Recomeçar - Uma Fanfic Blackwater escrita por Katy Dreamer


Capítulo 25
Falta de sorte - Pov. Jacob


Notas iniciais do capítulo

Oi. Sei que demorei (e muito), mas enfim, cá estou. Estou amando o rumo da fic, a quantidade de comentários, a quantidade de leitores... Sério, isso me incentiva demais!

Para compensar minha demora, ainda nessa semana vou postar mais dois capítulos. Já sabem, tem que comentar, né?

DESABAFO PESSOAL: comentários não é algo obrigatório, quer dizer, ninguém vai te obrigar a comentar, mas pensem, o autor demora horas para fazer um capitulo, para revisá-lo, dá o maior amor e carinho, planeja com o maior cuidado o enredo, enfim, dá o melhor de si. Tudo isso, pra depois o leitor fantasma (se é que posso falar assim) ler e nem deixar um comentáriozinho. Como acham que me sinto? Começo a pensar que estou fazendo tudo à toa. Que decepção!

Por tanto, não seja um leitor anonimo, deixe sua marca. Comente!

*Leiam as notas finais, recado importante!



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Em mais uma manhã sem vida, acordei sentindo-me diferente. Esse pressentimento ruim tem tomado conta do meu corpo desde que essa história com Reneesme aconteceu em minha vida.

Abri os olhos lentamente deixando a saudade do meu amor invadir meu coração. Dessa vez foi diferente, foi mais forte. É como se a esperança reacendesse novamente dentro de mim, na verdade, ela nunca apagou, mas assumo que estava fraca.

A imagem da Leah tomou conta dos meus pensamentos. Seu cabelo, seu corpo, sua pele, seus olhos, seus lábios, seu cheiro... Todas as lembranças de cada mínimo detalhe dela não saíam da minha cabeça. Por que agora?

Levantei, coloquei uma calça Jeans, cinto branco, tênis cinza, camiseta cinza e camisa xadrez por cima. Arrepiei o cabelo e dobrei a manga da camisa até os cotovelos para dar um ar mais jovial. Olhei-me no espelho e podia até dizer que estava bonito, porém, incompleto.

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Preparei o café da manhã. Bem, meu pai já havia feito o café, então só fiz as torradas e panquecas. Confesso que saiu um horror. Nunca fui um cozinheiro de mão cheia, mas dava pra quebrar um galho. Após pronto, comi metade do que fiz e joguei o resto fora.

Em casa, só estava Rachel e eu. Provavelmente, Billy fora pescar com Charlie. Engraçado, depois de tudo o que aconteceu, os dois continuavam tão próximos.

Peguei a chave do carro e saí em direção a Port Angeles. Tinha que me distrair. Digamos que La Push não tem me trazido pensamentos agradáveis. Sem contar que ver os outros lobos com seus respectivos objetos de Imprinting não me fazia bem. Ver o quanto eles estavam unidos, independente do grau do Imprinting, não me fazia esquecer a Leah. Na verdade, não sabia se queria esquecê-la, eu a amava com todas as minhas forças, o difícil era saber que ela não estava comigo para corresponder a esse amor.

***
Buzinava impaciente para o carro na minha frente. Por que está armando tanto trânsito? Estressei-me com aquele cara, chegando ao ponto de gritar impropérios para o motorista, este me retornou um sinal nada bonito. Nem conseguir sair de La Push eu consigo? Será que todos estão contra mim?

Já haviam se passado uns quinze minutos e mal passei pela primeira curva. Bati as mãos no volante com força, tamanha a raiva. O volante ficou com a marca dos meus dedos. Deitei minha cabeça sobre meus braços apoiados na parte superior do volante. Acabaria me transformando ali mesmo se não me acalmasse.

Foi nesse instante que ouvi um som nada agradável. Parecia um carro derrapando ou algo do gênero. Levantei minha cabeça no mesmo momento. O que vi? Uma cena trágica. Parecia uma daquelas novelas em que aparecem cenas de terríveis acidentes de carro.

— Que droga é essa?! — avistei um carro, nada estranho, vindo à minha direção, descendo desenfreadamente a curva sinuosa. Desviei com rapidez dele e, por segundos, não bati a frente do carro.

Parei meu carro no acostamento, desesperado. Fiz o retorno e fui atrás deste com finalidade de ajudar e salvar essa ou essas pobres almas. Alguma coisa tinha que fazer! Poderia ter crianças no carro!

O carro saiu do asfalto e começou a descer floresta a baixo. Sem muitas opções, saí do meu e olhei ao redor. Ninguém passava pelo local. Transformei-me imediatamente. Apenas minha força de lobo seria capaz de parar aquele carro e talvez até salvar quem estivesse dentro dele. Era mais que uma obrigação, era uma questão de humanidade e sentimentos pelo próximo.

Senti um leve aperto no peito. Até eu me surpreendi com minha sensibilidade e solidariedade pelo próximo, mas algo estava errado. Um sentimento mais forte gritava dentro de mim. Era indescritível, mas podia jurar que era algo além da solidariedade.

Corri o máximo que podia. Quando avistei o carro, desacelerei um pouco, pois com minha velocidade lupina, logo passaria dele.

Antes do veículo bater em uma das árvore, coloquei-me à frente do mesmo, obrigando-o a parar. Já vi esse carro antes, mas... Onde? O carro deixou um rastro de destruição por onde passou.

— Oh, Deus! Será que cheguei a tempo? — lamentava-me caso não tivesse conseguido salvar as vitimas do acidente.

Muita fumaça saía do veículo. Pude ver que havia duas garotas dentro carro. Não consegui ver seus rostos. Gasolina e sangue estavam espalhados por todo canto. Não podia esperar pelos bombeiros, em pouco tempo o carro explodiria. Voltei rapidamente à forma humana, já que se houvesse alguém vivo, ficaria assustado comigo. Mesmo humano, continuava muito forte, pelo menos, o suficiente para arrancar a porta do carro. A fumaça não ajudava em nada. Sem me apegar a detalhes – faria isso depois – retirei os dois corpos de dentro do veículo. Primeiro peguei a que aparentava ser a mais nova, em seguida, a outra. Não olhei suas faces, só me concentrei em retirá-las de lá o mais rápido. Coloquei as duas nas costas e me transformei. Corri o máximo que pude até ouvir o som ensurdecedor da explosão.

***

Já mais calmo por estar longe o suficiente do acidente, voltei a forma humana. Precisava deixar as garotas a salvo e chamar por socorro. Os corpos deslizaram pelas minhas costas e caíram sem impacto no chão. Virei-me para que pudesse ver os ferimentos e ajudar nos curativos.

Um choque se alastrou pelo meu corpo. Recusava-me a acreditar no que meus olhos viam. Leah e Reneesme eram as duas vitimas do acidente.


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Notas finais do capítulo

O que acharam? Ansiosos para o próximo capt.? Então não se esqueçam de comentar. Por que? Pois a velocidade para postar o próximo vai variar de acordo com a quantidade de comentários. Se querem ler logo, já sabem, comentem!