O Choro Das Ninfas escrita por Pessoana33
Notas iniciais do capítulo
Eu tinha desistido da história, nunca mais iria escrever um novo capítulo, porque a menina que começou esta história ela não existe mais. Agora sou uma adulta frustrada , com um trabalho de bosta, que nem se quer tem tempo para os seus sonhos. Mas estou aqui outra vez, vou tentar finalizar a história, porque não há nada pior que uma história sem fim :D
Juliette
O menino que não tem voz, está a brincar à minha volta. A sua brincadeira favorita é fingir que é um pássaro. Ás vezes ele puxa -me para brincar com ele, e somos dois pássaros enjaulados, com asas magoadas. Não sei nada acerca dele, ele surge e desaparece como se fosse um truque de mágica. Quando Warner aparece, ele desaparece. E volta quando ele fecha a porta. Talvez ele não queira ser visto por Warner, ou simples tem medo dele, daquele rosto sem expressão de olhar furtivo. Mas o menino já salvou o Warner, daquela vez que tentaram envenena-lo.
— Tu também costumas a brincar com o Warner? - Tento conversar com ele, afinal ele é única companhia que tenho.
Ele diz que sim com o um aceno de cabeça.
— Tu tens medo dele?
Ele diz que não, sem usar palavras.
De repente ele pára de brincar, e fica apavorado. Segura no meu pulso, e aproxima - se para mais perto de mim, e diz: - Ele está chegar. Ele está cada vez mais perto.
Está a chover, a noite está extremamente fria, não sei onde estou, mas eu sinto que já estive aqui, numa outra vida.
Observo uma criança de olhos verdes a segurar uma arma, ela está gritar, ela está a suplicar. Conheço aquele rosto, e aqueles olhos. Warner. Uma mulher de cabelos brancos, está sussurrar qualquer coisa no ouvido dele, e seus pequenos olhos estão inundados de medo. Ele está apavorado.
Olho para o outro lado, e vejo o menino sem voz, ao lado dele está uma mulher de olhos dourados e determinados.
— Eu amo - te, filho.- diz a mulher de olhos dourados.
Ouço o tiro que acerta em cheio na cabeça da mulher de olhos determinados, que agora já não têm vida.
Warner chora desalmadamente, e grita:
— Mãe...
O Menino olha para mim, e diz:
— ELE NÃO TEVE CULPA. Perdoa - o.
O Warner dispara novamente. Corro até o menino, mas a bala acerta nele, na verdade a bala acertou em mim. E a dor é tão aguda, e dor é tão familiar, e o meu sangue misturam - se com as gotas da chuva.
As lembranças surgem como se fossem uma tempestade, a dor e a raiva apoderam -se de mim.
Tento arrastar o meu pequeno corpo até ele.
— Eu vou despedaçar -te.- Berro.
Tudo some, a noite , o Warner, a dor e a raiva. Volto para minha realidade.
O menino olha para mim com um olhar penoso, e diz: - Eu não existo, sou a tua consciência, e todos esses anos eu guardei as tuas más lembranças, mas agora resta - me pouco tempo... Daqui a uns instantes, vai entrar o teu maior pesadelo... Se não queres morrer, tens de liberta -la.
Se liberta -la, eu vou matar o Warner, porque no momento que ele matou a nossa mãe a escuridão tomou conta de mim, e nesse exacto momento ela acordou com vontade de destruir o mundo.
A porta que impedia - me de ver o mundo, foi destruída, e entra o terror da minha vida,o meu querido pai. Anderson.
Ele não aparece surpreendido por encontra - me aqui.
— Há quanto tempo Eric. Tiveste saudades do papa? . Um sorriso grotesco está estampado no seu rosto
— Nenhumas,e na verdade até esqueci - me da sua existência. - falo amargamente.
— Assim magoas os sentimentos do teu querido pai.
Não dá para fugir, nem das lembranças nem dele.
A morte aproxima - se.
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um mistério, faltam mais 2344555633 mistérios, vou tentar finalizar fanfic até ao fim deste ano.. espero que tenham gostado. até ao próximo capitulo . :D