Broken escrita por Bárbara


Capítulo 1
Capítulo 1




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Percy POV:

O meu pesadelo começou como milhares de vezes antes. Esse pesadelo é na verdade uma lembrança de como tudo mudou, de como eu deixei de ser o líder carismático, energético e sarcástico e passei a ser apenas uma sombra do meu verdadeiro eu.

Tudo começou quando Atena me propôs uma missão para que ela aprovasse o namoro meu e de Annabeth, a missão era bem simples, eu teria que matar todos os monstros de Nova York, e eu fiquei mais que feliz em aceitar, pois além de conseguir a aprovação de Atena eu também facilitaria a vinda de novos campistas para o acampamento e protegeria a minha irmã mais nova que nasceria dentro de alguns meses.

A missão durou cerca de três meses e então Atena me deu um anel para eu pedir Annabeth oficialmente em namoro o anel era de prata com um diamante acinzentado lapidado em forma de coruja e no lugar dos olhos havia duas esmeraldas, além disso, ela me deu a benção dela e me disse que eu teria que ser sábio para tomar minhas decisões no futuro.

Quando cheguei ao acampamento fui diretamente a Quíron, ele sorriu para mim.

“Percy! Vejo que terminou a sua missão”

“Sim. Quíron a onde está Annabeth?”

O sorriso dele sumiu, mas naquele instante não dei importância a isso.

“Annabeth foi à praia, mas se eu fosse você não iria par lá...”, mas eu já havia saído.

Quando cheguei à praia vi algo que nunca achei que veria. Eu vi Annabeth me traindo com um campista que nunca havia visto, meus olhos lacrimejaram e eu comecei a chorar silenciosamente foi quando eu ouvi Annabeth dizer algo que fez meu coração se destruir em um milhão de pedaços, eu a ouvi dizer:

 “Mark como eu te amo” e Mark respondeu:

 “Também te amo. Quando você vai terminar com Percy para que possamos tornar o nosso namoro publico?”

 “Assim que ele aparecer por aqui...”, foi neste instante que me notaram, Annabeth começou a pedir desculpas dizendo que não queria que eu descobrisse assim, mas eu disse:

“Annabeth você realmente gosta dele, não”

“Sim”

“Então espero que sejam felizes juntos”

Lagrimas ainda escorriam através dos meus olhos, mas mesmo assim eu sorri, porque antes de qualquer coisa nós éramos melhores amigos e eu nunca poderia machucá-la. O meu bolso ficou mais pesado com o anel lá dentro, tirei o anel do bolso e o entreguei a Mark e lhe disse:

“A peça em namoro hoje no jantar. Meus parabéns ao novo casal. Cuide bem da minha melhor amiga.”

Eu já ia sair quando Annabeth me puxou e perguntou:

“Percy não me entenda mal, mas porque você está agindo desta maneira?”

“Sabidinha antes de você ser minha namorada você sempre foi minha melhor amiga e eu quero apenas que você seja feliz. Adeus eu tenho que ir para Manhattan”

“Por que você está indo para cidade tão cedo esse ano?”

“Eu quero conhecer a minha irmã mais nova que acabou de nascer”

Aquilo na verdade era apenas meia verdade, eu queria que Annabeth fosse feliz, mas não queria está lá para assistir, pois isso só me machucaria mais ainda. Então sai da praia e fui para a minha cabine sem olhar para trás para que Annabeth não precisasse ver como aquela conversa me machucou realmente.

Ao chegar à minha cabine arrumei minhas coisas aos prantos, mas antes de sair lavei o meu rosto para não deixar nenhuma evidencia de que estive chorando quando passei pelo refeitório Mark estava pedindo Annabeth em namoro. Eu coloquei o meu melhor sorriso no rosto e aplaudi o novo casal junto a todos do refeitório. Olhos de Annabeth encontraram com os meus e eu pude ver um sorriso em seu rosto e eu me obriguei a correspondê-lo, mas na verdade cada segundo que passava lá dentro era uma facada a mais em meu coração. Então sai do refeitório para tentar fugir daquela tortura.

Quando sai do acampamento decidi caminhar um pouco antes de ir para Manhattan, para poder me acalmar. Enquanto caminhava escutei alguns barulhos estranhos, mas não me importei, eu parei em uma clareira para descansar antes de voltar para a estrada em direção a Manhattan.

De repente escuto passos atrás de mim ao mesmo tempo em que sinto uma pancada em minha cabeça e minha visão escurece.

Acordo com a minha cabeça latejando olho para os lados e vejo que estou em uma sala vazia, sem nada além de mim, da cama em que estava deitado e três pessoas que estavam me olhando, eu os encaro e pergunto:

“Quem são vocês? A onde estou? O que vocês querem comigo”

“Nós somos as forças remanescentes de Cronos”, o primeiro disse.

“O lugar em que estamos é segredo”, disse o segundo.

“O que queremos com você é apenas cumprir as últimas ordens de Cronos”, o último disse.

“Quais ordens?”

“Te torturar”, disseram os três ao mesmo tempo.

Eu passei três meses sendo torturado. Já quase sem esperança. Um dia após a minha tortura eu me encontrava em uma poça de meu próprio sangue, já perdendo a consciência, quando eu escutei a porta sendo arrombada depois disso apenas consegui captar parte do que estava ocorrendo ao meu redor.

“O que está acontecendo aqui?”, escutei uma voz familiar dizer. Escutei também barulhos de luta ao meu redor.

Quando o barulho cessou senti alguém me abraçando.

“Filho o que aconteceu com você”, essa foi a ultima coisa que escutei antes de me entregar ao estupor.

Quando acordei estava em uma sala branca que não reconhecia comecei a me desesperar, mas me acalmei ao ver o meu pai sentado em uma cadeira ao lado da minha cama assim que percebe que estou acordado me abraça e começa a chorar enquanto eu faço o mesmo quando eu me acalmo lhe pergunto a onde está a minha mãe e a resposta dele acaba com o meu dia e o que resta da minha felicidade.

“Ela, seu padrasto e sua irmã mais nova morreram em um acidente de carro.”

Como sempre eu acordo nesta parte do pesadelo olho ao meu redor e vejo que estou no apartamento que costumava pertencer a minha mãe, olho para escrivaninha e vejo uma foto da minha irmã que nunca cheguei a conhecer, neste instante percebo que não tenho mais nada a perder não tenho mais ninguém para deixar para trás olho para contracorrente a destampo empunho-a faço um movimento com o braço e a próxima coisa que sinto é a lâmina penetrando o meu peito.

Poseidon POV (alguns minutos antes):

Eu estava entediado no solstício de inverno, desde a guerra contra os titans os concílios não têm assuntos a serem discutidos. Zeus terminou o concílio mais cedo, na sala dos tronos ficaram Atena, Apolo, Zeus e eu, apenas os que sabem o que aconteceu com Percy.

“Seu filho está melhor?”, Atena pergunta genuinamente preocupada, ela adquiriu respeito por ele ao longo dos tempos.

“Não, e estou começando a me perguntar se ele vai mesmo se recuperar...”

“Não se preocupe tio P. com o tempo ele vai se recuperar”, diz Apolo, mas ele não parecia ter certeza disso.

“Estou indo visitá-lo. Querem ir comigo?”

Todos concordam. Quando eu me teleporto me deparo com uma cena que me paralisa: Meu filho deitado em uma poça de seu próprio sangue com contracorrente atravessada em seu peito.


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Notas finais do capítulo

O que vocês acharam? Devo continuar?
Obrigada por lêr.