Vira Tempo escrita por amelia_cullen


Capítulo 2
~* Lembranças *~


Notas iniciais do capítulo

Bom, gente, em primeiro lugar, mil desculpas pela demora pra postar, mas é que tinha muita coisa pra escrever, e ainda nem terminei. Então, decidi postar esse capítulo em duas partes, a próxima ja está sendo escrita!
Espero que gostem!



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-Sev, vem deitar logo! – a ruiva dizia, sentando-se na cama. Seu abdômen já estva enorme, e Lílian acomodava-se com dificuldade para se deitar. Ao lado da cama, o filho mais velho dormia tranquilamente. Era impressionante o quanto o loirinho, de pouco menos de um ano, era calmo e independente, o que Lílian dizia ser uma dádiva para ela, durante esses últimos meses de gravidez. A ruiva sorria, observando o filho e acariciando a criança em seu ventre.  

-Tudo bem, Lily. Já estou aqui. – o moreno beijara a testa da mulher e deitava-se ao seu lado, observando o filho que dormia no berço.

-Ele dorme sempre tão tranquilo, não é? – a ruiva suspirava apertando a mão do marido. 

-Menos mal assim. Ou você preferia que ele estivesse pulando por ai, com você nesse estado? – ele ria baixinho

-Tem razão. – ela ria divertida. – Boa noite, Sev. – ela beijava-lhe os lábios com ternura.

-Boa noite querida. – Severo apagara as luzes com um toque de varinha.

Passado algum tempo, sem conseguir dormir, Severo lembrou-se do objeto que encontrara naquela mesma manhã, em meio aos documentos e ações do Gringotes no cofre. Havia muito tempo que ele não parava para pensar naquilo tudo. Era o mesmíssimo espelho que ganhara quando criança, naquela tarde ensolarada em **. Quanta coisa havia se passado desde que o estranho fora embora.

 

*Flash Backs ON*

 

 

(...)

 

A cena se dava perto de um playground deserto. Uma única e grande

chaminé dominava o distante horizonte. Duas garotas balançavam-se para frente e para trás

enquanto um garoto magricela escondido atrás das moitas as observava. Snape não parecia ter mais do que nove ou dez anos.  Ele olhava para a mais nova das garotas, que se balançava cada vez mais alto do que sua irmã.

- Não faça isso, Lílian! - gritou a mais velha das duas.

Mas a garota tinha levado o balanço até a maior altura de seu arco e voou no ar, quase que

literalmente, lançando-se para o céu com gritos de risadas, e ao invés de se espatifar no asfalto do playground, ela subiu como uma trapezista pelo ar, ficando no alto por muito tempo e aterrissando brilhantemente.

- A mamãe disse para você não fazer isso!

Petúnia parou o seu balanço, fazendo um barulho agudo e arranhado ao fincar os calcanhares

das sandálias no chão, e saltou, com as mãos nos quadris.

- Mamãe disse que você não tem permissão, Lílian!

- Mas eu estou bem, - disse Lílian, rindo. – Túnia, olhe isso. Olhe o que eu posso fazer.

Petúnia olhou em volta. O playground estava deserto, embora as garotas não soubessem que

Snape estava ali. Lílian pegou uma flor caída da moita atrás da qual Snape espreitava. Petúnia

aproximou-se, evidentemente dividida entre curiosidade e desaprovação. Lílian esperou que Petúnia se aproximasse o suficiente para ter uma boa visão, e então ela abriu a palma da sua mão. A flor, que ali estava, abria e fechava suas pétalas, como uma ostra bizarra cheia de lábios.

Pare com isso! -gritou Petúnia.

Não está te machucando, - disse Lílian, mas ela fechou sua mão sobre a flor e a jogou no

chão.

- Não é certo, - disse Petúnia, mas seus olhos seguiram o vôo da flor ao solo e

permaneceram nela. - Como você faz isso? - ela acrescentou, em um tom de voz longo e claro.

- É óbvio, não é? - Snape saiu de trás da moita, não podendo mais se conter. Petúnia gritou e

correu para trás dos balanços, mas Lílian, embora claramente assustada, permaneceu onde estava.

Snape pareceu se arrepender de ter aparecido. Um pequeno rubor apareceu nas suas bochechas amareladas assim que ele olhou para Lílian.

- O que é óbvio? - perguntou Lílian.

Snape tinha um ar de nervosa excitação. Com uma olhada na distante Petúnia, agora parada

ao lado dos balanços, ele baixou a voz e disse, - Eu sei o que você é.

- O que você quer dizer?

- Você é... você é uma bruxa, - sussurrou Snape.

Ela olhou ofendida.

- Isso não é uma coisa muito agradável de dizer para alguém!

Ela se virou, com o nariz arrebitado, e foi em direção da irmã.

- Não! - disse Snape. Ele estava muito vermelho agora, adiantou-se em direção às garotas. As irmãs o avaliaram, unidas em desaprovação, ambas segurando um dos postes do balanço,

como se fosse mais seguro.

- Você é, - disse Snape para Lílian. - Você é uma bruxa. Eu estive te observando por um

tempo. E não há nada errado nisso. Minha mãe é uma, e eu também sou um bruxo.

A risada de Petúnia foi como água fria.

- Bruxo! - ela gritou, sua coragem retornando agora que ela tinha se recobrado do choque da

presença inesperada do garoto. - Eu sei quem você é. Você é o filho do Snape! Eles moram lá

embaixo na Rua da Fiação, perto do rio, - ela contou a Lílian, e era evidente pelo seu tom que ela considerava o endereço de baixa recomendação. - Por que você estava espionando a gente?

- Não estava espionando. - ele parecia arrependido por ter se revelado.

- Lílian, venha, nós vamos embora! - Petúnia disse agudamente. Lílian imediatamente obedeceu a irmã, olhando para Snape quando partia. Ele continuou parado olhando-as até que atravessassem o portão do playground.

 

(...)

 

A cena dissolveu-se e reformulou-se ao seu redor. Agora, em uma pequena moita formada por árvores. As sombras lançadas pelas árvores formavam uma área de sombra verde e fria.

Duas crianças estavam sentadas olhando uma para a outra, com as pernas cruzadas no chão.

- ... e o Ministério pode punir você se você fizer mágica fora da escola, você recebe cartas.

- Mas eu tenho feito mágicas fora da escola!

- Está tudo certo. Nós ainda não temos varinhas. Eles deixam de te punir quando você é

criança e não consegue se controlar. Mas assim que você faz onze anos, - ele acrescentou com importância, - e eles começam a te treinar, então você deve tomar cuidado.

Fez-se um pouco de silêncio. Lílian tinha pegado um graveto e o girado no ar. Após, ela largou o graveto, inclinando-se para o garoto, e disse:

- Isso é verdade, não é? Não é piada? Petúnia diz que você está mentindo para mim. Petúnia

diz que não existe Hogwarts. Isso é verdade, não é?

- É real para nós, - disse Snape. - Não para ela. E nós receberemos a carta, você e eu.

- Verdade? - sussurrou Lílian.

- Definitivamente, - disse Snape.

- E a carta virá realmente por coruja? - Lílian sussurrou.

- Normalmente, - disse Snape. - Mas você é Nascida-Trouxa, então alguém da escola deverá

vir e explicar tudo aos seus pais.

- E não faz diferença ser Nascida-Trouxa?

- Não, - ele disse com doçura - Não faz nenhuma diferença.

- Que bom, - disse Lílian, relaxando. Estava claro que ela estivera preocupada com isso.

- Você tem uma grande carga mágica, - disse o garoto. - Eu vi isso. Todo o tempo eu fiquei te

observando...

A voz dele apagou-se; ela não estava ouvindo, e esticou-se no chão cheio de folhas olhando

para o topo das árvores frondosas.

- Como estão as coisas na sua casa? - Lílian perguntou.

Uma pequena sombra apareceu nos olhos dele.

- Bem, - ele disse.

- Eles não estão discutindo mais?

- Ah, sim, eles estão discutindo, - disse Snape. Ele pegou um monte de folhas na mão e

começou amassá-las, aparentemente desatento sobre o que estava fazendo. - Mas isso não vai durar muito tempo e vou embora.

- Seu pai não gosta de mágica?

- Ele não gosta muito de nada. - disse Snape.

- Severo?

Um pequeno sorriso voltou à boca do garoto quando ela disse seu nome.

- Sim?

- Conte-me sobre os dementadores de novo.

- Porque você quer saber sobre eles?

- Se eu usar mágica fora da escola... –

- Eles não te mandam para os dementadores por isso! Dementadores são para pessoas que

realmente fizeram coisas más. Eles guardam a prisão dos bruxos, Azkaban. Você não vai terminar lá, você é tão...

Ele ficou vermelho de novo e picou mais folhas. De repente, ouviram um pequeno farfalhar atrás deles. Petúnia, escondida atrás de uma arvore, perdeu seu esconderijo.

- Túnia! - disse Lílian, surpresa e dando as boas-vindas, mas Snape levantou-se de

sobressalto.

- Quem está espionando agora? - ele gritou. - O que você quer?

Petúnia estava sem fôlego, alarmada por ter sido pega.

-Mamãe disse que você tem que ir para casa. - ela dava a língua à Snape.

-Tudo bem. Nos vemos amanhã então, Sev - ela beijava-lhe a face ao passar. A mais velha adiquiriu um semblante de total desprezo à atitude da irmã, e se afastava do garoto como se ele tivesse algum tipo de doença contagiosa.

 

(...)

 

Na plataforma 9 ¾,  Snape estava parado ao seu lado, ligeiramente encurvado, próximo a uma mulher magra, de rosto amarelado e mal-humorado, que se parecia muito com ele. O garoto olhava uma família de quatro pessoas a uma pequena distância dali. As duas garotas estavam um pouco afastadas dos pais. Lílian parecia implorar algo a irmã

- ... Me desculpe, Túnia, me desculpe! Ouça... - Ela pegou a mão da irmã e segurou forte,

embora Petúnia tentasse se desvencilhar. - Talvez assim que eu estiver lá – não, ouça, Túnia! Talvez assim que eu estiver lá, eu possa falar com o Professor Dumbledore e persuadi-lo a mudar de idéia!

- Eu não – quero – ir! - disse Petúnia, e ela tentou puxar a mão das mãos da irmã. - Você

acha que eu quero ir para um castelo estúpido aprender a ser uma – uma...

Seus olhos pálidos moveram-se através da plataforma, sobre os miados dos gatos nos braços

de seus donos, sobre as corujas que se agitavam e gritavam umas para as outras nas gaiolas, sobre os estudantes, alguns já vestidos com suas roupas negras, carregando as malas para o trem vermelho ou cumprimentando uns aos outros com gritos alegres depois de um verão separados.

- você acha que eu quero ser uma – uma aberração?

Os olhos de Lílian se encheram de lágrimas assim que Petúnia conseguiu puxar sua mão de

volta.

- Eu não sou um aberração, - disse Lílian. - Isso é uma coisa horrível de se dizer.

- É esse o lugar para onde você está indo, - disse Petúnia com satisfação. - Uma escola

especial para aberrações. Você e o garoto Snape... esquisitos, é o que vocês dois são. É bom que você seja separada de pessoas normais. É para nossa segurança.

Lílian olhou na direção dos pais, que olhavam em volta da plataforma com um ar de sincero

divertimento, apreciando a cena.

 

(...)

 

Um garoto, de cabelos muito oleosos ia andando alegremente pela estação 9¾ ao lado da ruiva, que parecia chateada.

-Não se preocupe, Lily. Ela vai voltar atrás no que disse. Só estva de cabeça quente. Não fez por mal. Você vai ver que tudo vai ficar bem quando você voltar, no verão. – ele a consolava com doçura.

-Não, tudo bem, Sev. Vamos esquecer um pouco isso. No fundo, a Túnia sempre foi assim. – ela sorria fracamente.

-Em que casa será que nós vamos ficar, Sev? – ela perguntava risonha.

-Bem, eu vou para a Grifinória, com certeza...

-Tomara que eu também vá. – ela mordia o lábio.

-Ah, mas você vai. – ele a ajudava a embarcar no expresso que os levaria para Hogwarts.

 

(...)

 

Severo aguardava nervoso no salão principal, para a sua vez de passar pelo chapéu seletor. Lílian já havia sido escolhida para a Grifinória, o que o deixava em uma situação ainda mais desesperadora. O nervosismo do garoto era tanto, que adotou a tática de ficar repetindo mentalmente. “Grifinória”. Ele tinha que conseguir, de alguma forma. Nem que tivesse que implorar para aquele chapéu velho. Quando chegou sua vez, ele se dirigiu, trêmulo, e sentou-se no banquinho.

-Hum, temos uma promessa aqui. Sim, sim, sem dúvida uma mente brilhante, astuta.

“Grifinória, poooor favor” – o garoto repetia mentalmente.

-Mas você seria grande garoto, a Sonserina poderia ajudá-lo a alcançar grandes feitos.

O garoto insistia ainda mais desesperadamente para o objeto mágico em sua cabeça.

-Como quiser, então que seja Grifinória! - soava o chapéu seletor

O menino sorria aliviado e corria para abraçar a ruiva.

 

(...)

 

A cena era outra; estavam no jardim de Hogwarts, perto do lago.

Lílian lia um livro, recostada no ombro de Severo, que fazia algumas anotações. Estavam sentados junto a uma velha árvore. Um pouco mais distantes deles, encontravam-se Thiago, Remo e Sirius. Ambos discutiam alguma coisa inaudível à distância em que Lily e Severo estavam. Nisso, três sonserinos se esgueiravam silenciosamente na direção dos marotos. Bence Scott, seguido por Avery e Mulciber, iam pé ante pé na direção de Thiago, aproveitando que os marotos não estavam a par de sua presença ali. No que Scott e Avery deram o último passo, Mulciber atacava a varinha de Thiago, que a tinha em punho, distraidamente. Logo em seguida, Remo e Sirius sacavam as suas, que eram igualmente repelidas por Avery e Scott.

-Agora você me paga, Black. – Scott pronunciava seu nome com desdém.

No momento em que Mulciber acertava Sirius com um feitiço estuporante, Snape conjurava um escudo, repelindo o feitiço. De imediato, Avery e Scott o atacam e ele, agilmente arrasta o escudo, fazendo os feitiços ricochetearem e se voltarem na direção de Avery, que cai inconsciente. Scott ia tentando fugir, mas Sirius o segurou pela gola da capa.

-Como é, não conseguem ganhar quando a luta é justa? – Snape dizia com ironia.

-Olha quem fala, o maior traidor do sangue da história! – Scott cuspia no chão.

-Desde quando você virou o defensor dessa ralé? – Mulciber sibilava.

-Desde que eles estavam desarmados. E isso é uma grande covardia. Mas também, por uma questão pessoal.

-O que quer dizer com isso?

-Que você é um grande idiota.. Queria ter feito isso ainda na semana passada, quando você atacou covardemente aquela lufa-lufa no corredor. O que pensa que te dá o direito de sair por ai atacando as pessoas?

-Ora, seu...! - Mulciber se enfurecera, erguendo a varinha na direção de Snape.

-Senhor Mulciber, o que pensa que está fazendo? – o professor se apressava na direção da confusão. Horácio Slughorn parecia extremamente assustado, mas sua voz tinha um tom enérgico.

-Venha comigo, Mulciber. Nada lhe dá o direito de atacar um colega dessa forma.

-Mas eu não fiz nada, professor.

-Eu estava vendo tudo, sabe. E essa não é a primeira reclamação à seu respeito. – eles seguiam na direção da sala do diretor.

Nesse meio tempo, Avery e Scott já tinham sumido e os marotos, recuperado suas varinhas. Lilian vinha ao encontro de Snape.

-Você está bem, Sev? – ela dizia aflita

-Tudo bem, não se preocupe. – ele se voltava para ela.

-Hey, muito obrigado por... isso. – Sirius se apressava em agradecer.

-Por nada.

-Não. Foi muito legal da sua parte. – Thiago se metia

-Ora, eles estavam merecendo.

-Vão ter o troco. – Thiago ria maroto.

-Contem comigo – Snape retorquia.

-Eu não faria isso, se fosse você! – Era Scott. O garoto tinha a varinha pressionada nas costas de Snape, que se obrigou a largar sua varinha.

-Ôoo... Abaixa isso. – dizia Thiago.

-Somos cinco contra um, pra que arriscar. – Lupin já sacava sua varinha.

-Largue ele ou... – Lilian apontava sua varinha para Scott.

-Ou o que, sua sangue-ruim dos infernos?

-Ele virara sua varinha para a ruiva, desarmando-a.

-Fique longe dela! – Snape se virava, furioso. Scott então lançou um feitiço contra Snape, que caia longe. No mesmo instante, Sirius começava a duelar com Scott, enquanto Lupin protegia Lilian e Thiago ia em socorro de Snape. O duelo entre Scott e Sirius não durou muito, e o sonserino já recuou. Aparentemente se deu conta de que estava sozinho, não tinha como vencer.

-Agora sou eu quem tenho que agradecer. Muito obrigado. – Snape vinha apoiado por Thiago.

-Ora, somos amigos agora, não é mesmo? Almofadinhas, Aluado? – o garoto de oclinhos socava seu ombro. Os outros dois apenas sorriam positivamente.

-Obrigado mais uma vez. – o bruxo de cabelos muito oleosos sorria triunfante. A ruiva se esgueirava até ele e lhe dava um beijo estalado na bochecha, fazendo-o corar diante dos novos amigos.

 

(...)

 

Os seis amigos estavam no salão comunal da Grifinória, parecia ter se passado bastante tempo, deviam estar no quarto ou quinto ano. Não havia mais ninguém lá, exceto eles. Petigrew já havia ido dormir, assim como os outros grifinórios. Susana e Lílian estavam em uma poltrona mais afastada, conversando nervosamente. Os ataques daquela semana haviam sido a gota d’água, todos estavam exaltados, e a maioria, apavorados.

-Isso não pode continuar assim... –dizia Severo

-Temos que fazer alguma coisa... –dizia Sirius

-Isto está fora de controle... – dizia Lupin, com um suspiro.

-Eu não sei quanto à vocês, mas eu não vou ficar assistindo tudo isso, sem fazer nada à respeito.

-Muito menos eu! – dizia Snape. Os outros dois assentiam com a cabeça. Neste instante, as duas garotas paravam de conversar e vinham até eles. Thiago colocava seu braço estendido.

-Então... – ele olhava para cada um dos amigos – Um por todos, e todos contra Voldemort! – o moreno dizia com determinação, estendo sua mão. Os outros três faziam o mesmo, juntando as mãos.

-Ei, esperem. Também estamos nessa! – A ruiva e a morena juntavam suas mãos às dos amigos.

 

 

(...)

 


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Notas finais do capítulo

E ai, o que acharam?
Posto mais?
BeijoooS

Cah.