Une Nuit Sur Mon épaules escrita por Nequica


Capítulo 13
2ª Fase: Capítulo 5 - Playcenter!




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Apenas alguns minutos foram necessários para informar meu plano para Magali. É claro que ela aceitou me ajudar na minha vingança.

É tudo muito simples o que combinamos:

Vou me arrumar mais, ser mais provocante, divertida e animada; E vou ignorar o Cê até achar que ele merece outra chance.

Tem tudo para dar certo, ainda mais agora que o Reinaldo está de volta para me ajudar a fazer ciúmes.

Depois de tudo planejado nós três saímos para pegar o dinheiro com o resto do pessoal. Passamos na casa da Denise, Franja, Xaveco, Marina, Titi, Aninha, Carmem, Jeremias e Cascuda. Faltava ainda Cebola e Do Contra. Como eu não queria falar com o Cebola, passamos primeiro na casa do Dô. Batemos na porta e logo fomos atendidas.

- Tchau Mônica, Magali e... Giovanna! – Ele disse abrindo um sorriso quando viu Giovanna.

- Oi Dô! O Cebola falou com você do Playcenter?- Perguntei.

- Falou.

- E você vai?- Perguntou Magali.

- Não! Espere um pouco que eu vou pegar o dinheiro!

Depois de falar, ele voltou para o interior da casa.

- Ele é sempre assim, estranho? – Perguntou Giovanna.

- É! Desde pequeno ele faz e fala tudo ao contrário. – Eu disse

Do contra voltou com o dinheiro nas mãos e me entregou.

- Olá Mô, Maga e Giovanna!

- Tchau Dô! – Falamos todas juntas.

Eu não podia mais evitar, por que só faltava pegar o dinheiro com o Cebola. Seguimos para a casa dele, e meu coração disparou quando bati na porta.

- Oi Cebola!Você vai no Playcenter? Você já está com o dinheiro? Vai levar alguém?

-Calma Mô! Fala mais devagar!- Disse ele.- Sim, eu vou no Playcenter, estou com o dinheiro e vou levar alguém!

O quê? Eu ouvi errado ou ele ia levar alguém?

- E... quem você quer levar? – perguntei, torcendo para que minha voz não saísse tão baixa.

- A Jú.Espera aí que eu vou pegar o dinheiro.- disse ele.

Ele voltou em menos de 5 minutos, e quando ele me entregou a quantia, percebi que tinha o suficiente para dois ingressos.

- Pronto.

- Ela estava com o dinheiro na carteira? – Perguntei.

- Não. Eu convidei, eu pago!

Senti um nó se formar na minha garganta mas segurei o choro.

- Tchau Cebola!

Assim que ele fechou a porta comecei a correr até o shopping, e cheguei 5 minutos antes das meninas que foram andando.Aproveitei o tempo que esperei-as para dar um telefonema.

- Oi.

- Olá! Como você está Reinaldo?

- Bem! E você Mô?

- Também!  Tem como você vir no shopping agora?

- Claro! Aconteceu alguma coisa? – Perguntou ele.

- Não. É que eu vou comprar os ingressos para o Playcenter e preciso que você traga o dinheiro.

- Daqui a dez minutos estou chegando, me espera na Playland. Beijos!

- Até mais!

Desliguei o telefone ao mesmo tempo que avistei as meninas.

- Sua doida! Por que você veio correndo? – Perguntou Maga.

- Ah! Deixa pra lá! O que importa agora é que o Reinaldo vai vir trazer o dinheiro, aí já podemos comprar tudo!

- Assim que se fala prriminha!

Tomamos sorvete enquanto esperávamos e demos algumas voltas pelo shopping. Paramos na frente da Playland como combinado.

- Olá gatinha!

- Oi Reinaldo! Você já conhece a Maga, e essa é a Giovanna, minha prima.

- Olá! – Disseram as duas juntas.

- Vamos ao que interessa?- perguntei. –Ingressos.

Entramos juntos na Playland, e quando saímos eu estava com 17 passaportes da alegria na mão.

- Pronto. Agora é só esperar até dia 12. – Eu falei.

Três dias demoram para passar quando algo de bom vai acontecer. Porém, pode até demorar,  mas o dia com certeza chega.

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Cebola me beijava com toda sua paixão e estava tão empolgado que chegava a me faltar o ar! Então ele interrompeu o "amasso", olhou para mim e disse, com uma voz um tanto... afeminada:

- Prriminha? Mô... acorda! Você não quer perder o Playcenter né?

Abri meus olhos me deparando com a Giovanna saltitante ao lado da cama. Droga! tinha que parar de sonhar com o Cebola, isso só iria atrapalhar meu plano.

Me levantei sorrindo, me dando conta que era hoje que minha vingança começava. Tomei um banho rápido, e coloquei a blusa mais justa que eu tinha combinando com uma bermuda pouco acima dos joelhos. Calcei meu tênis depressa para dar tempo de secar o cabelo e desci correndo a escada para tomar o café da manhã.

Quando subi para o meu quarto novamente para chamar minhas primas, mas elas ainda não estavam prontas. Meu Deus! é só um parque de diversão, pra que se arrumar tanto? Aproveitei o tempo para passar lápis de olho e rimel, algumas gotas do meu perfume favorito e separar os ingressos do pessoal.

- Vamos? - Perguntei.

- Claro! - Responderam as duas em coro.

Nós três saímos para nos encontrar com a turma na frente do shopping, como combinado, e chegando lá todos já estavam nos esperando.

- Bom dia turma! - Disse com o maior sorriso que pude dar. - Deixa eu apresentar pra vocês minhas primas Giovanna e Sarah. O Reinaldo, que voltou da Alemanha e a Juliana, a nova amiga do Cebola.

Todos se apresentaram, e foram se ajuntando em pequenos grupos de acordo com quem se identificavam mais.

Pegamos o ônibus até a estação de metrô, seguimos até a estação Barra Funda onde um ônibus gratuito do Playcenter nos esperava.

Quando chegamos, percebi a alegria que estava estampada no rosto da Sarah e da Gi. Que pena que as noites do terror eram só no final do ano! Iria ser divertido ve-las assustadas.

Todos pegaram os ingressos comigo, e após passar a catraca tivemos um pequeno problema para resolver.

- Eu quero ir no Boomerang!- Disse Franja abraçado com Marina.

- Boomerang não! Cataclisma!- disse Denise, espionando os meninos que já estavam na fila.

- Eu não quero ir em nenhum! - Não preciso nem falar quem disse né?

- Vamos fazer o seguinte, cada um vai aonde quiser, e as 18:00 nos encontramos nas catracas. Que tal? - Perguntou Juliana.

Até que a magricela teve uma boa idéia! No fim, no meu grupo ficaram Gi, Sarah, do contra, Reinaldo, Cebola e Juliana.

O primeiro brinquedo que fomos foi o turbo drop, o que mais chamou a atenção das meninas. A fila sempre é grande, e de acordo com a plaquinha íamos ficar pelo menos 1 hora na fila.

- Então Juliana, o que você faz da vida? - perguntou Reinaldo.

- Eu sou modelo! Vim para o limoeiro para fazer uma campanha publicitária.

Que lindo! Minha concorrente é uma modelo. Agora que eu não tenho chances mesmo.

GIOVANNA PDV

Esse brinquedo é medonho! Parece que a cada minuto que passa ele fica mais alto!

- Não dá nem um pouco de medo né?- Perguntou Do Contra.

- Imagina!

- Você nunca foi a um parque de diversões?

- Já fui sim! Mas nunca desse tamanho.- respondi.

- Você está tão feia hoje!

- Hum... obrigada? - Dei um sorriso.

- De nada.

Chegou a hora de irmos no brinquedo, e percebendo que eu estava nervosa, Dô segurou a minha mão. Me deu um friozinho na barriga quando o brinquedo começou a subir.

- É bonito daqui de cima...

- Não sei! estou de olhos fechados! - Respondi.

- Ah! mas assim não vale! Olha pra mim. - Falou Do Contra, Que estava na cadeira ao meu lado.

Abri os olhos e virei a cabeça para o lado, afim de olhar para ele. Ouvi um barulho muito alto ao mesmo tempo que o brinquedo parou no alto.

- Você vai quebrar o brinquedo se segurar forte assim! - Disse do contra olhando o modo como eu segurava a trava.

- Engraçadinho! Só pra você ver que eu não estou com medo eu vou soltar a mão! Olha só. - Disse levantando a mão.

Se eu soubesse que o brinquedo iria descer aquela hora eu nunca teria feito isso. Meus braços e pernas foram automáticamente para cima, e a sensação de voar foi incrível!

- Onde vocês querem ir agora? - Perguntou Mônica assim que saímos do brinquedo.

- Naquele!- Disse apontando para um Castelo.

- Castelo dos horrores? Quer mesmo ir? -Perguntou Cebola.

- É claro! o que pode ter demais em um castelo?

Meu pensamento mudou assim que as portas do castelo se fecharam. Um homem maquiado apareceu, dizendo:

- Os moradores desse castelo dão as boas vindas para vocês. Entre as paredes desse castelo tudo pode acontecer. Será que vocês conseguem sair vivos? Boa sorte.

Passamos por uma porta que dava em um corredor comprido. Um Vampiro estava deitado em um caixão, olhando-nos fixamente. Quando passamos na sua frente, ele pulou pra fora do caixão, e com o susto que levei agarrei a primeira pessoa que estava ao meu lado. Quando olhei para cima me deparei com Do Contra rindo.

- Buuuu! - Disse ele.

 

Continua...

 


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Notas finais do capítulo

Gentee!!
Eu estava vendo o arquivo onde eu salvo todos os capítulos escritos e percebi que cometi um erro!!
A repostagem era só até o capítulo 6 da segunda fase, e não até o 8º!
rsrs

O capítulo 7 será um capítulo novinho em folha!!!
Beijos...

Bye bye



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