The Wallflower escrita por Karol Cavalcanti, Fubazinhamirim


Capítulo 17
Você me odeia?


Notas iniciais do capítulo

ooi gente desculpa passar tanto tempo sem postar, mas sabe como é... O enem tá chegando e temos que estudar. Espero que gostem do capitulo e só pra avisar estamos com outra fic chamada monomania ( é naruhina) quem quiser depois dar uma lida vamos ficar muito felizes.



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Pov: Neji

Eu realmente estraguei tudo. Observei Naruto sair com minha prima do quarto. Pude ouvir ela murmurar um " eu te desculpo", mas mesmo assim não consegui aliviar o peso presente em minha consciência. Tudo que Naruto falou era a mais pura verdade. Eu fui um completo idiota. Peguei meu celular que estava na cama. Precisava falar com alguém, alguém que pudesse me dar um conselho e mesmo sabendo que é mentira dizer que a culpa não é minha e que no fim das contas tudo vai dar certo. Disquei o número de Tenten e para minha surpresa ouvi a mensagem dizendo que o celular estava desligado. Havia algo errado. Ela nunca deixava o telefone desligado. Suspirei. Será que ela também iria me odiar quando soubesse? Nem percebi que não tinha desligado o telefone que acabou caindo na caixa postal.Resolvi deixar uma mensagem de voz.

Droga Tenten porque você some justamente quando eu mais preciso de você.

Pov: Tenten

Depois da noite passada eu estava acabada,não só cansada mentalmente mas também fisicamente. O Tão esperado baile acabou sendo totalmente decepcionante.

Em passos pesados andei até meu celular que insistia em tocar, desbloqueei ele e pude ver que eu tinha algumas mensagems de voz, logo tratei de ligar para caixa postal e selecionei o modo de viva voz para que eu pudesse andar por enquanto que as mensagens tocavam.

A primeira era da Ino , provavelmente de ontem a tarde quando estavamos no salão, sim eu e ela estavamos perdidas no meio do salão, eu ri escutando seus comentarios sobre o lugar. A Segunda era da minha mãe perguntando sobre o salão , se eu levei bronca por causa da ligação perdida? imagina! continuei escutando as palavras de desespero da minha mãe. Comecei a organizar o meu quarto esperando a proxima mensagem tocar, dei um jeito em minha cama e pude perceber que a mensagem já havia começado mas a pessoa ainda não tinha falado nada,não dei atenção e percebi que o meu celular pulou para a proxima mensagem, de novo o silencio. Desatenta fui até meu computador liga-lo (Eu esqueci que tenho que digitar minha redação para o colégio). Minhas mãos paralisaram quando escutei aquele tom de voz rouco e falho, Neij? eu tive vontande de pegar o telefone e xinga-lo de todos os nomes possiveis, mas não o fiz, não agora. Presitei atenção na mensagem e foi basicamente isso que ele disse.

"Tenten. a outra mensagem foi minha,mas não tive coragem de falar nada. Fiz algo muito errado e preciso de seu conselho, minha consciência está muito pesada, e você é a unica pessoa a qual eu quero falar, ligue de volta assim que escutar essa mensagem"

Minha unica reação foi jogar o travesseiro na janela, e apertar meus punhos. Andei até o banheiro com raiva e encarei o espelho por alguns segundos, nesse momento tive um ataque de raiva e dei um soco de espelho e pude perceber ele se desfazer em pedaços iguais aos do meu coração ontem.Sentei no chão estremecendo de dor e aos poucos minhas lagrimas começaram a se misturar com o sangue que escorria de minhas mãos .

E qualquer coisa que eu recorde agora, vai doer. Eu o amei muito. Nunca disse, como ele também não, mas acho que ele sabia.. Há uma porção de coisas minhas que ele não sabe, e que precisaria saber para compreender todas as vezes que fugi dele e voltei e tornei a fugir. São coisas difíceis de serem contadas, mais difíceis ainda de serem compreendidas.

Eu fechei os olhos.

Pov: Sasuke

Caramba! eu estou esfregando essa escada a muito tempo,e nada desse cheiro de vomito misturado com bebidas sair. já comentei o quanto isso é nojento? Chega a ser asqueroso, levei minhas mãos até o meu nariz e senti o cheiro enjoado penetrar.Sentei no topo da escada e minha atenção foi toda voltada a o objeto não identificado em repouso no corrimão, arqueei a sobrancelha e me aproximei com cautela.Uma calcinha!..Uma calcinha?. Eu acho que preciso de mais explicações sobre o que aconteceu noite passada. Levantei outra vez e encarei aquela coisa verde lá, ela parecia me observar(nojo) , percebi que Deidara (o amigo vira casaca da Hinata) entrou.

- Ei ! sobe aqui para me ajudar.-Eu falei e o loiro me encarou

- Mas eu to ajudando a Hinata..e-. Ele tentou falar mas eu logo o interompi -Sobe logo.-

Sem hesitar ele subiu e me encarou .

- O que foi?.- Em respota eu apontei para calcinha, sua reação foi muito parecida com a minha, só um pouco mais escandalosa.

Eu logo vi a vassoura,e logo a estendi para ele, Deidara pegou-a e observou aquela coisa graciosamente lá , ela parecia debochar de nós. Com a ponta da vassoura o loiro pegou a calcinha e a estendeu. Uma parcialidade do odor era do objeto

- Ei, uma das minhas calcinhas sumiu, será que voc-.- Ino parou de falar e logo nós observou um pouco confusa.

- É sua?.- Eu a observei

-Mas é claro que não! isso mais parece ser da minha avô.- Ela nós olhou com um olhar de reprovação e tirou a calcinha da vassoura e sem demora a pos no cesto de roupa suja.- Homens.- Ela falou antes de se retirar

Deidara ainda um pouco confuso com a situação se retirou e eu voltei para o meu trabalho escravo.Fiquei por mais uma hora esfregando aquele chão até eu terminar e ir tomar banho (Demorei tanto que eu posso ter acabado com a caixa d'agua). Assim que sai do banheiro fui escada a baixo onde todos estavam esperando a Shizune voltar com o nosso almoço. Neji era o único que não estava presente, e quando perguntei onde ele estava ninguém soube responder. Muito estranho, ele não costuma sair sem avisar.

Pov: Neji

Não aguentava mais. Precisava falar com Tenten e era agora. Saí do quarto em disparada e peguei as chaves da moto. Passei pela sala sem encontrar ninguém e fui até a garagem. Durante todo o caminho até a casa dela pensei no que iria dizer e quais seriam suas possíveis reações. Ela sempre me apoiou em tudo. Claro que quando eu estava errado ela brigava comigo e me mandava corrigir meus erros, mas nunca em nenhum momento ela me julgou por minhas ações. Sempre me dizia que tudo ia se resolver com o tempo e que eu não deveria me preocupar. Sinceramente...isso é tudo que eu mais queria ouvir agora. Estacionei na frente de sua casa e toquei a campainha. Esperei algum tempo até que a porta foi aberta pelo pai de Tenten. Eu já o conhecia, ele é uma ótima pessoa. Sempre foi muito ciumento com a filha, mas por alguma razão gostava de mim. Sempre disse que aprovava nossa amizade e que eu era muito bem-vindo em sua casa.

- Oi senhor Mitsashi. A Tenten está?

Nesse instante notei que ele não estava com o sorriso costumeiro no rosto. Parecia...preocupado?

- Ela está no hospital Neji. - Falou com a voz falha.

- Hospital? - Questionei assustado.- O que aconteceu?

- Se acalme, não foi nada grave. - Disse tentando me tranquilizar.- Pelo que parece ela acertou o espelho e acabou machucando a mão.

- Irei passar lá para ver como ela está. - Afirmei já indo em direção a moto.

Me despedi rapidamente e fui o mais rápido possível até o hospital. Ao chegar na recepção perguntei onde ela estava e a enfermeira disse que estavam terminando de tratá-la. Esperei sentado por um tempo até avistar um rosto conhecido no corredor.

- Senhora Mitsashi. Como a Tenten está? Eu posso vê-la? - Perguntei um pouco eufórico.

- Ela vai ficar bem. - Disse parecendo um pouco triste.

- Eu posso vê-la?

Percebi ela me encarar e depois de um suspiro disse.

- Neji...ela não quer te ver.

Nesse instante senti como se o chão tivesse caído sobre os meus pés. Minha surpresa foi tanta que não consegui falar mais nada.

A única pessoa com quem eu podia contar não me queria por perto.


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