When You Call To Me escrita por Carrie Lerman


Capítulo 2
Aniversário


Notas iniciais do capítulo

Olá, mais um capítulo. Não vou me prolongar muito por que ninguém le isso aqui! BJus



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Em Londres


Caspian avançou pelo corredor do seu prédio seguindo rumo ao seu apartamento. Ele levou uma pasta que carregava em mãos até a boca e a segurou entre os dentes enquanto suas mãos estavam ocupadas tentando abrir a porta. Ao girar a maçaneta e adentrar ao apartamento Caspian fora surpreendido por um grupo potencialmente pequeno de pessoas que seguravam pequenas velas acesas e balões, e assim que estes o viram entrar em casa assopraram apitos, e jogaram confetes.

– Parabéns pra você! –iniciou-se um coro. – Nessa data querida, muitas felicidades, e muitos anos de vida! –todos sorriam enquanto Caspian ficava totalmente sem jeito e coçava a nuca.

A canção de repetia enquanto uma das amigas de Caspian se aproximava segurando um chapéu colorido e colocava sobre a cabeça do aniversariante que estava extremamente constrangido. Esta sorriu e depositou um beijo na face esquerda do rapaz, logo fechando a porta e conduzindo o mesmo para o centro da sala. Quando a canção chegou ao seu final, todos bateram palmas e assoviaram em alto e bom som quase deixando surdo o moreno de olhos castanhos escuros quase negros.

– Gente! –ele disse sorridente. – Que isso?

– Parabéns cara! –disse Alan Cornelius, seu melhor amigo ao se aproximar e puxar Caspian para um abraço.

– O que você tem a dizer carinha? –disse Leda, a amiga coruja do rapaz.

– Eu acho que entrei no apartamento errado! –ele riu.

– Ah! –todos sorriram.

– Gente é sério, eu disse que não queria festa! –ele seguiu tirando o chapéu da cabeça, mas mantendo a simpatia.

– É seu ultimo aniversario em Londres, não achou mesmo que agente fosse te livrar dessa né? –disse Karisma, irmã mais nova de Cornelius.

– Na verdade eu contava com isso! –ele riu e depositou um beijo no rosto da morena de estatura mediana.

– Agente tomou a liberdade de bagunçar seu apartamento inteiro pra fazer esta surpresinha! –disse Alan com um sorriso divertido.

– Valeu por isso! –respondeu Caspian.

– Olha só! –disse Tanise a garota loira de quase dois metros de altura segurando um bolo. – Eu e a Leda que fizemos!

– Sério? –ele riu arregalando os olhos.

– Mentira, elas compraram na padaria ali em frente! –sorriu Drinian seu segundo melhor amigo.

– E aí cara! – Caspian abriu um sorriso largo e abraçou o amigo. – Quanto tempo? Tá fazendo o que aqui?

– Ué! Aniversario de um dos meus parceiros, achou que eu ia ficar de fora? –este que era mais ou menos da altura de Caspian e era três anos, mais velho respondeu sorridente.

– Pensei que estivesse velejando por aí com o teu pai! –disse Caspian.

– Não, acabei discutindo com o velho e voltei pra casa a nado! –este fez gestos com os braços.

– Aha! –riu o moreno. – Sei...

– Bom chega de papo? –disse Cornelius. – Eu to morrendo de fome!

– Vambora comer esse bolo então! –disse Caspian metendo o dedo indicador no glacê.

– Na mesa rapazes! – repreendeu Karisma afastando o bolo e levando o mesmo até o balcão onde ficava a cozinha.

– É isso aí galerinha vambora colocar esse aparelho de som pra rodar alguma coisa! –disse Drinian se afastando e indo em direção ao aparelho de som.

Não demorou muito para todos os presentes se animarem e começarem a beber, e jogar conversa fora enquanto curtiam ao som das musicas escolhidas pelas garotas. No decorrer da noite, havia meninas dançando sobre a mesa de centro sendo seguidas pelos olhares de cobiça dos rapazes que estavam sentados descaradamente no sofá em frente as mesmas enquanto bebiam cerveja da garrafa. Caspian estava de pé ao lado do marco da entrada da cozinha assistindo a tudo de longe bebendo também sua própria cerveja e sorrindo enquanto conversava com Cornelius.

– A Lilian não vem não é? –perguntou Caspian se referindo a uma suposta namorada.

– Hum! Não... Ela disse que tinha umas coisas pra fazer... –respondeu Alan um pouco sem jeito.

– Sei... – o moreno bebeu um gole de sua bebida.

– Mas desencana... Vai ver que é até melhor assim, o que os olhos não veem o coração não sente não é o que dizem?

– Pensei que ela iria me procurar pelo menos pra dizer adeus... –disse Caspian um pouco decepcionado.

– Cara! –disse Alan apertando o ombro de Caspian. – Dá uma olhada! Tem muita gata aqui pra você ficar se preocupando com a Liliandil! Se a mina não tá mais a fim, beleza, é ela que tá perdendo! Quer saber? Você é um partidão!

– Se vocês dois soubessem a penca de gente que acha que vocês são gays não ficariam assim tão grudados! –disse Drinian ao se aproximar.

– Vai se ferrar! –disse Cornelius enquanto ria.

– E aí Caspian já sabe onde vai ficar lá na America? –seguiu Drinian.

– Los Angeles! –respondeu.

– Hum! Se eu for pra lá nas minhas férias, agente podia dar um pulo em Vegas o que acha?

– E o que agente vai fazer em Vegas? –sorriu Caspian.

– O que se faz em Vegas?

– Bom eu não sou muito a favor de jogatina e casamentos relâmpago! –seguiu o moreno.

– Então nos ficamos com as dançarinas e com as boas festas!

– Ah aí eu concordo! –riu o moreno tocando o bico de sua garrafa com a de Drinian. – Mas é por sua conta! Você tem o pai rico aqui!

– Tranquilo! Eu pago... Com prazer!

– Então tá certo!

Depois disso a noite seguiu no mesmo tom, banhada a música, muitas risadas e animação. Ao final da festa, todos se despediram do amigo e voltaram para casa, deixando-o novamente sozinho em seu apartamento completamente bagunçado. As últimas a sair foram Karisma e Leda que ainda ficaram para arrumar um pouco da bagunça, mas logo em seguida também partiram. Caspian juntou algumas garrafas ainda caídas pelo chão e as levou para a pia da cozinha, assim como pratos de plástico e balões estourados. Depois andou até a geladeira, pegou mais uma cerveja e se dirigiu até a sacada onde observou o céu estrelado em silencio absoluto como se desejasse que algo surpreendente acontecesse em sua vida...


Em Cair Paravel


A rainha não conseguia dormir então vagou pelos corredores do palácio seguindo até a sala do trono, e logo caminhando até a sacada onde ficou admirando as estrelas e se perguntando se havia algo mais além delas. Talvez outro lugar, outro tempo em que as coisas fossem diferentes, em que não existissem guerras, nem disputas por territórios, ou simplesmente um lugar onde se pudesse fazer as suas próprias escolhas ao invés de fazer sempre o que fosse melhor para a maioria... Lucia amava seu povo, e adorava ser rainha de Nárnia, mas as vezes se sentia sozinha e vulnerável... Queria saber como era se sentir livre de todas aquelas responsabilidades que haviam sido dadas a ela quando ainda era pouco mais do que uma menina...


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado! bjus