Sam~

– Bom dia, linda...

– Bom dia, morena – disse sorrindo ainda com sono, fechando os olhos levemente.

– Nada disso, moça. Fiz planos para nós duas. Hoje teremos um dia cheio, só eu e você. Então trate de levantar dessa cama...

– Tá bem... qualquer coisa para ficar contigo – levantamos da cama e enquanto ela ia tomar banho, levou consigo as peças intimas. Fiz questão de separar uma roupa para ela usar.

Peguei uma calça jeans branca, que com certeza ficaria colada no corpo, com uma camiseta preta gola v, seu par de tênis e um óculos escuro. Coloquei as roupas em cima da cama esperando que ela pedisse para eu levar até o banheiro.

– Sam...?

– Estou indo – peguei as roupas e levei. Quando saiu, já estava devidamente vestida, só faltava pôr os tênis.

Quando ela terminou, eu estiquei minha mão em direção à dela para que segurasse. Ela sorriu e pegou minha mão, descemos e encontramos seu pai sentado assistindo televisão.

– Pai, vou sair com a Sammy – Deu um beijo na cabeça do senhor.

– Certo mas esteja de volta para o jantar – disse sorrindo. Levantou-se e nos acompanhou até a entrada – tchau Samantha, foi um prazer te conhecer... traga minha filha inteira – piscou pra mim.

– Pode deixar, senhor – sorri – foi um prazer conhece-lo também.

Nos despedimos e fomos para o carro, chegando lá não pude evitar em pensar como minha mãe está errada, não só sobre a Felipa, mas sobre seu pai.

– Então, para onde vamos? – Perguntou-me.

– Primeiramente vamos almoçar, não quero ninguém aqui passando fome, pois hoje iremos aproveitar o dia. Ah... e mais uma coisa, não lembro de ter ganhado um beijo hoj...

Nem ao menos me deixou terminar, quando vi já estávamos aos beijos entro do carro, nos separamos por falta de fôlego.

– Vamos... se continuar assim não sairemos daqui.

Liguei o carro e fomos à um restaurante na Times Square. Comemos e voltamos para o carro. Tudo estava perfeito, andávamos de mãos dadas, entre beijos e carinhos.

– E agora, a senhorita pode me dizer para onde vamos?

– Espere e verá...

Segui em direção à 53rd Street, entre a 5th Ave e a Sixth Ave, ainda e Manhattan. Estacionei em frente ao MoMA (Museum of Modern Art).

– Vamos?

– Eu não acredito que você me trouxe aqui... – Ela disse de bocar aberta.

– Por que? Você não gostou? Se você qu... – já estava ficando nervosa quando fui interrompida.

– Eu adorei! Devo admitir que mesmo morando em NY nunca tinha vindo aqui. Sempre quis vir. Muito obrigada – seus olhos brilhavam, abraçou-me com força me beijando no final.

Descemos do carro e fomos em direção ao MoMA. Tiramos diversas fotos; brincávamos entre conversas, fazíamos comentários sobre as peças e suposições sobre o que o artista deveria estar fazendo quando teve a ideia, o que gerava algumas risadas, mas lógico, de brincadeira pois se tínhamos algo em comum era justamente o amor e admiração pela arte.

Passamos cerca de duas horas no local, porém tivemos que ir embora pois ainda tínhamos outros locais para visitar. De tão grande que era, não conseguimos ver tudo mas saímos com a promessa de voltar.