When You're Strange escrita por Jamie Hermeling


Capítulo 22
O passado te alcançará enquanto você corre rápido


Notas iniciais do capítulo

Olá!
Finalmente, o capítulo que vai explicar (a maioria d)as coisas :) eu não tô muito satisfeita com ele, é o capítulo mais importante da fanfic e eu senti essa pressão, haha, além de estar meio sem inspiração. Mas acho que não ficou imprestável ajksodek se acharem que podia ser melhor me digam, apontem falhas, etc.
Enfim, espero que gostem desse capítulo enorrrrme
Dedico esse à Milk ♥ muito obrigada pela recomendação, adorei haha.



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Naruto com certeza diria que uma festa de boas-vindas no domingo, antes do primeiro de dia de volta às aulas era uma loucura. Mas Hinata voltava das férias na Irlanda, onde visitara o pai, justo naquele dia, e ele, assim como Sakura, realmente queria vê-la. E concordava que ela merecia uma festa. Então, para a surpresa de todos, desde que a ideia surgiu, o loiro não se posicionara contra nenhuma vez, nem mesmo quando Karin determinou que a festa seria num clube que ela adorava, Ellus, e que ele particularmente detestava.

Agora, sentado no canto mais remoto do bar – com um milk-shake, claro – ele pensava que deveria ter insistido que a festa fosse em outro lugar. Hinata parecia não chegar nunca, e com certeza, ela também odiaria a música alta e multidão de pessoas frenéticas. Karin, como sempre, só havia pensado nela mesma. Sakura e Sasuke estavam sentados na mesa com alguns amigos estranhos do Uchiha, e pareciam se divertir muito – até era possível flagrar o Uchiha rindo. Pensou como nas últimas semanas vinha andando no mesmo grupo que o moreno, algo que parecia impensável. Eles quase não se falavam, mas tentavam se suportar. Karin se acabava na pista de dança, equilibrando-se em seus saltos incrivelmente altos e sorrindo pra pessoas que com certeza não conhecia.

Perdeu a prima de vista por um instante, e quando ela reapareceu em sua frente, tinha um dos braços enrolados no pescoço de Hinata, que olhava em volta visivelmente desconfortável.

Resolveu esperar para que a o cerco que se fechou em forma dela se desfizesse – Karin, Ino, Sasuke e Sakura, todos queriam informações sobre a viagem, e Sakura, no momento, dava um abraço apertado, como ela jamais faria quando entrou na Loyal Trenton High School.

Viu os gestos do Uchiha convidando-a a sentar-se na mesa com eles, mas Hinata lançou um olhar para Naruto, sorriu, e provavelmente disse que iria mais tarde, porque em seguida, começou a andar em direção ao loiro.

– Grande viagem?

– Grande viagem – ela sorriu ainda com excitação.

– Como foram as coisas com o seu pai?

– Melhores do que eu imaginava. Digo, não é como se agora fôssemos inseparáveis, mas acho que conseguimos nos entender o mínimo necessário. Ele foi bastante atencioso comigo... E a nova família dele também é uma graça. Minha irmã é uma gênia. Está dois anos a frente das crianças da idade dela – Hinata sentou-se ao lado de Naruto e pediu um milk-shake também. – Fora que o país é maravilhoso, sabe? Todo mundo é gentil, eles dão bom dia e dizem obrigado pro motorista do ônibus, se desculpam mesmo quando é você que esbarra neles. É até engraçado, porque quando eles vão desligar o telefone, eles não dizem só “tchau”. É “tch-tch-tch-tch-tch-tch-tchau”. Minha madrasta diz que só um “tchau” seria rude. Aqui nós geralmente desligamos sem nos despedir... – Naruto escutava atenciosamente, e Hinata continuava a falar, com os olhos passeando pelo ar, como se ainda não tivesse voltado à América. – Lá você pode se vestir como quiser, sair com os cabelos bagunçados e você ainda é bonita. Ninguém te julga. Eu me senti tão livre. As ruas daqui são como um circo, se você está nelas, você está sendo julgada, está sendo avaliada. Isso é um saco. Eu quero morar na Irlanda quando eu terminar o colegial.

Hinata concluiu, satisfeita. Naruto estava feliz por ela, mas também pensou que, se ela realmente se mudasse, só teria mais um ano com a garota.

– E você pensou na minha proposta?

Hinata engoliu rápido seu milk-shake e sorriu tímida para o loiro.

– Sim.

– E qual a sua resposta?

Ela balançou a cabeça, tentando manter seu olhar na face clara do Uzumaki. – Eu quero tentar.

As luzes deixavam o rosto de Hinata azul e o cabelo preto. Ela vestia uma blusa de alças finas, o que era muito raro, e suas clavículas quase saltavam da pele. Seus cotovelos eram pontudos e seu corpo quase se perdia em meio ao cabelo extenso e volumoso. Ela sorria, um sorriso frágil que avisava poder se partir em pedaços a qualquer momento. Naruto fez o que não pode fazer da outra vez que tentara. Seus lábios e sua pele eram tão macias quanto pareciam e ele quis abraça-la o máximo que podia. Ela decretou fim ao beijo rápido demais, ainda mantendo seus rostos próximos. Seus olhos estavam abaixados, como se a garota juntasse força para encará-lo naquele momento.

– Ei, aquele não o seu primo Neji? – Naruto apontou surpreso para o altivo rapaz, que andava sem olhar para os lados com uma expressão de convicta superioridade.

– É! Eu não sabia que ele vinha!

Hinata levantou-se de supetão e andou rápido até o primo, que mudou totalmente de expressão ao vê-la. De repente, ele era um simpático e sorridente Hyuuga que dava abraços apertados e tinha uma voz incrivelmente viva.

– Eu soube que você ia chegar hoje e liguei para a Myuu, ela disse que você estaria aqui. Quem diria, hein, Hinata? – Neji gargalhou, pondo um braço ao redor do ombro da prima enquanto os três voltavam para o bar. – O que estão tomando?

– Nada, Neji, você sabe que eu não bebo...

– E onde estão seus amigos?

– Bem ali. Vamos pra lá, Naruto? Eu disse que ia em dez minutos.

Naruto fez que sim e a satisfação de Neji aumentou ao confirmar que Sakura estava mesmo ali.

A expressão dela ao vê-lo era exatamente como esperava: de mortificação. Hinata não havia comentado nada, enfim. Neji naturalmente a cumprimentou e comentou como fazia tanto tempo que não a via e Naruto questionou de onde eles se conheciam.

– Nós estudávamos juntos – Haruno esclareceu e Sasuke soube que ela estava lutando para manter uma voz imparcial.

– Vamos, Sakura, nós não só estudávamos juntos – Neji corrigiu, com seu sorriso mais simpático. – Nós éramos amigos, daquele tipo de amigos que fazem de tudo juntos.

– E o que aconteceu? – Karin, que acabara de chegar na mesa, perguntou, ainda ofegante.

E então Sakura deu o tipo de resposta que sempre dava à ruiva e que já não surpreendia ninguém: - Não tem pra quê você saber da minha vida, vai cuidar da sua.

Sasuke riu e deu um beijo em seu pescoço, algo que sempre fazia quando a garota era grossa com alguém, como se fosse um prêmio.

– Eu não fazia ideia de que vocês eram tão próximos. Você não me disse isso, Neji. Isso é estranho – Hinata comentou apressada, tentando desfazer o silêncio incômodo.

– Nós estávamos sempre juntos, não é, Sakura? Eu, você, o Kiba e o Sai? Aliás, você sabia que o Sai saiu da cadeia? Eu pensei que ele ia ficar lá por um ano depois do que você fez e-

– Neji! – Sakura tomou o último gole de seu whisky com força e rapidez anormais. Levantou-se e fez sinal para que o Hyuuga a acompanhasse.

Foram até as portas dos banheiros que ficavam perto de onde estavam sentados, o lugar da boate onde o barulho era o mais baixo. Sakura suspirou e encarou o rapaz por segundos, como se tentasse confirmar que ele estava mesmo ali.

– Eu vou ser clara. Você não tem mais nada a ver comigo e obviamente se deu o trabalho de vir até aqui só pra me irritar. Então eu vou exigir que você dê a porra da meia volta e nunca mais entre no meu caminho de novo.

– Eu não sou o Lee ou os garotos do seu antigo bairro, Sakura – Neji riu debochado. – Eu não tenho medo de você. Você deixou a vida de todo mundo uma porcaria, e o que você fez? Apenas se mudou de bairro! Encontrou novos amigos, um namorado. Tudo muito fácil.

– Não tá nada fácil, você não faz ideia do que-

– Shh, eu não terminei. Olha só o que o Sai é agora. E céus, até você reconhece que a culpa é sua. Caramba, seu namorado é um Uchiha!

– Que porra é essa, você pesquisou sobre a minha vida?

– Não foi muito difícil. Ele por acaso sabe alguma coisa sobre você e o irmãozinho dele? Eu quase, quase tenho pena de você, porque você, Sakura, é a mestre em se meter em confusão. Que bom que você merece. Então, o que eu vim fazer aqui? Eu vim te obrigar a ser um pouco justa. Eu vim te obrigar a ser franca com as pessoas que você chama de amigos.

Da mesa dava pra ver Sakura e Neji conversarem. E todos os quatro, vez ou outra, davam uma olhada na conversa que parecia mesmo ser uma discursão agitada. Mas todos os quatro viram o momento em que a garota magra pulou em cima do rapaz de quase dois metros de altura e o derrubou no chão, começando a socá-lo.

– PARA DE FODER A MINHA VIDA, CARALHO!!!

Eles correram de imediato, mas não foram mais rápidos que os seguranças. Neji estavam sangrando no lábio – visivelmente, não havia tentado se defender ou reagir. Os dois foram jogados do lado de fora da boate, com reclamações em seus ouvidos e o vento frio batendo em suas caras.

Naruto, Hinata, Karin e Sasuke saíram logo depois.

Sakura se sentou na calçada, com as mãos no rosto.

– O que aconteceu aqui? – Hinata abriu os braços, perplexa.

– Eu não sei, mas eu acho melhor você ir embora daqui. Agora – Sasuke falou para Neji, com um tom glacial.

– Hah, ou o quê? Você vai me bater?

– Eu não preciso te bater pela Sakura. Ela claramente pode fazer isso sozinha.

Sasuke sorriu debochado, e os Uzumaki não conseguiram disfarçar as inconvenientes risadas.

– Primo, eu acho melhor você ir mesmo embora. A gente se fala amanhã.

Neji a olhou contrariado, e então fez sinal de despedida, andando rua abaixo.

– Você está bem? – Sasuke perguntou, sentando-se ao lado da rosada.

Ela levantou a cabeça, passando uma mão pela testa. – Eu preciso contar algumas coisas pra vocês.

– Você não precisa contar nada só porque esse cara apareceu.

– Não, ele é um merda, mas ele tem razão numa coisa. Eu preciso ser franca com vocês, já deu. Principalmente com você, Sasuke – Sakura olhou para os quatro, incomodada com alguma coisa. – Bem, a Karin não precisa ficar sabendo, não tem jeito de ela ir embora sozinha não?

A ruiva fez uma careta e Naruto respondeu que não, sem paciência.

Sakura suspirou, procurando coragem ou um bom início para explicar tudo o que devia.

– Eu queria poder determinar uma data pra o começo disso, mas sinceramente, eu não faço ideia. Eu não sei com que idade eu comecei a odiar minha casa, meu pai distante, minha mãe que vive num mundo próprio onde só existe piano e depressão e minha irmã que me via como um exemplo, quando eu não podia ser um. Eu não sei quando comecei a sair com a galera do fundo, falsificar minha identidade pra entrar nos bares, beber e usar drogas, cada vez mais fodidas que as outras. Eu não quero tentar encontrar os meus motivos pra fazer isso, eu apenas fazia. E três pessoas sempre estavam comigo: Kiba, Sai e Neji. Neji era o mais contido de nós todos, ele nunca tentou nada mais que cocaína e muitas vezes, ele ficava sem tomar nada, só nos assistindo. Eu não sei como ele conseguia. E o pior de nós... Esse era o Sai. Porque ao contrário de nós, ele também vendia. E ele estava nisso há muito mais tempo.

– Era aquele cara estranho que foi atrás de você no seu prédio?

– Era sim. Nós tentamos parar, nos afastar de tudo, especialmente Sai. E é aí que o Itachi entra. Ele fazia parte de uma ONG pra ajudar os viciados como Sai e eram conhecidos por serem não convencionais, o que fez com que meu querido amigo aceitasse tentar. No aniversário do Sai, nós resolvemos sair de novo pra comemorar. Fazia algumas semanas que nós não íamos a boates e estávamos quase limpos. Decidimos alugar um quarto de hotel chique só pra bagunçar tudo e fazermos pedidos absurdos. O plano era depois fugir sem pagar nada, é claro. Nós pedimos um monte de bebidas e entradas caras e pulamos na cama e rasgamos travesseiros. Até que nosso rum demorou tanto que Kiba e Neji resolveram atuar como clientes irritados e foram reclamar com o responsável – eles nem sabiam quem era o responsável. Eu preciso confessar que, naquela época, eu queria beijar Sai o tempo todo. Ver Sai já me deixava molhada. Mas eu nunca tentei nada porque o cara nunca parecia interessado nesse tipo de coisa com ninguém. Naquela noite, eu tentei um jeito idiota de satisfazê-lo. Eu trouxe cocaína no meu bolso, quebrando a promessa de abstinência que nós quatro havíamos feito. E eu não vou mentir. Os meninos haviam mantido a promessa, mas eu não. E eu estava me sentindo um lixo por isso. Eu me sentia um lixo antes também, mas agora eu estava sozinha. E eu não queria ficar sozinha. Eu queria que alguém ficasse na merda, só pra ficar comigo. E a pessoa mais fácil de puxar pra baixo era Sai. Nós cheiramos, e Sai repentinamente tomou o último restinho e guardou com ele. E fez um pedido estranho. Vodca tônica e sopa. O pedido veio, e Kiba e Neji não voltavam. Nós apostamos que eles deviam ter caído bêbados em algum lugar do hotel.

Bom, eu vou dizer uma coisa que vocês provavelmente não sabem sobre viciados em heroína. Eles levam o kit todo com eles, seringa, isqueiro, colher, limão, tudo. Pra qualquer lugar. É um hábito, é automático. Então não foi uma surpresa grande quando eu vi sai retirar aquela seringa do bolso da jaqueta dele, mesmo que estivesse tentando se desintoxicar. Ele pegou o limão da vodca, a colher da sopa e pediu meu isqueiro emprestado. No minuto seguinte ele estava fazendo a loucura de dissolver cocaína pra injetar. E eu não ia pará-lo. Na verdade, eu não sabia bem o que fazer, eu já estava meio acabada. Eu acho que ele acabou injetando algo mais também. Eu não vi nada direito, só fiquei rolando na cama, e quando percebi, esbarrei no corpo de Sai. Primeiro eu pensei que ele estivesse dormindo, mas aí vi que a veia dele estava roxa, a seringa ainda estava lá e ele não estava respirando bem. Eu corri pelos corredores procurando Neji e Kiba, mas eles aparentemente tinham resolvido desaparecer. Aí minha cabeça chapada resolveu ligar pra uma certa pessoa registrada na agenda de Sai: Itachi Uchiha. Sai dizia que Itachi sempre ajudava.

E Itachi ajudou. Ele chamou a ambulância, me impediu de ser presa, e claro, pagou a conta do hotel. Mas eu fiquei como culpada na frente dos três porque acabei com a maior chance que Sai tinha de se recuperar, e de nós, ele era o que mais merecia, porque teve uma vida realmete difícil. E eles sabiam que eu o tinha influenciado a fraquejar outras vezes também. Depois dessa, Sai não conseguiu mais se recuperar. Tempos depois foi preso. E eu? Meu pai me mandou pra uma clínica de reabilitação, onde Itachi também trabalhava. Nós ficamos bem próximos, ele era a única pessoa lá que eu não odiava. Eu fiquei tão próxima que eu podia entrar na sala dele quando quisesse. E o tédio nos deixa muito curiosa. Eu remexia frequentemente os documentos de Itachi quando tinha chance. E via coisas estranhas, coisas que eu comecei a associar com outras estranhezas que eu vira na ONG e que Sai havia me dito. Eu fiz cálculos, tive tempo suficiente pra achar tudo isso interessante. Querido, seu irmão é um belo filho da puta que desviava dinheiro da ONG e da clínica, e ainda dopava pacientes. Eu não duvido que ele faça isso com a empresa do seu pai também. Ele é rico pra cacete, mais do que você imagina. Pena que eu não tenho mais as provas.

– Ele sabe disso?

– De que?

– Que você não tem mais as provas?

– Não, não faz ideia. Na verdade, ele acha que eu tenho, porque eu menti pra ele.

– E o que ele tem pra usar contra você?

– Bem, ele pode me colocar na cadeia por porte de drogas e pode contar praa minha família de onde eu fugi. É, eu fugi da clínica. Eu moro sozinha porque o meu pai desistiu de tentar cuidar de mim e não quer dar preocupações pra minha mãe ou ficar desonrado diante da família dele. Pra todo mundo, eu estou estudando na Itália. Eu realmente não quero que a minha mãe saiba de nada. Ele a faria descobrir tudo do pior jeito e eu não sei o quanto ela pode aguentar. E eu não quero desapontar minha mãe mais. Droga, essa porra de whisky me deixou sentimental, ninguém merece.

– O que exatamente meu irmão quer de você?

– Além de entregar qualquer prova que eu possa ter... Ele quer que eu confirme um álibi. Seu irmão está sendo investigado por alguma coisa, mas claro que não quis me dizer o que é.

Sasuke balançou a cabeça. Todo mundo estava em silêncio e procurava olhar pra qualquer coisa que não fosse a Haruno.

– Eu contei isso tudo porque quero que vocês estejam conscientes do tipo de pessoa que eu sou. Eu sou egoísta, eu gosto de ferrar até meus amigos e eu estou enterrada em problemas. O Sai me procurou duas vezes e eu o rejeitei. Eu nem tenho coragem de pedir desculpas, como uma pessoa decente, porque eu não sou uma pessoa decente. Então, chega de fingir, ok? Eu acho que o melhor é que vocês se afastem de mim. Principalmente vocês, Hinata e Naruto, vocês têm futuro.

– Cara, você faz piada mesmo nas piores horas – Naruto revirou os olhos e sorriu de canto.

– Se você tem problemas, nós vamos te ajudar a resolvê-los, não te deixar sozinha – Hinata afirmou, com sua gentileza usual.

Karin deu de ombros. – Gosto de te perturbar, não vou largar do seu pé só porque você é uma cheiradora máster.

– De você eu não faço questão... – Sakura resmungou, e Karin piscou um olho.

– O quê? – Sasuke levantou uma sobrancelha ao ver que Haruno o encarava. – Você acha que eu ligo se você é quase uma sociopata?

Sasuke recebeu um tapa no ombro ao mesmo tempo em que Hinata disse “está tarde, vamos?”. Eles se despediram com abraços e muitos “boa noite”, “até amanhã”. Sasuke e Sakura ficaram sozinhos, em pé, na calçada vazia da boate, ouvindo a música abafada de lá de dentro.

– Você não vai pra casa? – Sakura perguntou, apontando para o carro do Uchiha estacionado bem perto.

– Vou. Pra sua casa.


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