lembro da receita. Quando dou por mim a eletricidade tinha regressado (Kami-sama lembrou-se de mim, finalmente!) e, pelo menos, não fui obrigada a ficar no escuro total enquanto preparava e bebia... a bebida?! Sério?! Isto fica repetitivo...

Quando termino volto a assustar-me com um dos relâmpagos que rasgam o céu da noite juntamente com a chuva forte. Não é que eu tenha medo mas acho que agora fiquei sonolenta demais... onde é que fica a porta mesmo?

O caminho de volta para o quarto já é feito à base do pontapé-a-tudo-o-que-encontro-pelo-caminho. Foi um pouco difícil mas finalmente cheguei ao quarto. Mas... bem, os meus dedos dos pés ficaram um pouco dormentes, né? Logo na cama mais próxima à porta encontro a cabeleira alaranjada da minha amiga que continua a dormir como uma pedra, sem nota que sai do quarto durante todo este tempo (que, pensando bem, até nem foi muito...). Dirijo-me à minha cama puxo um pouco os lençóis para trás e deito-me cada vez mais sonolenta.

O grande susto viria pela manhã...

POV Shizuka

Não consigo dormir... já tentei mas sempre que os meus ouvidos reconhecem o som dos trovões acordo assustada com um pesadelo em mente! E-Eu... e-eu n-não tenho m-medo! Hunf! Não sou nenhuma bébézinha indefe-

CABRRRRRRUUUUUUUM!!!

– Ahhhhh! – grito encolhendo-me e abafando o som com a almofada.

Ok, tudo bem! Eu confesso que tenho um bocadinho, só um pouquinho, de medo de trovões.

CABRRRRRRRRRRUUUUUUM!!!

– Ai! – exclamo assustada enquanto uma pequena lágrima me escorrega pela bochecha.

Sim, eu tenho muuuuito medo! Felizes? Eu não estou! Nem um pouco...

– Na-chan... – choraminguei enquanto me sentava na cama abraçada a um peluche do Pyo-chan que o Natsuki me tinha oferecido.

“Tu és tão kawaii Shizu-chan! Toma! Vais ficar ainda mais kawaii com o Pyo-chan!”, ainda me lembro das suas palavras.

Estico um pouco o corpo para tentar ver a minha amiga que dorme profundamente na cama ao lado mas não demoro a perceber que acordá-la será uma ideia horrível! Falo por experiência própria. A Na-chan gosta muito de adormecer a ouvir música, deixa-a mais calma ao acordar de manhã, mas se alguém lhe tira os fones durante a noite... Ih! Está tudo estragado!

Levanto-me da cama abraçando o peluche amarelo com força. Infelizmente o pijama que tenho vestido é um pouco curto e fino, já que o tempo estava lindo até esta tarde, por isso pego no primeiro casaco que vejo e visto-o. Não foi preciso fechá-lo já que o Pyo-chan está a ocupar-se de manter a parte da frente do meu tronco quente.

Saio do quarto e abro a porta ao lado com cuidado.

– Rin-chan...? – chamo baixinho.

Ao aproximar-me da cama percebo que a ruiva já vai no 13º sono. O cabelo completamente desarrumado, quase destapada, um braço em cima dos olhos e uma perna por cima dos lençóis, levantada e encolhida, com o tecido da calça do pijama subido até ao joelho, enquanto a outra perna permanecia coberta. Tento acordá-la baixinho e com leves apertos na bochecha mas, como se era de esperar, a ruiva não acordou, nem por nada deste mundo! Ao olhar para a cama da Masami não a vejo deitada e os lençóis estão puxados para trás. Não fico muito espantada visto que ela costuma ter dificuldades para dormir desde pequena mas... Já passa cerca de hora e meia desde que a ouvi sair do quarto... Será que voltou a adormecer no meio do caminho?

***

Enquanto isso com a azulada...

Meio a dormir meio acordada, Masami vira-se na cama ao sentir algo quente nas costas. O calor, tão bom e aconchegante, juntamente com uma fragrância leve e não conhecida pela garota fez com que o seu corpo, quase que automaticamente, se tenta-se aproximar da fonte de tanto bem estar para ela. Tacteou levemente o objecto, ainda a dormir, e ao perceber que era macio abraçou-se a ele com um sorriso de satisfação no rosto. Já tão sonolenta quem nem abriu os olhos, então aí adormece de vez.

***

Continuação do POV Shizuka

Depois de sair do “meu” quarto e de visitar o quarto da Rin e da Masa-chan ainda tentei os outros dois quartos mas a única que respondeu à minha voz chorosa foi a Celi. Adivinhem o que ela disse! Aposto que não conseguem! “Era uma vez a bruxa malvada que não conseguia dormir então veio o bicho papão e a Capuchinho Vermelho (N/A: Chapéuzinho Vermelho) dormiu cem anos... Depois a casa de doces pegou fogo e o pinguim foi surfar na manteiga...”, pois... ahm... às vezes chego a pensar que a Celi-chan bateu com a cabeça com força, “Prelim Pim Pim! Agora dorme...”, fez uns gestos confusos com a mão e voltou a dormir como uma pedra. Não consegui voltar a adormecer mas pelo menos aquela cena fez-me esquecer um pouco dos trovões e-

CABRRRRRRUUUUUUUM!!!

Ahhhhh! Foi preciso eu falar?! Que raiva!

De volta ao meu quarto sento-me na minha cama e olho em redor. Nada parece conseguir acalmar o meu medo. Pelo menos o Pyo-chan protege-me um pouco...

Deitei-me de barriga para cima, sem me cobrir com os lençóis e cobertores e apertava cada vez mais o peluche amarelo contra mim à medida que os trovões se faziam ouvir juntamente com a chuva forte. Sem querer bati com a cabeça no encosto da cama (nem faço ideia o nome desta coisa que só serve para me dar dores de cabeça!) quando tentava ver o teto mais atrás e uma coisa caiu em cima da minha cara tapando o pouco que os meus olhos conseguem captar naquele breu. Sinto um cheiro agradável vindo do tal objecto e ao retirá-lo da cara vejo que é o chapéu do Syo-chan. Ah! Ia-me esquecendo! Tenho que lhe devolver o chapéu amanhã!

Sento-me na cama de repente quando uma ideia surge na minha mente. Hum... Ele não iria recusar ajudar a sua dupla pois não...? Ah! Óptimo! Já sei que onde vou agora!

Saio do quarto, ainda agarrada ao Pyo-chan, determinada a não perder a coragem para entrar na ala de quartos dos meninos. Já no corredor travo. Os cabelos meio desarrumados em duas tranças frouxas e o chapéu do Syo-chan na minha cabeça, o pijama curto e desalinhado com uma alça da blusa rosa clara a escorregar pelo ombro direito, juntamente com o casaco também descaído para o lado direito e o passarinho amarelo por entre os meus braços... sem duvida alguma devo estar a parecer uma criança assustada agora. O problema mesmo foi que perdi a coragem no preciso momento em que paro em frente à porta do quarto onde está o meu duplo! Com a mão a centímetros de tocar na maçaneta da porta!

Respiro fundo, nem sei bem porque, e decido abrir a porta mas algo estranho acontece. Em vez de empurrar a porta esta puxa-me para dentro e quando dou por mim tinha batido em algo macio. Levanto o olhar e dou de caras com o Syo-chan.

– Shizuka?! – exclama como um sussurro – Então era isso que eu estava a sentir... – sussurra ainda mais baixo, como se fosse uma reflexão para si mesmo.

Franzo a testa fazendo com que as minhas sobrancelhas se justassem levemente, numa expressão confusa.

– Ah! Aquilo... da ligação... entre nós e- - ele trava de repente a sua explicação confusa e acanhada. – Afinal, o que é que fazes aqui?

– Be-bem... e-eu queria pedir...

CABRRRRRUUUUUUUMMMMMM!!!!

O trovão repentino faz com que eu quase salte para os seus braços, assustando-o.

– Posso dormir contigo? – pergunto rapidamente, com a voz falha e abraçada a ele.

Sinto que ele fica um pouco tenso. Ao tentar ver, discretamente, os seus olhos, vejo as suas orbes azuis arregaladas e duas bochechas mais vermelhas que tomates. Volto a baixar o olhar, desta vez também corada.

– N-Não é-é i-isso! Hunf! – resmungo baixinho batendo sem força no seu peito.

– Então... a-acho que não tem problema, né? – pergunta tentando afastar-se de mim.

Com medo de voltar a ouvir outro trovão não o deixo afastar-se e quando ele me repreende faço um beicinho muito kawaii. Acho que aí percebeu a mensagem.

– Ah! Tudo bem! – resmunga, sem olhar para mim, como se quisesse dizer algo mas faltava a coragem.

– O que é que queres perguntar? – pergunto com um sorriso meigo inclinando o corpo para tentar ver a cara do meu duplo.

O loiro parece hesitar um pouco mas depois, ainda sem me olhar, decide partir o silencio.

– O-O... O p-pijama... – meio que gagueja.

– Ahn?

– O teu... pijama... ele... – faz uns gestos com o dedo indicador em frente ao peito.

Olho para mim mesma. O Pyo-chan tinha caído ao chão quando me assustei com o ribombar do trovão e o meu pijama, por ter uma cor clara e uma certa fineza, deixava ver TUDO o que estava por baixo! Sorte a minha que estava com o sutiã posto mas mesmo assim não deixou de ser uma situação bem constrangedora! Subo o fecho do casaco rapidamente e apanho o Pyo-chan do chão abraçando-o à minha frente.

Volto a aproximar-me do Syo-chan com cautela e puxo a sua camisa do pijama, apenas com força suficiente para lhe chamar a atenção. Ao olhar para mim ele relaxa um pouco e ao notar isso sorrio abertamente, esqueço por completo a chuva e os trovões lá fora, pego na sua mão quente e caminho até à sua cama com ele atrás de mim, ou melhor, quase atrelado a mim. Largo a sua mão para me poder deitar a meio da cama e espero que ele faça o mesmo. E sim, a meio da cama! O Pyo-chan também contra, né?! Ele ficou do outro lado para eu poder estar mais perto do loirinho.

Syo deita-se de costas para mim e fico um pouco emburrada por isso abraço-o pelas costas, o que chama a sua atenção, mais uma vez.

– Que foi Shi-chan? – murmura sonolento.

– Se estiveres de costas não vou conseguir dormir na mesma... – murmuro chorosa.

Ele suspira frustrado. Vira-se para mim e olha-me com os olhos semicerrados.

– Contente?

– Muito! – exclamo num sussurro feliz e volto a abraçá-lo.

Neste momento esqueci o medo. O calor, o aroma doce, a sensação aconchegante de estar abraçada ou ser abraçada... Tudo isto contribuiu para relaxar automaticamente.

Antes de cair no sono por completo sinto que o meu reflexo retribui o abraço hesitante e diz-me algo que não consigo distinguir bem. Só sei que concordei com um aceno de cabeça e adormeci.