Dois Mundos escrita por debs


Capítulo 7
Capítulo 7




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“serio? Pera... você está brincando com a minha cara?”- isso não fazia o maior sentido, eu poderia dormir no chão a ter que dormir com ele.

“não, eu não estou, não vou deixar você passando frio, pode deixar eu não mordo”- um sorriso se abriu no canto de sua boca, ele veio fazer cocegas na minha barriga que por sinal era a coisa que eu mais odiava na face da terra.

“ta bom, mas nem chega perto”- tive que aceitar afinal eu não tinha mais escolha, ou era isso ou nada.

“ tudo bem, já falei que não mordo”- disse ele.

Descemos para jantar e ajudamos a mãe dele com a louça e subimos de volta para arrumar nossos pertences para o outro dia, já eram quase dez horas da noite e como teríamos que acordar cedo, decidi me deitar para descansar afinal o dia havia sido bem puxado.

“boa noite”-disse para ele, puxando o cobertor para mais perto.

“eu vou arrumar umas coisas e já vou dormir também”-disse ele- “boa noite”

Fechou a porta do quarto e o ultimo raio de luz que restava lá dentro se esvaiu até desaparecer totalmente. Tentei dormir, mas minha mente não parava um minuto, dificultando meu descanso. Tive um sonho, que minha mãe agora vivia sozinha, sem a minha presença, e não havia ninguém para protege-los, ela chorava demais e meu pai tentava consolá-la mas era impossível.

Dei um pulo da cama, pingava suor do canto do meu rosto, meus olhos ardiam, tentei buscar apoio mas Evandro não estava lá ainda, quanto tempo havia dormido? Onde ele estava essa hora? Tentei me acalmar, sequei meu rosto com a manga da blusa, fiz um coque no cabelo e voltei a deitar, eu estava muito mal, realmente mal sobre minha mãe, a única coisa que me acalmava ali era o cheiro do travesseiro dele, era uma junção de mofo e o cheiro dele, que era o melhor de todos, poderia ficar agarrado aquele travesseiro o resto da noite, ele me fazia bem.

Mas tudo isso passou quando senti o cobertor se mexer e braços que agora estavam sobre a minha barriga. Eu tinha falado mas parece que ele não havia me escutado, Evandro era muito insistente também, mas naquele momento, eu estava tão abalada que não era nada mal.

“oi”- disse ele por cima do meu ombro. Agora eu estava melhor

“eu falei pra não chegar perto”-disfarçadamente tentava enxugar as lagrimas do meu rosto.

“boa noite”- ele continuou me abraçando, pegou uma ponta do cobertor e jogou por cima de nós e aos  poucos, na calada da noite, acabei pegando no sono.

A ultima noite em que teria um sono tranquilo


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Notas finais do capítulo

espero que gostem :)



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