Ellaine observou aquele fogo dourado desaparecer rapidamente, gerando uma imensidão negra, ela sentia a reiatsu de seu mestre ainda em bom estado, mas não conseguia localizado, quando alguém usando um sobretudo negro surgiu na sua frente. Ellaine se desesperou vendo a roupa do general em sua frente, mas quando olhou para o rosto da pessoa na sua frente era Ulquiorra.

Ellaine: Ulquiorra-sama você...

Ulquiorra: Ele mesmo disse que poucos o haviam visto, quem pode dizer que eu não sou ele?

Ellaine: Ulquiorra-sama eles vão conseguir te reconhecer pelo rosto, suas marcas são inconfundíveis e...

            Nesse momento Ulquiorra puxou um capuz negro e escondeu seu rosto nas sombras.

Ulquiorra: Ninguém irá me reconhecer. – Falou seriamente.

Ellaine: Eu não acho que isso vai dar certo Ulquiorra-sama, é só alguém tirar seu capuz!

Ulquiorra: Você não tem posição para achar e, mesmo assim, ninguém tiraria o capuz de um general.

            A arrankar calou-se e abaixou a cabeça.

            Ulquiorra caminhou em direção à escada da cobertura e Ellaine o seguiu, eles desceram a escada espiralada em silêncio ao chegarem no corredor ela tocou uma das paredes, essa se abriu, repartindo-se em dois pedaços, revelando uma passagem oculta na parede. Os dois entraram na passagem e a parede se fechou atrás deles, eles caminharam até que o túnel sem iluminação onde estavam chegou ao fim, então Ellaine tocou mais uma vez a parede a sua frente e essa se moveu, uma onda de luz emergiu por ela e Ulquiorra. Saíram e novamente Ellaine virou-se para o buraco na parede e liberou certa quantidade de reiatsu, a passagem se fechou, eles estavam em um beco sem saída, estava tudo muito quieto, os dois começaram a caminhar até atingir um grande cômodo, nesse haviam exequias e arrankars em todos os cantos e no centro uma gigantesca árvore, de onde novas calaveras surgiam aos poucos.

 Havia um grande portão em uma das paredes e os arrankars estavam se organizando em batalhões, nas paredes também era possível observar quatro portas e duas escadas que levavamm ambas há um andar superior.

Ellaine: Quando Kajatyo saiu do Las Noches ele sequestrou um calavera e depois disso uns cientistas elaboraram uma forma de clonar ele, e daí surgiu essa árvore de pura partícula espiritual.

Ulquiorra: Ele foi sábio, assim ele pôde formar um exército gigantesco para enfrentar as forças de Aizen.

Ellaine: Ele já está organizando um ataque Ulquiorra-sama, em breve os Exequias vão marchar pelo portão com Kajatyo os liderando.

Ulquiorra: Ellaine, você já teve conhecimento da localização de Kajatyo?

Ellaine: Sim... – Ela temia em seu íntimo que Ulquiorra fizesse aquela pergunta, mas não podia mentir para seu mestre.

Ulquiorra: Guie-me até lá, já está na hora de colocar um ponto final nessa rebelião.

            Ulquiorra e Ellaine começaram a caminhar pelo meio dos Exequias, mas uma voz os chamou.

???: Aonde você pensa que vai hein?

            Ulquiorra e Ellaine se viraram e se depararam com Nnoitra e Grimmjow vestindo as roupas cinzentas dos Arrankars.

Ulquiorra: Finalmente ressurgiram, Está na hora de pormos um fim nisso tudo. Eu irei atrás de Kajatyo, vocês depois, impeçam esses arrankars de se organizarem e saírem por aquele portão. – Ulquiorra se virou e correu na direção que Ellaine havia indicado, ela o seguiu, eles começaram a subir uma das escadas rapidamente.

Grimmjow: Agora é que a parada vai ficar boa!!!

            Nnoitra colocou seus dois dedos na sua boca e assoviou, as portas laterais do cômodo se abriram. Vários arrankars vestindo vestes cinzentas avançaram contra os exéquias e os traidores, estes sacaram as espadas e foram a luta.

            Dois mantos cinzentos caíram no chão e Grimmjow e Nnoitra revelaram suas roupas brancas.

Arrankar: São Espadas, esmaguem-os!!! – Gritava.

            Vários calaveras saltaram na direção deles enquanto mais oponentes se dirigiram até os seguidores de Aizen, todos lutavam bravamente. Grimmjow e Nnoitra estavam atacando os arrankars que tentavam acerta-los em meio à confusão formada. Com golpes velozes Grimmjow ia decepando quem aparecesse no seu caminho e Nnoitra arremessava sua foice, fatiando os exequias. A árvore no centro da sala começou a emitir mais luz e mais exequias se formavam e se lançavam ao ataque.

            Zaquiel liderava o grupo dos arrankars arrependidos e após um confronto com um exequia ficou ferido no braço e estava irritado. Ele aumentou sua reiatsu e ergueu sua zampakutou.

Zaquiel: Ondule, Kraken!!!

            Uma ventania surgiu e uma nuvem de fumaça incubriu Zaquiel, os inimigos vacilaram um pouco, mas avançaram, os mais próximos sentiram algo prender seu pés, ergue-los no ar e arremessá-los contra a parede. As pernas de Zaquiel aviam se tornado tentáculos, sua máscara cresceu tapando todo o rosto e seus braços tinham fissuras de onde saia uma fumaça negra que atordoava seus adversários, criando uma nuvem negra no meio da sala.

            A partir daí era fácil ouvir um arrankar liberando sua ressurécion aqui e lá, até que a maioria estava liberada, pareciam vários monstros lutando entre si. Sangue jorrava de ferimentos abertos e membros decepados.

            Uma grande oscilação de reiatsu fez todos pararem por um instante e dirigirem seus olhares a dois arrankars sujos de sangue próximos à árvore. Nnoitra estava erguendo sua foice acima da cabeça e Grimmjow passava a mão direita por sua espada.

Nnoitra: Reze Santa Tereza!!!

Grimmjow: Mutile Pantera!!!

Ellaine e Ulquiorra subiram as escadas e caminharam por alguns corredores de paredes arroxeadas, até chegar em uma grande porta negra, decorada com ondulações, dois arrankars usando lanças e vestindo armaduras rochas, que encobriam completamente seus corpos, guardavam a entrada. Ulquiorra se aproximou.

Ulquiorra: O que vocês dois fazem aqui, vão para a sala abaixo imediatamente, está havendo uma grande confusão. –Falando em um tom imperativo.

            Os dois arrankars se entre olharam e saíram em disparada na direção das escadas.

Ellaine: Eu nunca imaginei que realmente daria certo.

            Ulquiorra foi na direção da porta e a empurrou revelando uma grande sala e no fim dela um grande trono e no trono um arrankar. Era Kajatyo. A sala foi tomada por uma densa reiatsu maléfica.

Kajatyo: Seja bem-vindo General ou deveria dizer Cuarto Espada Ulquiorra Schiffer – Ele se ergueu do trono e encarou o invasor da sala.

            Uma rajada de vento Empurrou o capuz de Ulquiorra revelando seu rosto. Ellaine estava suando de pavor.

            Ulquiora deixou o sobretudo negro que vestia cair revelando sua roupa branca. Eles se encararam enquanto maiores quantidades de reiatsu fluíam pela sala.

Ulquiorra: Kajatyo Beritux, eu sou seu assassino.

...

Continua