A vida nunca será normal escrita por Babii Chan


Capítulo 2
Alex Marouni


Notas iniciais do capítulo

Não sei o que aconteceu, mas apareceram alguns "nn" na história. Desculpem-me, eu não faço ideia do que aconteceu :c



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/399041/chapter/2

Andei meio atenta com o mundo ao meu redor após a consulta com o médico. Eu precisava saber qual o significado da "explosão" da minha cabeça. Isso soou muito errado para mim. Pois, que tipo de pessoa diria isso à uma pessoa que tenha uma síndrome? Mas teve um lado bom: descobri que odeio médicos misteriosos.

nn

Eu estava muito estressada com esse assunto. Resolvi ir andar de bicicleta no parque para me acalmar. Subi na minha bicicleta e fui pedalando pelas ruas, calçadas, becos e estradas (sim, estradas) até chegar a um gramado coberto de capim e flores. Mais capim que flores, óbvio. Não entendi se eu tinha ido pelo caminho errado, se trocaram as ruas de lugar (se é que é possível) ou se o parque saiu de lá (se é que é possível, novamente). Supus que fosse a primeira opção. Então continuei pedalando por uns minutos (aquele gramado era bem extenso, como nas plantações de soja ou milho) até que eu me decidi: estava perdida. Ao redor de mim só tinham flores, capim e grama. Eu não sei exatamente o que houve, mas acho que passei por cima de uma pedra e o pneu da frente da minha bicicleta murchou e eu, Liza, que presto muita atenção nas coisas, não vi, continuei pedalando cada vez mais rapidamente até que a bicicleta parou, o pneu da frente tinha se enganchado em uma outra pedra, e eu fui jogada no chão.

nn

Enquanto eu estava derrubada no chão, pensei o que aconteceria quando anoitecesse, quando mamãe percebesse que eu não havia voltado. Comecei a chorar em silêncio. Chorei tanto que comecei a soluçar. Não sei que foi ironia no destino ou o que, mas um ser havia visto eu deitada no chão, chorando, soluçando e com uma bicicleta jogada no lado e correu até onde eu estava.

nn

– Moça, o que houve? – perguntou

nn

– Eu ia ao parque e acho que me perdi, minha bicicleta me jogou aqui e estragou e estou tonta, acho que bati a cabeça. – eu contei. Ele parecia curioso a respeito disso.

nn

– Permita-me ajudá-la, hm... – ele não continuou, supus que queria saber o meu nome.

nn

– Ah, desculpe-me, me chamo Lize. E seu nome, qual é? – me senti envergonhada após essa pergunta.

nn

– Aléx, algumas pessoas dizem Álex, mas eu te garanto que não é – Que... – eu disse, não sabia o que afirmar à ele. Encantei-me com sua beleza.

nn

– Não quero ser indiscreta, mas o que estava fazendo aqui? Me encontrou... No meio do nada... – novamente fiquei com vergonha.

nn

Eu estava ficando com uma dor de cabeça terrível, deveria ter sido a batida. Então comecei novamente a chorar. Eu não tenho um verbo que pudesse descrever o que ele fez, mas ele me abraçou e eu me aninhei nele, parecia que éramos conhecidos... E eu desmaiei de tanta dor. Não sei o que aconteceu ou o que Lex² havia feito, mas sei que acordei e vi que já era noite e pareciam ter passado horas desde que desmaiei, pois acordei em seus braços, exatamente como eu havia desmaiado e no mesmo lugar onde havíamos nos encontrado.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Algumas referências das palavras usadas, o3o

¹ - Adjetivo usado para ser referido à Augustus Waters por Hazel Grace, em "A Culpa é das Estrelas", de John Green.

² - Lex, o apelido de Lexie, esposa de Jeremy Marsh, no livro "À Primeira Vista", de Nicholas Sparks.



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "A vida nunca será normal" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.