A Próxima Filha De Zeus escrita por La Dressa


Capítulo 19
Gravidade.


Notas iniciais do capítulo

Oi gente, eu acho que eu disse para alguém que iria postar segunda, mas como vocês podem perceber, não rolou. Trabalhos, trabalhos e mais trabalhos, blah! Ignorem a minha vida escolar e leiam o cap :D
Obs: O tí­tulo é o nome de um filme :D Eu acho.



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(Por Dressa)

– Eu ainda acho melhor chamar Eros. – Apolo falou pela milésima vez.

– Não, não e não! Tem que ser do MEU jeito! – Eu respondi pela milésima vez. – E eu também não vou com a cara dele! AAAHHHHHH!!! – O carrinho da montanha-russa despencou com tudo.

– AAAAHHHHH! ENTÃOOOOO ÉÉÉÉ ISSOOOO! – Ele tentou falar, quando o carrinho se “acalmou” ele continuou: - Você não queeeeer que ele faça aqueles joguinhos com você, néééééééé? Yuuuupiiiiii! – Ele perguntou/comemorou enquanto o carrinho pegava velocidade naquelas voltinhas (Eu não sei escrever... Loopins? Lupins? Loops? Ah! Sei lá!).

Eu gostaria de falar que também estava comemorando, mas não! Quando eu ando de montanha-russa todo o ar sai do meu pulmão e ele começa, meio que, a queimar, é sinistro. Por este motivo eu não estava nem conseguindo gritar.

Respira devagar. Pensei. Um dois... Respira. Fiz deste meu carma até começar a respirar normalmente.

Abri os olhos e comecei a gritar, só que de entusiasmo, aquele treco ia MUITO rápido. O mais legal era que, aquilo era uma montanha-russa invertida, então parecia que minhas pernas iam bater naquelas barras de ferro que, para mim, eram só borrões amarelos e vermelhos.

Depois de alguns segundos eu respondi ele:

– Nada haver! – E lá vamos em mais voltinhas de nome desconhecido (Yupi!).

Quando aquilo finalmente parou eu estava girando, girando, girando,...

– Gostou?

– Euuu gooostei! – Eu “acho” que estou tonta.

– Acho melhor você sentar, está ficando meio verde. – Eu estava tonta e enjoada.

Sentei-me no meio-fio, apoiei a cabeça entre os joelhos (Tomando cuidado extra com a saia) e o enjoo passou junto com a tontura.

– Beleza, estou melhor. – Afirmei. – Mas ainda preciso de água. – Ele estalou os dedos e o meu sonho refrescante apareceu.

Depois que eu me recompus fomos até um tipo de aeroporto pequeno, servia apenas para a prática de alguma coisa que Apolo não quis me dizer, mas tudo bem, qualquer coisa que envolva voar e aviões é incrível!

Enquanto eu esperava Apolo voltar fiquei sentindo o vento bater contra o meu corpo, eu adoro vento, chuva, tempestade, tudo em relação a algo que eu posso sentir no meu corpo. Tudo, menos raios. Ah! Eu odeio raios, me dão nos nervos. Uma certa vez...

“... Eu estava na faculdade da minha mãe, lá havia dois prédios, entre eles um estacionamento ENORME à céu aberto. Perfeito lugar para levar uma “raiada” (o que já aconteceu) o pior é que ele vivia vazio, então qualquer um que passasse ali viraria um para-raios.

Eu estava com ela no prédio principal, mas ela tinha que ir para a biblioteca que era... No outro prédio, no outro lado, na outra vida! O negócio era que, eu não sabia que tinha fobia de raios até, enquanto eu atravessava o estacionamento, ver um cair a uns quinhentos metros de onde eu e minha mãe estávamos.

O que eu fiz? Saí correndo de volta para o prédio principal e me agarrei na coluna de estilo grego, óbvio. Mas a minha mãe é forte e me carregou até o outro lado comigo chutando e xingando tudo quanto é coisa que eu conheço... Isso foi ano passado.”.

Quando me lembrei daquele dia, resolvi olhar para o céu... Nublado... Vai chover... Vai ter raios!

– Você gosta de dias assim, não? – Ele perguntou e saiu da minha mente ter um ataque histérico de fobia.

– Vai chover... Vai ter raios...

– O que tem de mais nisso?

– Vai ter raios!

– E...?

– Eu... Bem... Eu tenho, meio que, medo.

– Você tem medo de raios?

– Tenho.

– Então... – Ele pegou um celular do bolso e digitou algo. – Alô? Eai pai? Tudo bem? – Um silêncio. – Uhum, eu sei muito bem... Uhum. – Mais um silêncio. – Você poderia deixar o céu claro para...

– Não! Deixa assim. Só que, sem raios.

– Ouviu pai? – Silêncio. – Exatamente, nada de raios. – Ouço uma voz bem fraca na outra linha. – Eu também achei estranho... Tipo, logo ela... O.K. Obrigado, valeu... De tchau para ele Dressa.

– Ham... Tchau e... Obrigada.

– Tchau querida, se cuida. – Ele responde.

– O.K. – Apolo pega o celular da um último “tchau” e desliga.

– Vamos? – Pergunto.

– Claro!

– Onde nós estamos?

– Zero Gravity Corporation.

– Como?

– É uma empresa que oferece... Bem, você vai ver! – Ele diz me puxando para dentro de um dos aviões, diz alguma coisa para o piloto e começamos a andar pela pista.

Como posso falar o que senti quando o avião começou a cair? Desespero, talvez. Só que daí eu vi Apolo rindo e eu fiquei boiando.

– APOLO!

– Meu nome é Louis. – Ele fala calmamente.

– NÓS ESTAMOS CAINDO!

– Eu sei. – Ele solta o cinto e começa a flutuar pelo avião, vem na minha direção e solta o meu cinto. O que eu faço? Agarro-me nele!

– AHHH!!!

– Calma! Isso é apenas uma simulação de gravidade zero.

– COMO?

– Sim, o avião está caindo. Não, ele não vai se chocar com o chão. Agora desgruda de mim e aproveita! – Me soltei dele hesitante e me agarrei no teto. – Se solta!

– Tem certeza?

– Eu paguei cinco viagens dessas, então acho que vou ter que cancelá-las!

– NÃO! Eu vou me soltar. – E assim eu fiz... Wow! É incrível! Meu corpo parecia, sei lá! Eu estava solta, sem tocar no chão... Voando, meu maior sonho. Apolo já deveria saber.

Depois de mais cinco “subidas” e “caídas em queda livre” ele me levou até uma outra parte daquele lugar.

– Não tem medo de altura, né?

– Não sei.

– Vamos descobrir.

E novamente ele me puxa para um avião, um cara vem e me entope de acessórios e cordas.

– Pra que isso? – Digo apontando para a grande mochila que ele segurava.

– Acho que é melhor você pular de paraquedas com paraquedas. – Ele disse e eu assenti.

O avião já estava alto quando Apolo abriu a porta e ME JOGOU DO AVIÃO! Eu entrei em desespero até sentir algo segurar minha mão, era a dele.

– Vamos lá! Curta a queda!

– EU VOU MORREEEEER!

– Não vai não! Vamos! Temos alguns segundos ainda. – Ele pegou minha outra mão e eu tentei relaxar.

– Eu não consigo. – Digo derrotada.

– Consegue SIM! Agora venha! – Ele ficou em uma posição como se falasse “vou mergulhar, vocês vem?”, MAS NÂO TEM ÁGUA!

Naquela posição ele ia mais rápido, logo, tive que fazer o mesmo para alcançá-lo. Até que é bom isso... Vou fazer valer a pena!

– Isso mesmo! Tente andar! – Eu tentei e... Não é fácil. Ele apenas gargalhou e tentou fazer o mesmo, mas não conseguiu.

– Não rola andar enquanto cai em queda livre! – Nós dois rimos.

– Quando eu falar “já” você puxa a cordinha, ok? – Eu assenti. – Três, dois, um... Já! – Puxei a cordinha e senti um puxão nas minhas costas, olhei para cima e o paraquedas havia se aberto.

– Uhuuu! – Comemorei junto com ele. Depois de algum tempo já estávamos em um Jipe indo para o acampamento...

A noite já havia chego faz tempo e a chuva castigava o carro. Meus olhos foram pesando e eu adormeci.

_________ Algum tempo depois...__________

– Ei! Acorda dorminhoca, chegamos! – Ouvi a voz de Apolo me chamar.

– Já?

– Já, vamos! Eu vou ficar para o jantar. – Ele abriu a porta para mim e nós saímos em direção à Colina Meio-Sangue.

Quando, finalmente, chegamos na Casa Grande estávamos ensopados, não havia chuva no acampamento, mas naquele pequeno curso até o topo da colina Zeus fez um bom trabalho!

– ONDE VOCÊ ESTAVA! – Ouvi Mary gritando com todas as suas forças.

– Oi para você também, querida. – Eu disse irônica.

– EU ESTAVA PENSANDO QUE... QUE O MAR TINHA TE LEVADO E VOCÊ TINHA... TINHA MORRIDO!

– Calma! – Eu disse de modo tranquilizador. – Eu estou aqui, apenas passei o dia com Apolo.

– Oi! – Apolo cumprimentou fazendo Mary perceber sua presença.

Na sala estavam: Mary, Quíron, Reyna dois garotos idênticos e uma garota que eu não conhecia.

– Olá lorde Apolo, desculpe-me se eu me intrometo, mas onde vocês estavam? – Quíron perguntou.

– Afrodite, Bob’s e Zero Gravity Corporation. – Eu falei contando nos dedos. – Há! Eu decorei o nome!

– Eu vi esses dois rapazes. – Ele apontou para os gêmeos. – Connor e Travis, não? – Eles assentiram. – Levarem ela até o mar enquanto dormia, achei uma injustiça e resolvi ajudar.

– Me levando para: Afrodite; Bob’s; e Zero Gravity Corporation. – Eu disse contando nos dedos, de novo.

– Meninos, peçam desculpas e se retirem. – Quíron ordenou.

– Desculpe-nos. – Eles falaram em uníssono.

– Tudo bem, agora vão. – Apolo falou.

– Peraí! – Eu interrompi. – Connor... Connor... Cornno Stoll. Travis... Travis... Travisti. – Ri da minha piada ridícula. Eu merecia uma vingançinha.

– Por favor, não fale isso aos outros. – Travis pediu.

– Você contaria?

– Sim.

– Então esqueça! – Eu disse e os dois saíram correndo.

Apolo olhou para a garota e sua roupa tremulou até virar uma polo roxa, em vez de vermelha.

– Olá filha! – Ele diz sorridente para ela.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado :D eu tb queria recomendar um vídeo: https://www.youtube.com/watch?v=MdnLLCtFXZc
É muito bom. Eu achei ele meio (muito) tristinho (eu chorei, que coisa fresca!), mas também muito lindo! Recomendo.



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