Cuida De Mim? escrita por Bruna Moraes, JP Saraiva


Capítulo 1
Capítulo 1 - Surpresa na praia


Notas iniciais do capítulo

Hey, pimpolhos! Provavelmente não tem mais nenhum remanescente da época em que eu postava a fic, então sejam bem vindos novos leitores. Perdoem a escrita e algumas coisitas, pois a ideia original foi fruto de uma criança de 13 anos. Tentei adequar algumas coisas e outras deixei do jeito que estava, com um toque de inocência.
O Tio Jp que é o meu co-autor está beem mais atarefado do que eu, resolveu cursar letras haha então eu estou aqui repostando e dando continuidade à fic, a escrita à partir do capítulo 10 será só minha, mas o Jp ainda me ajudará na ideias.
Então, boa leitura! ^^



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Pov Percy

Meu nome é Percy Jackson, tenho 16 anos, moro em Manhattan e no momento estou passando férias em uma casa às margens de umas das mais belas praias em Montauk com a minha mãe. A minha estória começou assim: era uma bela manhã de sábado, cerca de umas sete da manhã e eu estava caminhando pela praia. Já era de hábito, todas as manhãs eu fazia o mesmo percurso. Me parecia errado dormir enquanto se tem uma bela paisagem a sua disposição. Geralmente eu ia comprar algo para o café da manhã e ficava pela praia um tempo, depois voltava para casa.

 Desde o dia anterior, minha mãe não estava em casa. Mesmo estando de folga por alguns dias, houveram algumas complicações na editora onde ela trabalha, fazendo com que a sua presença fosse necessária. Como algumas coisas tinham acabado, eu estava indo a uma espécie de padaria que tem de tudo. Comprei uns ovos, pão e achocolatado. Como de praxe, voltei pela praia sem pressa alguma de chegar em casa. Andava distraidamente, observando as ondas quebrarem na margem quando vi um objeto estranho.

Conforme eu ia me aproximando, pude distinguir que era um pessoa. Ajoelhei-me ao seu lado. Percebi que era uma moça com cabelos loiros, julguei ter a minha idade. Ao primeiro toque senti sua pele fria. Talvez fosse a pouca luz, mas sua pele parecia pálida. Tentei acordá-la, mas todas as tentativas foram em vão. Fiquei preocupado. Será que estava morta? Fiz o que eu via em séries para checar o seu pulso. Após alguns instantes aterrorizantes, consegui ouvir seu coração bater. O pulso estava fraco, mas ela ainda estava viva.

Fiquei aliviado e sem saber o que fazer. Apenas me afastei e decidi seguir meu caminho para casa. Alguém a acharia ali e saberia que providências tomar. Assim fui para casa. Fiz o meu café, arrumei a casa e estava prestes a assistir televisão quando o peso na consciência bateu. "E se ninguém fizer nada?". Andei em círculos pela sala. Voltar ou não voltar lá? Tirei no cara ou coroa. Cara eu fico em casa, coroa eu volto lá. Peguei uma moeda no meu bolso e lancei. Olhei o resultado: coroa. 

Voltei a passos largos lá. Ela não estava no mesmo lugar, estava mais distante da beira mar. Aproximei-me. A moça ainda estava desacordada. Dada a minha experiência em séries, sabia que o primeiro a se fazer seria chamar a polícia. Entretanto, era sábado de manhã. Há poucos policiais tão cedo. Ainda correria o risco de não ligarem para o caso, de apenas acharem que era mais um caso de adolescente bêbada que desmaiou na praia. Tem ocorrido muito isso por aqui. Já que não rolaria a polícia, deveria chamar uma ambulância ou levá-la ao hospital mais próximo, mas o problema era: o hospital mais perto ficava longe.

O que eu fiz a seguir não foi o mais sábio, mas deixá-la ali não podia, então apenas pensei em levá-la para casa. "Mas e se ela fosse uma serial killer?", correria esse risco. Ergui seu corpo e percebi que não pesava tanto. Levei-a para casa, coloquei na cama do quarto de hóspedes e esperaria acordar para tomar alguma outra atitude. Pegue uma revista em quadrinhos, sentei ao lado da cama e fiquei lendo. Vez ou outra olhava de esguelha para ela e pensava "Por favor, não me esfaqueie pelas costas.

Não sei quanto tempo se passou, mas enfim a moça acordou. Estava entretido com a revista quando senti algo gelado encostar na minha pele. Ela havia se mexido na cama, cheguei mais perto e então abriu os olhos. Me senti um completo lesado, admito que fiquei babando. Os seus olhos eram de um cinza hipnotizante e junto com seus cabelos loiros, a moça era incrivelmente linda. Ela tentou se levantar e falou:

— Quem é você? Onde estou? - sua voz era tão doce e meiga, parecia um anjo.

Não consegui responder a pergunta de imediato, pois estava encantado com tanta beleza, até que ela perguntou de novo:

— Quem é você? Onde estou? – consegui sair do transe e responder.

— Olá! Meu nome é Percy Jackson. Achei você desmaiada na praia e bom... Não soube muito bem o que fazer, e trouxe você pra minha casa - falei meio sem jeito - Qual é o seu nome?

A moça pareceu pensar por um bom tempo, como se não lembrasse do próprio nome, até que respondeu:

— A única coisa que eu sei é que meu nome é Annabeth, mas não me lembro de mais nada. - houve uma pausa e então deitou novamente - Minha cabeça dói.

Pov Annabeth

Eu acordei em um quarto totalmente desconhecido para mim e ao meu lado havia um garoto de olhos verdes, cabelos pretos arrepiados e um corpo nada mal. Ele usava uma bermuda branca e uma camisa preta. Pude perceber que ele babava e parecia estar em transe enquanto me olhava. Na minha situação fiz a primeira coisa que todos fariam, perguntei onde eu estava e quem era ele.

Ele pareceu não escutar e perguntei novamente, dessa vez obtive resultado. Eu estava com muita dor de cabeça e não me lembrava de nada que tinha acontecido, só sabia de uma coisa: meu nome é Annabeth. E foi isso que respondi ao garoto. Ele parecia gentil.

— Não se preocupe, eu irei lhe ajudar. Você pode confiar em mim. Quer comer algo? Imagino que esteja com fome. Quer um cobertor também?

Apenas assenti, sem perceber eu acabei dormindo. Minutos depois, Percy me acordou, trazendo consigo um prato de sopa.

— Não precisava – eu lhe disse.

— Precisava sim, agora coma que depois conversaremos – eu comi e logo depois ele voltou e começamos a conversar.

— Obrigada pela sopa, mas o que quer falar?

Pov Percy

— Quero lhe conhecer melhor, me diga, de onde você é? 

— Como eu lhe disse, eu não lembro de muito. Tudo parece um borrão na minha mente – nesse momento deu pena dela, ela não se lembrava de nada, então resolvi deixá-la em paz.

— Tudo bem. Você quer ir ao hospital? Ou a polícia? Eles podem te ajudar.

— Não. Por favor, não. Eu não sei te explicar o porquê, mas sinto que se eu fizer algo do tipo, não será bom. Entende? - na verdade, eu não entendia, mas quem sou eu para discordar?

— Entendo.

— Eu... Bom... Posso ficar aqui? Sabe, só por enquanto - quase engasguei com a sua pergunta.

E agora? Se eu disser que não, estaria sendo uma má pessoa? Mas para onde ela iria? E se eu disser que sim, corro risco de morte, certo? Só queria que a minha mãe estivesse aqui, ela saberia o que fazer. Annabeth ainda me encarava com aquelas suas duas órbitas cinzas penetrantes. Ela com certeza veria se eu sacasse a moeda do meu bolso para tirar, novamente, no cara ou coroa sobre aquela decisão. Num jogo mental desgastante, proferi as palavras de onde a minha discussão havia parado.

— Contanto que você não me esfaqueie ou tente me estrangular durante a noite, por mim tudo bem - ela apenas riu.

— Tudo bem, juro de mindinho.

Ri e saí do quarto para buscar umas roupas da minha mãe que poderiam caber nela. Voltei para o quarto e entreguei roupas limpas, uma toalha e alguns objetos como escova de dentes. Fui para sala e me deitei no sofá para assistir televisão. O tempo passou e nada de Annabeth. Queria dar privacidade a ela (com cautela, claro), então não fui atrás. Resolvi ir cozinhar algo, já era metade da tarde e nem sequer percebera. Estava fazendo macarronada quando escutei um grito.

Desesperei-me, o grito vinha da direção dos quartos. Em um pulo corri para ver o que era, cheguei o mais rapidamente possível ao quarto de hóspedes. Abri a porta sem me preocupar em bater. A cena que ali encontrei devastou o meu coração.


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Notas finais do capítulo

E aí, babys? Vocês querem que eu volte a postar?
(amanhã mesmo posto o outro capítulo, se assim desejarem. Como metade deles já foram postados antes, será um capítulo por dia até eu chegar onde parei)
Beijocas.



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