Une Nuit Sur Mon épaules escrita por Nequica


Capítulo 5
Capítulo 5 - Sorveteria




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-Oi meninas!- Ele disse.

- Olá Cê! - Eu falei enquanto a Maga babava na frente do freezer da sorveteria.

 Então eu me lembrei que o Cascão também estava ali, do meu lado, olhando com cara de " eu sou excluido" para mim.

- Oi Cascão!

- Oi Mônica! - *olhinhos brilhando*

Eu me sentei em uma das cadeiras da mesinha que o Cê e o Cascão estavam e fiquei olhando pra eles. Eu que estava acostumada a ver o Cê sempre de verde estranhei ve-lo com uma camisa branca riscada de lilas e calça jeans. Isso não quer dizer que eu não gostei, muito pelo contrário, eu amei!

A Maga veio se sentar do meu lado com uma enorme taça de sorvete. Como estavamos sem assunto, só os quatro parados olhando um pra cara do outro, eu resolvi fazer este.. como dizer? "Maravilhoso" comentário:

- Está quente né?

- É! tá calor sim! - o Cê respondeu.

Bem, pelo menos eu não fiquei no vácuo. Porém ele continuou:

- Ei Mô, você quer um sorvete? Nós três estamos tomando sorvete e você está só olhando! pede um lá que eu pago!

Eu nem ia tomar sorvete, mas eu achei tão fofo ele ter oferecido que acabei me levantando para pegar um. Agora a duvida cruel: Pistache ou uva? Acabei pegando dos dois! Voltei pra mesa assim que o sorveteiro me entregou o sorvete. e apenas o Cê estava me esperando.

- A Magali foi encontrar o Quinzo, e o Cascão foi fazer o trabalho de geografia. Eu fiquei aqui pra te esperar! - Ele me explicou.

- Ah tá!

A magali me paga! Eu sei muito bem que ela não ia se encontrar com o Quinzinho! Ele estava fazendo hora extra hoje na padaria. E agora? o que eu falo com o Cebola?

De repente uma sensação ruim invadiu o meu peito, me dando vontade chorar, gritar. Eu senti uma angustia que não era capaz de respirar direito. Senti lágrimas se formarem em meus  olhos.

- Mônica! Você está se sentindo bem? - Ele me perguntou.

- Não Cê! eu não consigo... res..pi...rar

- O que você está sentindo? - Gritou ele desesperado.

- Eu... não sei!

 

Foi então que o meu celular tocou. Era a minha mãe que disse:

- Filha, tem como você vir pra casa?

- Já estou indo mãe... Aconteceu alguma coisa?

 

Fez-se silêncio do outro lado.

 

- Quando você chegar eu te conto. - ela disse - Até logo. Vem rápido!

 

   Eu desliguei o celular e avisei ao Cê que tinha que ir pra casa. Ele se ofereceu pra me levar até em casa. Fomos caminhando um pouco mais rápido que o costume, quase correndo, afinal eu estava quase entrando em desespero.

 

   Quando eu cheguei em casa me despedi do Cê e entrei na sala. Encontrei a minha mãe sentada ao lado do meu pai, que estava muito sério.

 

Então eu perguntei:

 

- Mãe, o que aconteceu?

 

Ao invés de me responder ela se levantou, caminhou até mim e me abraçou. E disse:

 

- Filha, você tem que ser forte. O Cascão estava em casa, foi tomar banho, teve um infarto e não resistiu. Ele acabou de falecer...

 


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