Crônicas da meia noite. escrita por JeeffLemos


Capítulo 1
Rotina


Notas iniciais do capítulo

Talvez seja apenas mais um dia normal.



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Hoje eu acordei as cinco da manhã. Comecei a minha rotina da mesma maneira de sempre. Tomei um banho, a água estava quente como de costume, embacei o banheiro todo.

Preparei o meu café, ovos mexidos com bacon bem tostado, panquecas e um suco de laranja. Comi tudo tranquilamente e sai ás seis e quarenta e cinco da manhã.

Peguei o carro e fui para o trabalho.

O mesmo engarrafamento de sempre, quarenta e cinco minutos para chegar no serviço, mais cinco minutos guardando o carro no estacionamento. Meia hora antes do meu horário.

Sempre fui assim, um funcionário exemplar. Peguei o elevador, e a secretária do 15º andar estava nele também.

Sempre teve uma queda por mim. Me dava risinhos e olhadelas o tempo todo. Naquele dia não foi diferente. Trocamos olhares ela me lançou seu sorriso mais insinuador. Tenho certeza de que ela me quer.

Chegamos no décimo quinto. Ela desceu, olhou para trás, piscou e a porta do elevador se fechou. Parece que ela está mais ousada. Isso pode ser bom.

Fui pra minha mesa, me sentei e comecei a me arrumar. O mesmo de sempre, atendendo telefonemas e gerando relatórios durante oito horas com uma hora disponível pra um almoço no restaurante do outro lado da rua, onde servem uma salada de frango deliciosa, e onde o suco vem no ponto certo.

Hoje teve um pequeno problema que acarretaria em uma grande confusão, se eu não tivesse dado o meu jeito. As vezes é bom dar uma ajuda ao chefão.

Cinco da tarde. Hora de ir embora.

Desliguei meu computador, peguei a minha maleta e fui pegar o elevador.

Ela estava lá. Me esperando,

Marcamos um saída ali mesmo, fomos direto para o happy hour que ficava a alguns quarteirões dali.

Ela é uma mulher maravilhosa, corpo e mente aguçados. E pra ser sincero, não sei porque ainda é secretária.

Fomos caminhando, levamos 20 minutos pra chegar no local. Durante esse tempo conversamos sobre tudo e sobre nada. E eu tive a certeza de que ela estava na minha,

Entramos.

Ela pediu um Martine e eu um Jack Daniel's. Me contou sobre sua vida, seus sonhos, rimos, brincamos e nos embebedamos, pelo menos ela se embebedou. Perto das dez, já achei que estava ficando tarde, e me ofereci para levá-la para casa.

Desta vez fomos caminhando novamente até a garagem onde eu havia me esquecido que havia colocado o carro, e fui levá-la de carro para casa. Errei o caminho por duas vezes até conseguir chegar no seu simples apartamento, que ficava no lado norte da cidade.

Ela me convidou para entrar.

Pegamos o elevador e paramos no quarto andar. Entramos. Ela abriu a porta com muita dificuldade, foi na frente e eu a segui. Enquanto ela foi tomar banho eu fiquei na sala, ainda estava segurando minha maleta. Coloquei-a encostada no sofá, me sentei e esperei. Ela voltou.

Nua.

Chegou me atacando e eu cedi, ela era quente e tinha cheiro de jasmim. Tirei a minha roupa rapidamente e começamos a nos beijar e nos apalpar. Segurei seus rígios seios e os coloquei na boca e provei do seu doce sabor. Enquanto isso ela me excitava e usava de todos os meios pra isso.

Joguei-a em cima do sofá, ali mesmo e então eramos uma só pessoa, envoltos em luxúria e prazer, ela arranhou minhas costas quando chegou ao seu clímax, eu me contive o máximo que pude, peguei minha maleta e tirei meu canivete lá de dentro.

Enquanto eu chegava no meu clímax, ela nem percebia. Uma lâmina curta e afiada, passou pelo seu pescoço como se sua carne fosse seda. Eu gozei. E enquanto eu gozava o sangue jorrava. Ela olhou pra mim de olhos arregalados. Prazer substituído por medo, terror.. A segurei, com força, até que ela perdesse as forças. Ela não se mexia mais e o sofá e o tapete tomavam uma nova coloração.

Me levantei, fui no banheiro, tomei aquele banho quente. Embacei todo o banheiro. Peguei minha roupa, me vesti, limpei meu canivete e o guardei na minha maleta. Sai e me certifiquei de que a porta estava fechada. Desci pelo elevador, sai do prédio, atravessei a rua e peguei um táxi.


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