O Segredo de Elisa e Bill escrita por ThaisCGKaulitz


Capítulo 3
Capítulo 3 - O Enterro


Notas iniciais do capítulo

gente... cap. meio TOSCO!!! xD mas eu adorei qndu o escrevi.
musik tema da minha cantora favorita (d novo):
Slipped Away - Avril Lavigne (ela escreveu em memória de seu falecido avô!)



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“I miss you.


Miss you so bad.


I don’t forget you.


Oh is so sad.”


(Narração Elisa on)


            Acordei de manhã e olhei Bill, que continuava dormindo. Ele, com seus cabelos pintados de pretos (desde que eu tinha 4 anos), parecia um anjo negro. O meu anjo negro.


            Ele é o meu melhor amigo. Sempre foi, desde que eu tinha 2 anos. Ele nunca ficou mal-humorado comigo, sempre me alegrou quando eu estava triste. Sempre, sempre podia contar com ele.


            Então me deu vontade de abraçá-lo, e foi exatamente o que fiz.


            Ele acordou com o meu abraço.


            -Hã? Ah... Bom dia Lisa!


            -Bom dia... Mackie! =]


            Ele fez cara de bravo. Eu ri.


            -Você sabe que não gosto quando me chamam de Mackie!


            -Mackie, mackie mackie mackie! –cantarolei rindo.


            -AAAAAAHRG!!!! – e então ele começou o ataque de cócegas em mim.


            -Ah... Para Bill! Ahaha... PARA!


            -Só quando você para de me chamar de Mackie!! –ele disse, rindo.


            -Tá... Hahah... Não... aha... Chamo... ah!... Mais.


            Ele parou. Respirei fundo. Fiquei sem fôlego de tanto rir.


 


(Narração Elisa off – Bill on)


            -Então, vamos tomar Frühstuck? –perguntei.


            -Ebaaa! Café-da-manhã! Sim! Sim!


            Ela é tão alegre!!!! Por isso estou sempre alegre também.


            Descemos até a cozinha e preparamos nosso Frühstuck: Leite com chocolate em pó para ela, e leite com morango em pó para mim. E comemos Waffles com calda de chocolate que minha mãe fez hoje de manhã.


            Waffle com chocolate é uma das ÚNICAS coisas que gosto com chocolate.


            Depois disso, me arrumei para o enterro sem me importar de ela estar olhando e levei ela até a sua casa, para que eu a mandasse colocar uma roupa preta.


            -Mas eu não gosto de preto! –ela reclamou.


            -É que vamos fazer... uma brincadeira!


            -Qual? –ela disse alegremente, fingindo que ainda estava emburrada.


            -Vamos ao cemitério, e muita gente vai ficar falando “meus pêsames” para você, e você, com cara de triste, vai agradecer. E no caixão, vai estar um boneco idêntico ao seu par. Pode ser? Não vale ficar rindo na hora!


            -Pode sim! –ela disse, toda sorridente.


            -Mas não fale para ninguém sobre isso ser uma brincadeira, tá bom?


            -Por quê?


            -Porque senão perde a graça!


            -Aaaaatááá!


            Eu dei um sorriso para ela.


            É tão fácil ela acreditar em mim. Mas não estou me sentindo bem por ter mentido para ela. Mas vai ser para o bem dela.


            Espero.


            Fomos de bicicleta para o cemitério.


            Ou melhor, ela sentou na garupa da minha bicicleta.


            -Vai treinando sua cara de triste. –eu sugeri.


            -Ok!


            E ela então começou a fazer umas caras de triste, que até eu fiquei convencido de que ela realmente estava triste.


            Chegando lá, peguei-a no colo, mesmo que ela já tenha 7 anos (e que eu não seja lá muito forte), e entramos na sala onde as pessoas estavam rezando e chorando em volta ao caixão aberto.


            A mãe dela estava chorando e ficou assustada ao ver a filha no enterro.


            Muita gente foi até nós dois, abraçou-a dizendo coisas como “meus pêsames” ou “seu pai era um grande homem”.


            E ela, fingindo estar triste, agradeceu todas as vezes.


            E então chegou a hora de irem enterrar o pai dela, e por isso levei-a para fora do cemitério.


            -Vamos brincar de outra coisa agora? –sugeri.


            -Sim! –ela respondeu. –cansou muito brincar seriamente de enterro. Estava parecendo-me muito real tudo aquilo! Só de pensar nisso, me dá um aperto no coração!


            -Por quê?


            -Porque meu pai não se despediu de mim antes de ir para a Lua!


            E ela começou a chorar.


            Eu abracei-a.


            -Shhhh... Vai passar... –e beijei a testa.


 


“I had my wake up.


Won’t you wake up?


I keep asking why.


And I can’t take it.


It wasn’t faked.


It happened you passed by.


(…)


Sorry, I can’t bring you back.


(…)


Sorry, you’re not coming back!”


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Notas finais do capítulo

Thaís: eita... vc ein!!!
Bill: uq??? '-'?
Thaís: vc continuou mentindo para ela!!!
Bill: i know... T-T