Pode acabar comigo

Mas e você quem terá mais para sofrer

Cidade fantasma, amor mal- assombrado.

David Gueta, Titannium.

Pov. Emily

–--Emily você tem certeza disso?- dizia o Malfoy pela decima vez, sinceramente nunca vi alguém tão medroso em relação aos pais quanto essa doninha...

–--Claro que tenho!- disse arrancando a folha do livro onde estava escrito que Lorde Voldemort iria voltar e se vingar de tudo e pondo-a no envelope junto com um bilhete para meus pais.

–--Mas Emily você não sabe quem escreveu isso, ou se isso esta certo, como você pode mandar uma coisa assim pros seus pais?

–--Eu estou mandando só para ajudar, assim que meus pais receberem a carta vão ficar mais de olho nas coisas e isso podem evitar que algo ruim aconteça!

–--Mais acontecer o que? criatura!, E como sabe o que vai acontecer ?

–--Eu não sei, mais isso já da uma dica, e será que da pra parar de fazer perguntas porque você me tira profundamente do serio DONINHA!- falei já nervosa dando ênfase no doninha.

–-- Se e assim então não conte com a minha ajuda.- disse ele vermelho e saindo da biblioteca.

–--Oh!, muito obrigada pela sua ‘’grande’’ ajuda!- disse sendo sarcástica, e terminando de colocar a carta no envelope...

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Pov. Alvo.

Ainda estava muito chateado com a Emily, e ela nem sequer teve a consideração de vir falar comigo, mais também não vou dar o braço a torcer, ela e que vai ter vir pedir desculpas.

Estou ansioso para que chegue logo o fim de semana, pois será meu primeiro treino e estou louco pra começar a jogar Quadribol, sentir o vento no rosto, não tem sensação melhor do que isso, você se sente livre e esquece de tudo, e atualmente é exatamente isso que eu preciso.

Entrei no banheiro, e me olhei no espelho estava com algumas marcas fundas embaixo dos olhos, comprovando que não tinha dormido, na verdade passei a noite toda pensando em tudo que disse pra Emily, sinceramente não consigo entender meus pais e o porquê deles terem escondido tudo o que aconteceu, eu consegui entender muito bem tudo que li, mas só não entendia o porque deles mentirem pra mim.

Tomei um banho rápido e desci para tomar café junto com os outros meninos, quando vejo Emily correndo ate mim...

–--Alvo!, preciso falar com você!

–--Não e assim que se começa uma conversa Emily...

–--Tudo bem já entendi o que você quer dizer- disse ela se sentando de frente pra mim e tomando folego- Alvo, desculpas por falar mal da Sharpey pra você juro que vou tentar não fazer isso de novo, mais você não vai mudar o que eu penso dela.

–--Desculpas também por não ter te dito nada sobre o passado dos nossos pais, você esta certo, somos acima de tudo amigos e eu não podia ter mentido desse jeito pra você. Então você me perdoa?

–--Com uma condição Emily, que você nunca mais minta pra mim!

–--Tudo bem eu prometo- disse ela aliviada e com um sorriso sincero no rosto.

–--Então era isso que queria falar?

–--Na verdade não, Al você não sabe nada a mais do que leu no livro, tipo não falou com ninguém mais sobre o livro?- sussurrou ela, para que só eu escutasse.

–--Bom na verdade eu tive um sonho na noite que li o livro...- acabei contando todo o sonho pra ela, que ouvia atentamente a cada palavra que dizia e internamente sabia que seu celebro trabalhava a mil, traçando varias e varias teorias alternativas a cada fato que dizia.

–--Isso e impressionante!, mais afinal aquilo foi um sonho ou uma visão, acho que pode ser ate um sonho vindo com uma visão ou aviso, ou um paradoxo, ou ate mesmo um enigma ou...

–--Ei Emy. Se acalma, pode ter sido apenas um sonho.

–--Al, você sabe que não vou acreditar nessa explicação furada de que foi ‘’apenas um sonho bobo’’ e vou procurar a verdade nisso ate o fim.- disse ela convencida, sinceramente continuo achando que e só um sonho bobo, assim como aquela coruja, acho que estou ficando doido e vendo coisas que realmente não existem.

–--Tudo bem faça o que quiser, mais acho melhor irmos pra aula, aquela professora de D.C.A.T. e osso duro de roer. - fiz um breve comentário gentil sobre a professora ‘’mais legal de Hogwarts’’ o que rendeu risadas de todos a minha volta.

–--Aposto que você nem sabe o nome dela!

–--E é preciso?

–--Mais é claro que sim!, e só pra tirar sua duvida é Prof. Skidmore.

–--Ah, com certeza vou me lembrar de um nome desses...- disse sarcástico.

–--Senti muita falta de você- disse ela já na porta da sala.

–--Também senti muita mais muita falta de você- disse a abraçando, logo depois entramos na sala.

Apesar das aulas de D.C.A.T.s serem junto com os sonserinos que não gostam muito de mim e só agora entendi o porquê, e ser com aquela professora ‘’maravilhosa’’, eu gosto muito dessa matéria ate por ser bem interessante.

A diretora Minerva uma vez nos disse que na época dos meus pais eles aprendiam sentados e copiando matéria, com o antigo ministério sempre fazendo pressão sobre o que era ensinado durante as aulas, e chegaram ate acusar o colégio de tentar montar um exercito bruxo para dar um golpe de estado no ministério, e claro que alguns alunos acharam isso um absurdo.

E pensar que as aulas agora estão bem mais interessantes, temos poucas aulas teóricas para aprender os feitiços que iremos fazer por bimestre, as outras aulas são todas praticas, ou seja, as mesas são empurradas para parede e ficamos treinando feitiços tanto de ataque tanto de defesa. E ainda temos uma prova muito importante realizada ao ar livre onde temos que demostrar tudo que aprendemos contra a casa adversaria valendo quase toda a nota do bimestre e também pontos para nossa respectiva casa.

Saímos da aula onde treinamos o feitiço Estupefaça, que com toda modéstia mais me sai muito bem, fomos almoçar mais nem consegui tocar na comida fiquei o almoço inteiro pensando sobre o que a Emily falou, e se tudo isso não for só coisa da minha cabeça e se tudo for um aviso pra mim?

Sai do Salão Principal com minha cabeça rodando, caminhei ate os jardins e sentei em baixo de uma arvore e continuei pensando e pensando acho que vou acabar ficando doido...

–--Oi, pensando na vida?- perguntou uma voz doce atrás de mim...