Never Be The Same escrita por KateArsloon


Capítulo 1
Quem é você?


Notas iniciais do capítulo

Mais uma fic Jerza!
Sinceramente gostei de escrever esse casal u.u, pensei que ia gostar mais de escrever Nalu, mas estava enganada >
Bom, como eu disse, essa fic não será muito longa... No máximo 5 capítulos.
Enfim, espero que gostem e boa leitura.



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01. Quem é você?


Erza dirigia com pressa. Sem se importar passava por alguns sinais vermelhos. Quando não podia ficava batendo os dedos contra o volante pedindo que o sinal ficasse verde. Erza precisava chegar o mais rápido possível ao seu destino. Cada segundo no trânsito parecia uma flecha perfurando seu coração. Lágrimas começavam a cair novamente de seus olhos castanhos avermelhados embaçando um pouco sua vista. Porém nada a faria parar, pelo menos não até chegar naquele hospital.

A mulher ruiva estava em seu trabalho minutos atrás, quando recebeu um telefonema. Apanhou o aparelho vendo um número desconhecido. Provavelmente era somente outro cliente. Atendeu o chamado e arrependeu-se. Era uma recepcionista de um hospital perguntando-lhe se conhecia alguém chamado Jellal Fernandes. O coração de Erza falhou algumas batidas antes de responder.

– Sim, ele é meu marido. Aconteceu algo com ele? - Perguntou. Sinceramente, ela não queria saber a resposta, mas ao mesmo tempo queria saber o que tinha acontecido ao amado.

O mundo de Erza desabou com a resposta de recepcionista. Jellal havia sofrido um acidente de carro. Ele tinha sofrido um ferimento grave e estava numa cirurgia nesse exato momento. Grossas lágrimas caiam de seus olhos totalmente abalados. Suas mãos estavam trêmulas, tanto que mal conseguia segurar o celular. Avisou a jovem do outro lado da linha e pegou suas chaves antes de sair em disparada para seu carro.

Chegou ao hospital e logo perguntou no balcão de informações sobre seu marido. As recepcionistas ali tentaram acalmar um pouco a senhora Fernandes antes de levarem ela até a porta da sala de cirurgias. Jellal continuava ali dentro. Erza sentou num banco ali perto e começou a chorar. Seu corpo todo tremia enquanto sussurra o nome do amado diversas vezes. Ele não podia deixá-la, não podia. Se ele não estiver mais ao lado dela que sentido sua vida teria?

Um alívio enorme invadiu o corpo da ruiva quando os médicos saíram daquela sala. A cirurgia tinha ocorrido tudo bem, agora só restava esperar Jellal acordar para ver se tinha ficado alguma sequela.

Erza estava sentada num banquinho ao lado da cama hospitalar onde o azulado repousava. Estava esperando ele acordar. Desejava fervorosamente o sorriso gentil do marido. Dos braços fortes em volta da sua cintura. Dos beijos depositados no topo de sua cabeça quando ela enfrentava algum problema. E principalmente da sua voz doce dizendo em seu ouvido que tudo ficaria bem.

Olhou novamente para o rosto do amado. A tatuagem no olho esquerdo, lugar onde poucos fariam uma tatuagem, sempre a encantou. Levantou-se e abaixou o torso sobre o azulado para que pudesse depositar um leve beijo na testa do homem deitado ali.

– Por favor, acorda. - Pediu Erza deixando duas lágrimas rolarem até cairem no rosto de Jellal e se afastou.

Como se obedecendo ao pedido da jovem, Jellal abriu lentamente os olhos. Castanhos encararam castanhos. Erza não pode deixar de escapar um sorriso completo de felicidade de seus lábios.

– Jellal! - Gritou abraçando-o.

Erza estava tão entorpecida com o despertar do azulado que não percebeu o corpo tenso dele em resposta ao seu abraço. Jellal vendo que ela não se afastaria, segurou em seus braços a afastando de si. A ruiva não ligou para o ato.

– Estou tão feliz por você estar bem. - Disse segurando o rosto a sua frente entre as duas mãos e depositando breves selinhos sobre os lábios do outro.

Porém ela parou. Sua felicidade sumindo aos poucos para entrar a preocupação. Jellal a olhava totalmente assustado e confuso. Ele segurou os pulsos dela e afastou as mãos de seu rosto.

– Je-Jellal? - Chamou-o receosa. - Está tudo bem?

Ele a encarou por alguns segundos. Parecia pensar se respondia para ela ou não.

– Estou, mas... - Deu uma pausa. Abaixou o olhar e depois se voltou para aqueles castanhos avermelhados tão cheios de inquietação. - Quem é você?


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