Toma Mel, Maria Isabel! escrita por Alícia Guimarães


Capítulo 1
Férias! Uhul!




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Finalmente férias! Definitivamente, a melhor época do ano. Amo férias de verão. Adoro o Natal e o Ano Novo me fascina, sempre é bom recarregar as energias para um ano mais próspero. E com certeza, reviver cada momento mágico com minhas melhores amigas, Anita e Belle.

Me chamo Maria Isabel, mas a maioria das pessoas que conheço me chama de Mabel. Tenho 15 anos e moro em São Paulo capital com minha mãe, minha irmã, e às vezes com meu pai, digo isso porque mal o vejo. Ele é piloto de avião, então passa a maior parte do tempo nos ares, eu amo o que ele faz. Acho incrível cada viagem que ele tem para contar e admiro a coragem dele. Minha mãe é empresária e antes também viajava pra caramba a negócios, mas hoje tem sua própria multinacional. Minha irmã é a caçula da família, se chama Nicole e tem 7 anos mas a mentalidade de 15, acredite, eu peço conselhos amorosos para uma pirralha de sete anos, que na maioria das vezes, está mais do que certa. Tenho olhos e cabelos castanhos. Estudo no CEP (Centro Educacional Paulistano) desde pequeninha e lá conheci minhas melhores amigas, e o meu namorado perfeito, o Lucas, ele é vocalista na banda da escola e sonha em ser celebridade algum dia. Meu maior sonho é ser jogadora de tênis. Eu sou um pouco “estressadinha” e as pessoas sempre falam para eu ser um pouco mais doce, então sempre soltam o bordão mais chato que existe: “Toma mel, Maria Isabel!”.


Minha melhor amiga mais pagadora de micos que existe é com certeza, a Anita. O nome verdadeiro dela é Ana Rita, mas assim como eu, ela também odeia o seu nome. Também tem 15 anos e tem os olhos verdes e cabelos bem pretos, usa óculos de grau e é intelectual (nem tanto). Quando ela rir, os olhinhos apertam e quando se sente envergonhada, fica corada e tão vermelha que até parece um pimentão! A mãe dela é escritora, não é tão famosa assim, mas escreve os livros mais perfeitos que eu já li na minha vida, sério. O pai da Anita não mora com ela, mas é mestre cuca e sempre que dá e ela convida, estamos indo para casa do pai dela comer um delicioso filé ao molho madeira. Amo! Não tem como não rir ao lado da Anita. Ela sempre diz ou faz algo engraçado, mesmo que não seja proposital. Não dá pra sair com ela e não rir. Acho que é meio impossível (meio?! Hein?). Apesar de tudo ela é carinhosa, linda e metida a presidente do grêmio estudantil. É apaixonada por livros e notícias, tanto que pretende cursar Jornalismo. É tão maluquinha e perfeita essa minha amiga.


A melhor amiga mais compreensiva que eu conheço, sem dúvidas é a Amabelle. Ela tem um jeitinho meigo a maior parte do tempo, porém, não a queira ver com raiva. Não mesmo! Ela não chega a ser tão amarga quanto eu, mas também é meio esquentada do juízo. A vida da Belle é nos palcos, ama demais dramaturgia e é louca pra ser atriz algum dia. Bem durona (ou tenta ser), é compreensiva demais e sempre deixa a gente atanazar a cabeça dela quando precisamos de um ombro amigo. Os olhinhos dela são da cor do céu e o cabelo, loiro, da cor do sol. Namora o João Victor, ele é super desenrolado e quer ser diretor de cinema! Daí já viu né? O casal mais metido à tevê que existe. Por ser a mais nova, a Belle é a mais mimada do trio. A mãe dela mora em outra cidade, no sul do país. E o pai veio com ela para São Paulo, para ter uma vida “melhor”, e estudos de qualidade também, ele baba muito a menina. O irmão mais velho dela se chama Rodrigo e é o maior gato! (Claro que eu amo o meu Luquinhas, mas o Rodrigo, nossa senhorinha, viu?). Eles são gaúchos, acho que esse é o grande milagre dos cabelos brilhantes como o sol.

O primeiro dia de aula de férias do nono ano tinha sido pra lá de agoniado. Porém, todas estávamos loucas para começar o Ensino Médio, dizem que esse é o melhor ano. O melhor de tudo, que meu aniversário é uma semana antes das férias e todo mundo sempre vai às minhas festas. Meus 15 anos tinha sido pra lá de perfeito. O foco agora, além das merecidas férias, era os 15 anos da Amabelle. O pai dela queria chamar algum ator global para ser o príncipe, e não é que a menina quase morre quando descobriu? Todas nós, também. Que luxo!

Eu acordei cedo no primeiro Sábado das férias, droga. Aproveitei para ajudar minha mãe com o café da manhã e levar o lixo pra fora. Odiava fazer isso, pois morávamos no último andar do prédio e sempre demorava a chegar ao térreo devido ao resto dos moradores do condomínio que ousavam chamar o elevador justo quando eu estava dentro dele! Daí ficava subindo e descendo o tempo todo e passavam-se anos pra descer de uma vez. Argh! Subi de volta e o interfone tocou. Era a Anita!


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Notas finais do capítulo

Espero que gostem, fiz com muito carinho.



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