Segen Und Fluch Caminhos Da Magia escrita por Hans Steiner II


Capítulo 4
Em chamas


Notas iniciais do capítulo

Nada é o que parece



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Era o segundo dia de novembro de1994, era meu aniversário. Foi um dos dias mais inesquecíveis de minha vida, depois daquele dia nada seria igual, a verdade viria a tona. Naquele dia eu acordei cedo, estava animado e quem acabou sofrendo com isso foram Hendrick e Bergkans, pois, ambos dividiam o quarto comigo. Acordei por volta de quatro e meia da madrugada, estava eufórico, levantei-me da cama e fui acordar os outros dois que ficaram irritados comigo (com toda a razão diga-se de passagem), não sei dizer o que era mas sabia que algo estava por acontecer comigo.

Por volta das sete da manhã todos descemos as escadas para o café, e ao pé da escada estava papai e Helga cada um com uma caixa de presentes. Desci correndo, eufórico. Agarrei os presentes com uma ação rápida e precisa, abri-os e ao ver os seus conteúdos alegrei-me e entristeci-me instantaneamente. E ao verem minha reação os outros perguntaram o que eram os presentes eu os respondi:

– O presente do papai foi um livro de histórias que aparentemente deve ser legal, mas, o da tia Helga foi um cordão.

Helga e Hans ao perceberem a minha reação falaram respectivamente:

– Criança este cordão é mágico, ele é na verdade um amuleto, carregue sempre consigo.

– Hans este livro não é apenas um livro de histórias, ele é um livro de eras, nele está contido alguns dos segredos de gerações que vieram antes da nossa. E lembre-se de uma coisa, nada é o que parece ser.

Após falarem papai olhou para mim com um sorriso diferente e dizendo: - Vá brincar com seus irmãos.

O dia foi bem divertido, andamos por toda a cidade, todos nós, tanto os menores que eram eu, Hendrick, Bergkans como também os maiores que eram Hilda, Vantraus e Straus Urick. Todos nos divertíamos até o horários que os mais velhos irem para as aulas com o pessoal da igreja. Nós mais novos vivíamos curiosos, pois, papai não nos deixava chegar perto da sala onde estudavam, dizia que ainda éramos muito novos para saber sobre certas coisas. O tempo foi passando e quando percebemos eram quase sete da noite, hora do jantar, voltamos correndo para casa e ao chegar todas as luzes estavam apagadas, comecei a sentir uma sensação estranha, sentia como se as sombras da casa me chamassem, quisessem falar comigo, fui entrando e a cada passo que dava era como se estivesse sendo carregado para dentro, repentinamente comecei a ouvir vozes distantes que me chamavam, chamavam e chamavam repetidamente e falavam algo que eu não conseguia compreender. Estava quase em um transe quando as luzes acenderam e todos estavam ali em minha volta com apitos e Hans e Helga aparecendo com um bolo em suas mãos, tudo estava como o esperado, tudo respeitava o que podemos chamar de normalidade. Ao fim da noite, todos nos dirigimos para nossos quartos. Eu juntamente com Hendrick e Berg fomos para nosso quarto, ficamos conversando um pouco até eles pegarem no sono. Não sabia por que mas não conseguia dormir, virava de um lado para outro da cama, até o momento em que comecei a sentir meu corpo aquecer, uma febre muito grande que fazia com que sentisse que meu corpo estava entrando em colapso, não lembro-me de mais nada a não ser ver o Berg me olhando com cara de assombro e o quarto totalmente envolto em chamas negras, eu me via envolto em chamas negras, não conseguia distinguir nada e agora as vozes que antes escutara disformes, agora são totalmente audíveis e inteligíveis.


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