O Choro Das Ninfas escrita por Pessoana33


Capítulo 25
Capítulo 24


Notas iniciais do capítulo

Será que estou bem? 2 capítulos em dois dias.



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Juliette

 

O meu pai aproxima - se de mim, e eu tenho imensa vontade de correr para longe. Memórias dele tortura - me quando era apenas uma criança, surgem rapidamente na minha mente.

— Procurei - te por todos os cantos minha querida filha. Quem diria que estavas tão perto. - Diz Anderson com o olhar fixado em mim.

Na minha infância, ele criou - me como se eu  fosse um menino, para não levantar suspeitas em relação a mim. De dia era apenas um pobre garoto que brincava com os seus irmãos, de noite era alvo de inúmeras experiências dolorosas. Ainda consigo sentir a dor cravada na minha pele, como se ainda fosse aquela criança. Minha mãe tentou de tudo para salvar -me, desse monstro. Ás vezes ela escondia - me em algum lugar escuro e gelado para manter - me longe dele. Uma vez ela deu - me um bonito punhal, e disse para usa -lo, para acabar com o meu sofrimento. Usei uma vez para tentar matar o meu pai, foi na mesma noite que morreu a minha mãe.

— Mostra - me quão poderosa és. - Exige o meu pai. - Naquela noite, tu finalmente libertaste esse ser poderoso que escondes dentro de ti.

Agora lembro - me perfeitamente daquela noite, foi a primeira vez que matei alguém, na verdade eu matei o esquadrão todo do meu pai. Tantos corpos sem vida à minha volta. Também foi noite que quase tirei a vida a Warner. 

— Todas aquelas torturas e experiências, foi por causa de poder. - Provoco. 

— Foi necessário para um bem maior.- Afirma meu pai, sem nenhum arrependimento.

—  torturar a sua filha por bem maior, que espécie de monstro você é.- Berro com toda raiva fluir no meu corpo.

— Engraçado, ouvir isso de ti, afinal mataste tanta gente, e quase mataste o teu irmão.  - Ele gargalha.

Agarro no punhal que a minha mãe me deu.

— Vais tentar matar - me outra vez? Da última vez não correu muito bem. Meu pai retira a arma, que tinha escondida junto ao peito.

— Desta vez acabo com sua existência. - Falo com determinação, apesar de estar a morrer de medo. Porque se eu liberta -la não acabo apenas com ele, mas sim todo mundo que se encontrar no meu caminho. Eu não consigo controla- la, porque ela maior do que eu.

— Mostra - me do que és capaz filha. - Meu pai está a espera do caos.

Seguro firmemente no punhal, e vou até ele, mas eu sei que é uma luta perdida. 

Ele dispara, e acerta na minha perna, e um grito agonizante saí da minha voz. 

Ouço a voz dela. - Não sejas tola Juliette, liberta - me. Ignoro a sua voz. Ela fica profundamente furiosa.

— Vamos morrer Juliette, por causa da tua tolice.

Os soldados do Warner aparecem, inclusive um senhor mais velho.

— Senhor Anderson, o que está aqui a fazer? - Pergunta o senhor mais velho. O seu olhar corre até mim.

— Delalieu, o Warner sabe da existência dela? - pergunta o meu pai, sem expressão nenhuma no rosto.

— Não senhor Anderson, ele não sabe. - Ele está encobri -lo. Porquê?

— Sabe qual é punição por esconder uma ninfa?

— Sei senhor... .- Afirma com olhar baixo.

Não sei se foi o destino, só sei que estamos perdidos. 

 


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Notas finais do capítulo

Estamos perto do fim. Espero que tenham gostado. Até o próximo capítulo. :D



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