A Vingança Dos Derrotados escrita por Bianca Somerhalder


Capítulo 3
Reflexão


Notas iniciais do capítulo

Qualquer erro de ortografia ou enredo é só dar um toque! Desculpem, mas não consigo fazer capítulos grandes kkkkk não sei porque ;s



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/398488/chapter/3

Após o tenso café da manhã, os Weasleys (exceto Molly e Arthur) juntamente com Hermione, foram para fora jogar uma partida de quadribol, discutindo:

– Talvez ele só esteja cansado... ele ficou acordado praticamente a noite toda! - começou Gina

– Acho que ele está muito mais do que cansado, ele está com medo! Pensa bem, ele já ta quase ficando maluco com essa situação do trabalho, o emprego dele já está por um fio e agora, pra piorar a situação, estão fazendo ele trabalhar na reconstituição de Hogwarts... não em admira que ele esteja acabado! 

Houve uma pausa enquanto todos admiravam a dedução de Rony, e depois ele continuou: 

– Nem com Você Sabe Quem morto as pessoas conseguem superar...

– Você já pode falar o nome dele, ok?? VOLDEMORT está morto, não há mais com o que se preocupar - disse Harry frustrado

Rony estremeceu ao ouvir aquele nome: pelo jeito, a mania ainda não havia mudado. Ele disse:

– Mesmo assim continua me dando arrepios

– Não sei se vamos conseguir superar tão cedo. Não há uma noite em que eu não pense em tudo o que aconteceu, em tudo o que passamos -  falou Hermione

Depois de algumas conversar a parte, começaram o jogo. Jorge, como sempre, não jogou. Ficou apenas olhando os outros com o pensamente bem longe dali.

Terminado o jogo, que resultou em um empate e durou a manhã inteira, voltaram para dentro para se lavar e depois almoçar. Não foi nada diferente do almoços ou café dos outros dias: sempre o mesmo silêncio constrangedor. Depois de comer, Harry ficou na cozinha para ajudar Gina com a louça e ter uma chance de ficar sozinha com ela. Ele chegou dando um beijo envergonhado em seu rosto e ela retribuiu. 

– Quer uma ajudinha? - perguntou ele

– Adoraria - ela respondeu sorrindo

Depois de um tempo quietos, Harry disse:

– Você tem falado com o Jorge?

– O tempo inteiro - falou Gina - O problema é que ele não fala comigo! Já tentei de tudo, mas ele ainda está muito abalado... todos estamos

– É, eu sei! Mas essa dor só o tempo pode curar. Eu sei que é difícil, eu também estou sofrendo, mas se nós ficarmos apegados à essa dor, onde chegaremos?

Gina fitou Harry, encantada. Ele continuou: 

– Nós temos um futuro inteiro pela frente, não podemos desistir agora... não depois de tudo pelo que lutamos

Era claro que Harry estava tentando mais convencer a si mesmo do que convencer Gina, só ele ainda não percebia isso. Gina riu

– O que foi? - perguntou ele, inspirando profundamente após o ''discurso filosófico''

– Sabe quem você está parecendo?

– Quem?

– Dumbledore - disse ela sorrindo

Ela deu um beijo em Harry, agora em seus lábios, e saiu. Ele ficou imóvel olhando para o nada por um bom tempo. Aceitou aquilo como um elogio: alguém estava comparando-o com Dumbledore, e isso era ótimo! Só então, pela primeira vez desde o fim da guerra, foi que ele se permitiu lembrar o quanto Dumbledore fazia falta... o quanto todos faziam falta: Fred, Sirius, Lupin, Snape, Tonks e até Edwiges!

Harry acordou de seu transe e subiu as escadas, em direção ao banheiro, enxugando as lágrimas que insistiam em escapar de seus olhos.

Enquanto isso, em Hogwarts, Minerva e Flitwick ainda reconstruiam o castelo. Mesmo sendo bruxos, era muito trabalho. Além deles, todos ou outros professores estavam ajudando ou selecionando assistentes para auxiliar no trabalho (inclusive outros como Arthur e a maioria dos integrantes da Ordem da Fênix). Grope também ajudava carregando pedras, grandes blocos de concreto e as vezes, por engano, Hagrid.

Mas quem mais sofria era Filch: sendo ele um aborto, a única maneira que ele tinha de ajudar era com a força bruta, o que, é claro, ele não tinha. Seus bracinhos finos e seu corpo magro mal aguentavam carregar os pesados quadros de Hogwarts. Além disso, as ampulhetas das casas ainda estavam quebradas e os rubis e esmeraldas ainda estavam espalhados, por isso era comum que ele, sempre atrapalhado, pisasse em um rubi e escorregasse, se machucando todo. Madame Pomfrey não conseguia mais vê-lo em sua enfermaria, porque ele sempre aparecia por lá (mais ou menos umas cinco vezes por dia) com machucados do tipo: quando Grope deixava uma pedra cair em seu pé, mordidas de fadas mordentes, queimaduras sérias provocadas por um grupo de explosivins fora de controle, entre outros acidentes mais estranhos.

Eram férias, por isso ainda tinham um bom tempo até que o ano letivo começasse em 1º de setembro. Quem sabe agora, com Voldemort morto, os Comensais da Morte derrotados, o basilisco morto, o Fofo fora de Hogwarts e os dementadores em seu devido lugar, os alunos finalmente teriam um ano normal. Era o que todos pensavam e esperavam, e não seria um pensamento errado se não fossem alguns segredos e planos obscuros que estavam sendo escondidos dentro dos próprios limites de Hogwarts.
 


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "A Vingança Dos Derrotados" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.