Anything Can Happen – 2ª Temporada escrita por monirubi2009


Capítulo 24
Capítulo 24 – Sobreviventes


Notas iniciais do capítulo

Desculpem a demora mais uma vez, mas aí está o capítulo.

"Mais um caso só que diferente, não será em um beco e as vítimas não morrerão, talvez."



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O jantar de Ellie, Don e Dominic é maravilhoso na opinião dos três; Charlotte havia surtado ao saber o que o irmão teve coragem de fazer, mas ficou feliz em saber que Dominic enfrentara o pai do jeito que foi. No domingo Dominic fazer uma visita para Mac e Stella deixando Don e Ellie sozinhos. Don e Ellie almoçar fora e decidiram irem até o Central Park para conversarem; os assuntos eram Dominic, o casamento e a gravidez. Don e Dominic apostavam que seria uma menina e Ellie apostava que seria um menino. A escolha do nome seria de quem vencesse a aposta. No domingo à noite Don, Ellie e Dominic iriam sair junto dos amigos para colocarem o papo em dia. A felicidade deles estava no ar. Mas, como dizem: Nem tudo é um mar de rosas. A lua irradiava sua fraca luz pela rua e as luzes das ruas já iluminavam a cidade quando certo homem deixa sua casa e segue pela rua. O homem usa uma roupa escura e carrega uma mochila; ele sabia para onde ir e então segue pela escuridão como outro ser humano da cidade, ninguém que passa perto desconfia do que ele pretende fazer. Pouco depois o homem para em frente a um portão, olhando para os lados ele resolve ir onde as árvores estão mais juntas para facilitar o aceso à residência sem ser pego pelos dobermanns que estão no quintal. O homem escala uma árvore alta e depois vai pulando pelos galhos fazendo o menos ruído possível. Um dos dobermanns passa por baixo de uma das árvores e para, farejando o ar e olhando pra cima. O homem fica imóvel, encara o cão através de uma abertura por entre os galhos. Algum tempo depois o cão se levanta e volta a andar pra longe da árvore, o homem vê sua chance e volta a se mover por entre os galhos. Ele então chega a uma janela aberta de um dos quartos. Assim que o homem aterrissa no quarto ele percebe que era o quarto do casal. O casal estava dormindo tranquilamente na grande cama ao centro do quarto. O homem fecha a janela e coloca a mochila em cima de uma cadeira perto da janela para poder tirar seus equipamentos e tomando duas algemas ele algema o casal na cama. Com o barulho das algemas o casal acorda, no rosto de ambos o susto e o medo são percebidos.

– Quem é você? O que está fazendo comigo e a minha esposa? – diz o marido assustado.

– Me solte. – diz a esposa em desespero.

– Vim aqui para educa-los. Vocês estão algemados, porque é preciso. Nem pensar. – diz o homem trancando a porta do quarto.

Assim que a porta está trancada o homem se aproxima do marido e o pega brutalmente empurrando o mesmo até uma cadeira de frente para a cama. O marido então é colocado sentado na tal cadeira e algemado nos braços da mesma, assim como suas pernas. Sem poder se mexer porque a cadeira era pesada e por estar algemado o marido mesmo assim tenta se soltar, mas sem sucesso. Voltando-se para a mulher o homem a coloca no meio da cama, a algema novamente e tira as roupas da mesma a todo custo mesmo rasando se necessário. E tirando sua própria ele vê o pânico nos olhos da mulher e também do marido.

– Não se atreva a fazer nada com ela. – ameaça o marido.

– E o que você vai fazer? Nem consegue sair daí. – diz o homem rindo baixo.

– Nos deixe em paz, não fizemos a você, nem te conhecemos. – diz a mulher desesperada.

– Nem pensar. Eu os conheço, mas isso não vem ao caso agora. – fala o homem encarando o marido.

– Como assim? Eu não te conheço. – diz o marido intrigado.

– Eu os segui pela rua. Você a trai com a amiga dela, não é mesmo? Ah sua esposa também te trai, e é com o seu cunhado, o irmão da esposa do seu irmão. – diz o homem com um sorriso sádico no rosto.

– Como é que é? – pergunta o marido.

– E você? Quem diria. – fala a mulher.

– Você me deixou sozinha por um tempo, nem queria mais nada comigo. Sim, eu fiquei tentado por algumas vezes, mas não resiste e comecei sim a te trair. A sua amiga me dava atenção sempre que eu queria ou que você não ligava. – fala o marido.

– Pode até ser. Mas, eu te expliquei o motivo só que você não quis saber de nada. Quando eu quis alguma coisa você me deixou sozinha e saia de casa e agora sei que para os braços da Ângela. Foi nesse tempo que seu cunhado me deu uma atenção extra e sim eu o procurava quando você não quis mais saber de mim. – fala a mulher com lágrimas nos olhos.

– Que romântico, mas eu vim aqui para ter o que eu quero e não vou embora sem. – diz o homem se aproximando da mulher.

O marido tenta se soltar mais algumas vezes, mas é em vão. A mulher tenta se soltar e chutar o homem nos países baixos, só o mesmo percebe a intenção e dá um tapa daqueles, bem forte, na face da mulher.

– Nem pense nisso, será pior para você. – diz o homem subindo em cima da mulher.

Ele então começa a passar a mão pelo corpo da mulher, tocar cada parte devagar. Depois de um tempo das “carícias” o homem a penetra devagar fazendo com a mulher derrame lágrima dos olhos.

– Hum, você é bem apertadinha. Que bom. – diz o homem lambendo os lábios.

– Deixe-a em paz... – tenta falar o marido.

– Quer parar de falar isso, já está me enchendo. – diz o homem irritado.

– Não vou, ela não te fez nada e você a está estuprando por nada. – diz o marido desesperado.

– Não é por nada. Vocês se traíam então terão que sofrer as consequências. – diz o homem muito irritado.

O marido e a mulher ficam calados, sabem que será pior se ficarem irritando mais ainda o homem. O homem estupra a mulher mais algumas vezes a deixando sem forças para nada.

– Agora vamos ao final de tudo. – diz o homem se dirigindo ao marido.

E assim o homem começa a arrumar todos em seus devidos lugares. Pouco depois ele pega a faca em cima da cadeira da janela e se aproxima do marido.

– O que você pretende fazer com isso? – pergunta o marido desesperado.

– Você vai ver e sentir. – diz o homem.

Assim que aproxima do marido, o homem enfia a faca em um ponto não fatal, o que faz o sangue escorrer pela ferida e manchar o tapete. O homem se aproxima da mulher para voltar a estupra-la mais algumas vezes antes de enfiar a faca também em um lugar não fatal. Assim que tudo termina ele guarda duas coisas, mas ele precisa limpar o suor do rosto e com isso passa um pano que estava dentro da mochila no rosto secando o suor e deixando algo bem pequeno, transparente, cair no chão. Ele mesmo não percebe na hora porque uma batida leve na porta chama a atenção.

– Mamãe, papai, vocês estão acordados? – diz uma voz infantil.

– Não digam nada. – adverte o homem baixinho.

As batidas continuam deixando o homem irritado.

– Não se atreva a fazer nada contra ele. O deixe em paz pelo amor de deus. – diz o marido baixinho.

– Está bem. Eu não quero nada com uma criança. – diz o homem saindo do quarto por onde entrou.

O homem anda pelas árvores, mas um passo em falso chama a atenção dos dobermanns em baixo que começam a latir feitos loucos olhando para cima. Rapidamente o homem corre pelos galhos, desce pela mesma árvore e some na escuridão da noite. Os latidos dos cães alertaram a governanta da casa que estava no seu décimo terceiro sono. A mulher segue pelo corredor e vê o filho do casal na frente da porta do quarto dos pais.

– O que está acontecendo Vinícius? – pergunta a mulher abaixando-se na frente do menino.

– Eu não consigo dormir daí eu vim ver se meus pais estavam acordados. Mas, a porta está trancada e eles não respondem. – diz o menino tristemente.

– Calma. Venha comigo, vou te fazer dormir. – diz a governanta.

– Está bem. – diz o menino seguindo a mulher.

A luz do sol bata na janela do quarto e o casal por incrível que pareça ainda estava vivo. A governanta estranha a demora dos patrões para acordarem e resolve ir até o quarto. Lembrando-se que a porta estava trancada por dentro ela usa a chave mestra para abrir a porta e assim que abre se depara com uma cena horrenda. Ela então se aproxima dos patrões e percebe que eles ainda estavam vivos, mas bem fracos. Ele imediatamente liga para a emergência. Pouco depois sirenes são ouvidas na casa; Don, Ellie e os outros estão no local esperando os paramédicos terminarem e levarem o casal embora. A governanta não conseguia falar coisa com coisa, ela estava em choque. Lupine se aproxima do local e começa a farejar o quarto, havia um cheiro diferente no ar fazendo Lupine se aprofundar mais ainda pelo quarto, Mac e os outros observam achando que ele poderia atrapalhar. A luz do sol que entrava pela janela bate em algo no chão fazendo o objeto brilhar chamando a atenção de Lupine que se aproxima do lugar; um cheiro diferente dos outros faz com que Lupine comece a latir, alguém se aproxima. Danny observa o cão e vê o cão indicar o chão com o focinho, mas sem tocar. Assim que Danny se agacha ele percebe uma lente de contato que brilhou em contato com a luz do sol.

– O que vocês acharam? – pergunta Mac.

– Uma lente de contato. Fala pro Don ou a Ellie perguntarem sobre isso. – fala Danny.

– Está bem. – diz Mac saindo do quarto.

Mac então se aproxima de Don e de Ellie. Eles ainda tentavam tirar alguma coisa da governanta, mas em vão.

– Senhora, só uma pergunta. Alguém aqui da casa usa lente de contato? – diz Mac.

– Não, ninguém. – responde a mulher.

– Por quê? Achou alguma coisa? – Pergunta Don curioso.

– Não eu. Lupine entrou no quarto farejando o ar. Foi só quando a luz do sol entrando pela janela tocou o chão que ele abaixou a cabeça ainda farejando e do nada começou a latir. Danny se aproximou dele e viu quando Lupine abaixou a cabeça em direção a uma cadeira no canto do quarto. Conforme o sol bateu novamente naquele lugar algo brilhou e Danny encontrou uma lente de contato. – diz Mac.

– Será que é algo do tal assassino? – pergunta Ellie.

– Talvez, mas só terei mais informação quando examinar. Estamos processando o lugar. – fala Mac.

– Eu ouvi algo ontem na hora em que eu levantei e fui ao quarto dos meus pais. – fala uma voz infantil atrás de Mac.

– Como assim? – pergunta Ellie se agachando.

– É, como eu não conseguia dormir fui ao quarto deles ver se estavam dormindo para saber se podia dormir com eles. Eu ouvi soluços vindos do quarto, mas o que me chamou a atenção foi uma voz sussurrando para alguém ficar quieto, não falar nada. E então eu continuei a bater na porta. Achei estranho a porta do quarto estar trancada, mas achei que por uma noite eles quisessem ficarem sozinhos. – diz um menino tristemente.

– Vinícius meu querido, venha aqui. – diz a governanta soluçando.

– E o que aconteceu depois? – pergunta Don.

– Parece que alguém saiu pela janela porque Bóris, Marise, Ganbor e Lilly começaram a latir como loucos e olhavam para cima das árvores. Não vimos mais nada depois. Nós só não descobrimos antes porque eles costumavam ficar no quarto até a hora do café-da-manhã, só quando eles não apareceram eu fui ao quarto deles e abri a porta com a chave mestra. – diz a governanta tomando fôlego.

– Hum, interessante. Se ele não foi pego pelos cães significa que ele sabia dos mesmos e veio pelas árvores. – diz Don.

– É. – diz Ellie.

– Hei, achamos pegadas em uma das janelas. Vamos verificar tudo lá no laboratório. – diz Stella.

– Está bem. – fala Don ido até o quarto.

Stella então barra Ellie no corredor e a leva até um lugar afasto da casa.

– E aí? O Dominic nos contou que você e o Don conversaram no sábado, nos falou também do que ele passou com o pai dele. – diz Stella.

– É. O Don apareceu na minha casa querendo conversar e eu conversei com ele, nos resolvemos. Ah, pretendemos nos casar daqui um mês. – fala Ellie.

– Que legal, mas e a gravidez? – diz Stella sorrindo.

– É mesmo. Vai bem, o único problema é a aposta que o Don e Dominic me fizeram. – diz Ellie suspirando.

– Hum. Aposta? Do que? – fala Stella curiosa.

– Bem, Don e Dominic acham que vai ser menina e eu disse que vai ser menino. Se eles acertarem o nome da menina será escolhido por eles, mas se for menino eu escolho o nome. – fala Ellie suspirando.

– Ah sei. Mac fez a mesma aposta e como ambos acertamos escolhemos o nome. – diz Stella rindo.

– Ai que massa. Porque tentou esconder isso de nós? – fala Lindsay. Se aproximando.

– Pensei que fosse nossa amiga. – fala Annie.

– Nos conte tudo. – diz Jo.

– Desculpa está bem, mas Stella que descobriu sem eu falar nada. No restaurante que ela desconfiou de mim, mas eu é que pedi pra ela prometer não falar nada pra vocês. Depois eu conto. – fala Ellie suspirando.

– Está bem. – fala Jo.

– Ok, iremos mesmo querer saber. – fala Lindsay.

Logo tudo é terminado e então eles partem. Don e Ellie para o hospital, Mac e equipe para o laboratório. Agora sim as coisas pareciam estar um pouco melhores, as vítimas ainda estavam vivas e provas foram encontradas no local do crime.


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Notas finais do capítulo

Reviews, please?! só pra saber o que estão achando da fic.



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