Como dizia anteriormente, nenhum sinal de vida naqueles corredores, parecia que todas as crianças levadas pelas águas tivessem também sido levadas pelas ondas da vida. Até que em meio à metade de água que estava naquele corredor, em meio à escuridão ouve-se alguém se mexendo nas águas, e esse alguém era...

- Ai, socorro! Socorro... - Essa pessoa estava muito fraca.

Mesmo fraca essa pessoa conseguiu levantar todas as crianças naquele poço de água e por sorte todos vivos.

- Ai, que frio!

- Como estamos vivos depois daquilo?!

- Quem nos salvou?

- Fui eu...

- Maria Joaquina?

- Sim, fui eu, eu consegui sair da água e fui levantando cada um, mas eu não estou me achando por causa disso, tá?

Toda a galera mesmo molhados abraçam a Maria Joaquina.

- Tá tudo muito bom mas temos que voltar, o navio já deve estar afundando.

- Vamos correr.

- Gente, acho que perdi aquele meu barquinho...

- Não faz mal Marcelina, a gente dá um jeito de sair desse navio.

- Então tudo bem.

Na proa, Valéria estava abraçada à professora Helena, a mesma tmabém estava abraçada a ela, os barcos já estavam sendo tirados com mulheres e crianças dentro, a professora disse:

- Vamos ter que ir Valéria.

- Não professora, eles tem que estar vivos, se foi por minha culpa que eles se sacrificaram, eu tenho que me sacrificar por eles.

- Mas Valéria...

Valéria ia se virar para procurar seus amigos quando bate a cabeça na barriga de Jaime.

- Ai Jaime! Jaime? Jaime! Vocês estão vivos!

- Não, a gente é fantasma.

Então eles embarcam num barquinho, e vão se distanciando do Titanic, e depois ele afunda.

- Bem que isso poderia ter sido verdade.

- É mesmo, foi tão maneiro imaginar a gente no Titanic!

- Tá bom gente, mas agora vamos brincar na rua!

Fim...