Segen Und Fluch Caminhos Da Magia escrita por Hans Steiner II


Capítulo 1
Sonhos, chamas e trevas




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Era uma noite chuvosa de novembro, dia 02 de novembro do ano de 1987 para ser mais exato, um homem aparentando ter seus 50 anos andava tranquilamente pela cidade quando se depara com uma cena um tanto quanto estranha, era uma concentração de criaturas na entrada de um beco escuro, somente ao vê-los percebeu que não eram humanos, tratavam-se de vampiros que viviam pelas periferias alimentando-se de sangue. Mas o que mais o estranhava era o fato de uma concentração deles estar olhando fixamente para um barril que estava em chamas, ao continuar o seu trajeto deparou-se então com o som estridente do choro de uma criança, olhando para todas as direções procurando saber de onde vinha o som, acabou então por perceber que vinha de dentro do barril que estava em chamas.

Caminhou em direção ao barril e enquanto caminhava um dos vampiros veio em sua direção, o homem por sua vez com um gesto criou em sua mão uma bola de fogo e lançou-a na criatura, os outros vendo que ele era um mago afastaram-se dali. Ele ao aproximar-se notou algo diferente naquela criança, primeiramente ele verificou que ela não estava queimando-se com o fogo que continha no barril. Ele então cuidadosamente retirou-a de dentro do recipiente e embrulhou-a com seu casaco e levou-a consigo até um casarão no fim da rua que dá acesso a Mariakirche. Lá chegando tocou a sineta e uma mulher veio atendê-lo. A mulher aparentava ter por volta de 35 anos, seus cabelos eram loiros e reluzentes mesmo com a noite pairando, ela ao reconhecer o homem veio abrir o portão dizendo:

– Hans entre por favor, saia dessa chuva. O que traz envolto em seu casaco?

Hans calmamente olha para a mulher e diz com um tom de voz harmonioso:

– Helga encontrei esta criança dentro de um barril em chamas em um beco próximo daqui.

Ela aproximou-se da criança e ao pegá-la em seus braços percebeu que a criança emanava um calor muito grande de seu corpo e percebeu que ele tinha uma marca negra no braço. Ao ver ela ficou imóvel por alguns instantes e disse:

– Hans esta criança é especial e algo me diz que você deve zelar por ela. E você sabe que intuição feminina nunca falha.

Hans não pensara em cuidar de mais uma criança, pois, mal dava conta das outras cinco que cuidava. Mas olhando para a criança ficou todo abobalhado ao ver como ela sorria ao olhá-lo, ainda assim estava muito relutante com a ideia, parou começou a pensar e olhar em sua volta e acabou por esbarrar seu olhar com o olhar de Helga, ela que tinha olhos azuis que davam a ideia de um infinito particular, como se quem olhasse em seus olhos fosse capaz de perder-se em uma imensidão azulada como o mais límpido dos mares.

Ele por fim decidiu-se por criar a criança e disse:

– Este jovem precisa de um nome, qual devo dar?

Helga olhando para ele disse:

– Por que não dar seu nome, já que ele lembra muito você?

Hans por sua vez responde:

– Está certo, a partir de hoje ele se chamará Hans Steiner II.


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