Segredos do Coração escrita por Pime chan


Capítulo 3
O segredo da paixão


Notas iniciais do capítulo

AAAAAAAAAAH eu estava com muitas saudades de escrever sobre isso *Sakura Pimentel mode perva >.



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Capítulo 3 – O segredo da paixão


        


Ele arranjou um quarto para si e por fim instalou-se nele. Tomou seu banho e depois pensou em desejar boa noite à Haruno que estava em silêncio no quarto ao lado.


 


Adentrou o recinto e a viu sentada na cama muito pensativa. Tantas coisas rondavam a cabeça de Sasuke à respeito da moça que ele não resistiu em perguntar.


 


_O que a trouxe aqui em Tóquio Sakura? _Questionou, pois tinha observado que ela nada sabia da cidade.


 


_Nem eu mesma sei por que vim parar aqui. _Respondeu sem tirar os olhos de algum ponto interessante do teto.


 


_Então deixou que seus pés simplesmente a trouxessem para cá?


 


_Não exatamente. Eu vim de ônibus. _Ela sorriu marota. Era incrível como seu semblante conseguia transformar-se de um minuto pra outro. _Mas houve motivos para que eu desejasse sair de Konoha a cidade onde vivia. Motivos que me atormentam.


 


Sasuke não se atreveria a perguntar sobre tais motivos diante do silêncio da menina. Mesmo assim, ela prosseguiu por vontade própria.


 


Contou-lhe toda sua história de vida e o que havia acontecido no dia anterior com o atentado de estupro por parte do padrasto. O Uchiha ouvia tudo atentamente um pouco provido de pena. Agora sim podia compreender parte daquela loucura estampada no rosto da menina quando a encontrou. Nada lhe fazia sentido na cabeça, era difícil manter o equilíbrio.


 


Sakura ainda frágil começava a chorar só de se lembrar que no dia seguinte sua vida voltaria a ser o que era. Estaria outra vez sem rumo à mercê daquele destino incerto.


 


Parou abruptadamente quando sentiu-se envolta por dois braços fortes. Sasuke a tinha envolvido num abraço mais que confortante, era quente e tirava todo o desespero.


 


Há muito tempo que não era tratada daquele modo. Tremeu um pouco e ainda que tentasse disfarçar não conseguia esconder a sua surpresa.


 


_Fique tranqüila. Pense que agora não tem mais ao seu maldito padrasto para fazer-lhe mal. _Falou Sasuke cessando com o abraço.


 


Ele a olhou profundamente nos olhos, sugando aqueles verdes para si. As pupilas trêmulas se perdiam na escuridão dos ônix firmes dele.


 


E olharam-se tão intensamente como se tivessem encontrado um ao outro.


 


Sakura sentiu seu corpo frio ainda procurar pela quentura do abraço dele. Sem pensar muito movida pela fragilidade e carência que sentia agarrou-se no pescoço do Uchiha e puxou-o para mais um abraço.


 


Quem estava surpreso dessa vez era Sasuke que não esperava tal reação por parte dela. Apertou-a mais como se obedecesse a sua necessidade.


 


De repente o juízo voltou para si e ele deu-se conta de que deveria recolher-se para seu quarto. Separou-se dela, mas foi impedido.


 


_Desculpe-me. Eu já vou. _Viu que a rosada puxava os braços para perto de si e em seu ouvido sussurrava nervosa.


 


_Por favor, fique... 


 


Ele encarou outra vez aqueles oceanos verdes e por um minuto sentiu vontade de fechar os olhos. Percebeu a respiração quente dela que se aproximava de sua face e então viu-se a um milímetro daqueles lábios finos bem tracejados.


 


Não soube conter-se para tanta doçura.


 


Uniu os lábios aos dela num beijo tímido. Não sabia por que beijava aquela frágil menina, mas tinha um desejo imenso de prosseguir. Ela envolveu-lhe o pescoço e aproximou seus corpos. As línguas exploravam a boca um do outro sem serem punidas.


 


Pararam para buscar o ar escasso. Entreolharam-se dúbios. Aquele tinha sido o primeiro beijo de Sakura e ela ainda custava a acreditar que havia mesmo acontecido.


 


Sasuke já era um tanto experiente, pois garotos de classe média como ele costumavam freqüentar boates e casas noturnas de amigos ainda que fossem menores de idade.


 


Ela ainda enlaçava seu pescoço como se não quisesse mais se separar. Ele não tinha coragem de desfazer-se daquele contato. Uniram-se de novo pelas carícias da língua. Um beijo mais profundo dessa vez, mais quente e compassado.


 


Sem palavras para comentar aquele ato prosseguiam naquilo que era diferente para ambos. Algo que as línguas segredavam uma a outra fez incendiar na pele dos dois um desejo insano e possesso. De repente as mãos tinham vontade própria de tocar o corpo do outro e já não tinham consciência de onde terminariam com aquilo tudo.


 


Sakura puxou os fios negros da nuca dele e parou cansada fungando ao pé do ouvido. Ele a apertou pela cintura, incomodado pelo calor repentino que o invadia.


 


Apenas olharam-se cúmplices. Olhos de um desejo irreconhecível.


 


Só então se aperceberam sós em cima da cama de um quarto de hotel. Essas observações lhes traziam algum incômodo, mas ninguém se manifestara.


 


Sasuke não continha mais a ardência em suas mãos pelo desejo de tocá-la. Segurou o delicado rosto e beijou-o intensamente. Sakura caiu aos poucos sobre o travesseiro da cama macia e notou o corpo do Uchiha sobre o seu. Apertou os olhos para aquele sonho tão maravilhosamente perfeito e desejou nunca mais acordar.


 


Ele deslizou as mãos da face para o pescoço e depois parou na barra da blusa dela. Sem cessar com o beijo levantou a peça levemente como se pedisse permissão para o que tencionava fazer.


 


Sakura parecia incapaz de não permitir aqueles carinhos, contudo deveria demonstrar alguma reação ao rapaz. Pousou timidamente suas mãos sobre as dele e juntos retiraram a blusa.


 


Ela cerrou os olhos um tanto envergonhada. 


 


Ele focou sua ires tomada de luxúria naquele corpo tão delicado e ao mesmo tempo infantil. Sakura ainda tinha traços de menina diferente das mulheres com quem estivera. A pele branca e aveludada, com duas salienciazinhas escondidas por debaixo do simples sutiã.


 


Quem sabe por algum momento tivesse se arrependido de tê-la feito cativa daquele modo. Mas ela não deixou que tivesse dúvidas. Puxou-o para mais um beijo enquanto permitia que as ávidas mãos lhe acarinhassem o ventre esbelto.


 


O moreno desceu os beijos pelo seu pescoço e acabou parando na peça íntima que ela usava. Retirou o sutiã e descobriu os pequenos seios. Mimosos e com os mamilos rosados, ele passou a beijá-los, pois tinha pena dela em sugá-los como desejava. Ela poderia assustar-se, poderia ficar com medo dele.


 


A Haruno gemia naquele arrepio delicioso espantando para longe o pouco de sua consciência.


 


Retirou aos poucos a camisa dele desvendando o belo corpo do rapaz.


 


Sasuke desceu as mãos pelo abdome dela e baixou-lhe a calça surrada. Deixou que ela fizesse o mesmo com a calça preta que trajava e permitiu-se ficar apenas de samba-canção azul. 


 


Não havia palavras para descrever a excitação que lhes percorria nas veias estimuladas pelos hormônios ferventes. O corpo de Sasuke pesava sobre o talhe débil dela que respirava sôfrego de nervosismo. Ele cobriu-a de beijos como se quisesse vestir-lhe com seu desejo. Ela parou atônita quando sentiu os dedos massageando sua intimidade ainda por cima da peça íntima.


 


Enfim algumas palavras saiam depois de longos minutos naquele jogo de sedução. Eram palavras amargas de arrependimento por parte do jovem rapaz que dera-se por culpado em estar se aproveitando da fragilidade emocional daquela moça.


 


_Perdão, eu não sei como pude fazer isso com você. Peço sinceramente que me perdoe. _Bradou ele recolhendo a camisa jogada na beira da cama.


 


_Você já decidiu sair daqui e eu o impedi. Se pedi para que ficasse é porque desejo a sua companhia. _Pediu ela suplicante muito sem jeito pela nudez na frente dele.


 


_Mas não era para ser assim não é?


 


_Não sei direito o que estou fazendo. _Segredou ela para conferir o remorso que invadia a face do moreno. Então era ainda pior. Virgem e inocente.


 


_Só sei que não quero parar porque pela primeira vez sinto-me desejada e amada. É algo tão bom que chega a superar o medo e a insegurança. _Confessou com os olhos lascivos de prazer. Há quanto tempo Sakura estivera tão faminta de afeto e carinho?


 


Sasuke a encarou inconformado com tanta doçura. A inocência da Haruno a fazia ainda mais bela. Poderia parecer inacreditável para alguém que sempre encarou o amor como algo banal ou como compromissos que não passavam de acordos entre famílias.


 


Daquele momento em diante acabaria se perdendo no brilho dos jades dela e não saberia mais como voltar a si. Algo parecia apertar seu coração com duas mãos e ele nada poderia fazer. Sakura sorriu terna e o beijou. A mesma sensação de perda sentia ela... A perda de seu coração para o outro.


 


A cada carícia mais seus corpos incendiavam naquela cama. Aos poucos sentiam-se chamuscar num fogo invisível. Sasuke a penetrou com os dedos para prepará-la enquanto brincava com a língua nos mamilos eriçados.


 


A rosada tremeu nos dedos afilados dele.


 


Tirou-lhe a calcinha molhada pelo prazer. A teve nua perdida em seus braços como nunca tivera nenhuma outra mulher. Porque ela não era mulher, mas ainda uma menina esperando ser tocada. Sakura era como um botão de flor à espera de sua primeira polinização.


 


O que dizer num momento como aquele? Depois de tudo o que vivenciaram naquele dia? Era estapafúrdio demais pensar em pontos de razão no meio daquela história toda. Não tinham palavras, ainda que procurassem a esmo por elas. 


 


Tinha gemendo de prazer em seus braços a pessoa que havia salvo a vida naquele mesmo dia. A pessoa que quase lhe tivera causado um grave acidente... O destino era mesmo por demais irônico.


 


Ele a penetrou ainda pensando se era o certo a se fazer. Nunca em sua vida fora tão correto e preocupado com os outros. Jamais teria se importado com mulher alguma em relação às suas vontades, mas com ela tudo parecia diferente, porque ele tinha medo de feri-la, em especial machucar seus sentimentos.


 


Sakura torceu a face em conseqüência da dor repentina. Uma ardência pelo contato do outro em seu íntimo, mas que pouco a pouco abrandou-se ternamente. Abriu os olhos e o viu se remexendo sobre ela, entrando e saindo devagar num ritmo quente.


 


Estocou-a prazerosamente quando a viu ceder pelos sorrisos tremendo encaixada no membro grande dele. Então ela também estava tão feliz quanto ele. Pôde enfim seguir sem remorsos.


 


Mais fundo e com força, depositou toda e sua lubricidade dentro da doce menina que gemia abafando os gritos mais ousados. Derramou-se em carinhos que ele nunca tivera sentido com nenhuma outra, doou-se por inteiro naquele orgasmo que lhe tirava do mundo real em que vivia.


 


Saiu dela e debruçou-se na cama entre arfares pesarosos. Ela estava do outro lado com as pernas um tanto trêmulas. Ele a olhou compadecido e a guiou até seu peito fazendo-a recostar-se nele.


 


_Descanse agora. _Falou observando-a aninhar-se em seus braços com a pele quente.


 


Voltou a admirar o belo rosto que repousava em seu peito. Com os dedos ágeis tateou os fios rosados tirando-os da testa molhada de suor. Fungou na pele dela o cheiro de cerejas que lhe embriagou durante todo o tempo que estiveram juntos. Nunca mais se esqueceria daquele perfume.


 


Aos poucos fechavam os olhos rendidos pelo sono. O silêncio traidor exigia-lhes palavras para o que havia acontecido ali naquele quarto. Mas quem deles seria o primeiro a discursar? Ambos pensavam nas mesmas coisas.


 


Sakura virou-se sobre o peito nu do garoto e caçou-lhe os olhos. Era espontânea, não lhe custavam muitos sacrifícios para demonstrar seus sentimentos.


 


_Sasuke-kun... Arigatou. _Sorriu meiga diante do rosto cansado dele.


 


_E por que está me agradecendo?


 


_Porque me fez feliz ao menos uma vez em muito tempo. Alguém nesse mundo me trouxe alegria e não tristeza. _Explicou para ver o sorriso dele se alargar ainda mais.


 


_Sakura, o que houve aqui foi muito além de felicidade. O que eu senti junto de você é algo que até então eu não conhecia com ninguém. E quando eu a possuí foi como se já tivéssemos estado juntos em alguma outra ocasião. Eu sinto como se a conhecesse há tanto tempo e...


 


Ela calou-o com o dedo indicador.


 


_Xiii. Eu sei. Também senti tudo isso e foi assim que permiti uma aproximação. Mas tenho uma explicação para tudo isso Sasuke-kun.


 


Ele realmente estava gostando daquela forma com que ela lhe chamava.


 


_Amor à primeira vista. Você não acredita nisso?


 


_Pra falar a verdade, nem no amor eu acreditava. _Respondeu ele sem desfazer o sorriso.


 


_Acreditava?


 


_É. Porque agora acredito nesse tal de amor à primeira vista. _Falou visivelmente enrubescido. _Seria muito cedo para declarações senhorita Haruno Sakura?


 


_Está até tarde demais.


 


_Mas eu acho que ainda é tempo de dizer.


 


_Dizer o que? _Ela fechou os olhos quase rendida pelo sono.


 


_Que eu a amo como nunca amei ninguém. Não sei como fui me render assim, mas sei que você é com quem desejo dormir ao lado todos as noites.


 


Ele sentiu o peito nu ser molhado por lágrimas densas.


 


_Eu também não sei como, mas eu te amo Sasuke-kun.


 


O Uchiha apertou-a nos braços e puxou os lençóis para cobrirem-se. Dormiriam ali para todo o sempre se fosse possível. Que o mundo acabasse e eles estivessem naquele acalanto.


 


Seus corações pareciam segredarem um ao outro juras que eles mesmos não conheciam. Porque talvez eles estivessem conhecendo seus próprios corações naquele momento. Porque quem sabe tivessem sido modelados numa mesma fôrma, e só então se reencontravam... Sasuke e Sakura não sabiam explicar aquela atração, mas sentiam-se completos.


 


_Nunca iremos nos separar Sakura. _Sussurrou antes que ela fechasse os olhos e adormecesse profundamente.


 


CONTINUA...


 


AAAAAAAAAAH pai eterno!!! Gastei meus últimos neurônios escrevendo esse hentai SasuSaku. Eu queria tão perfeito que quase acabei entrando dentro da fic de tanto que me envolvi na cena. Se eu disser que escrevi com o coração então podem imaginar que ele está cheio de calos aqui de tanto que eu digitei HAHAHAHAHAHA.


 


Enfim, SasuSaku é lindo não importa o cenário. AAAAAAAAH *suspira boçalmente* eles são a perfeição materializada.


 


Bem, até aqui tudo bem. Eu só não espero morrer no capítulo quatro hehehehe. Mas até lá vou curtir muito a minha vidinha de escritora desvairada. Beijo carinhoso a todos que estão acompanhando. Deixem comentários.


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