The Big Four - As Legiões Colidem escrita por River Herondale


Capítulo 35
|Hiccup| I will fight for us


Notas iniciais do capítulo

Antes de mais nada, gostaria de pedir desculpas pela demora, mas estou passando por um seríssimo bloqueio criativo em que tudo o que escrevo me faz ter vontade de vomitar. Ufa, pronto falei!
Uns probleminhas pessoais aí estou me deixando louca! Eles não são realmente grandes, mas apenas o tempo pode arrumar e ELE NÃO ANDA FAZENDO SUA PARTE!
Ok, ok, vocês não querem saber de meus problemas, obviamente, mas por que os garotos complicam tudo? Eu hein.
Certo, chega de drama e #mimimi e vamos para o capítulo que fica horas em branco porque não consigo escrever nada que preste. Está horrível, só avisando, mas estou atrasada com vcs.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/399440/chapter/35

Enquanto Jack contava sua versão sobre o fato que ocorrera no Templo da Água, Soluço sentia uma raiva efervescente crescer dentro de si.

– Então o mal me disse que, se eu não fosse com ele tiraria de mim as pessoas mais importantes de minha vida. – terminou Jack calmamente. Isso irritou ainda mais Soluço.

– Ah, é? Então é assim? Você chega do nada e vem como essa historinha de que provavelmente meu pai está sendo morto neste momento? VOCÊ TEM ALGUM PROBLEMA? – o grito de Soluço soou estridente, jogando toda sua raiva na cara de Jack.

Soluço desviou seu olhar para ver como estava Merida. A garota de cabelos ruivos parecia horrorizada com a notícia, mas se continha. Seus olhos azuis saltavam das órbitas como se clamassem por socorro. Soluço a entendia. Esse era o pior tipo de desespero.

– Me desculpe, cara, eu não...

Soluço subitamente empurrou Jack contra a parede, prendendo a garganta do garoto com seu braço esquerdo e apoiando o cotovelo direito ao lado da cabeça de Jack. Jack parecia estupefato com o fato de Soluço estar tão descontrolado.

– NÃO. SE. ATREVA. A. PEDIR. DESCULPAS! – gritou Soluço próximo ao rosto de Jack, que tinha perdido toda a cor (mesmo que ele já fosse bem branco).

Merida estava com os braços em volta de sua cintura, claramente incomodada e contendo seu desespero. Com uma voz baixa e sem confiança, Merida pediu:

– Jack – ela chamou, fitando o chão. – Qual foi a razão de você ter omitido isso de nós?

Soluço tirou um pouco de força de seu braço que prendia o pescoço de Jack, para ele poder respirar e responder.

– Eu... eu...

– FALE LOGO, IMBECIL! – Gritou Soluço, dando um empurrão em Jack com o braço que prendia seu pescoço e se afastou, limpando o suor da testa. Jack não parecia convencido: parecia com remorso.

– Eu estava tentando proteger quem eu amo.

– Ah, parabéns, mas acho que foi muito egoísmo de sua parte esquecer que nós também amamos! – disse Merida, deixando a raiva transparecer.

– Mas se eu contasse meu plano não daria certo. – Falou Jack. Seu pescoço ficara avermelhado devido ao impacto do golpe de Soluço.

– Por que não daria certo? – Merida claramente se controlava para não gritar também com Jack.

– Porque – Jack hesitou – eu estava tentando salvar a única pessoa quem amo e se ela soubesse não daria certo.

– Rapunzel... – sussurrou Soluço, com os olhos verdes transparecendo loucura. – É óbvio, eu vi vocês se beijando numa cachoeira.

– Você viu o quê? – perguntou Jack, tocando em seu pescoço, que provavelmente ardia.

– Isso não importa agora. – disse Merida, olhando estranho para Jack, como se repudiasse ele. – Nós devemos fazer algo para salvar quem amamos. Eles... estão presos com esse mal, isso, Jack?

Soluço se perguntou quem seria a pessoa que Merida tanto ama. Ele não desejava que ninguém estivesse em perigo, claro, mas mesmo assim isso tilintou em sua cabeça.

Jack então começou a contar a eles seu plano de salvar Rapunzel do tal mal. De como arquitetara um modo de ela odiá-lo e assim ela não corresse perigo de ser morta.

– Desculpe, Jack, mas o que você fez foi meio que um grito no vácuo. Ela pode até ter deixado de te amar, mas sinceramente: você não deixou. – falou Merida, com os dedos trêmulos.

– Você sabia de algo? – perguntou Jack. - Digo, entre Rapunzel e eu?

– Não, mas eu desconfiava. Sabe, não era difícil de perceber.

Soluço percebeu que as bochechas de Jack avermelharam-se no momento. Mas Soluço não suportaria mais ouvir essa conversa jogada fora até salvar seu pai.

– Temos que achar o esconderijo desse mal. Nós temos que ser rápidos porque eu não vou ficar aqui sentado e conversando sobre um romance idiota! Vocês poderiam, por favor, colaborar? – falou Soluço, levantando abruptamente da cadeira e ficando de pé na frente dos dois.

– Tá. Aonde você acha que vamos achar esse mal? – falou Merida, contendo seus sentimentos novamente.

– O que ele te disse mesmo, Jack? Ele te mandou olhar para o céu, não era? Que ele “estava chegando” e tal? Cara, você deu uma olhada no céu? – perguntou Soluço, abrindo a janela para que seus amigos pudessem notar.

– Eu... não tinha visto. – sussurrou Jack, abrindo a boca de espanto.

– Ótimo! Além de mentir ele ainda não tem a decência de olhar para o céu! – falou Soluço para Merida, desacreditando no que ouvia.

– Ele provavelmente achou que era apenas um modo de falar, Soluço. – Falou Merida, se levantando e aproximando-se de Soluço para segurar seus ombros. – Eu não posso acreditar no que estou vendo.

E realmente: era espantoso. Um grupo de nuvens negras voava – sim, voavam – pelo céu escuro da noite. Era grande e parecia um tipo de império. Um império feito de névoa.

– Se há um lugar em que eu apostaria para ser o quartel-general de um ser maligno, eu apostaria todas minhas cartas ali. – disse Soluço, apontando para as nuvens cheias e imensas que estava distante deles.

– Pelo o que Jack disse, é realmente ali. – respondeu Merida, com os dedos frios e trêmulos. – Chega de enrolação! Peguem o que acham necessário porque nós vamos atacar.

Merida parecia eufórica com o fato. Seus olhos brilhavam consciente do fato que ocorria em sua vida neste momento.

– Eu estou com medo, porque acho que é agora que a maldita profecia realmente começou. – sussurrou Merida para Soluço, enquanto apertava sua mão.

Soluço retribuiu o apertão e sentiu que não só por seu pai, mas por Merida eles terminariam isso.

– E eu tenho um plano. – disse Soluço, com os olhos brilhando perigosamente.

***

Jack arrumava suas poucas coisas mantendo distancia de Merida e principalmente de Soluço. Era claro que ele se incomodava com o fato de não ter contado esse fato a eles sobre o mal.

– Olhe para ele – sussurrou Soluço para Merida. – Ele parecesse nunca se importar com nada.

– Ele apenas parecesse não se importar. Sabe, está mais que óbvio que ele usa uma máscara para não transparecer a verdade.

– Que verdade? – perguntou Soluço, enquanto ajudava Merida a guardar suas flechas na aljava.

– Ele sente mais do que a gente. Ele tem sentimentos, por mais que odeie mostrar. Acho que está cansado de sofrer e então desistiu de sentir para não ter as consequências.

– Como você sabe de tudo isso? – perguntou Soluço, olhando com os olhos arregalados para Merida.

– Não é difícil de reconhecer uma dor enclausurada. Ela sempre aparece e – Merida encarou Soluço, levantando-se com as flechas prontas. – é fácil reconhecer alguém machucado quando você é um.

– Mas você não é sarcástica.

– Eu meio que desisti de ser assim quando percebi que há coisas que valem a pena nos machucar. – disse Merida com um sorriso. – Mesmo que nós saibamos que o aborrecimento é inevitável, vale a pena lutar pelo amor.

Soluço concordou com a cabeça. Mesmo que o Jack tenha feito algo errado, ele apenas está mostrando melhoras.

É preciso lutar pelo amor.

***

A imensa nuvem negra passava próxima ao lado sul – ou seja, ao lado da Legião da Água -. Soluço se perguntou como iriam chegar próximo à aquelas nuvens, que estavam tão longes.

– É perceptível que essas nuvens estão metros a baixo do normal. Ou seja, a nuvem funciona como uma casa movível pelo ar. Eu não sei como, mas de algum modo teremos que entrar.

A sombra que a nuvem imensa fazia na Legião da Água era gigante. Soluço se perguntou como deveria estar sendo as reações dos legionários naquele momento.

– Será que a guerra já começou? – perguntou Merida, limpando as mãos suadas no vestido de noivado amarrotado.

– É difícil dizer, Merida. Me desculpe – disse Soluço que se distraia com o voo de seu Soul-Patronus.

– Ok, vamos? Eu estou realmente animado em voltar a minha Legião agora. – disse Jack, que segurava sua espada com desprezo.

– Seu Soul-Patronus, Jack. Está... – começou Soluço, até ser interrompido por Jack.

– Em um novo estágio, eu sei. Legal né? Agora vamos se vocês querem parar uma guerra.

Soluço tentou não se ofender com a grosseria de Jack, pois ele era sempre assim. Mas era evidente que Jack não gostaria de entrar nesse assunto, pois provavelmente envolvia Rapunzel. O Soul-Patronus de Jack não estava assim até horas antes.

– Eu gostaria que Angus estivesse aqui. – disse Merida, referindo-se ao seu cavalo. – Assim seria mais rápido nosso caminhol.

– Eu também, Merida. Mas nós podemos improvisar com esse cavalo. – disse Soluço enquanto desprendia o cavalo que roubara do rei de sua Legião.

– Tudo bem, você vai montado primeiro e depois a gente reveza para manter as forças. Espero que não demore para chegarmos.

***

O clima entre eles estava melhor do que quando saíram da cabana. Soluço estava andando ao lado de Jack, já que neste momento Merida era quem estava montada no cavalo.

Eles haviam caminhado quase duas horas quando chegaram próximos à Legião da Água. O caos era audível facilmente, fazendo com que os pelos da nuca de Soluço se arrepiassem imediatamente. A imagem de mães tentando proteger seus filhos e homens mortos na tentativa de salvar quem amam eram arrebatadoras. Soluço queria parar de pensar.

Jack que estava montado desta vez no cavalo desceu imediatamente com a espada empunhada para o combate. Soluço sabia que era uma tentativa frustrada, mas também empunhou. O caos que Soluço ouvia de longe refletia o que ele sentia por dentro: gritos desesperados para salvar quem ama.

Nesse momento ele se sentiu egoísta. Eles ainda não haviam entrado na Legião (mais alguns metros e estariam entre o caos), mas Soluço sentia-se na obrigação de ajudar aquelas famílias.

Não, foco!, ordenou a si mesmo, entrar naquela nuvem negra fará com que ele possa salvar mais pessoas.

– Pessoal – disse Merida, tirando Soluço de seu devaneio. – Acho que aquela nuvem não é bem nuvem. A substancia dela é idêntica ao da...

– Epidemia do Breu, sim, Merida. É exatamente a mesma. – disse Jack com a voz grave contida para não gritar.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Eu sei que tem erros, mas não suportaria reler esse capítulo porque estou meio que mal ultimamente. Tentarei não demorar para atualizar, ok pessoal? Tentarei ser mais rápida, mas não prometo. Não desistam de mim!
Reviews?



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "The Big Four - As Legiões Colidem" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.