Angels And Nightwalkers escrita por Annie ONeal


Capítulo 11
Absolutas Verdades


Notas iniciais do capítulo

Então é isso galera, espero q vcs tenham gostado o/
O ultimo cap, despedida, desfecho.
Espero que gostem



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  A noite anterior tinha sido no mínimo intensa. Mágica. Fora do comum. Mas bom dia, era hora de acordar para a realidade. Crouser queimava os neurônios pensando em tudo que tinha sido dito e sentido na noite anterior, e como isso ia ser dali pra frente. Era muita informação e somente agora, que eles tinham sossegado, era que as palavras começavam a fazer efeito.   

  Crouser estava confuso. Mais do que isso, era uma daquelas situações que ele precisava tomar uma decisão e qualquer opção parecia ruim. Todo o silêncio e a tensão chamou atenção de River, e o anjo se aproximou colocando as mãos sobre os ombros contraídos do vampiro.

  - Tudo bem...? – Crouser pôs suas mãos sobre as do anjo e suspirou.

  - Tudo... É só que... – Ele parou de falar se dando conta que não conseguia nem ao menos exprimir em palavras o que em sua mente era só um grande nó. River tirou as mãos e se afastou.

  - Sou eu não é? Pode admitir. – O anjo suspirou e cruzou os braços com uma expressão angustiada. – Eu nunca devia ter te contado. – Crouser se levantou.

  - Devia sim. Não é isso. Quer dizer, é, mas não é. – River o olhou confuso. Estava tudo confuso. Pra ser sincero, ele estava com medo, isso sim. Medo de ser uma influência ruim para River e despertar o lado rebelde dele que ele fizera tanto esforço pra corrigir e esquecer. Medo do que as palavras sussurradas significavam e na magnitude delas. Medo de dizer de volta e parecer fraco. Medo. Mas é claro não ia dizer isso a ele.

  - Olha, eu sei que não deve ter sido fácil pra você saber que seu anjinho perfeito e Guardião tem um passado assim, é um assassino que já chegou perto de ser um Demônio, mas é quem eu sou. E eu achei que você ia aceitar isso. – River o olhou firme. Crouser não respondeu. Estava se afogando em culpa. Era covarde o suficiente pra deixá-lo ir?

  A hesitação dele respondeu o que River queria saber. Ele se virou para a porta de vidro e encarou o céu que começava a ficar cinzento, anunciando a chegada da manhã.

  - Pode pensar. Eu volto hoje à noite pra ouvir a resposta. – E sem dizer mais nada, River abriu as portas e expandiu as asas, e se forçando a não olhar pra trás, se lançou no céu.

  Crouser fechou a porta de vidro sem conseguir entender bem, como de uma hora para a outra tudo tinha se resumido a solidão e a seus pensamentos confusos. Uma coisa ficou clara logo de cara, ele não ia conseguir viver sem o anjo. Ia doer demais. Fechou os olhos com força, tentando pensar com clareza.

  A única pessoa para quem ele podia pensar em recorrer, parecia ter um sexto sentido. Quando ele ouviu a batida na porta já sabia quem era, e sentiu-se inteiramente aliviado.

  - Entra, Other. – A porta se abriu e o vampiro o olhou com uma cara de espanto.

  - Como sabia que era eu?

  - Sabendo.

  - Posso entrar? Não vou atrapalhar nada?

  - Entra de uma vez. – Crouser fechou os olhos de novo e massageou as têmporas. – Preciso de você.

  - Tudo bem... Mas achei que River era quem você procurava nesses casos. – Riu Other entrando no quarto e fechando a porta. Notando que o amigo não tinha rido da piada ele tirou o sorriso do rosto e passou a mão na aba da cartola desconcertado. – Desculpe. – Murmurou.

  - Ele foi pro Céu. Esta uma tudo uma loucura. – Crouser se sentou na beira na cama e olhou Other. – O que eu faço?

  - É pra mim que você pergunta?

  - Se eu ficar com ele, eu tenho medo que essa minha aura sombria o afete e ele perca tudo. Eu não sou bom o suficiente, nunca fui. Ele é um ser da luz, perfeito... Não importa o passado. Não quero que ele se corrompa com alguém como eu. – Other o olhava como se ele estivesse louco. É, talvez estivesse mesmo. – Eu bebi dele noite passada, Other e foi a melhor coisa do mundo. Foi tão certo... E tão errado.

  - Mas o que-...

  - Ao mesmo tempo, eu não posso deixar ele ir. Eu sinto tanta falta dele que dói. Não suporto mais o silêncio, e acho que viciei nele. Eu... Acho que amo ele. – Crouser fez uma pausa. – Idiota né? Nunca achei que fosse sentir isso.

  - Ok. Chega. – Other tirou o chapéu. Olhou o outro vampiro nos olhos. – Eu juro que nunca ouvi tanta babaquice na vida. Primeira coisa: Se ele ficou com você até agora, é obvio que ele não liga se está se corrompendo ou não. E a propósito, ele não está. Você não é nem de longe tão ruim quanto acha que é, ou quanto quer que as pessoas acreditem.

  - Mas-...

  - Sem mas. – Other o interrompeu. – Pelos céus, se ele permitiu que você bebesse dele é obvio que ele gosta de você. – E isso por que Crouser não tinha entrado em detalhes do tipo “ah, e foi ele que pediu”. Pensou no que o amigo tinha dito. River parecia mesmo gostar dele não é....?

  - Ele disse as palavras. – Crouser murmurou.

  - E você ainda duvida dele?! – Other pergunta estupefato. – Se liga C! Você não pode deixar ele ir! Ele é a melhor coisa que aconteceu com você dês do Heaven! Eu aposto que ele ia querer que você fosse feliz. – Crouser pensou sobre a conversa com o espírito e se perguntou se por acaso Heaven tinha feito uma vista a Other... Mas descartou a ideia, eles nem se conheciam afinal.

  - Eu não estou duvidando. Eu só não se se isso é o melhor pra ele, se eu sou. – Other suspirou.

  - Quantas vezes você já se sentiu assim? Com dor de saudade, com vício, com vontade? Eu só queria que você entendesse, ele é único. E é perfeito pra você. – “Como eu jamais fui”, Other adicionou em um pensamento que ele não ousou dizer em voz alta.

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  River queria chorar. Queria gritar, queria fugir, queria voltar. Queria pedira para ele perdoar, esquecer, o aceitar mesmo sendo um assassino. Mas sabia que Crouser precisava de um espaço pra pensar, em sinceramente, ele também. Na hora, ele sentiu como se não importasse, como se seu passado realmente tivesse ficado pra trás, mas logo percebeu que tinha sido coisa do momento.

Mas sentia tanta falta dele. E nem sequer tinha se passado uma hora completa. Tinha se afeiçoado, apegado, apaixonado por alguém que talvez nunca pudesse sentir o mesmo. Se perguntava se Crouser tinha ouvido o que no ápice, ele tinha dito, saiu sem querer, por que de repente ele precisava dizer. Mas tinha sido algo estúpido. Se ele ouviu, não demonstrou, e River não tinha ideia se isso era bom ou ruim.

  Imerso em seus pensamentos, ele não ouve Parish chegar até ele estar com os braços em volta de sua cintura, e a boca em seu pescoço. River se solta com se tivesse levado um choque, ter a boca de outra pessoa no pescoço de repente pareceu a mais profunda traição, algo insano, profano.

  - Ei, o que foi...? Está arisco hoje. O que aconteceu?

  - Nada. Olha, se não se importa eu preciso ficar sozinho agora.

  - Eu me importo sim. Fala logo o que houve. O vampiro do mal deu um pé em você? Foi isso? – River não respondeu. – Ah, para. E você vai ficar com essa cara, como se o mundo tivesse acabado? Vocês não eram compatíveis desde o começo, eu te falei.

  - Não importa. Eu vou voltar. – River tinha dito isso só para calar a boca de Parish, mas de repente percebeu que era verdade, no fundo a decisão já estava tomada. Des de o início, ele tinha sido realmente louco se achava que ia conseguir se afastar de Crouser. Ele já tinha entregado o coração e a alma, não havia mais volta.  Mesmo se ele não o quisesse mais, ainda restavam algumas semanas como o Guardião então ele ia poder ficar perto dele.

  - Você vai voltar?! Eu não acredito nisso! Depois de tudo o que você passou; eu tentei te mostrar que ia dar errado uma vez e volta a avisar, vai dar errado de novo.

  - O que você quis dizer com isso? – River sentia uma estranha sensação na boca do estomago, ele não estava gostando nada do rumo da conversa.

  - Ou você acha que foi muita coincidência eu “achar” o pessoal do norte que estava atrás dele?!

  - Você armou tudo aquilo?! – River não queria acreditar.

  - Pra te mostrar que não valia a pena! Mas o que você fez depois? Voltou pra ele, mesmo machucado, à beira da morte. Como um maldito cachorro, eu sei que não foi tentando ser o Anjo de Platina que você fez isso.

  - Eu poderia ter morrido!

  - Eu nunca deixaria isso acontecer. – A raiva de Parish era quase palpável e ele estava sombrio. Mais do que River jamais vira. – E tem mais; Anjo de Platina? Ninguém é simplesmente chamado, tem que ter uma indicação. E adivinha quem te indicou? O Crouser é que não foi.

  - Você... – River estava sem palavras.

  - É claro que fui eu! Eu armei tudo pra que você desistisse dele, eu fiz com que você virasse o Anjo de Platina que eu sabia era o sonho da sua vida, era a forma que eu tinha achado de te pedir perdão por... Voltar sem você. Fui um covarde eu sei. Mas o fato de você não ter me deixado depois disso só fez eu gostar ainda mais de você. Depois que tudo passasse eu ia te confessar tudo e você ia me perdoar, ia voltar pra mim, e a gente ia ser feliz...! – Uma lágrima escorreu pelo rosto de Parish e River percebeu que era a primeira vez que ele via o anjo chorar. – Mas não. Você preferiu ele, que sempre te tratou mal, que nunca sequer-....

  - Ele me salvou. – River murmurou o interrompendo.

  - Por que era obrigação dele. – Parish limpou a única lagrima que tinha escapado e assumiu uma postura fechada.        

  - Não, não era. E quer saber não importa. Eu sinto muito se você se sentiu assim sobre mim por tanto tempo, eu não fazia ideia-...

  - Não fazia ideia?! – A risada foi sarcástica e seca. – Eu sempre te disse! Quantas vezes eu pedi pra voltar? Quantas vezes eu disse que queria você?

  - Querer é uma coisa, amar é outra. A gente tentou diversas vezes e não deu certo. Por que você não aceita que é a gente que não é compatível?

  - Amor? Você acha que ele te ama? Então por que ele não disse de volta? – River não fazia idéia de como Parish poderia saber alguma coisa sobre isso, mas não importava. Sentiu um leve rubor subir por sua face.

  - Não importa. Eu vou voltar pra ele, não apenas por que ainda é minha obrigação, mas por que eu me importo, e sim, eu me apaixonei como você disse que aconteceria, e sobre ele me amar ou não? Bom, esse é um risco que eu estou disposto a correr. Ele pode não me amar, mas eu posso ficar ao lado dele por mais um tempo, e isso vai bastar. – Parish assentiu.

  - Tudo bem. Vai. Mas pode ter certeza que se nada disso der certo... Eu sempre vou estar esperando por você. – Isso tinha soado como a despedida que era, e River se aproximou antes que ele pudesse se afastar e o abraçou com força.

  - Você sabe que sempre vai ser importante pra mim né...? – Parish não respondeu, apensa o abraçou de volta sabendo que provavelmente era a última vez. Por mais burro que o vampiro fosse, ele não ia deixar River escapar. Quem em sã consciência poderia?

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  Esperar até a noite foi uma tortura. Esperar o anjo voltar parecia uma tarefa impossível. E se ele simplesmente não voltasse? Não era como se Crouser pudesse ir no Céu pedir pra vê-lo nem nada assim. Ele mal dera as aulas da tarde, totalmente distraído, sua mente voltava para o que ele poderia dizer, o que ele deveria dizer e como pedir para o anjo ficar sem parecer muito desesperado ou fraco.

  Se é que ele queria ficar. Se é que isso era uma boa idéia. Ele batia o pé incessantemente no chão. Other tinha passado a maior parte do dia com ele, mas estava num humor estranho, meio quieto e irritadiço. Deviam ser problemas do coração. Queria conversar com ele, passar horas falando sobre a vida como costumavam fazer, mas ele não tinha a mínima condição de se concentrar no momento.

  Quando ouviu o ruflar de asas na varanda sua mente finalmente se aquietou. Mas isso era ruim. Agora não havia nada ali, um branco total. Assustador, ele nunca tinha se sentido assim. River entrou com uma expressão neutra ilegível e fechando a porta de vidro delicadamente atrás de si, ele puxou as pesadas cortinas mergulhando o ambiente numa escuridão profunda e silenciosa.

  Crouser o observou melhor e percebeu que por trás da fachada calma havia uma agitação que ele não sabia muito bem interpretar. O anjo lambeu os lábios rosados perfeitos e abriu a boca e por um momento, nada saiu.

  - ...Então? – Os olhos azuis-violetas dele estavam brilhantes, mas Crouser não sabia se eram lágrimas de antecipação ou apenas o reflexo do brilho das velas que iluminavam o recinto. Ele abriu a boca para responder e as palavras se atropelaram em sua cabeça e o que saiu foi um grunhido.

  River baixou os olhos. Crouser podia sentir a mistura louca de emoções que ele emanava, raiva, medo, receio, arrependimento. Era uma coisa estranha de se sentir vindo da pessoa que ele só tinha visto sorrir dês de que se conheceram. Mais uma prova de que as coisas tinham mudado drasticamente. A questão era; Tinham mudado pra melhor?

  - Eu entendo. Sinceramente eu também não ia querer ficar comigo se eu soubesse que... Eu vou continuar com você por que sou seu Guardião, mas juro que nunca mais vou tentar nem falar nada inapropriado que possa te-...

  - Você entendeu tudo errado. – Crouser o cortou antes que dissesse mais asneiras. River ainda não tinha levantado os olhos. – Não tem nada a ver com o que você fez ou deixou de fazer, passado é passado. Eu não quero te arruinar nem nada assim. Eu só quero te proteger.

  - Proteger de que? De quem? De mim mesmo? Não pode fazer isso. Eu escolhi meus caminhos. Sei o que estou fazendo. Só preciso saber a sua decisão.

  - Eu... – Crouser não conseguia mais continuar. Tinha tantas coisas a dizer, mas elas simplesmente se recusavam a sair em forma de palavras racionais. O silêncio se seguiu e River o olhou como se ele tivesse lhe dado um tapa. Aliás um tapa doeria menos. Bem menos. Dessa vez, Crouser viu as lágrimas claramente, mas antes que ele pudesse var mais alguma coisa o anjo se virou e começou a andar em direção à porta.

  Pelos Céus, ele precisava fazer alguma coisa, dizer alguma coisa! Não podia deixa-lo ir, era como ver uma parte de sua vida ir embora. Parecia que o anjo tinha arrancado fora seu coração e o estava levando junto. Desesperado ele pensou em tudo que tinha ensaiado e se revelado inútil, palavras vazias. Ele nunca tinha sido bom com palavras ou sentimentos. Disse a única coisa que havia em sua cabeça, a única coisa que ele achava que faria River ficar.

  - Eu também te amo.  

  River parou. Pelo menos isso. Crouser tinha prendido a respiração. Devagar, ele se virou encarando o vampiro com os olhos molhados cheios de medo. Medo de acreditar.

  - Você... Ouviu aquilo...?

  - Mais do que ouvir, eu senti aquilo. Quando você saiu atrás dos caras sozinho. Quando você voltou pra mim mesmo sendo o Anjo de Platina. Em cada gesto, em cada palavra, em cada sorriso. Mesmo quando eu não retribuía, mesmo quando eu não agradecia. Eu não posso viver sem isso. Então por favor, não... – ‘Me deixe’ ia soar tão necessitado. ‘Vá embora’ ia soar possessivo. ‘Faça isso’ ia parecer que ele estava se fazendo de vítima. Infernos, palavras eram complicadas. River tinha parado de chorar e o olhava com o que podia ser definido como desconfiança e uma pontinha de esperança...?

  Ele se aproximou cautelosamente do anjo, como se ele fosse um animal ferido e assustado que pudesse fugir. E era disso que Crouser tinha medo. Quando River não se afastou, ele tomou a liberdade de passar os braços ao redor dele e o trazer para junto de si, num abraço carinhoso para mostrar que se importava, mas fraco para que ele se desvencilhasse se quisesse. O anjo não esboçou nenhuma reação, apenas se permitiu ser abraçado.

  Ficaram assim por algum tempo, até que quando ele estava a ponto de desistir, sentiu River retribuir, o evolvendo com os braços finos com tanta força, como para se assegurar que era tudo real. No silêncio do que palavras não poderiam expressar, Crouser sentiu as lágrimas de River molharem sua camisa preta e sentiu seu coração apertar.

  - Me desculpe por demorar tanto tempo pra perceber. – River tirou o rosto do ombro do vampiro e se afastou o suficiente apenas para fita-lo os olhos escuros dele. Abriu um sorriso mais sincero e perfeito que Crouser já tinha visto nele.

  - Antes tarde do que nunca... – Crouser beijou a face direita, depois q esquerda, limpando as lágrimas que tinham caído. River abriu mais o sorriso. – Eu senti sua falta. Achei que você... Bom, não importa, vai dar tudo certo, você vai ver, a gente ´perfeito juntos, tipo opostos que se comp-...

  Crouser o interrompeu com um beijo. Longo, demorado, que transmitisse tudo que ele precisava dizer sem que ele precisasse usar palavras. Coisa que não faltava pra River.

  - Chega de falar. – Ele murmurou contra a boca do anjo. – Você-...

  - Falo demais, eu sei. – River riu.

~ Fim

                   

    


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Notas finais do capítulo

E aí, como foi o ultimo cap?

Quero comentários hein gente, sobre a historia no geral e sobre o desfecho. Gostaram, esperavam mais, menos...? Foi minha primeira historia, então se eu precisar melhorar em alguma coisa deixem nos coments, adoraria um feedback de vcs!

Quero deixar um MUITO OBRIGADA a todos que leram, que acompanharam a história, um agradecimento especial ao pessoal que comentou, me deu força, cobrou, sugeriu. (Jubia e Giovanna, adoro vcs =3)

Estou pensando em fazer a segunda temporada, dessa vez um pouco do Other e contar o passado do Heaven, o que acham? Respondam nos reviews!

Um beijo e até a próxima! o/