Traição: Colônia Arrankar escrita por Ulquiorra-sama


Capítulo 38
Capítulo 38: Céu Escarlate


Notas iniciais do capítulo

Olá! Me desculpem pela demora em postar, estava em seman de provas TT.TT
Mas agora vou postar rapidamente, prometo



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/39995/chapter/38

...

Ulquiorra juntou suas duas mãos em frente ao seu peito e entre elas começou a emanar uma luz verde.

Ulquiorra: Vamos acabar com essa luta, Kajatyo Beritux!

            O Espada esticou seus braços negros para os lados, esticando a energia que formava aquela luz, criando uma lança verde com uma alta concentração de reiatsu.

Kajatyo: Mas o que é isso? – estava espantado pela quantidade de energia espiritual presente naquela arma.

Ulquiorra: Lanza del Relampago!

            Nesse momento Kajatyo perdeu seu oponente de vista, esse havia usado um sonido, entretanto ele olhou para cima e localizou Ulquiorra, avançando em sua direção, a lança estava a alguns centímetros da cabeça do líder da rebelião, esse se jogou para trás, abaixando a cabeça, conseguindo se esquivar.

            Ulquiorra posicionou suas pernas rapidamente e pousou violentamente no chão, o impacto de seus pés fez o chão rachar, em seguida contraiu seus joelhos, avançando com um salto na direção de Kajatyo ele bateu as asas para aumentar seu impulso. O líder da rebelião bloqueou o avanço da arma de seu adversário com sua espada negra, colidindo suas forças, Kajatyo acabou sendo empurrado por Ulquiorra e deslizou pelo chão enquanto suas armas permaneciam cruzadas. Eles se encararam e nesse momento a expressão de Ulquiorra se alterou um pouco e Kajatyo se surpreendeu, a sua arma negra de reiatsu quebrou ao meio, fazendo a energia se dispersar como se fosse uma chama, devido à força da Lanza del Relâmpago. Ulquiorra tentou atingi-lo no peito para perfurá-lo, entretanto o arrankar usou um sonido escapando do ataque do Espada ressurgindo alguns metros afastado.

Kajatyo: Essa é uma arma impressionante Ulquio... – Quando ele olhou para frente viu que Ulquiorra já estava na sua frente desferindo um golpe horizontal da lança na direção de seu pescoço.

 Ele abaixou-se e tentou tocar a perna de Ulquiorra, entretanto esse desapareceu com um sonido, reaparecendo alguns metros afastado.

Kajatyo: Já percebeu que se eu te tocar estará tudo acabado? Você assimilou bem meu poder.

Ulquiorra: Chega de enrolar Kajatyo – Ele ergueu seu braço acima de seu ombro, posicionando a lança como se fosse jogá-la na direção do arrankar.

            Ulquiorra arremessou sua lança, entretanto Kajatyo temendo sua grande concentração de reiatsu usou um sonido para escapar da arma. A Lanza del Relampago não o acertou e continuou sua trajetória, saindo das ruínas do cômodo e indo em direção ao deserto branco.

Kajatyo: No que estava pensando Ulquiorra? Desperdiçar uma arma como aquela! – ele colocou sua mão sobre o rosto – Você realmente achou que iria me acertar?

            Nesse momento Kajatyo sentiu um forte tremor no chão e o local foi iluminado por uma luz esverdeada, ele virou-se e viu uma gigantesca explosão verde que se erguia como uma montanha de luz no Hueco Mundo. A explosão dissipou-se após certo tempo e a luz esverdeada parou de banhar o local da luta.

Ulquiorra: Kajatyo Beritux eu sabia que não iria atingi-lo com um ataque tão simples, fiz isso para testar se você conseguiria sugar essa técnica e modificar suas moléculas, mas sua reação me revelou que você não conseguiria agüentar tanta concentração de reiatsu.

            Kajatyo arregalou seus olhos, ele havia caído na tática de Ulquiorra.

Kajtyo: Realmente eu não seria capaz de sugar aquele poder completamente, mas se acredita que irá me acertar com tal técnica sinto lhe informar que eu não irei permitir!

            Ulquiorra novamente juntou suas mãos em frente ao peito, a luz da lança começou a emanar e, esticando seus braços para os lados, ele criou outra Lanza del Relampago. Kajatyo abriu sua mão direita e avançou suas garras na direção do seu braço esquerdo, causando um grande rasgo na pele, o sangue vermelho começou a escorrer, entretanto seu sangue começou a se juntar e ir se acumulando em uma esfera na frente de seu corpo que flutuava, ignorando as leis da gravidade, próximo ao seu peito, quando a esfera atingiu um tamanho considerável o sangramento cessou e imediatamente o sangue foi coagulado, mas a pele não foi regenerada. A esfera de sangue começou a sofrer alterações na sua forma, se esticando e contorcendo-se, até que se transformou em uma espada vermelha, do seu punhal se erguia o sangue que dava a origem a lâmina e essa se repartia em duas, voltando a direcionar a lâmina para frente, fazendo assim uma espada de duas pontas com apenas um punhal.

Kajatyo: Sangárgola, a mais forte das minhas lâminas. – ele apontou sua arma na direção de seu oponente – Vamos!

            Kajatyo desapareceu com um sonido, surgindo na frente de seu adversário atacando-o com a arma de sangue, Ulquiorra defendeu com sua lança, mas a espada do adversário modificou-se, desfazendo uma das pontas da espada, concentrando o sangue no punhal, fazendo a lança do Espada colidir com a outra ponta, em seguida a lâmina que havia sido desfeita se refez, prendendo a lança esverdeada entre as duas lâminas. Kajatyo, aproveitando o controle da arma de seu oponente, empurrou-a para a direita, desarmando Ulquiorra e ao mesmo tempo avançava com sua mão esquerda na direção do pescoço do Espada, mas esse abaixou-se, abrindo sua mão negra, criando instantaneamente outra Lanza del Relampago em sua mão livre e a direcionou ao peito de Kajatyo. O arrankar percebeu e se jogou para trás, mas a lança o atingiu no peito levemente, criando uma rachadura em sua armadura negra.

            Ulquiorra se ergueu agora empunhando duas lanças, nesse momento ele sentiu algo vindo por baixo de seus pés, ele saltou, esquivando-se de duas pontas das asas de seu oponente que insistiam em tentar atingi-lo.

Ulquiorra: Você insiste no mesmo tru... – ele virou-se repentinamente ao perceber um estranho projétil vindo em direção à sua cabeça, ele modificou sua posição no ar e o estranho objeto perfurou seu ombro, ficando cravado lá.

            O Espada pousou e arrancou o item de seu ombro, esse se regenerou instantaneamente, o objeto era similar à uma agulha branca mais ou menos da metade do tamanho de uma zanpakutou, entretanto era muito fino. Ele olhou para os lados e percebeu que os destroços do cômodo destruído haviam desaparecido e agora haviam inúmeras agulhas similares à aquela pelo ar e todas apontavam para ele.

Kajatyo: Não Ulquiorra, esse não é o mesmo truque, foi apenas para distraí-lo enquanto as outras pontas das minhas asas modificavam as partículas das ruínas. Adeus Espada! – Ele movimentou Sangárgola e as agulhas começaram a brilhar e se atiraram na direção do Espada.

            Ulquiorra se abaixou no chão, abrindo suas asas e com elas recobrindo seu corpo, formando quase um grande casulo negro ao seu redor. Os projéteis iam cravando-se em suas asas, fazendo elas sangrarem bastante. Mais e mais agulhas iam cravando-se nelas, praticamente não havia mais espaço, quem visse Ulquiorra pelo lado de fora estaria vendo uma grande esfera de espinhos brancos. As asas já não estavam mais suportando, elas eram fortes e resistentes, entretanto os músculos e a pele já estavam quase distendidos e completamente massacrados, enquanto elas tentavam se regenerar para manter a forma, até que finalmente a chuva de espinhos brancos terminou.

Kajatyo: Fiquei impressionado, eram quase mil agulhas, não imaginei que suas asas fossem agüentar tanto, eu deveria ter te cortado com Sangárgola também, mas não vai faltar a oportunidade para isso.

            O Espada levantou suas asas e se ergueu do chão segurando firmemente as duas lanças que carregava em cada uma de suas mãos negras, ele estava arfando e era possível ver o suor em seu rosto, ele ainda conseguia mecher levemente suas asas, mas muito pouco, em seus olhos era possível ver a ira que ele sentia, mas tentava não demonstrar, mantendo-se calmo. O sangue escorria das asas e pingava no chão, formando uma grande poça vermelha ao seu redor.

Ulquiorra: Seu desgraçado... – falou seriamente.

Kajatyo: Realmente suas asas são muito boas, não são como as minhas, admito que sinto um pouco de inveja agora. – falava calmamente, não parecia que ele estava debochando.

Ulquiorra: Já chega, eu vou acabar com essa batalha agora. – ele posicionou seu braço esquerdo para arremessar uma de suas lanças, enquanto usaria a outra para quando seu oponente desviasse.

Kajatyo: Espere um momento Ulquiorra Schiffer! Não sei se você sabe, mas as moléculas espirituais podem ser bem explosivas se rompermos as ligações entre elas repentinamente, uma coisa quase impossível de se fazer, mas como eu controlo as moléculas... – um sorriso demoníaco brotou em seu rosto acizentado.

            Ulquiorra arregalou seus olhos e olhou para suas asas, elas estavam cheias das agulhas que ele controlava. O Espada rapidamente as bateu com força, mesmo que o movimento quase o matasse de dor ele se lançou aos céus, mas as agulhas não caíram e ele bateu suas asas novamente com muita força voando cada vez mais rápido e ganhando altitude. Kajatyo já estava tendo problemas para observá-lo na imensidão do céu negro.

Kajatyo: Adeus Ulquiorra Schiffer ex-Cuarto Espada!

            Uma grande explosão avermelhada surgiu no céu do Hueco Mundo, banhando todo o local com uma sinistra luz rubra, criando um gigantesco estrondo, e mais estrondos surgiam como se várias explosões estivessem ocorrendo,fazendo o ar vibrar e muita fumaça surgir no céu, junto com o fogo das explosões que cobria grande parte do céu.

Kajatyo: Acabou...

 

Continua

...

 


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Espero que todos tenha gostado!!!
Muito em breve eu posto o próximo
Abraços!



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Traição: Colônia Arrankar" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.