The Neighbor escrita por Ann k


Capítulo 10
Capítulo 10/ Como cheguei aqui?, Caos e ligação


Notas iniciais do capítulo

Oi você!
Sei que demorei e peço desculpa do fundo do meu coração, fiz esse capítulo como um retorno, pois eu prometo que vou tentar postar mais rápido e com uma frequência maior!
Espero que gostem! :*



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Meu despertador tocou 6:30, acordei espantada e desorientada, olhei ao redor e percebi que estava no meu quarto, me senti criança novamente, sabe quando você dorme na sala e acorda no seu quarto, parecendo que alguém tinha apagado sua memoria? Então, bem isso, mas só tem um problema eu não sou criança e meu pai nem minha mãe me aguentariam, apenas era possível a parte de perder a memoria, porque eu não me recordava de nada da noite passada, a não ser o Benson ajeitando minha cabeça em seu colo – isso não devia estar na minha memória - .

Decidi me levantar e parar de fazer esforço, sabia que não ia lembrar agora, mas depois de um banho frio eu talvez conseguisse, separei uma roupa qualquer e fui correndo para meu banheiro, entrei no chuveiro e junto com a água fria que me atingiu, os flashes de ontem também. Assim que lembrei do beijo eu me lembrei de todo o resto, sorri, foi uma bela de uma noite.

Me arruimei e desci correndo, James devia estar querendo me matar, o coitado não gostava de se atrasar, mas também não saia de casa sem mim, quando cheguei na sala tomei um susto, meu irmão estava sentado no sofa com uma cara péssima e maus pais um pouco – muito – desesperados, meu pai procurava a chave e minha mãe tentava fazer um rabo em seu cabelo, minha casa estava um caos e eu não estava aguentando tudo aquilo

– MAS O QUE ESTÁ ROLANDO AQUI? – Gritei fazendo com que os olhores se voltassem para mim

– Seu irmão não está se sentindo bem, vamos levá-lo ao hospital – Papai dizia enquanto rodava a sala ainda procurando a chave

– Comecou pela madrugada, dei remédio, mas nada, ele só piora ­– pude ouvir a voz calma da minha mãe, que andou até uma caixa no aparador e de lá tirou a chave do carro. Meu pai nunca foi bom em agir rapidamente, ele entra em pânico, assim como eu

– James? Você está bem – ajoelhei enfrente ao meu irmão

– Não precisa falar comigo como se eu fosse deficiente mental Holly – Mesmo doente esse piralho zoa com a minha cara – Eu vou ficar bem, eles só piram quando algum de nós adoece, você sabe melhor do que eu – ele sorriu

– É, eu sei – Beijei sua testa e dei risada – Tchau pra vocês – Falei alto, para que meus pais escutassem

Bati a porta da minha casa e fui andando lentamente, passando pelas casas, até ver Luke com seu típico cigarro entre os lábios e esperando sua irmã se despedir da mãe, quando me viu o canto de seus lábios se ergueram e eu tive que me controlar, não era porque ontem levantamos bandeira branca que eu já devia sair levantando bem mais que isso. Passei pela casa dele, tentando ignorar sua presença, achei que tinha conseguido, realmente achei

– Acho que mereço um bom dia, ou talvez um obrigada – ouvi a voz rouca de Luke bem próxima ao meu ouvido, causando-me arrepiospor todo o corpo

– Porque te agradeceria? – Não demonstrei interesse, porque na verdade eu já sabia pelo que devia agradecer

– Talvez porque ontem eu carreguei você ou cinco sacos de areia ate seu quarto – Me corrijam se eu estiver errada, mas acho que acabei de ser comparada com sacos de areia

– Sabe, eu até agradeceria se não fosse pela piadinha do saco de areia, mas eu vou te mostrar esse dedo do meio aqui – Apertei o passo, porem pude ouvir sua risada bem atrás de mim, esse menino me irrita, pensar que em alguns minutos eu queria me jogar em cima dele.

– Justo, muito justo – odiava quando ele falava assim, distraidamente e bagunçando seus cabelos, isso devia ser ilegal.

Alguns minutos depois chegamos no portão da escola, pude ver Jenny acenando loucamente quando me viu, Carly, que estava ao seu lado sentada também no capô do carro acenou e me gritou, elas sabiam que eu tinha um certo probleminha de visão, virei para trás e apontei para minhas amigas acenando loucamente, eles entenderam o recado e eu fui direito para perto das meninas. Percebi que quando eu saí de perto dos irmãos, Lindsay chegou, pronta para “marcar seu território” e lugar melhor que o estacionamento para demonstrar que ela e Luke estavam tendo algo, ah... isso não existia.

– Bom dia gata sedutora – Jenny e seus apelidos maravilhosos

– Bom dia sua loira de farmácia – Ela botou a mão entre os seios e fez cara de ofendida, tudo bem que ela era loira natural, mas eu amava vê-la irritada quando a chamava disso

– Acho que também mereço um bom dia – Carly dizia enquanto fechava seu livro

– Claro que merece! Bom dia Carly linda call me maybe – Adorava fazer essa piadinha com ela

– Acabou o encanto – eu ri do comentário dela

– Parem de palhaçada, virem mulher – Não preciso dizer quem foi a dona deste comentário e também não preciso dizer que ela ainda está puta pelo “loira de farmácia”

Caminhamos juntas até a minha sala, me despedi das meninas e entrei, fui para o fundo me sentar, eu dormir a aula de história toda, só acordei com o sinal avisando que tinhamos que trocar de sala, no trajeto até meu armário passei pelo Luke e pela vagaba, o imbecil sorriu e o ser do lado apenas me fuzilou, ignorei os dois e segui para pegar meu livros necessários para o próximo tempo.

O dia se passou assim, idas até o armário, indo para salas diferentes, ignorando a face de cada ser, menos a das meninas, mas quase não as encontrei no corredor, apeenas no almoço, onde elas empolgadamente me contaram do professor substituto que por sinal era um gato e outras bobagens que não pude prestar atenção, porque adivinhem? Eu estava assistindo a pouca vergonha de Luke e da sua “namoradinha” qua faziam questão de mostrar pra todos o quanto gostavam de se tocar

No resto das aulas eu pensei em James, será que ele estava bem? Queria ligar para os meus pais, porem sabia que eles não iam me contar nada, eles não gostariam que eu ficasse preocupada com coisas que tirassem minha atenção da aula, diriam que eu poderia esperar até chegar em casa, o que eu não via a hora, estava farta da escola ou talvez o motivo fosse outro.

Acordei dos meus desvaneios com o sinal avisando a última troca do dia, literatura, devo ter olhado o relógio umas dez vezes ou mais até, faltavam agora 10 minutos, resolvi prestar atenção pra ver se passava mais rápido, não adiantou, fiquei olhando para o nada, me assustei quando o sinal bateu e todos os alunos sairam correndo da sala.

Esperei o movimento diminuir e saí, encontrei com minhas amigas na porta me esperando, Jenny me ofereceu uma carona, que foi totalmente bem vinda, no caminho pude contá-las sobre meu irmão, só não contei do beijo, não estava pronta para falar disso com elas, mas em relação ao meu irmão eu precisava falar, mas não tivemos muito tempo, aliás eu moro perto da escola então foi rápido chegar, me despedi das meninas e entrei em casa.

Logo quando bati a porta, meu celular tocou, era meu pai, atendi rapidamente

– Oi pai, ta tudo bem? – falei rapidamente

– Filha, preciso que você venha até o hospital


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Notas finais do capítulo

Oi você de novo!
Então, gostaram? Eu curto um suspense
Quero agradecer as minhas lindas amigas a Rah e a Gio que me encheram o saco a semana inteira para postar logo, para voltar a escrever e para parar e matar todos de curiosidade, dedicando o cap para vocês!
Quero desejar boas vidas a quem começou a ler agora e mandar um oi pra que já acompanha, eu não morri pessoal.
E é isso... beijos, desculpa qualquer erro e até o prox. cap :*



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