O Tempo Passou Segunda Temporada escrita por Orgulho Perroni


Capítulo 6
Capítulo 6 - Chegando à casa Bracho


Notas iniciais do capítulo

Não me matem mas tudo sempre volta.



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Paola e Julie foram para o aeroporto e pegaram um voo que vai para o México. Enquanto isso, na mansão bracho estava todos reunidos na mansão. Depois de algumas horas, a campainha toca. Lalinha vai ver quem era, e quando abre...

- Hã???

- Olá queridinha!

Quando eles houvem essa voz vão correndo até o hall da entrada ver quem era. Paola estava vestida de preto, muito luxuosa. A filha adorava colocar roupas da moda, estava com uma calça preta de couro e um blusão rosa muito chique. A menina era a cara de Paola, tinha cabelos loiros escuros até os ombros, não tinha franja, cabelo muito liso, não costumava usar maquiagem. Era magra e tamanho médio.

- Paola??? Mas como???

- Ora irmãzinha, eu não era aquela pessoa que foi queimada no crematório, aquilo era um boneco!

- Mas por que fez isso minha irmã? Já se passaram mais de 12 anos! - Diz Paulina chorando um pouco.

Gabriela, Paulinha e Raimundo descem as escadas. Paulinha pergunta:

- Quem é... Hã? Mamãe? Você? Como assim? - Fala não entendendo estar vendo dobrado.

- Paulinha, leve sua irmã e seu primo lá para o pátio, não fiquem aqui.

- Ahh não agora eu quero saber dessa história! - Fala Gabriela.

- Meninas, vão para o pátio por favor.

- Ah não.

- É vovó deixa a gente ficar para ouvir a conversa!

Vovó Piedade não teve escolha e sabia que as meninas eram muito teimosas.

- Está bem fiquem.

- Eba!!! Agora podem começar a brigar.

- Como eu dizia, fugi do crematório, depois de uns anos tive essa menina, que é minha querida filha.

Todos olham e notam que aquela é filha de Paola sim, os mesmos olhos, o mesmo rosto, o mesmo corpo.

- Tá o mãe, mas e agora? Você me acordou, viemos até aqui e vamos ficar paradas?

- Ai Julie! Deixa eu terminar de falar!

- Hunf!

- Como eu dizia queridinhos, eu me arrependi de tudo e quero pedir perdão a vocês por tudo.

Paola fazia aquela cara de arrependimento que deixou até Julie de boca aberta.

- Calma aí gente, quem é essa mulher? Vocês são gêmeas mamãe?

- Filha, depois nós conversamos. Paola, como pode ser tão cruel nesse tempo? Até na hora de sua morte!

- Eu tinha me arrependido de atrapalhar vocês e suas vidas e por isso decidi fugir e construir a minha vida, daí tive essa menina que eu tanto amo e que quero muito o bem dela.

Julie não entendia mais nada. Como sua mãe poderia dizer aquilo? Não, certamente aquela não era a Paola.

- Está bem Paola, nós te perdoamos.

- Ai que bom minha família querida!!! Eu posso morar aqui com vocês?

Cada um olha para o outro e dizem:

- Tudo bem Paola, você e sua filha podem ficar aqui.

- Ai que ótimo queridinhos, agora eu vou sair para fazer umas comprinhas básicas e você Julie fique aqui com a nossa família!!! - Na maior falsidade.

Paola sai e deixa Julie ali, parada, sozinha, olhando para todos.

- Quantos anos você tem? - Pergunta Paulinha, quebrando o silêncio.

- Nove. É que eu estou um pouco espantada pelo que minha mãe disse.

- Venha Julie, vamos mostrar o seu quarto.

- Tá bem.

Ninguém estava com raiva de Julie, afinal ela não tinha culpa da mãe que tem. Paola só foi voltar na hora de dormir, e sua filha já estava dormindo.


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Notas finais do capítulo

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