Angels And Nightwalkers escrita por Annie ONeal


Capítulo 1
O Destino e o Destinado


Notas iniciais do capítulo

Yo mina xD Primeiro cap so pra ter uma ideia geral x.x Não está lá muito explicativo mas vai melhorar. Ignorem os errinhos



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Prólogo


A grande terra dos vampiros, humanos e anjos está em guerra. A comunidade dos vampiros do norte vê os humanos como alimento apenas, uma raça inferior que deve servi-los. Os vampiros do sul vêem os humanos como outra espécie, que deve ser respeitada, afinal eles podem beber do sangue uns dos outros, que alias, é mais forte.


Alem dos conflitos por terreno e controle, existem também os conflitos internos políticos que estão longe de se resolver. Os anjos permanecem imparciais, agindo somente de acordo com as tradições.




– Desobedeceu uma ordem direta de um superior.










– Saiu do acampamento sem permissão ou ordem.








– Matou o conselheiro real dos inimigos sem necessidade e não por legitima defesa.

– Trouxe um humano o reino do norte para dentro de nossas fronteiras ilegalmente.







Um a um, os membros do Conselho de Justiça do Reino do Sul declaravam os delitos cometidos por Crouser Treat, um vampiro adulto, guerreiro. Como se já não estivesse bem claro, todo mundo sabia o que ele tinha feito. O acusado estava na frente da bancada do Conselho, de cabeça baixa. Não por que estivesse envergonhado dos seus atos, mas para esconder um sorriso de deboche. Ele não queria que ‘desacato a autoridades’ fosse adicionado a não tão pequena lista de delitos. Mas era tanta pretensão deles acharem que sabiam o que exatamente ele tinha feito, ou porque, que chegava a ser engraçado.

– Você quebrou leis e ignorou ordens claras. Se tornou um perigo para si e para o grupo. Mas nós entendemos seus motivos. – Ah, claro que sim. Note o sarcasmo. O que mais doeu em Crouser foi que essa frase foi dita por seu próprio irmão. No fundo ele queria que fosse verdade, que ele entendesse os motivos, mas eles tinham se distanciado muito, e agora pareciam estranhos. Ele tinha virado um guerreiro, e seu irmão tinha seguido o caminho pacifico de justiça.

– Você é um macho de valor e um dos melhores guerreiros, portanto você não vai ser expulso, apenas retido por sete meses. – “Apenas”? Será que eles não entendiam? Lutar era sua vida, ele não podia ficar parado sete meses inteiros! Ia enlouquecer!

– E será designado a você um guardião, para assegurar que você esteja em segurança, - É, por que os guerreiros do norte estavam caçando ele depois do que tinha feito. Só que ele não precisava de uma babá. Podia se virar muito bem sozinho, obrigado. – E para que tenhamos certeza que você está cumprindo com sua parte do acordo e seguindo as devidas ordens.

Crouser suspirou e revirou os olhos ainda de cabeça baixa. Resignação era a palavra chave quando estivesse na frente do conselho. Podia resolver as coisas do seu jeito depois, dessa vez com mais cuidado e eles nunca ficariam sabendo. A prova disso era que ele tinha quebrado muitas outras leis no processo, coisas que o Conselho nem fazia idéia. Ou ele realmente podia ser expulso.

– Nós permitiríamos que você escolhesse seu guardião, porém devido às circunstancias, você está privado também desse direito. Nós indicamos nesse caso e sorte a sua, tivemos um voluntário. – Diante de tais palavras Crouser levantou a cabeça, forçado pela curiosidade.

Ele não sabia muito bem o que esperar, mas certamente não era isso. Pela tradição, os guardiões eram sempre os anjos. Ele nunca tinha parado para realmente prestar atenção nesses seres tão diferentes, tão opostos, simplesmente por que não se interessava. Mas esse captou sua atenção logo de cara. Talvez por que fosse a primeira vez que realmente olhava com atenção para um.

Ele estava no modo comum, com as assas retraídas nas costas, parecendo um humano. Mas só parecia. A aura brilhante que o envolvia deixava bem claro a que classe ele pertencia. Ele era jovem, quase um garoto, e era alto e magro, mas não fraco, esbelto seria a palavra. Não tinha nem de longe todos os músculos de Crouser, mas ele sabia que numa briga, ele seria um oponente à altura. Os cabelos loiros claros e os olhos azuis com tons de violeta quase fizeram Crouser rir diante do clichê ambulante.

Estava vestido com uma camisa branca simples e calças jeans brancas; graças a Deus, os chefes dos céus tinham substituído as túnicas há algum tempo e agora elas só eram necessárias em ocasiões especiais ou extremamente formais. Crouser não ia conseguir segurar o riso se o garoto estivesse de vestido. Não estava armado, ele percebeu. Já tinha visto as espadas douradas e prateadas com as quais os anjos lutavam, mas esse em especial não estava com nenhuma. Que tipo de guardião não andava armado?

Mas o que chama atenção eram os coturnos pretos que ele usava. Meio que destoavam do resto, mas ao mesmo tempo se encaixavam, como se ele fosse um tipo rebelde, mas que é fiel à classe.

Os membros do conselho passaram a falar sobre o juramento do guardião, e toda a parafernália jurídica e burocrática que precisava ser feita. Crouser não estava escutando. Mantinha os olhos presos no garoto que ia ser usa babá pelos próximos sete longos meses. Como aquilo era possível?

Continuou olhando quando um dos Membros do conselho foi até ele que se ajoelhou em atitude de respeito e quando eles puseram em seu pescoço a gargantilha de prata. Depois disso o anjo veio e postou-se ao seu lado sem olhar para ele, com uma expressão tranqüila, que quase fez Crouser se sentir inseguro. Ele tinha uma aura negra perigosa. Não tinha? Era alto e cheio de músculos, com algumas cicatrizes de batalha. Tinha os cabelos negros razoavelmente compridos, que não chegavam aos ombros e a pele morena. Seus olhos de um azul escuro profundo tinham um ar sombrio e eram poucas as pessoas que o olhavam nos olhos diretamente. Sério que ele não se sentia nem um pouco ameaçado?

Os dois foram dispensados e saíram da sala do Conselho. O vampiro passou os olhos mais uma vez de cima a baixo no outro, que pareceu se divertir com isso.

– Não sou o tipo de anjo convencional não é? – Ele riu. – River, ao seu dispor. – E ele fez uma mesura com a cabeça e um sorriso que deixava dúvidas se fora um gesto sério, ou uma piada. Crouser deu ombros como se não desse a mínima.

– Cadê sua auréola? – Rivers riu, o som era cintilante, se podia ser descrito assim.

– Um erro comum. Auréolas são apenas representações nas pinturas antigas, um aro de vidro, metal ou luz, que flutuava na cabeça dos anjos, mas isso é só para representar o resplendor e a santidade-...

– Meu deus, você fala demais. – Crouser o interrompeu, ascendendo um cigarro.

– É, já me disseram. – E o vampiro percebeu, o garoto era cheio de energia, animado como se estivesse indo para um parque de diversões em vez de passar sete meses cuidando de alguém que não precisava ser cuidado. E Crouser fazia questão de deixar isso bem claro.

– Olha só, eu não preciso de uma babá ok? Fica longe de mim e eu fico longe de você e a gente vai se dar maravilhosamente bem nesses meses. – Para sua surpresa o sorriso aberto não deixou o rosto do anjo.

– Todos vocês dizem isso. Mas é nosso dever ficar perto de vocês, mesmo que não estejam em perigo e coisa e tal. Vamos ficar juntos o tempo todo nesses próximos meses e você vai descobrir que eu sou uma pessoa fácil de conviver, especialmente-... – Crouser se virou e saiu andando. Palavras demais. Ele falava demais, sorria demais, bem humorado demais e fazia o vampiro se perguntar se ele não tinha alguma espécie de tumor cerebral de felicidade.

Notou que o anjo o seguia sem dificuldade, mas fez o possível para ignorar. Foi em direção à sua casa, que era um sofisticado complexo, onde morava junto com todos os outros guerreiros, separados das casas dos vampiros civis. O anjo o seguiu tagarelando até a porta do quarto, mas as coisas tinham que ter um limite.

– Você fica aqui. – Ele disse por cima do ombro sem nem olhar para ele. Entrou e fechou a porta. Ah, o silencio era tão confortável. Ficou surpreso que o anjo não tentara entrar junto com ele, mas afinal, era melhor assim. Ele precisava pensar.

Crouser andou pelo enorme quarto, movendo seus pensamentos para o que realmente importava, a guerra, que tinha deixado de ser coberta como um conflito verbal há alguns dias e se tornara algo exposto ao que era, uma batalha sangrenta que já durava alguns bons longos meses. Era bom que os lideres tinham decido parar de ser tão hipócritas e botar as cartas na mesa. Ficava mais fácil de lutar. Coisa que ele não podia fazer, se lembrou com raiva.

Tinha que ter um jeito. Qualquer jeito. Ele examinou as possibilidades. Podia se desmaterializar dês de que estivesse fora de casa. O problema era sair dali. Os guardas e o sistema de segurança já haviam sido devidamente informados e sistematizados da situação, a porta da frente era inviável. As outras portas eram arriscadas demais, e ele não podia ser pego. De maneira nenhuma, ou sua punição seria pior e ele poderia ser expulso. Mas ele precisava sair, era contra sua natureza ficar preso.

Olhou para fora e teve a inspiração. A sacada! Podia descer ao jardim pela sacada e assim, se desmaterializar até o acampamento de batalha, perto da fronteira. Simples assim. Como ele não pensara nisso antes?

Com pressa, trocou as roupas formais de julgamento e pôs as de combate que incluíam uma calça de couro preto, uma camisa simples e se armou até os dentes. Tudo bem. Apagou a luz do quarto e devagar para não fazer nenhum barulho, abriu a porta de vidro que dava para a sacada de mármore. Assim que pôs o pé com a pesada bota para fora, ouviu uma voz:

– Aonde você vai? – Com um susto, Crouser saltou para o lado. Focando os olhos pode distinguir a silhueta do anjo, sentado no muro baixo da sacada como se fosse a coisa mais natural do mundo. A pergunta tinha soado casual, como se ele pretendesse acompanhá-lo dependendo do destino.

Ele cogitou mentir. Mas desistiu da idéia um segundo depois. Era um anjo. Ele ia sentir o cheiro da mentira. E depois ele nunca fora bem em esconder coisas.

– Onde acha que eu vou? – Não era uma pergunta, claro. Retórica. O anjo sorriu.

– Eu sei, é claro que sei. Mas temo que eu não possa deixar você ir... Você vê, esse é meu trabalho e é o primeiro dia... – Crouser ergueu a mão e sem a menor cerimônia tocou na testa do anjo, liberando uma descarga elétrica que faria seus neurônios se agitarem como num curto circuito. Apenas os vampiros podiam fazer isso, e isso era algo difícil e acabava com sua energia.

Mas era uma situação de emergência e ele desesperado para sair logo ali, não pensou antes de agir, coisa que vinha acontecendo com uma freqüência maior do que ele gostaria de admitir. River fechou os olhos e caiu no chão, e Crouser passou por ele sem nem olhar para trás. Depois dessa a babá pensaria duas vezes antes de se meter em seu aminho de novo. Era só um breve desmaio, ia passar. Era apenas para lhe dar tempo, ele nunca machucaria o guardião de propósito. Sentia muita vontade quando ele começava a falar histericamente daquele jeito feliz, mas não. Ele estava apenas fazendo seu trabalho e aquele era só a horrível personalidade dele. O azar era seu, de pegar um escolhido tão oposto a si.

Ele desceu cuidadosamente por uma das arvores do jardim que estava próxima evitando as câmeras de segurança e usou o pouco de energia que ainda lhe restava para se desmaterializar até o acampamento. Quando sentiu a grama rala da clareira onde o acampamento estava sentiu uma forte tontura. Talvez não devesse ter usado o recurso do choque tão cedo no anjo. Ele devia ter feito outra coisa, saído por outro caminho... Ele se apoiou numa das arvores próximas e respirou fundo até a tontura passar.

– Ouvi dizer que você não tem a menor permissão para estar aqui. – Crouser ergueu os olhos em direção à voz e sorriu. O vampiro à sua frente usava as roupas de couro próprias de batalha e uma ridícula cartola na cabeça, como um guerreiro mágico, mas que era sua marca registrada.

– Other. – Seu melhor amigo sorriu, as pontas das presas aparecendo levemente. – Você sabe que isso te deixa ridículo né?

– Você já falou, algumas vezes. Mas eu não ligo. Isso, - Ele passou os dedos pela aba negra do chapéu. – é uma questão de estilo.

– Tanto faz. Só me diga pra que lado eles estão. – O sorriso de Other murchou.

– Vai atrás deles? Você já não se encrencou o suficiente? Acha que Ager vai-...

– Não vamos falar sobre ele. Meu irmão não tem nada a ver com o que eu faço, ou deixo de fazer. Para. Que. Lado? – Other apontou uma direção com certa irritação.

– Pra lá. Mas eu não acho que você deveria-...

– Você não vai se meter em confusão, eu juro. – Crouser o interrompeu novamente antes de se endireitar e sair andando na direção que o amigo indicara.

– Não é com isso que estou preocupado. É com você. – Crouser parou ao ouvir essas palavras, mas na se virou.

– Não venha atrás de mim. Você sabe por eu tenho que ir sozinho, eu vou ficar bem. – Other apertou os lábios numa linha fina sabendo que era inútil tentar discutir. Crouser era teimoso e cabeça dura, especialmente e envolvia pessoas que ele amava. E aquele humano...

Crouser continuou seu caminhando se embrenhando na floresta fechada e escura que ladeava a clareira. Não muito depois sentiu uma leve mudança no ar, e sentiu o cheiro deles. Os vampiros do norte. Tinham um cheiro muito adocicado devido à dieta à base de sangue humano. Imediatamente ele diminuiu o passo, e se abaixou entre as sombras, fazendo o mínimo ruído possível. Precisava de toda a ajuda que pudesse conseguir, e o elemento surpresa era uma ótima vantagem que ele não podia desperdiçar.

Perto o suficiente se abaixou e observou. O acampamento estava do mesmo jeito que ele tinha deixado da ultima vez, um caos, com guerreiros pra lá e pra cá e sem absolutamente nenhuma ordem. Claro que não. Ele tinha assassinado a pessoa que colocava moral naquele galinheiro; não, não o comandante superior, mas seu braço direito o general, o único que conseguia dar ordens e ser ouvido por ali. Mas afinal, ele tivera uma boa razão.

Ele deixou um sorriso de escárnio se espalhar sob seus lábios enquanto olhava os guerreiros. Eu vou te vingar, Heaven. Eu juro que vou.

– Ora, ora, ora, mas vejam só quem resolveu dar as caras por aqui... – Crouser se levantou e virou-se sobressaltado e se amaldiçoou por não ter ouvido eles se aproximarem. Ele reconhecia dois dos cinco vampiros que o cercavam como os favoritinhos do general, estavam sempre próximos dele e rondando sua barraca. Não que ele tivesse prestado atenção nisso. Claro que não. Ele sempre estivera prestando atenção em outra pessoa, que por coincidência também ficava na tenda do general.

Que se dane. Ele podia dar conta de cinco. Ia ser fácil.

O vampiro do meio sorriu como se pudesse ler seus pensamentos. E talvez pudesse, esses caras do norte tinham cada poder estranho. Crouser fez de tudo para trancar sua mente, e se concentrar. Mas antes que ele pudesse fazer qualquer coisa, sentiu um braço forte enlaçar seu pescoço. Pego desprevenido ele se debateu nos primeiros segundos numa reação automática, parando depois, pra pensar racionalmente. Ele sabia o que precisava fazer para sair dali, era só dar uma cabeçada com força para trás e ele acertaria-...

O soco que levou no estômago o fez perder o ar e a linha de pensamento. O próximo acertou seu rosto e ele sentiu o gosto de sangue na boca. Mas que ótimo. Golpes baixos e covardes assim eram típicos deles e o fazia perder a paciência. Soltou-se do vampiro que o prendia e o jogou na direção dos outros derrubando dois deles. Alongou as presas e rosnou e os outros três saltaram em cima dele e ele sacou as armas disparando algumas vezes.

Conseguiu acertar dois deles, mas estava agitado e sua mente não se focava na luta e as armas acabaram por ser tiradas de suas mãos e logo ele sentia suas forças o abandonando. Incrivelmente ainda se defendia bem apesar disso.

Porem estava exausto, e ter se desmaterializado logo após dar o choque não tinha sido uma boa escolha para conservar energia. Ele ouviu o barulho de uma espada sendo desembainhada e recuou tentando pegar uma faca, uma adaga, qualquer coisa para se defender. Distraído com isso, não notou que os guerreiros que ele a tanto custo conseguira derrubar já tinham ficado em pé de novo e estavam bem atrás dele.

Assim que fechou a mão no cabo de uma das facas, sentiu um chute forte e preciso na parte interna da coxa e sua perna direita, e sentiu uma pontada de dor que o fez perder a força e o equilíbrio. Quando Crouser caiu, xingando em todas as línguas que sabia, sentiu uma sombra se elevar sobre ele e ergueu o rosto com um olhar desafiador. Por que mesmo que estivesse no chão, não ia dar ao inimigo a satisfação de o ver submisso. Seus olhos azuis ficaram escuros quase negros, mas isso não pareceu afetar o macho a sua frente.

Ele direcionou a ponta da espada de aço negro para o rosto de Crouser e sorriu. Crouser estava para cuspir um palavrão quando sentiu outro chute, dessa vez nas suas costas. Foi apenas o primeiro de muitos. Sem muitas opções ele derrubou alguns dos vampiros chutando com sua perna boa, mas eles se levantavam rápido sem lhe dar chance para outros golpes.

Um dos vampiros sacou uma corrente, - de onde diabos isso tinha vindo??– E Crouser ergueu o braço para se proteger dela no ultimo segundo. A corrente se enrolou em seu braço como uma cobra e ele sentiu os elos de ferro marcarem sua pele. Ah, mas aqueles malditos estavam passando dos limites.

A corrente o puxou, e ele voltou a cair, e dessa vez, não teve forças nem para levantar a cabeça. Estava tonto e sentia sangue na boca e escorrendo por entre os elos da corrente que ainda estava atada à seu braço. Viu a lâmina escura como o céu sob suas cabeças se levantar e se preparou para a dor e quem sabe seu fim. Mas ele tinha morrido lutando. E tinha morrido vingando Heaven. Fechou os olhos com força esperando o impacto...

Que nunca aconteceu. Ouviu uma espécie de revoar, o barulho da espada se chocando com algo resistente e de repente havia uma estranha iluminação sobre ele, muito próxima. Quando abriu os olhos de novo achou que estava tendo uma visão. Uma maldita alucinação, ele devia ter batido com a cabeça por que era a única explicação plausível.

River, seu anjo da guarda, estava lá, curvado sobre ele e com as asas alongadas, curvadas sobre eles, num escudo impetrável. Ele um sorriso travesso no rosto, de quem acaba de contar uma piada, e estava emitindo um brilho dourado suave. Surreal demais.

– Não se preocupe, eu estou aqui. Eu vou te proteger.

Crouser abriu a boca para gritar que não precisava de proteção, quem aquele maldito pensava que era para interferir assim na briga dele, mas nenhuma palavra saiu. Aquelas palavras sussurradas pelo anjo foram a ultima coisa que ele ouviu antes de afundar no entorpecimento escuro da dor e exaustão.







































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Notas finais do capítulo

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