No outro dia Akemi acordou bem cedo, tomou banho e desceu com algumas malas, sua Tia estava sentada na mesa da cozinha tomando uma xícara de café:
–Vamos Tia?
–Você não vai tomar café?-Ela disse colocando um biscoito na boca.
–No aeroporto eu como alguma coisa.
–Nada disso mocinha. -Sua mãe disse. -Comida em aeroporto custa os olhos da cara. Eu já coloquei seu cereal.
Akemi jogou as malas na sala e foi tomar café:
–Então Tia, porque Petterson Yamida?
–Akemi não fala de boca cheia. -Sua mãe a corrigiu.
–Seus avós paternos são japoneses, mas ele é americano.-Helena disse e começou a rir.
–Uhuu, japoneses. -Akemi disse empolgada.
Depois do café Akemi se despediu de sua mãe, algumas lágrimas rolaram, e Akemi e Helena entraram no táxi, no caminho do aeroporto Akemi contou ligou para Castiel, e contou tudo o que havia descoberto:
–Nossa que barra Akemi.
–Pois é. Mas estou indo pegar o avião agora pra descobrir mais sobre essa história.
–O que? Avião? Você volta não é?-Castiel disse preocupado.
–É claro que eu volto. Só vou passar o resto das minhas férias na casa da minha tia, e meu pai mora por lá.
–Se minha mãe não estivesse aqui, eu poderia ir com você.
–Vocês passam pouco tempo juntos, aproveite bem esse tempo que você tem com ela, vou ter que desligar agora que já ta chegando. Ah, só mais uma coisa: Enquanto eu estiver fora, fique bem longe da Reiko ta?
–Ela que me persegue, mas pode deixar que mamãe me protege -Castiel riu.-Então tchau, boa viagem e boa sorte.
–Tchau.
Akemi entrou no avião e colocou os fones de ouvido, enquanto ela olhava a pequena cidade se distanciado pela janela, via nas nuvens tudo que havia vivido ainda e pensava o que ela ainda poderia viver.
Ela acabou pegando no sono, e tempo depois acordou com sua Tia te cutucando:
–Hey, dorminhoca. Chegamos.
Akemi se espreguiçou e olhou a aeromoça passando:
–Nossa, até que foi rápido.
–Bem, de avião tudo é rápido.
Quando Akemi desceu do avião sentiu um forte vento gelado e se encolheu toda:
–Caracas! Como aqui é frio.
–Esqueci de te dizer, que precisaria trazer muitas roupas de frio. -Sua tia disse passando a mão na cabeça.
–Relaxa Tia, acho que eu peguei a mania da Hanaya, trouxe um monte de roupa.
Akemi desceu do avião, e entrou no taxi que a levaria para casa de sua Tia, já era quase noite, e enquanto a imagem da cidade corria pela janela do carro. Akemi ficou pensativa.
Pov Akemi on:
Talvez agora eu tenha uma família grande. Quem sabe eu tenho até irmãos? Mas não posso me esquecer do fato de que esse cara se aproveitou da minha mãe. Mas algo me diz que eu preciso vê-lo e dizer que eu existo, se ele não tiver outros filhos, talvez goste de saber que tenha uma. Espero que a Reiko não apronte nada, se não quando eu voltar, eu arranco os cabelos daquela Vaca!
Pov Akemi off.
Quando o táxi parou na frente de uma bela casa, Akemi ficou surpresa:
–Nossa. Como sua casa é linda Tia.
–Não é exatamente minha. É alugada, mas dá pro gasto. Ajude-me aqui com essas malas. -Helena disse tropeçando naquele monte de malas.
Akemi fechou a boca e correu para ajudar sua Tia, por dentro a casa era mais linda ainda:
–Você pode guardar suas coisas no quarto de visitas ao lado do meu, lá encima. -Helena disse abrindo a porta.
Akemi subiu e para matar o frio, tomou um banho quente e colocou um casaco fofinho que ela pegou do guarda-roupa da sua Tia. Depois que ela e sua tia se alojaram, desceram pra cozinha:
–Bom, minha comida não é tão boa quanto a da sua mãe, por isso vai demorar um pouquinho. Você pode dar uma volta no bairro se quiser, mas não vá muito longe.
–Valeu Tia. -Akemi disse e saiu correndo.
Akemi saiu pelas ruas andando, e viu parque pequeno, era todo iluminado, Akemi ficou fascinada com as luzes nas árvores parecia até Natal. Quando ela olhou em volta viu uma pista de skate, ela foi se aproximando, mas escutou uma voz:
–Você por aqui?
Continua...