Destino Irônico escrita por LíihLoves


Capítulo 14
Capítulo 13 - Ceia de Natal prt 2


Notas iniciais do capítulo

Beeeem, pois é. Não atrasei dessa vez #xupaworld UASHUAHSUAASHASU. Caham. Sinto saudades de meus leitores :(, alguns andam mais sumidos. BUÁÁÁ, NÃO ME DEIXEM ;'( SE A FIC TA RUIM APENAS DIGAM QUE EU MELHORO!
Bom, acho que alguns já sabem o que vai acontecer nesse capítulo (algo MUITO esperado por MUITOS). Aos que não sabem então, hehehe, apenas leiam :3

Tenho umas perguntas interessantes no final do capítulo. Se puderem, leiam e respondam.
Vejo vocês lá em baixo o/



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Capítulo Anterior:

– Muito bem pessoal. – Izumi chamou a atenção dos seus colegas. – Amanhã vamos dar uma ultima olhada, por agora já está bom. Está ficando tarde e precisamos voltar.

O pessoal se trocou um rápido “Ja’ne” e saíram apressados pela porta da saída em direção ao velho dormitório masculino da Academia Verdadeira Cruz. Estavam cansados e ainda tinham que resolver o que fariam com seus convidados.

Capítulo Atual:

De última hora decidiram que Braz e os outros iriam participar da festa... querendo ou não. Trajavam roupas comuns de inverno. Não acharam que seria preciso se vestir de acordo com a data.

– Ainda acho injusto não ganhar dois presentes. – Rin murmurou ao colocar o casaco.

– Ninguém mandou você nascer dia 27 de dezembro. – A voz brincalhona de Luna foi ouvida do corredor.

Quando todos já estavam vestidos para não congelarem pelo trajeto (N/A: não vou descrever como estavam vestidos porque é muito chato) eles saíram porta a fora. Além de estarem acompanhados pelos demônios, Kuro andava ao lado de seu dono e Jiro enrolado no pescoço de Fuyumi.

– Está mais frio que ontem! – Staz observou em meio a tremedeiras. – Droga Braz, não me diga que não sente frio com essas roupas! – Sim, Braz continuava com suas vestes tradicionais, até mesmo Liz optou por um casaco mais pesado.

O grande grupo andava em direção de aonde seria a reunião de natal, deixando várias pegadas na neve em que andavam. Estava noite, por volta das oito e meia, porém, graças aos postes, estava suficientemente claro.

Ao chegarem ao local marcado e adentrarem, toda a turma estava presente, até Shura estava lá. Ao total haveria 15 pessoas. Um número bom para algo não tão grande.

– Okaeri! – O pessoal gritou em coro ao notarem a chegada dos que faltavam.

O salão estava decorado e abaixo da árvore havia vários presentes. Por mais que Yukio negasse, Shura havia trazido muito saquê e algumas garrafas de vodka, vinho e tequila, há quem diz que ela trouxe whisky. Lógico que em meio a geladeira também tinha algumas garrafas de refrigerante, embora a rosada não aprovasse.

Alguns dos pratos principais estavam postos a mesa e havia uma música tocando ao fundo. Alguns trocaram alguns “Yoo” antes de todos se “misturarem” e irem perguntar coisas aleatórias aos visitantes.

Não era passado das 21:00 e Shura já se encontrava meio corada com uma garrafa de saquê na mão direita.

– A Shura-senpai vai ficar bem mesmo? – Luna perguntou para Rin que estava a sua frente.

– Vai sim, não se preocupe. – Junto deles também estavam Staz, Fuyumi e Shiemi.

– Ela não vai entrar em coma alcoólico, vai? – Fuyumi indagou.

– Tavez. – A voz de Yukio foi ouvida as suas costas. Por incrível que pareça ele estava acompanhado de Braz e ambos seguravam taças de vinho.

– A festa está agradável. Uma pena que em Makai não tenha estas comemorações. – Braz disse.

– Até porque seria um pouco estranho se demônios comemorassem o nascimento de Jesus. – Uma gota escorreu da cabeça da menor do grupo ao concluir.

Braz soltou um riso irônico. – Talvez.

– Heey. – Izumi os chamou. Ela apoiava em sua mão uma bandeja com alguns copos e taças. – Querem alguma coisa?

– O que esses são? – Staz apontou para alguns copos com bebidas multicoloridas.

– Não faço a mínima ideia. – Uma gota escorreu pela lateral do rosto de Izumi. – Eu só ofereço.

Fuyumi pegou uma bebida com tom rosa e outra de tom azulado que fora passado para Luna que estava ao seu lado. A morena tomou um gole da bebida, corou e quase cuspiu fora, porém apenas torceu o rosto de uma maneira engraçada. A bebida desceu queimando sua garganta e então Fuyumi se deixou tossir algumas vezes.

Luna foi diferente. Tomou àquela estranha bebida, ficou um pouco corada graças a ardência na língua e então cuspiu de volta no copo. A sua volta o grupo ria das ações das garotas.

– Bléh. – A morena estremeceu. – Que é isso?!

Staz tomou o copo das mãos de Fuyumi e tomou um gole. – Acho que é vodka.

– Como Shura-senpai consegue beber essas coisas?! – Luna tremeu de leve ao lembrar-se da sensação de ardência na garganta.

– Vocês vão ver que depois do terceiro gole vocês se acostumam. – O Okumura mais velho disse ao pegar um dos copos da bandeja prateada.

– Mas eu não quero me acostumar. – Fuyumi concordou com a Hayato dessa vez.

Shura chegou de surpresa, se enganchou nos pescoços de Yukio e Braz, ficando entre eles e então levou o bico da garrafa aos lábios.

– Isso não é nada! Tome isso e verá o que é bebida de verdade. – Ela estendeu a garrafa às garotas que apenas voltaram um passo param trás.

– E-eu acho melhor eu ir lá! – Fuyumi apontou para qualquer lugar e seguiu seu próprio dedo. Chegando assim na árvore de natal que havia armado com Shiemi. Ali ela terminou de beber o copo de vodka. Quando bebeu todo o líquido sua garganta já parecia queimar.

– Você bebeu tudo? – Ela virou o rosto e se deparou com Staz a olhando com uma sobrancelha erguida. – Isso é sério? Daqui a pouco o coma alcoólico vai ser seu.

– N-não é verdade! Só me parecia errado desperdiçar. – Ela corou. Staz sorriu brincalhão.

– E aquela Fuyumi estudiosa que deixava seu quarto inteiramente vazio apenas para estudar? Será que daqui alguns meses ela estará estirada na cama acompanhada de garrafas e mais garrafas de cerveja. - Ele tampou a boca com a mão e encenou uma risada irônica.

– Isso NUNCA irá acontecer! – Ela disse dando ênfase no “nunca”.

– Ei, o que é isso? – Perguntou o vampiro apontando para uma bolinha de plantas verdes a cima de suas cabeças.

Fuyumi estremeceu e olhou para o lado a ponto de ver Shima olhando-os com brilhantes olhos malignos e um sorriso psicótico de dar calafrios. Aquilo era nada mais nada menos que um visco.

– Isso não... – Fuyumi suspirou, olhando, super-corada, para os próprios pés.

– Você conhece, não conhece Fuyumi-san? – Shima disse ao sorrir psicoticamente para ela.

– O que é isso? – Perguntou novamente Staz.

– Isso é um visco, Staz-san. – O sorriso do rosado alargou. – Você sabe o que acontece quando um garoto e uma garota passam por baixo de um na época do Natal?

– Não.

– Nem queira. – Fuyumi murmurou, ainda olhando para o chão com as bochechas pintadas em vermelho.

Shima sussurrou alguma coisa no ouvido de Staz. Ao terminar pareceu que o pouco sangue que o vampiro tinha subiu para a cabeça. O olhar do vampiro denunciava o quanto queria matar Shima ali e agora.

– Se quiserem eu viro de costas. – Então o rosado girou os calcanhares e se pôs de costas para o casal (ainda não assumido).

A Yanagi olhou para Staz, e pela primeira vez ele pareceu nota-la como algo mais que um valioso troféu. Seu cabelo negro picotado que caia delicadamente até quase chegar aos ombros fazia contraste com a pele clara e que agora estava avermelhada devido a vergonha. Sim, apenas agora que ele foi notar coisas tão óbvias quanto essas desde que ela havia virado uma fantasma.

– Não precisa fazer isso se não quiser. – Ele disse.

– Precisa sim. – Foi ouvida a voz de Shima, que ainda estava de costas. Staz pensou seriamente em dar um cascudo naquele idiota.

Sete segundos.

Esse foi o tempo em que aquele momento durou. Desde que Fuyumi puxou Staz pelo colarinho e selou seus lábios nos dele. Apenas isso levou dois segundos. Os outros cinco foram gastos no leve beijo que ela o deu. Era um delicado e inocente selinho. Bem a cara de Fuyumi, Staz pensou. Ele de olhos abertos e expressão de surpresa, e ela com olhos fechados e expressão envergonhada.

Quando eles se separaram estavam quase tão vermelhos quanto a decoração natalina. O vampiro olhava para o além, assustado, e a garota para os seus pés.

– Isso. - Ouviram Shima comemorando. – Quais serão as próximas vítimas? – Ele riu maleficamente. “O que diabos aconteceu com ele?” Perguntou-se mentalmente Fuyumi.

– Eu vou procurar a Shiemi. – Ela disse dando as costas para o vampiro que continuava a olhar para o além.

=/=

Acabou que Shiemi estava ocupada conversando animadamente com Bell e Izumi, então Fuyumi arrastou Luna para um dos acentos e desabou a história.

– Então o Shima realmente estava falando sério. – Ela colocou o dedo indicador no queixo, pensativa.

– Deixa o Shima para lá! Estou em um estado mais crítico. Eu nunca mais vou conseguir olhar o Staz-san nos olhos novamente. Ele vai me odiar! E então...

– Ey, ey. Menos dramatização. – A voz e o semblante de Luna estavam neutros. Seu modo Tsundere foi ativado. – Apenas aja como se nada tivesse acontecido.

– Como eu vou fazer isso?! É simplesmente i-m-p-o-s-s-í-v-e-l. Imporssível! – As bochechas da garota voltaram a ficar coradas. Fuyumi tocou os lábios pela centésima vez nos últimos minutos, ainda sentindo a frieza reconfortante dos lábios do vampiro.

– Minna, a comida vai ESFRIAR! – Shura gritou de cima de uma cadeira, agora ela tinha uma garrafa de cerveja na mão. – VAMOS COMER! O RIN COZINHA MUITO BEM. – Ela desceu e se atirou nos ombros de alguém para se apoiar.

– Ótimo. Eu já estava ficando com fome. – A menor das duas falou. – Vamos Yanagi, recomponha-se.

– O-okay...

=/=

Após a janta todos continuaram a fazer o que estavam fazendo antes. Alguns já estavam visivelmente bêbados. Konekomaru e Bon cantavam, abraçados, uma engraçada paródia de “Bate o sino” em que envolvia demônios e flamingos (?).

Luna tomava em um canto um copo de refrigerante, prometeu nunca mais tomar aquela bebida infernal chamada vodka. Só de pensar já sentia náuseas. Prometeu a sua mãe que não tomaria “porres” (como seu pai chamava) tão longe de casa. A garota sorriu graças as lembranças de seus pais: Rima e Natsume.

– Luna? – A voz de Rin a despertou de suas memórias. Ela o fitou com os orbes acastanhados. – Eu tinha comprado um presente para você. – Ele estendeu uma caixinha branca com tampa vermelha e um laço perolado.

– Eeeh? – Surpreendeu-se. Pegou, hesitante, a caixa e tirou delicadamente o laço perolado. Retirou a tampa e dentro da caixa, que era almofadada, e viu um colar dourado com um pingente em forma de gato, com olhos de pedras azuis e coleira e nariz de pedras rosadas. – Kirei (lindo).

– Que bom que você gostou. – Ele riu sem jeito, passando a mãos pelos cabelos rebeldes e negros.

Luna ficou sem palavras, estava até meio aturdida. A sensação era de estar em um sonho, literalmente. Parecia que podia acordar a qualquer momento. Tudo passou em câmera lenta até que algo tremeluziu a cima de sua cabeça. Ao olhar para a coisa não identificada a garota fica tão pálida quanto papel. Rin acompanha seu olhar e se vê na mesma situação que sua amiga. Tão branco quanto giz.

Naquele momento nada, nem o mais tenebroso dos demônios, poderia ser mais assustador que uma simples plantinha prendida em uma pequena vara de pesca de bambu e, lógico, um garoto de cabelos coloridos e olhar maníaco.

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Leiam as perguntas nas notas finais


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Notas finais do capítulo

UHSUAHSAUSA. Bem, GOSTARAM?! Kissus e mais kissus. Será que a Luna e o Rin vão se beijar? Será que não. Bom, quem sabe :3 depende do meu humor (pq se eles se beijarem ou não isso não influenciará no rumo da história).

Lá vai as perguntas: O que vocês acham se eu fizesse casais alternativos como Braz X Shura, Wolf X Bell (ou Shiemi) e Yukio X Shiemi (ou Bell). Sabe, para misturar ainda mais os dois mundos. Eu to querendo muito fazer Braz X Shura, mas queria saber o que vocês acham.

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