Always A Potter escrita por Manu Matos


Capítulo 9
Capitulo 8 – Um começo




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Tinham se passado alguns dias desde que Lucius havia recebido sua resposta e não tinha ficado muito contente com ela. Mas apesar de todos os seus esforços, ele ainda não tinha recebido respostas satisfatória. Mas Severo sabia ser esquivo quando queria. E ele estava protegendo sua informação com muito empenho. Ou pelo menos era o que Lucius Malfoy acreditava quando quase invadiu os aposentos do mestre de poções. 

—Até quando vai me evitar Severo? - perguntou ele do nada. 

—Bom dia para você também, Lucius. - falou o mestre de poções querendo revirar os olhos. 

Lucius sempre lhe pareceu uma criança mimada. Draco era um espelho de seu pai. Mas ele ainda tinha planos para tentar salvar a alma daquele garoto, apesar de que ele não tinha esperanças tolas com o Diretor. 

—Não vim aqui para banalidades. - falou com um leve tom irritado. 

—E posso perguntar qual o motivo de ter vindo aqui? - perguntou em um tom indiferente. 

—Você sabe exatamente o motivo que me trouxe aqui.  

É claro que Severo sabia, ele tinha jogado a isca e Lucius a mordera direitinho. 

—Na verdade, por que você não me esclarece. - falou ironicamente. 

—Quem é a garota que você e Dumbledore parecem tão empenhados em esconder do mundo. - falou o loiro irritado. 

—Ela é alguém que eu achei que estava morta. - falou ele sem fugir da verdade. 

—E quem seria? 

—Por que tanto interesse, Lucius? - perguntou com falso interesse. 

—Por que você está tentando esconder. E informação é poder como você bem sabe, meu velho amigo. - Lucius estava ficando levemente irritado, exatamente como o filho quando não tinha algo que queria, a diferença era que Lucios era mais perigoso. 

—Ela não faz parte dessa história - eu queria tanto que isso fosse verdade. 

—Você se importa mesmo com ela. - E lá estava o sorriso que eu esperava, o olhar de trinfo que tinha ocorrido por minha causa. O sorriso que mostrava que ele estava caindo junto com a história.sorriso que mostrava que ele estava caindo junto com a história. sorriso que mostrava que ele estava caindo junto com a história. - Acho que faz muito tempo que não te vejo interessado em alguém assim, desde de... 

—É o suficiente Lucios. - cortei, minha mascara ainda no lugar. - Ela é apenas uma antiga conhecida. 

—Você não ligaria tanto se fosse só uma antiga conhecida. 

—Você não tem nada a ganhar com ela, - fingi ficar exasperado, o que não era muito difícil. 

—Então você não deve se preocupar tanto com segredos, Severus. Você já tem tantos. - Lucios sempre odiou o fato de eu ser tão bom como espião, o fato de eu ter a confiança de Dumbledore e ele não, não importava quanto o status dele o protegesse. 

Eu sabia que agora seria um bom momento para dizer quem ela era, para começar o jogo. Mas não consegui. Eu não consegui jogar ela aos lobos. 

Já tinha feito isso antes. Eu era culpado pela morte de muitas pessoas, não queria a morte de Lena na minha consciência.  

—Tenho trabalho a fazer, Lucius. - falei com um suspiro. - Se tiver algo mais... - falei quase debochado. 

—Sabe que vou descobrir. - falou irritado. 

—Que bom para você- falei sem me importar.  - Por que não vai fazer isso então? 

—Vamos falar em breve Severus. - Lucius já se encaminhava até a lareira. 

 

Lena POV  

—Terei que fazer uma cena. - falei tanto para Dumbledore quanto Severus. 

Estávamos na sala de Dumbledore, Severus tinha acabado de nos contar sobre sua conversa com Lucius, e apesar da vontade de esfaquear Lucius, e de não entender porque Severus não tinha seguido em frente com o plano, eu só podia seguir em frente. 

—Não é necessário nada que possa te pôr em risco. - falou Severus. 

—Essa missão é um risco - eu retruquei. - E quanto mais tempo eu passo aqui, é mais tempo eu perco. 

—Você não gostaria de falar com seu sobrinho? 

Pensar em Harry doía. Pensar no que eu tinha perdido doía. Pensar na família que queria ter, nos filhos que eu e Reg deveríamos ter. E o diretor sempre trazia isso de volta, como uma maldição incurável. Eu não sabia que jogo ele estava jogando, mas eu não gostava disso. 

—Potter vai ficar melhor sem isso. - respondeu Severus. 

Eu podia sentir o desgosto de Severus ao falar sobre o meu sobrinho, e era obvio que ele não tinha deixado para trás seus ressentimentos sobre meu irmão, e talvez um pouco sobre Lily - não que ele admitisse – e ele descontava isso em Harry. Mas ele estava certo. Harry ficaria muito melhor sem saber a verdade, e um garoto na idade dele não precisava de problemas como esse na idade dele. 

Ele tinha que aproveitar, ser um adolescente. Ser inocente, por um pouco mais de tempo que eu pudesse dar a ele. 

—Eu preciso ficar o mais afastada possível de Harry. - falei com frieza.  - É o único modo que Lucius vai acreditar que eu ficarei do lado dele. 

E eu não tinha certeza se poderia abandonar meu sobrinho se eu olhasse para ele. Se eu enxergasse as semelhanças entre ele e James. Lembrar do que eu poderia ter tido, era muito para aguentar e pensar, especialmente agora. Eu não conseguiria fazer o necessário. 

—E eu tenho que fazer isso logo. - eu disse. - Lucius já deu o primeiro passo, agora é minha vez. 

—E o que você vai fazer? - Severus estava me olhando impassível. 

—É a hora da minha fuga de Hogwarts. 

 

Um dia depois  

 

Narcissa Malfoy estava aproveitando a manhã, Draco estava já tinha começado o ano letivo e Lucius estava em uma conversa com Fudge, o bobalhão nem imaginava que era usado, pelo menos não toda a extensão do que Lucis fazia por traz de todas as doações. 

Não que a Sra. Malfoy se importasse com o que o marido fazia, como uma Black ela sempre se sentiu acima de todos, e como uma Malfoy ela comprou seu lugar acima deles. 

E isso junto com a segurança de Draco era tudo o que bastava para manter sua mente livre de problemas e culpas. 

Então quando o elfo doméstico apareceu em sua frente dizendo que tinha uma moça em sua porta, Narcissa somente sentiu um leve interesse. Se as enfermarias a tinham deixado passar ela não deveria ser um perigo. Enquanto descia até o Hall ela se perguntou quem poderia ser. 

E qual foi a surpresa quando ela viu a madeixes negras e o rosto pálido, e a beleza, mesmo que desgrenhada da moça a sua frente. 

—Lena!? 


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