Príncipe Encantado escrita por Laura Lynch


Capítulo 24
Príncipe Encantado - Final


Notas iniciais do capítulo

Infelizmente chegou a hora de dar tchau a minha primeira fic Auslly... Nunca pensei que teria tantos comentários de pessoas tão incríveis como vocês . Obrigada a todos que leram e comentaram, significou, mas do que posso descrever, para mim! Além de tudo, vocês me ajudaram a descobrir o amor que sinto por escrever fanfics... Eu não seria nada sem vocês, muito e muito obrigada a todos, até mesmo vocês que apenas leram, sem comentar, pois mesmo assim fizeram essa fic tornar -se real mais uma vez... Espero sempre ter vocês como leitores, das minhas fics novas, até as que virão... E sem mais nada, antes que eu chore, aqui está o último capítulo, espero do fundo do meu coração que gostem...
PS: No Final contem uma parte, vamos se dizer Hot, então quem não gostar é só pular



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/400648/chapter/24

LEIAM ÁS NOTAS DO CAPÍTULO, É IMPORTANTE! Se já leu, espero que goste do Final de Príncipe Encantado ♥

POV Ally

O caminho até onde meu pai estava escondido demorou pouco e logo já pude ouvir o motor do carro desligar. Uma das pessoas que estavam dentro do carro comigo, abriu a porta e com um forte empurrão, fui jogada para fora do mesmo. Levantei do chão e tirei a venda branca que cobria meus olhos, dando de cara com um pátio enorme cinza e o carro que tinha vindo não estava mais ali. Olhei para todos os lados e bem afastada de onde estava, tinha uma enorme escada, levando até um lugar tão alto, que não conseguia enxergar seu fim.

–Ally Ally Ally, seja bem vinda ao meu lar...- A mesma voz que me ligara de manhã, ecoou pelo lugar, fazendo todos meus pelos se arrepiarem.

–O...oi... Cadê você... Lester?-

–Esperta, me puxou nesse sentido... Está certa, sou eu, seu papai own- Ele soltou uma gargalhada.

–Medo?- Continuou dizendo.

–Eu? Claro que não!-

–Corajosa, isso é um dos pequenos motivos pelo qual não te mato... Venha, vamos conversar frente a frente-

–Me diz onde está o Austin primeiro!-

–Ele está bem Allycia, só um pouco cansado, mas bem-

–Como assim cansado?!- Perguntei, elevando um pouco minha voz.

–Nada de mais, ele apenas está tendo uma boa tarde de sono... Venha, eu e meus amigos estamos te esperando aqui-

–Hm... Aqui aonde?-

–Eu sei que você viu a escada um pouco afastada de onde você está... Só suba por ela e me encontrará, claro, se você não estiver com medo-

–Não tenho medo de nada!- Mas a voz não voltou a me responder. Respirei fundo e fui até a escada. Subi por ela por pelo menos 5 minutos, até chegar a outro corredor, onde encontrei Lester sorrindo.

–Contente em me ver?- Perguntei meio sem fôlego, por causa de tantos degraus.

–Não, contente de ter apenas uma nova escrava- Ele riu.

–HAHAHA engraçado! Agora cadê o Austin?!-

–No final do corredor, mas você antes de vê-lo, precisa fazer seu primeiro serviçinho... -

–O que? Matar alguém? Eu não preciso de treinamento para isso?-

–Wow está disposta mesmo a matar alguém? Quem diria que um amor não faz milagres!-

–...- Não disse nada, apenas fiquei olhando ele e toda sua “tropa” rirem de mim.

–Mas bem, você precisará matar sim, mas não com armas de tiro, não confio ainda em você para tanto...- Não era bom confiar mesmo...

–Então com que eu irei matar?!-

–Uma bomba-

–Alvo?-

–Sua casa e vejamos... Todos que tiverem lá dentro!- Não! Trish e Dez! Pense em alguma coisa, pense Ally!

–Okay...- Fui até o monitor do computador que mostrava a minha casa e aparentemente Los Angeles inteira.

–Tá vendo esse botão vermelho no teclado? Apenas aperte-o... Daqui a pouco volto para ver se tudo ocorreu bem... Walter, vigie-a!- Quando Lester e seu grupinho se foram, não pensei duas vezes, pisei no pé do cara que estava em minha volta e corri em direção ao corredor, onde Austin estava, só não contava com dois homens fortões que estavam na frente da escada e viram todo o meu “showzinho”. Eles me seguraram com força e quando tentei reagir, sem a maior delicadeza, apertaram meus pulsos e me jogaram dentro de uma sala.

Levantei mancando, pois com a queda, tinha machucado o tornozelo; e caminhei até onde tinha ouvido uma respiração. Era Austin, que dormia tranquilamente. Encarei o mesmo, ele tinha sangue escorrendo pelo nariz e pulsos... Tentei acorda-lo, mas parecia que iria continuar dormindo por um tempo. Cheguei mais perto do mesmo e o abracei apertado, aspirando seu cheiro, que mesmo todo sujo, ainda tinha o cheirinho de Austin Moon, que tanto amava.

–Veja só, a gata resolveu mostrar as garras! Sabia que não devia ser tão bonzinho contigo Allycia!- Lester entrou pela porta e me encarou com braços cruzados.

–BONZINHO? Você acabou com a minha vida e vem dizer que está sendo bonzinho?!- Disse, sem encara-lo.

–Estraguei sua vida? Você que nasceu, eu nunca quis isso!-

–Co...como assim?- Falei dessa vez o olhando, que tinha uma séria expressão de remorso em seu rosto.

–Mack e Arnaldo saíam e explodam a casa, antes que os dois amiguinhos desses dois aqui nos achem, pois tenho certeza que a Allycia deixou alguma pista de onde estaria- Lester se virou para os mesmo homens que tinham me jogado na sala e falou.

–Mas senhor, podemos o ajudar aqui- Eles o encararam.

–SAÍAM!- Meu pai ordenou e os dois correram que nem duas mocinhas assustadas, fazendo Lester fechar a porta da sala com tudo.

–Você por acaso acha que eu te amo ou já te amei?- Ele me perguntou vindo na minha direção. Apenas assenti e o mesmo continuou falando.

–Se eu te amasse, por acaso acha que pensaria em te matar como estou pensando agora?- Ele cada vez mais chegava perto de mim e Austin. Se eu estava com medo? Bastante, mas a dor e a tristeza eram tão grandes, que nem deixavam espaço para o meu medo vim à tona.

–Mas... Você antes disse que não era para eu ter nascido...-

–Ally você não percebeu? Eu nunca amei sua mãe, muito menos você! Quem foi à única pessoa que realmente amei nessa vida se chama Mimi... Mimi Moon...-

–Se você amava tanto ela como diz, por que a destratou daquela forma?-

–Eu era um adolescente popular, tinha que seguir normas para continuar sendo daquele jeito e uma delas era nunca deixar uma mulher ganhar alguma briga e infelizmente naquela noite eu estava com um dos caras que sempre, desde criança quis impressionar e não podia deixar que Mimi estragasse tudo, mas eu admito, depois que vi as lágrimas escorrendo em seus olhos tão bonitos, tive vontade de abandonar tudo, apenas para viver uma vida ao seu lado...-

–Então por que não largou?- Perguntei, infelizmente se ele tivesse feito a decisão certa, nunca estaríamos aqui...

–Tudo o que eu já tinha feito não tinha como deixar para lá- Ele já estava na minha frente, mas seus olhos transpareciam tristeza, não mais aquela ira de vingança de um tempo atrás.

–E por que você veio aquele dia na minha loja me ver, se nunca me amou? E outra, porque contou aquela história sobre você e o pai de Austin serem bandidos, que não passou de uma boa mentira?-

–Era para você se afastar dele Allycia, porque justo por um Moon você foi se apaixonar?!-

–Amor à gente não escolhe e outra, o Austin me faz bem, me fez querer me apaixonar pela primeira vez, me fez mudar meus pensamentos sobre os garotos da minha idade... Ele é diferente...- Olhei para Austin, que dormia tranquilamente e sorri, limpando com a minha blusa cuidadosamente o sangue que ainda escorria por seu nariz.

–Mas e a Penny, minha mãe? O que aconteceu?- Perguntei, me virando mais uma vez para encarar Lester.

–Você quer mesmo saber?- Ele perguntou com dúvida se devia ou não me contar em sua voz.

–Sim...- Apertei mais Austin em meus braços e esperei Lester me explicar tudo.

–Mimi te contou que quando descobri tudo sobre o relacionamento dela e de Mike, fui até a casa deles?- Apenas assenti e tirei uma mecha de cabelo loiro de Austin, que tinha caído em seus olhos.

–Então... Sai de lá arrasado, era realmente verdade o que eles tinham. Acabei indo até um bar perto da casa dos dois. Enquanto bebia tudo o que tinha direito, Penny apareceu no bar, linda, ela parecia tão inocente, nem sabendo o real motivo da qual estar ali. Lembro que fiquei um tempo a vendo se remexer em uma mesa, sem saber o que fazer, até pedir uma bebida e cuspir logo em seguida. Como eu disse, ela parecia tão inocente, tão ela mesmo e naquele momento era tudo o que precisava, uma pessoa daquele jeito. – Ele olhou para o chão por um tempo e depois voltou a me olhar e sorriu, era a primeira vez que percebi que era um sorriso verdadeiro.

–Sabe de uma coisa? Você me lembra muito dela e esse seu amor pelo Austin é quase igual ao que ela sentia por mim, pena que não fui capaz de ama-la da mesma forma...-

–Mas o que aconteceu depois?-

–Depois do bar? Bom essa parte até que foi engraçada... Eu liguei para um amigo e pedi para ele a seguir e em algum beco a prendesse e eu a salvaria...-

–E como você sabia que ela não estava com um carro?-

–Não sabia, arrisquei e deu certo. A salvei e alguns dias depois, como ela tinha levado um bolo do namorado e queria esquecê-lo o mais rápido possível, já éramos praticamente um casal, mas eu mesmo assim ainda não tinha tirado Mimi da cabeça. Alguns meses depois, Penny me disse que estava grávida, logo que soube que os Moon’s estavam esperando uma criança também e claro aquilo foi o meu fim, mas tentei mesmo esquecer eles e viver feliz ao lado de sua mãe e do seu, por isso viemos morar aqui em Los Angeles.-

–E a morte da mamãe? Fala por favor que você não teve nada a ver-

–Infelizmente não posso falar que não tive nada a ver... Aconteceu há muito tempo atrás, como você pode saber... Naquela noite, sua mãe estava me dizendo que queria se divorciar, pois sabia que eu não a amava e nem a você, mas eu não queria que ela fosse, precisava de alguém fazendo minha comida e passando minhas roupas, enquanto trabalhava... Quando eu disse para ela não me deixar por esses motivos, a mesma me deu um tapa no rosto e saiu... Como não podia a deixar partir, fui atrás da mesma, só que de carro e quando ela atravessou, sem me ver, não consegui frear e deu no que deu...- Eu o olhei de boca aberta.

–VOCÊ FEZ O QUE? DEPOIS DE ANOS PENSANDO QUE ELA FOI ATROPELADA POR UM ESTRANGEIRO, VOCÊ ME DIZ QUE FOI VOCÊ, MEU PRÓPRIO PAI? SE EU POSSO CHAMAR UM MOSTRO COMO VOCÊ DE PAI!- Lester foi em minha direção e me deu um soco no rosto, que com um anel de lamina que estava sobre seu dedo, fez com que meu rosto cortasse e ardesse, consecutivamente sangrasse.

–Não fale assim comigo, nunca a quis matar, precisava dela ao meu lado!-

–MOSTRO, EU TE ODEIO! MAS O QUE VOCÊ QUER COMIGO E COM O AUSTIN?!-

–Austin é filho de Mimi e Mike, nunca irei os perdoar por me trair e como o pai dele morreu, muito justo do mesmo pagar e você quis se meter no meio, nunca pedi para gostar dessa praga aí!-

–AUSTIN NÃO TEM CULPA DE TER NASCIDO... Nem eu... Se você quer se vingar, se vingue do próprio Mike, que na sua concepção ainda está vivo sim!-

–O QUE VOCÊ DISSE?- Ele arregalou os olhos surpreso.

–Que eu nem o...-

–ARNALDO VENHA JÁ AQUI!- Lester se afastou de mim e foi até a porta, sussurrando alguma coisa para o tal Arnaldo e logo depois saiu correndo. O “amiguinho” dele veio em minha direção e me agarrou, prendendo-me em outra cadeira mais afastada.

–Quietinha aí, se não eu mesmo fecho essa sua linda boquinha... Estou de olho em você!- Com isso, ele saiu e trancou a porta da sala.

POV TRISH

Pegamos o carro de Dez, que estava em frente a minha casa, agora mais em chamas do que outra coisa; e corremos o máximo que podíamos até a casa de Mimi. Batia meu pé nervosamente pelo estofado do carro, enquanto Dez dirigia em silencio, acho que ele ainda não aceitara muito a minha decisão de ir junto com ele, mas poxa, era o Austin, a Ally, minha quase irmã que cuidei anos, sem deixar que ninguém se aproximasse dela, para não a machucar e ele achava que deixaria só ele salva-la? Claro que não!

–Calma Trish, vai dar tudo certo, você vai ver- Dez disse me olhando com um sorrisinho meigo nos lábios, logo voltando sua atenção para o caminho.

–Espero ruivo, espero...- Ficamos o resto do caminho sem pronunciar nada.

–Chegamos!-

–Espero que ela desembuche onde está Mike!-

–Também, mas se não contar por bem, vai contar pelo jeito da Trish- Sorri perversa e Dez me olhou revirando os olhos sorrindo.

Entramos na casa dela sem bater, pois estava aberta e fomos até sua sala, a encontrando frente a frente com um homem. Quando nos viu, os dois pularam assustados e nos encararam.

–MIKE?!- Dez gritou.

–O...Oi Dez- Ele respondeu, sem o encarar.

–Pera, você é o pai do Austin? Perfeito, agora não preciso forçar a sua mulher a me contar aonde você estava!-

–Mike e eu estávamos conversando garotos, vocês podiam nos deixar ás sós?- Mimi falou, nos olhando.

–Não- Dez e eu dissemos juntos decididos.

–Mas é importante, por favor meninos- Mike insistiu.

–Já dissemos que não! Olha aqui se é sobre Austin e Ally, não vamos ficar de fora, agora dá para falar o que os dois estavam conversando?-

–É meio longa a história...- Mike dizia, ainda encarando o chão.

–Não temos tempo, mas se for para salvar meus amigos, quero saber até os detalhezinhos!- Falei levantando uma sobrancelha.

–Mimi me contou que já explicou a história para vocês, bom quando eu e ela pagamos todos os que estavam á bordo daquele avião, para nos ajudar a forjar a minha morte, eu acabei ficando em um apartamento de um velho amigo. Ele que trabalhava em uma delegacia e precisava de um novo ajudante de policia, me perguntou se queria o serviço e comigo precisando de emprego e dinheiro, aceitei. A medida do tempo em que fui investigando vários e vários casos e prendendo os culpados, ia melhorando e subindo de cargo... Quando estava prestes a virar capitão da policia, o que sou hoje, acabou que um dos presos escapou de um dos presidiários e quando descobri quem foi, não me surpreendi, tinha sido o pai da Ally, que constava em sua ficha ser um dos caras mais barra pesadas dos ladrões. A partir daquele momento, mesmo sem querer, fui investigando cada passo seu e vendo qual era seus próximos planos, mas com tantos novos casos em minhas mãos para cuidar, deixei esse assunto meio de lado, pois nunca imaginaria que chegasse ao que chegou...- Mike se jogou no sofá frustrado, assim que terminou de falar.

–MAS E AGORA, POLICINHA? VOCÊ NÃO VAI FAZER NADA A RESPEITO?- Eu não me controlava mais, parecia que apenas Dez e eu que nos importávamos com Ally e Austin.

–Como fiquei um tempo sem espionar seus passos, não sei onde eles estão...-

–E vai ficar aí sentado, sem fazer nada??-

–Não sei por onde começar...-

–Se não sabe, não devia ter ganhado esse posto como capitão da polícia! Vem Dez, vamos tentar ver se as pistas que a Ally nos deu tem alguma outra coisa que deixamos passar-

–Peraí, pistas?- Mike perguntou, me olhando.

–Sim, quando fomos para a minha casa, ela deixou umas pistas-

–E onde é essa casa dela? Quem sabe se eu e meus homens procurarmos, achamos algo para indicar onde os dois estão-

–Sinto muito, mas a casa está em chamas, Lester a explodiu, quase não saímos de lá vivos-

–Hm... E essas pistas que ela deixou, posso ver, por favor?-

–Claro- As tirei do meu bolso e entreguei ás para ele.

–Olha se a Ally quis alerta-los que a estavam vigiando, quer dizer que eles estão em um lugar próximo da sua casa, mas não muito perto, que seja meio afastado de centros de comércio e alto... Onde ela mora?- Disse o nome da rua e ele pegou seu celular e discou um número.

–Falei com meus homens, eles estão procurando lugares próximos e com as indicações que disse, logo eles ligarão e...- Seu celular tocou. Quando o mesmo, alguns minutos depois desligou, disse com um sorriso no rosto:

–ACHAMOS!- Abracei Dez feliz e o seguimos até a porta, que antes de sair com meu namorado, fechou a porta na nossa cara, a trancando logo depois.

–Mas o que?- Disse, encarando a porta fechada.

–Vocês vão ficar aí crianças, deixe que os adultos resolvam tudo- E a seguir ouvimos um motor de carro sair.

–DEZ E AGORA?-

–Saímos pela janela, vem!- Abrimos a enorme janela da sala e corremos pro carro, se déssemos sorte, alcançaríamos eles...

POV AUSTIN

Abri mais uma vez meus olhos, que estavam um pouco embaçados e olhei ainda meio tonto a sala branca. Meu nariz doía horrores, mas me sentia quentinho e amado, como se algo ou alguém tivesse me abraçado com amor e ternura... Não seja louco Austin, quem te abraçaria assim, naquele lugar?

–Austin?- Uma voz me chamou... era mesmo Ally ou um sonho?

–Ally?- A chamei...

–O Meu Deus Austin, que bom que você tá bem, achei que nunca mais ia acordar!- Ela disse e senti sua voz falar, como se tivesse chorando e ao mesmo tempo aliviada.

–Eu estou bem Alls, bom na medida do possível... Mas o que você tá fazendo aqui? Não devia ter vindo aqui me salvar, é muito perigoso!-

–Oh Austin, eu te vi sendo sequestrado, jamais te deixaria em qualquer lugar que fosse correndo perigo, não consigo viver sem você, eu te amo Loiro!- Tentei olhar para a carinha linda dela, mas meus olhos ainda não me obedeciam direito.

–Também te amo pequena, muito e muito!-

–Mas você está bem?- Levantei com a cadeira e dessa vez consegui andar, até chegar perto de Ally. Minha vista melhorara um pouco e quando vi o enorme corte e algumas lágrimas escorrendo pelo seu rostinho angelical, uma raiva súbita subiu no meu corpo, me dando a força e atitude para sair daquele lugar.

–Não...- Ela me olhou tentando sorrir, mas não conseguia.

–O que aconteceu anjo?-

–Se segura que a história é cumprida e surpreendente-

–Mas seguro que eu estou, não existe!- Nos olhamos e rimos um pouco, até ela ficar séria de novo e começar a me contar toda a história...

POV ALLY

Respirei fundo e contei tudo nos mínimos detalhes para Austin.

–ENTÃO MEU PAI ESTÁ VIVO, É ISSO MESMO?- Ele se pronunciou pela primeira vez desde que comecei a contar tudo.

–Sim Austin... Eu sinto muito por você ter tido que sofrer á toa-

–Não posso acreditar... e agora estamos aqui, por que? Só pelo simples fato da nossa família estar repleta de mentiras e planinhos de como se vingar um do outro... Depois quem são as crianças somos nós!-

–Ei Aus, olha para mim... Vamos passar por tudo isso, okay? Você vai ver, amanhã estaremos em casa rindo de tudo isso... Vai dar tudo certo- Ele sorriu para mim e ficamos por uns minutos daquele jeito, sem nenhum dos dois dizer nada, apenas encarando um ao outro sorrindo, até sermos interrompidos por Arnaldo abrindo a porta com força.

–Vocês dois aí, calados! Não quero ouvir nenhum piu- Ele sussurrou tão baixo, que quase não pudemos ouvir.

–Mas por que?- Austin perguntou.

–Eu disse calados!- E assim que o mesmo terminou de responder, uma bala o acertou perfeitamente em seu peito, o fazendo cair desfalecido no chão. Olhei para Austin assustada... O que está acontecendo agora? Irmão contra irmão? Era só o que me faltava!

–Ei Mike, eles estão aqui!- Uma voz surgiu no corredor e logo um homem entrou na sala em que estávamos.

–Ah Graças a Deus!- Mimi entrou lá, atropelando o tal homem e correu para abraçar Austin.

–Vocês estão muito machucados?-

–Quem é você? Ah sim, é o espírito do meu pai, não é? Não pera, meu pai não morreu de verdade, foi tudo apenas uma farsa- Austin foi em direção ao homem até então parado na porta, assim que Mimi terminou de desamarra-lo.

–Austin meu filho, eu não queria que passasse por nada que teve que passar esses dias aqui, me perdoe-

–Se fosse tão fácil assim de perdoá-lo...-

–Que tal conversarmos em casa?-

–Por que? Não vai mudar a minha decisão. Acha que mudando de ambiente a minha raiva e tristeza, vão passar?- As lágrimas no rosto de Austin já formavam poças em seus olhos, enquanto falava frente a frente com seu pai. Como Mimi também tinha me desamarrado fui até Austin e o abracei por trás, tentando o reconfortar da melhor maneira possível.

–Era isso que nunca pude imaginar... Por que se apaixonar justo por ela, Austin? O que ela tem de mais? Existem trilhões e trilhões de mulheres do mundo e seu coração tinha que bater justo por uma Dawson?- Mike apontava para mim, enquanto eu ainda estava abraçada a Austin.

–Foi à mesma coisa que perguntei para a Allycia, justo por um Moon essa praga teve que se apaixonar- Como em um passe de mágica, Lester apareceu na porta da sala com duas armas apontadas para a cabeça de Mike, que estava de costas para o mesmo.

–Lester? Como você... Pera, onde você estava quando cheguei?- Mike encarou ele.

–Já estava preparado para esse seu ataquezinho minúsculo ao meu querido lar, pena que você duvidou da minha capacidade e com isso alguns de seus homens tiveram que pagar com a vida, mas quem se importa, não é mesmo? Para um cara que estava morto há um tempo, isso está até que bom- Lester sorriu ironicamente.

–Lester... Co...como você mudou- Mimi foi ao lado do marido, que ainda tinha as duas armas apontadas para sua cabeça.

–Oh cara Mimi, que enorme prazer você estar aqui! Minha Pheope vai fazer companhia a você, enquanto falo com seu marido impostor- Lester falou, apontando uma das armas para a cabeça de Mimi.

–Lest, você não precisa fazer isso, apenas aceite que não fomos feitos um para o outro e nos liberte, eu só te peço isso- Mimi continuou dizendo, enquanto Austin tentava sair daquele lugar de fininho e ir para perto de mim.

–NÃO ME CHAME ASSIM! E outra, pedir “apenas” isso? Aqui você não manda em nada e se continuar falando, a Pheope vai adorar acabar com essa sua linda cabeça- Lester gritou, assustando todos nós.

–Então, onde estávamos? Ah é mesmo, ao fato de você ter morrido e ressuscitado, seria medo de mim, querido Mike?- Ele rodava o pavio de balas, como se tudo aquilo não passasse de um simples jogo e que sua vitória era garantida.

–Jamais tive medo, apenas quis que deixasse minha família, o Austin em paz!-

–Hm... E essa cabeça que pensou em toda aquele história de ter morrido, não raciocinou nenhum momento que se o pai morreu, quem seria a pessoa por quem eu me vingaria?-

–AUSTIN, ALLY!-

–Exatamente... Ei espera, o que... POW!- Tudo aconteceu rápido demais, Trish e Dez apareceram do nada e deram uma pancada na nuca de Lester, com uma frigideira, o fazendo desmaiar automaticamente. Antes que conseguíssemos respirar satisfeitos ou de até falássemos alguma coisa, o barulho de sirenes de ambulâncias e de carros de policias ocupou o local.

Assim que todo o caos tinha passado e um enfermeiro fazia o ultimo ponto no meu enorme corte no rosto, os reforços que o pai de Austin tinha chamado, assim que percebeu que Lester não estava no esconderijo quando chegaram, agora prendiam meu pai, que segundo Mike, iria para um presidiário dentro de um hospício, onde ele entraria com um tratamento psiquiátrico e que nunca mais me machucaria ou a outro Ser Humano, mas aquilo ainda não me deixava 100% segura...

–Hey Ally!- Trish e Dez vieram ao meu encontro com sorrisos no rosto.

–Oie Gente! Por que toda essa felicidade?-

–Mike achou que nós fossemos crianças, mas quem salvou o dia depois?- Dez disse.

–Trish, é claro!- Ela disse, balançando os cabelos.

–E eu também- Dez retrucou.

–É, tanto faz, o que importa mesmo é que salvamos Austin e Ally- Trish falou, abraçando Dez, que sorria.

–Falando no loiro, cadê ele?- Olhei para os lados, mas nada dele.

–Me procurando?- Austin disse, colocando seus braços envolta do meu pescoço, sorrindo fofo.

–Oi Aus!- Sorri de volta para o mesmo.

–Mas gente, uma pergunta, como vocês sabiam onde estávamos?- Perguntei, encarando Dez e Trish.

–E como tinham uma frigideira- Dessa vez Austin que perguntou curioso.

–Na verdade são duas perguntas-

–É, sorry- Rimos.

–Bem, quando deciframos sua mensagem Ally, fomos até a casa de Mimi para fazê-la dizer onde estava Mike, mas por sorte acabamos o achando lá. Quando descobrimos onde era o esconderijo de seu pai, Mimi e o pai de Austin nos prenderam na casa, mas acabamos escapando pela janela da sala e o seguimos até os mesmos nos despistarem em um farol e depois de errar algumas vezes, achamos finalmente aqui.- Trish explicou.

–E a frigideira só tem uma explicação, ás vezes quando não queria comprar lanche na escola, eu fritava WAFLEES no carro- Dez disse.

–Mas como?- Eu perguntei incrédula.

–Ally os mágicos nunca contam seus segredos, nem eu conto as minhas técnicas, mas se um dia quiser, faço um WAFLEES para você- Revirei os olhos, enquanto o pessoal ria.

–Oi queridos... Ally eu acabei sabendo que sua casa e da Trish pegaram fogo por causa de Lester... Olha conversei com Mike e resolvemos deixar a casa onde moro para vocês duas, já que irei morar junto com ele... Tudo bem para vocês? Aqui está a chave- Mimi se aproximou de nós, nos pegando de surpresa.

–Oh Mimi, o que preciso fazer para te agradecer?- Disse pegando a chave e sorrindo.

–Apenas cuide desse cabeça dura aqui- Ela apontou para Austin, dando um beijo em sua bochecha e na minha.

–Adeus meninos, espero rever-lhos logo logo- E assim Mimi foi até Mike, que dava depoimento para um dos policiais.

POV Austin

Assim que fomos dispensados pelos enfermeiros, corri para casa e tomei um bom banho e logo cai na cama... Que saudades eu tinha dela...

~NO DIA SEGUINTE~

No dia seguinte acordei com um pedaço de papel colado no meu rosto. Tirei aquilo da minha cara e li o que estava escrito. Dez tinha saído com Trish, então decidi tomar um banho para vê se acordava direito e ir até a casa de Ally. Posso dizer que demorei um tempão no banho, não sei o motivo, mas a sensação de que eu iria hoje até a casa da minha morena, estava me passando uma sensação nova, que não podia descrever... Bem até que podia, era o sentimento chamado saudade... Eu estava com saudades de tudo nela, do seu jeitinho, de como era linda e como ficava mais ainda quando corava, enquanto a dizia que era bonita, sem contar aqueles doces lábios...

Acabei o banho e coloquei uma blusa cinza com o número “28” estampado nela, uma calça jeans e meu tênis, também cinza. Escovei os dentes e desci até o térreo, que como eu imaginava, Dez tinha levado o carro, ao sair com Trish e liguei para um táxi. Enquanto o esperava, saí na calçada e dei uma pequena volta até o final dela, onde encontrei uma floricultura, que tinha em sua vitrine um pequeno ursinho segurando um buque de rodas vermelhas. Achei tão lindo, que acabei comprando para Ally, só de imaginar a carinha dela quando visse, me fazia sorrir mais do que nunca. Olhei no relógio e já marcavam 13:00 hora e eu nem tinha comido nada e nem pretendia, não estava com muita fome.

Quando voltei para frente do meu prédio, o taxi tinha acabado de estacionar. Com o endereço de Ally dado ao mesmo, fiquei olhando as ruas passarem, até avistar a ex casa da minha mãe. Paguei o homem e bati delicadamente em sua porta.

–Austin?- Ela me atendeu sorrindo. Retribui seu sorriso e a olhei. Alls estava linda, tinha um moletom verde, uma calça preta e seus cabelos presos.

–Oie Ally- A abracei e entramos.

–O que me dá a honra da sua visita?-Ela perguntou.

–Dez e Trish saíram, então tive a ideia de vim aqui... Ah e isso é para você- Lhe entreguei o ursinho.

–Onw que fofo, obrigada loiro, eu adorei- Ela me abraçou e nos sentamos no sofá.

–Não foi nada Alls... E aí, para onde os dois foram?-

–Quem?- Ally me encarou confusa.

–Dez e Trish-

–Ah sim... Eles saíram cedo, pois a irmã do Dez queria conhecer a garota que estava apaixonada pelo seu irmão pateta e depois eles iriam fazer uma entrevista, sobre nos salvar ontem-

–Sério? A Trish devia estar toda contende-

–Contente? A menina passou praticamente a noite toda escrevendo a quem iria agradecer e o porque disso, na entrevista-

–E o que ela escreveu para dizer, no final das contas?- Perguntei curioso, tirando um sorriso divertido do rosto de Ally.

–“Acima de tudo quero agradecer aos tantos Policiais que fracassaram em seu trabalho ontem, pois se não fosse por vocês, eu não teria sido finalmente reconhecida pelo meu trabalho impecável como uma pessoa honesta... Obrigada, Obrigada!”- Ally imitava a voz de Trish, enquanto falava, o que me deixava com mais vontade de rir ainda.

–Ai Meu Deus, não acredito que ela vai dizer isso-

–Essa é a Trish que conhecemos- Rimos, até que Ally abaixasse a cabeça do nada.

–Ei Ally, você tá bem?- Perguntei, levantando delicadamente sua cabeça para que ela me encarasse.

–Eu tô com medo Austin- Seus olhos estavam marejados. Simplesmente a abracei, não iria perguntar o motivo, pois eu sabia qual era ele, então apenas sussurrei em seu ouvido um “Vai ficar tudo bem Alls”.

–Mas Austin e se ele... se ele escapar e... e tentar nos separar? Eu não vou suportar isso- Ela chorava compulsivamente.

–Ally olha para mim- Esperei ela abrir seus olhos e me fitar.

–Nada vai nos separar, okay? Lutamos muito para que conseguíssemos ficar juntos e isso foi tornando nossa relação mais forte, então nada jamais poderá separar Austin Moon de Ally Dawson, só claro, se ela quiser terminar comigo- Ela sorriu timidamente para mim, enquanto uma lágrima ainda caia de seu olho.

–Nunca vou querer me separar de você... É só que eu estou com medo...- Abracei ela e a coloquei em meu colo sussurrando um “Vai ficar tudo Bem” em seu ouvido duas vezes. Olhei Ally ali na minha frente tão perfeita e entrelacei seus lábios nos meus.

Enquanto a beijei, senti seu corpo relaxando contra o meu. Ela abriu a boca um pouco. “Vai ficar tudo bem” sussurrei pela terceira vez em seu ouvido. Deixei minha língua correr pelo seu lábio superior á fazendo abrir a boca um pouco mais, me dando a permissão que lhe pedi. Tentando manter o beijo suave, afundei ligeiramente e deixei minha língua brincar nos dentes dela. Movi minhas mãos do rosto para o cabelo dela e aumentei a profundidade do nosso beijo. Depois da deliciosa briga de línguas, encarei Ally e passei minha mão em seu rosto macio.

–Ally... –

–Hmm- Ela disse fechando os olhos, apreciando o meu carinho.

–Eu te amo demais, acho que a amo mais do que a mim mesmo... Te amo de todas as formas e sentidos imagináveis...- Falei simplesmente encarando aqueles olhos tão lindos, que com a luz da janela, brilhavam mais ainda.

–Austin eu também te amo muito, não tenho palavras para descrever o que sinto por você, só sei que é amor, porque me sinto mais do que completa ao seu lado, loiro- Disse me beijando com lágrimas em seus olhos... Ally era tão doce, cada vez mais acho que me apaixonei pela garota mais incrível e perfeita desse mundo.

A empurrei para se deitar no sofá e me apoiei em meus braços para não machuca-la. Comecei a descer beijos para seu pescoço carinhosamente e quando cheguei ao seu pescoço, dei uma pequena lambida no mesmo, a fazendo arfar.

–Austin eu quero você, quero ser sua, só sua pra sempre... –

–Tem certeza?- Perguntei meio receoso, tinha medo de machucá-la, mas quem eu queria enganar, também precisava dela, mais do que nunca.

–Nunca tive mais na vida- Ela sorriu timidamente, me encarando.

–Tudo bem princesa, serei cuidadoso com você...- A puxei carinhosamente e arrumei o sofá-cama, a deitando de novo. Fui por cima dela, tirando as almofadas e sem querer tacando junto o ursinho que a tinha dado.

Enquanto beijava Ally de novo, ia descendo uma de minhas mãos até chegar à barra de sua blusa, que a coloquei dentro dela, apalpando seu seio. Continuei a beijando, ás vezes no rosto, ás vezes no pescoço, até que ela tirou sua blusa e a jogou em algum lugar, dando seu sorriso brincalhão que eu tanto amo. Cessei os beijos assim que senti suas mãos brincarem por debaixo da minha camiseta.

–Ally, você sabe que tá brincando com fogo, não é? –

–Não, achei que tava brincando com um Loiro aí- Disse sorrindo.

–Ally você sabia que seu sorriso é minha perdição?- Falei a beijando de novo, sem deixa-la responder. Seus lábios são uma droga que eu tenho prazer em usar. Senti suas mãos se mexendo sobre meu abdômen tentando tirar minha blusa. Me ergui um pouco a ajudando a realizar sua tarefa mais facilmente. Quando Ally conseguiu, jogando a blusa mais uma vez em algum lugar pela sala, a beijei novamente. Era tão bom sentir seus doces, mas calorosos toques em minhas costas.

Agora as minhas mãos já tinham ido para os seios dela, e eu os apertava. Alguma parte do meu cérebro ainda era capaz de interpretar o suspiro dela como aprovação. Enquanto acariciava seus seios através do tecido sedoso do sutiã, senti os mamilos dela endurecem ao meu toque. Arqueando as costas, Ally empurrou os seios mais firmemente nas mãos dela. Querendo sentir à suavidade deles contra minha mão, desesperadamente, abri o sutiã. Logo, mas não tão rápido o bastante, o sutiã estava no chão, e os seios dela estavam em minhas mãos. Quando rodei os mamilos suavemente entre meu polegar e o indicador, ela gemeu e apertou os quadris contra a minha ereção.

Meu amiguinho já estava bem desperto e começando a me incomodar, mas eu primeiro a deixaria confortável, depois iria realmente entrar em ação. Tinha que ser perfeito.

Comigo ajoelhado entre suas pernas, sorri abrindo o zíper de sua calça jeans, logo começando a tira-la, abaixando e observando os detalhes de suas lindas pernas, que com os meus olhares nada discretos, acabaram deixando seus pelos arrepiados. Voltando a me posicionar sobre Ally, assim que tinha me livrado de sua calça, dei beijos em suas pernas, coxas, barriga e pescoço, sem deixar é claro, de tocar delicadamente seus lábios no final. Ally agarrou meus cabelos fortemente, enquanto nos beijávamos mais uma vez, me puxando para mais perto dela, como se aquilo fosse possível.

Desci mais alguns beijos para o seu pescoço, mordendo seu lóbulo da orelha, a fazendo suspirar o meu nome e apertar levemente a minha bunda.

–Minha vez- Ally disse com um sorrisinho sapeca e sem me dar tempo de dizer ou pensar em alguma coisa, ela já tinha invertido nossas posições e passava suas mãos pelo meu abdômen. Enquanto a mesma começava a trabalhar na minha calça, olhou pra mim. Seus olhos não estavam vermelhos, mas pareciam meio ofuscados, e pesados. Queria saber se a luxúria que eu encontrei ali era visível nos meus também.

Assim que ela puxou as minhas calças para baixo, jogando no chão a mesma, meu pênis parecia crescer mais ainda, tirando um risinho divertido de Ally. Com praticamente tudo tirado, ela começou a beijar cada canto do meu abdômen, dando leves beliscadinhas no mesmo, até abaixar em minha ereção, tirando delicadamente, deixando mais sexy ainda, minha cueca com sua boca. Observava cada um dos seus movimentos fascinado, ela era incrivelmente bela... Ally abocanhou meu pênis e eu já não aguentava mais, então troquei novamente nossas posições, ofegante e tirei as ultimas peças de roupa que faltavam. A encarei ali, corada e perfeita. Levantei do sofá - cama em busca das minhas calças, logo a achando e retirando de dentro da minha carteira uma camisinha. Voltei para cima dela e sorri ao vê-la sorrir timidamente.

–Você é... tão linda!- Disse dando um demorado selinho nela.

–Deixa comigo- Ally falou apontando para a camisinha, que a abriu de uma vez com sua boca e delicadamente colocou-a em meu membro, levantando um pouco. Depositei o ultimo beijo em seus lábios e a penetrei.

–Calma pequena, daqui a pouco melhora- Disse quando a vi soltar uma expressão de dor. Á pressionei mais contra meu corpo e me concentrei em distraí-la da dor, levando sua língua para uma batalha contra a minha, a fazendo sorrir de leve, até que seus quadris se ergueram e eu percebesse que podia me movimentar, sem machuca-la.

Afastando nossos rostos para observa-la, vi que ela estava com seus olhos fechados e mordendo seus lábios fortemente. Sai levemente dela e me coloquei para dentro novamente, sentindo- a se contrair e deixando escapar um suspiro prazeroso de nós dois.

Meu orgasmo estava se aproximando rapidamente, mas forcei meus olhos a ficarem abertos para poder testemunhar o clímax dela. Movi meu membro mais rápido, e senti os músculos internos dela apertando em resposta. Temi que não pudesse durar e olhando o êxtase completo no rosto de Ally, as luzes brancas começassem a flamejar na frente dos meus olhos.

Quando flutuei de volta a Terra, Ally estava com seus olhos pesados, mas não escondia o sorriso que tanto amava em seus lábios. Delicadamente a peguei em meus braços e a levei até o quarto que tinha um enorme “A” cravado na porta e a deixei na cama. Fui até o banheiro, despejando a camisinha no lixo e voltei até seu lado na cama, a abraçando e sussurrando um “Eu Te Amo Alls” enquanto dava um demorado beijo em sua testa, apagando logo em seguida.

POV ALLY

Acabei acordando assustada, quando um carro barulhento passou pela rua. Acho que já deveria ter pensado que ao morar em uma casa no centro, teria um pouco mais de barulho por parte dos carros, mas não liguei muito, pois vi uma cabeleira loira dormindo tranquilamente ao meu lado. Sorri ao vê-lo ali e constatar que tudo que tínhamos feito há algumas horas antes não passava de um mero sonho.

Levantei delicadamente, tentando não acordar Austin e vesti um roupão. Calçando meu chinelo, fui até a mesinha que tinha no quarto e encarei meu diário. Trish tinha pegado de volta para mim, enquanto um dos enfermeiros examinava o corte do meu rosto e quando chegamos em casa, me dera. O abri e li as últimas palavras que diziam sobre ter me apaixonado por Austin. Uau como tinha rolado tanta coisa desde que percebi que gostava do meu melhor amigo...

Sentando na cadeira da mesinha, peguei a caneta que sempre se encontrava dentro do meu diário e fui até uma das folhas em branco, começando a escrever no mesmo...

“Querido Diário...

Nossa quanta coisa se passou desde que escrevi as minhas últimas palavras em você... Tantos momentos bons e ruins... Momentos de angustias e alegrias... Momentos que tive medo e pensei que poderia ter morrido... Momentos que gostaria de voltar no tempo, apenas para repeti-los... Tanta coisa, que se te contasse tudo, suas páginas em branco iriam acabar e ainda teria alguns detalhes do qual não lhe contei. Mas a coisa que posso te afirmar é que encontrei o meu Príncipe Encantado... Irônico, não? Allycia Dawson, a garota que nunca acreditou no amor, muito menos em garotos da sua idade, encontrou o verdadeiro amor?... É, eu sei, mas Austin me mudou, me mudou para melhor... Ele me fez sentir coisas da qual não sentia anos antes de conhecê-lo... Me fez aprender que nem todos os homens e garotos são maus ou destruidores de corações como achava antes...

Sabe, ontem, tenho que te admitir que senti medo de uma coisa, na verdade uma pessoa, acabar nos separando um do outro, mas nós dois nos apaixonamos na medida do tempo e nos aproximamos cada vez mais, passando por coisas difíceis ao lado do outro, nunca o abandonando, tudo isso acabou deixando nosso relacionamento, parceria e acima de tudo nossa amizade ainda mais forte... Como Austin disse, agora nada jamais poderá nos separar, exceto se não for pré-destinado a ficarmos juntos pelo resto da vida... Mas Diário, não importa quanto tempo ainda iremos ficar juntos, pode ser um ano, um mês, um dia ou pelo resto da nossa vida, o que importa mesmo é que estamos juntos e cada momento que passamos e passaremos ao lado um do outro faremos que seja mágico, como se fosse o nosso ultimo...

Bem, eu acho que esse é o fim...

Até mais Diário...

Bebejo, Ally Dawson...”


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Fi...Final... Como isso foi difícil para eu conseguir escrever ou até dizer... Tentei fazer o melhor final para essa história que consegui, espero que tenham realmente gostado... Por favor comentem, mesmo que se forem para reclamar, me xingar ou dizer que odiaram haha Bebeijo e se vocês tiverem alguma vontade de ler outras fics minhas Ausllys ou do R5, até são algumas dessas:
http://socialspirit.com.br/fanfics/historia/fanfiction-r5-interest-in-the-world-of-stars-1838449 (R5)
http://socialspirit.com.br/fanfics/historia/fanfiction-austin-ally-an-almost-forbidden-love-1852684 (Austin e Ally + R5)
Um beijo enorme e de novo, muito obrigada por tudo, eu amo cada um de vocês



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Príncipe Encantado" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.