Marked By Marriage escrita por unloyal carol


Capítulo 27
Intrigas


Notas iniciais do capítulo

Hey Queens!

Sentiram minha falta? Admitam que sim, vai hahaha... Desculpe a demora, mas quem acompanha-me por aí sabe muito bem que estava sem internet, até ontem....

Eu estou voltando aos poucos e - agora de férias, woo hoo :) Posso postar mais vezes na semana (sem prometer) hehe...

Quem estava esperando hot, milhões de desculpas. Quem estava desconfiado dos dois empregados: LEIA! e morra de ódio por eles..

Boa leitura! :)



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Fiz amor com James pela noite toda.

De mãos entrelaçadas e olhos nos olhos, fui ao máximo da felicidade e do prazer acompanhada por ele, reconhecendo os altos e baixos do amor, como ele sempre me fazia ver.

Acordei na manhã de sábado abraçada a James, e sentindo o clima de chuva se formar lá fora. Não, já estava chovendo! Grunhi, e senti ele rindo em minhas costas.

James: quero ficar na cama o dia todo. ─ choramingou. ─ vamos fingir que não existimos hoje, tá legal? ─ e me abraçou mais apertado.

Robs: Ah, e onde fica aquela história de “ter filhos é nosso dever?” Isso consiste também em acordarmos num sábado chuvoso e ficar com as pestinhas.

James: aaaaaaaaaaaaaaaaaah; ─ ele pulou da cama, quando Julie começou a brigar com Thomas o chamando de “abacaxi, maracujá e melancia”. Palavras que por ela, eram consideradas palavrão. ─ acordei!

JAMES~

O sábado chuvoso aconteceu bem, no começo. Após o almoço, Roberta foi colocar os gêmeos na cama e nesse pequeno intervalo, resolvi ir para o escritório resolver umas coisas e como era sábado, ver se Tabatta estava online em alguma rede social pra conversarmos.

Abri ambos, e Tabatta como esperado, estava lá.

Tab: Oi papai! Que saudades **

James: Olá querida. Também estou de você!

Tab: Tudo bem por aí? Como tá a mamãe e os meus anjinhos?

James: ótimos, querida. Claro, com imensas saudades! Novidades?

Tab: Sim... Mas nada boas! Papai... A Kelly entrou em contato comigo

No momento, a internet caiu e a página foi fechada. Apanhei o telefone, e disquei o número de Tabatta. Chamou, chamou e nada aconteceu... Resmunguei. Liguei para a direção do colégio, e mandaram chama=la.

Tabatta: Oi pai. – falou calmamente – desculpa, o sistema caiu.

James: não amor, tudo bem. – eu suspirava – estou preocupado, me diz logo, o que houve com a Kelly?

Tabatta: ela me ligou aqui no colégio. – a voz dela ficou mais séria – me disseram que era minha mãe, e eu pensando ser a Robs vim atender, é claro! Quando atendi, era ela!

James: não acredito... – eu já sentia meu corpo tremendo de ódio – o que ela te disse, filha?

Tabatta: disse que sentia saudades, e que você e a Robs eram dois aproveitadores, que precisaram de um filho e já que não puderam ter um me pegaram pra vocês e assim que conseguiram ter os gêmeos me despacharam na primeira oportunidade! – ela riu – ela é uma ridícula, fala sério!

James: Tabatta...

Tabatta: não precisa explicar papai. Eu já sei! – ela riu – e depois me disse que sempre estava de olho em mim, e que não adiantava você e a Robs quererem fugir... Ela disse que sempre está mais perto do que imaginam. Mas dentro de vocês, do que podem imaginar e que no momento, ela tem vocês na mão. Papai, pelo amor de Deus, toma cuidado! Você, a Robs e os gêmeos! – a voz dela se tornou abafada.

James: não querida pode ficar sossegada! – falei baixo – a Kelly é só uma maluca que não tem o que pensar. Uma doente! Acho que a única coisa boa que ela fez em vida foi me dar você.

Depois de muita conversar, finalmente desliguei o telefone, e no mesmo momento, Roberta entrou intrigada no meu escritório.

Robs: é brincadeira. – disse nervosa, e depois apontou pra porta. – porque a Barbara estava de ouvido colado aqui?

James: estava? – questionei, nem dando importância – acho que ela ficou preocupada comigo de tanto que gritei.

Robs: gritou? – na hora a postura de Robs se modificou – o que houve?

James: A Kelly... – comecei a falar... E falar… Robs pareceu gelar no lugar.

Robs: ESSA MULHER SÓ PODE ESTAR BRINCANDO! – falou alterada – AI MEU DEUS, A DEIXE VIR QUE EU MESMA MATO ESSA DESCARADA E...

James: Robs... – fui até ela e apanhei-lhe os pulsos, de modo que ela parou de se debater – Shh... Eu não vou deixar nada acontecer com você de novo. Nada! Muito menos com os nossos filhos... Vai ficar tudo bem.

ROBS ~

Na verdade, eu estava com medo. Uma maluca que era capaz de tudo por vingança ainda empenhada em destruir minha família estava novamente atrás de nós. Claro, era no mínimo pra eu descabelar!

Enquanto chovia, James dava uns telefonemas em busca de mais seguranças para nossa casa e os gêmeos dormiam. Desci pra cozinha em busca de alguns calmantes pra ver se pelo menos eu conseguia dormir.

Abri a dispensa de remédios e apanhei uns naturais pra relaxar. Depois de engolidos, virei o copo d’água na pia sentido meu corpo se acalmar, não pela ação do remédio e sim pela do psicológico.

Alex: está muito nervosa, Robs. – ouvi a voz vinda da porta da cozinha. Olhei imediatamente para a direção e vi o jardineiro parado quase ao meu lado.

Robs: Isso não é problema seu. – falei entre dentes. – volta pro trabalho e para de me chamar de Robs, eu não te dei permissão! – quando ia lhe dar as costas, me segurou pela mão.

Alex: Eu sei que você sofre de ausência. Sei que o seu marido não te dá à devida atenção. – franzi a testa diante das palavras daquele homem – mas se você quiser eu posso te ajudar com isso.

Robs: o que você está dizendo? – falei tentando me soltar, porém o toque dele era forte demais.

Alex: Justamente o que você está entendendo, Robs. – ele não afrouxou o toque, só me puxava pra mais perto – o seu marido não vê a mulher que tem. Ele não te dá o valor que você merece. Prefere ficar enfiado no escritório a ficar com você e com seus filhos. Não estou te pedindo pra largar dele, e sim pra me dar uma chance.

Um flashback se iniciou em minha mente. Como se corresse, lembrei imagens do pior dia da minha vida, quando fui mais infeliz e suja.

Eu sentia os braços do jardineiro me envolvendo, e sentia um nojo continuo crescer. Ele era alto e bem forte, me impedindo de sair dali por mais que eu o empurrasse e resistisse.

Ele tentava buscar a minha boca, e eu gritava pra ele parar.

Robs: me solta, me larga! – dizia o chutando... Quando a porta da cozinha foi aberta. Nós dois paralisamos. Vi Barbara parada nos observando, e no instante Alex me largou. Quase cai no chão com o impulso.

Barbara: Desculpa senhora... – disse gaguejando, olhando de mim pra Alex – eu... Desculpa interromper.

E saiu sem dizer nada. Olhei pro jardineiro e apenas cuspi as palavras...

Robs: SAI DA MINHA CASA AGORA! – falei indo até a gaveta, e apanhado uma faca. Virei–me pra ele com a faca em punho – ANDA!

Sem mais, ele deu o fora enquanto eu largava a faca no chão caindo ao lado dela. Meu peito arfava, enquanto minha respiração falhava. Só podia ser um pesadelo... Um profundo pesadelo.

JAMES ~

Eu estava agora na sala de estar enquanto Robs tomava banho. Ela me parecia meio estranha e preocupada... Mas imaginei ser pelo que lhe contei mais cedo. Eu assistia o canal do noticiário, quando a babá entrou na sala fechando a porta.

Não desviei a atenção da TV, continuei apenas a assistir.

James: algum problema, Barbara? – questionei achando estranho ela ficar me olhando tanto tempo.

Barbara: na verdade, senhor... Tem um problema sim. – ela se aproximou, quando acendei a luz. Sentou–se sem ser convidada ao meu lado, e me encarou – senhor... Não sei se deveria te contar, mas você sempre foi tão generoso comigo e com todos... É um ótimo pai e acho que não merece o que está acontecendo dentro desta casa.

James: dá pra falar logo? – questionei impaciente – o que está havendo aqui?

Barbara: acabei de ver a senhora Robs... Se agarrando com o jardineiro.


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Notas finais do capítulo

Gostaram? Me odiaram?

Posso dizer uma coisa... Mil tretas por ai, heuehue. Comentem. Favoritem. Acompanhem e Recomendem.

xoxo, duda ;3 até mais



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