Fighting For Our Love escrita por Rah S


Capítulo 10
Capítulo 10 - Terapia (Part:I)


Notas iniciais do capítulo

Gente desculpa a demora mais depois de duas semanas de prova me cérebro travou e não consegui escrever uma linha no fim de semana mais aqui vai o 10º capítulo! Quem ler comente, pois, quero muito saber o que vocês estão achando, Ok?
P.S. O que acharam da estreia da 10 temporada? É o nosso casal? Beijos, boa leitura!



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A doutora Waytt marcou a hora para ver Calliope e Arizona em dois dias então as duas ficaram a manhã em casa com a Sofia, que estava se recuperando bem assim com Arizona já estava quase podendo colocar à prótese novamente apenas mais dois dias e ela estaria de volta ao trabalho. Callie ligou para Waytt e conversou sobre o que havia acontecido entre ela e Arizona, a terapeuta achou melhor que as duas fosse devagar mais que não se privassem do convívio já que elas precisavam reafirmar os laços entre elas e a recuperação da Sofia seria muito melhor se ela estivesse com as duas mães, e também marcou uma hora para Callie no dia seguinte.

O dia foi um dia calmo as duas brincaram muito com Sofia, Callie cuidou das refeições enquanto Arizona refazia os curativos dela e da Sofia, que foi uma tarefa muito complicada, pois, Sofia Robbin Sloan Torres não parava quieta.

“Sofia enfim dormiu!” Callie saia do quarto da pequena. Sentou-se ao lado de Arizona no sofá para assistir um filme antigo que passava na televisão. “Amanhã eu vou ao hospital cedo tenho que resolver algumas coisas e vou aproveitar para pegar mais materiais para curativos.” Arizona se aninhou perto de Callie que a abraçou e cobriu as duas com uma manta.

“Você não vai demorar muito, pois, eu tenho que ir no ‘flet’ para buscar minhas coisa e trazer pro Mark” Arizona olhava Callie esperando sua reação, ela não tinha certeza se Callie ainda queria que ela voltasse a morar tão perto dela, então ela estava sondando. “Callie, você ainda quer que eu volte a morar no apartamento do Mark?”

Antes de responde Calliope levantou a sobrancelha e ficou calada alguns instantes:

“Claro Ari... eu disse que você poderia voltar isso é será bom para você e a Sofia... E para mim, também!” Callie beijou a testa de Arizona e as duas continuaram a assistir a um filme antigo.

Já eram mais de meia noite e as duas ainda estavam ali abraçadas assistindo filmes ruins e bebendo uma taça de vinho, pois, o tempo havia mudado mais uma vez em Seattle e fazia um friozinho.

“Calliope?”

“Hum?” Callie já respondeu sonolenta.

Querida? Vai pro quarto você já esta dormindo e eu vou indo lá pro Mark.” Arizona acarinhava o rosto de Callie. “Hey, Calliope levanta e vai pro quarto!”

“E você?” Callie perguntou sonolenta.

“Vou dormir no Mark, lembra? Mais antes de ir vou ver a Sofia.” Arizona pegou uma das muletas.

“Ari?” Arizona virou para Callie “Me dá um beijo de ‘boa noite’?”

Arizona levou seus lábios até os de Callie, as duas perderam a noção de quanto tempo ficaram ali trocando beijos até que Callie afasta-se precisando recuperar a respiração que já estava um pouco ofegante.

“Acho melhor você ir Arizona! Pois, se você não for agora eu não te deixarei sair e nos combinamos em irmos com calma, certo?” Ela falava enquanto arrumava os cabelos que já estavam bagunçados assim como a camisa de Arizona, que estava um pouco fora do lugar.

“Sim, foi isso que combinamos? Ok... vou ver a Sofia.” Ela levantou-se e foi para o quarto da filha.

“Eu vou com você!” Callie falou em voz alta dirigindo-se para o quarto de sua filha enquanto em seus pensamentos giravam em torno de arrancar novamente as roupas da loira.

Após verem a filha juntas Callie acompanhou Arizona até a porta, se beijaram novamente e Arizona entrou no apartamento do Mark, lá dentro ela foi para o banho. Ela precisava acalmar-se com um banho frio, Callie sempre teve efeito nela, deixá-la em brasas em segundos. Arizona tomou banho e foi para cama, deitar-se na cama de ‘Mark Sloan’ foi estranho, ela não deixou de pensar em quantas mulheres já haviam deitado ali. Addison, Lexie, Reed, Teddy, Júlia a oftalmologista, inúmeras enfermeiras, médicas e representantes de remédios e quantas outras mais além é claro de Calliope. Arizona não pode deixar de pensar em Callie e Mark, ela havia resolvido suas diferenças com Sloan, eles ficaram amigos e tido Sofia mais era inegável que Arizona sentia ciúmes dele ter dormido com Callie ou de qualquer outro/a que já tivesse tocado sua esposa.

“Você iria adorar saber que estou deitada na sua cama apenas de calcinha e camiseta, e com certeza iria fazer algum comentário sobre ménage!” Ela riu, sabia que Mark era um grande amigo, como um irmão que ela precisava. “Sinto sua falta... Sei que você me ajudaria a resolver isso tudo, você saberia falar com ela sobre o que nos passamos naquela maldita floresta... saberia explicar para ela o quão difícil era ter fé naquele lugar!” Ela chorou um pouco. “Mas, Mark... eu não sei se você pode me ouvir, mas, gostaria que você soubesse que estou lutando pela nossa família, ok? Apenas não sei como. Boa noite, Mark!” Arizona dormiu.

No dia seguinte elas seguiram uma rotina tranqüila de uma família, acordaram e tomaram café da manhã juntas, Arizona ficou com Sofia enquanto Callie seguiu para hospital para a consulta com doutora Waytt. Mais antes mesmo de entrar no hospital ela foi interceptada por Cristina.

“Torres, quando é que você volta eu não agüento mais ter que ficar com os teus internos e residente... eles são todos idiotas além do mais eu já estava com os da Meredith, esse pelo menos já são domesticados pela ‘Medusa’!” Cristina falava isso com um pequeno grupo de internos seguindo as duas, eles tinha uma cara de pânico enquanto ela falava e piorava enquanto ela falava com eles, o que era de fato engraçado. “Mose, gostaria de saber por que os meus prontuários ainda não estão atualizados?! Pois, eu acho que eu já deveriam estar atualizados” A interna quase sai correndo para a estação de enfermagem para atualizar os prontuários. “Happy... pré e pós- operatórios! O resto apenas saiam da minha frente.” Os internos começaram a dispersar enquanto Callie ria daquela situação.

“Você é mal Cristina Yang!”

“E você e a ped’s? O como estão?” Ela perguntou enquanto assinava a alta de um paciente.

“Eu não sei bem, acho que já passei demais com ela, e com os outros mais mesmo assim ainda sinto um sentimento grande por ela, mas, não sei se devo voltar para ela.” Callie falava como já tivesse cansada daquela situação toda.

“Torres... você sabe muito bem que não consegue ficar sozinha muito tempo. Desde que eu te conheço você não deve ter ficado mais de do que esses três meses sem ninguém, e você só esta sem ninguém porque ainda esta enrolada com a Robbins!” Era difícil para Callie aceitar mais isso era verdade “ Primeiro o George, depois a Hann, e em seguida as a Arizona e você ainda tinha o seu ‘sex-friend’ do Sloan... Eu acho que antes de você embarcar novamente na idéia de voltar para com a loira você deveria curtir sua solteirice um pouco.”

“Yang, você esta me chamando para te acompanhar em suas noites de caça por ‘homens insignificantes’?” Às vezes as idéias de Cristina eram realmente absurdas.

“Se você preferir ‘mulheres insignificantes’, mas, eu prefiro homens!” O pager de Cristina tocou “Hey... trauma e dos grandes! Vou indo.”

Callie encaminhou-se para o consultório da doutora Waytt que já estava a sua espera, ela entrou e ficou desconfortável, era estranho para ela aquela consulta.

“Bem doutora Torres...”

“Pode me chamar de Callie”

“Então Callie, como você esta agora?”

Calliope ficou pensativa, eram muitas coisas que ela sentia e pensava nos últimos dias, e definitivamente ela sentia-se oprimida e assustada diante das decisões que ela tinha que tomar.

“Bem eu acho, Sofia esta melhorando o que já me deixa bem mais tranqüila, Arizona também já esta quase podendo colocar a prótese.”

“Callie, eu perguntei de você! Sei que Sofia e Arizona são partes importantes da sua vida mais não são elas apenas que definem o que você é. Então vou perguntar outra vez. Callie, como você está?”

Ela ficou calada alguns segundos antes de responder:

“Confusa e com medo” Ela segurava as mãos e as depositava em seu colo, ela estava sentada bem ereta isso demonstrava que ela não estava confortável isso tudo era observado pela doutora Waytt.

“Por que você veio até mim? Por que aceitou minha sugestão de vir fazer consultas comigo?” A terapeuta olhava diretamente para Callie, o que a deixava ainda mais desconfortável.

“Eu não sei direito, mas, acho que vim porque preciso saber o que fazer e como você consegui ajudar Meredith com a bagunça que era a vida dela, acredito que você consegue ajudar me ajudar a resolver a minha.” As palavras de Calliope eram inseguras mais uma coisa observada por Waytt.

“Bem, então, você que minha ajuda para conseguir resolver especificamente o que, Callie?” Essa pergunta Waytt já sabia a resposta mais ela tinha que instigar Calliope a falava.

“Arizona” Callie abaixou a cabeça, ela sentia como se ela fosse estourar a qualquer momento, faziam mais de anos que sua vida estava um turbilhão que enfraquecia às vezes e depois tornava a girar incrivelmente mais rápido e mais forte. “Eu sinto que ela é a minha alma gêmea mais eu também sinto como se fosse perdê-la a cada esquina, antes era só eu quem teria que lidar com o sofrimento de perdê-la e eu já senti mais desta vez eu tenho a Sofia, quando ela foi para África eu fiquei muito mal pior do que quando George me traiu ou a Érica me deixou mais quando ela foi para África estava a milhares de quilômetros de distancia e tinha escolhido um premio ao invés de mim. Mais agora foi diferente?”

“Por quê?”

  “Por que mesmo que ela tivesse me feito ficar com raiva dela quando me deixou no aeroporto ela voltou para mim, me fez acreditar no nosso amor, e não fugiu quando ficamos em uma situação difícil. Mas, desta vez ela não voltou. Ela ficou naquela floresta.”

“Callie você acredita que se Arizona não tivesse naquele avião, nunca tivesse perdido sua perna ela a trairia?” Doutora Waytt sabia que estava exigindo demais de Calliope mais ela tinha que estar pronta antes de Arizona, pois, ela precisa do apoio de Callie. E, ela sabia que Callie era forte já havia ouvido muito falar dela, ela era forte apenas não acreditava nisso.

Aquela pergunta deixou Calliope ainda mais confusa, ela não tinha certeza se Arizona não teria coragem de traí-la em outras circunstâncias, e nem que o TEPT fosse desculpa para traição. Naquele momento cada segundo do relacionamento entre Calliope e Arizona correu nos olhos de Callie, cada segundo vivido entre as duas foi revivido em busca de algum sinal que Arizona pudesse traí-la. Nada foi encontrado, nenhum olhar para outra mulher, nenhuma fofoca do hospital nada que fizesse Calliope acreditar que Arizona a pudesse trair antes do acidente.

“Não acredito que ela pudesse me trair antes do acidente mais também não acredito que o fato dela ter perdido a pena seja motivo para aceitar uma traição.”

“Callie venho tratando Arizona há alguns meses... pude ver com meus olhos o quanto ela já avançou no tratamento mais a situação do casamento de vocês é nebulosa para ela, Arizona compreendeu suas razões na decisão sobre a amputação. Mais, ela ainda não compreendeu o que realmente aconteceu com ela naquela floresta. A perda de Lexie Grey e Mark Sloan foi muito forte para Arizona que já tem grandes problemas com perdas e luto, ela nunca superou a morte do irmão.”

“Timothy... ela nunca superou mesmo a morte do irmão, e ela ainda teve que lidar dias antes com o câncer terminal do melhor amigo dela e do irmão, que a apoiou muito quando Timothy morreu.” Callie lembrou o sofrimento de Arizona quando descobriu que o câncer de Nick já estava em estagio terminal.

“Ela perdeu muitas pessoas que ela considerava família dela. Ela falou que via Sloan como um irmão, e Lexie Grey era uma pessoa que ela convivia muito, e ouvir Mark pedido para morrer e os animais destroçando o corpo de Lexie foi muito para ela.” Neste momento Callie ficou em choque.

“Animais destroçando Lexie? Eles podiam ouvir?” Ela estava aterrorizada com aquilo, ela pensou em Meredith e Mark, Cristina e Derek e sua Arizona o quanto eles sofreram.

“Sim, eles ouviram... e as ações extremas que eles tiveram que fazer para continuarem vivos.” Callie não agüentou e começou a chorar “Hey, Callie me desculpe falar isso tudo para você de uma vez mais temo que Arizona não se recupere sem sua ajuda e sei que você deseja o melhor para ela estou tendo essa conversa com você como terapeuta de um casal, e estou fazendo uma ponte entre vocês já que Arizona me permitiu falar para você os conteúdos de nossas sessões, e estou lhe deixando aparar de considerações minhas sobre Arizona... Eu preciso que você compreenda que as ações que Arizona tomou não condiziam com seu estado normal. Ela me contou o quanto ama você e não nesse mérito que do estou falando, mas, da maneira que ela lhe vê! Calliope, Arizona e várias outras pessoas deste hospital a vêem com uma incrível médica, de um talento fora do comum para salvar vidas. Dizem que já passaram neste hospital ‘deuses’ com Elis Grey, Preston Burke, Derek Shepherd e Richard Webber e você será com certeza em alguns anos mais um nome nesta lista. Você ainda não esta nesta lista pelo simples fato de não acreditar em você, e no seu potencial como médica e pessoa, este é ainda maior... Callie você o que você fez para ajudar seus amigos ao longo dos anos é sempre lembrado, apenas observe quantas pessoas lhe demonstraram apoio quando Arizona te traiu. ”

“As pessoas acham mesmo isso de mim?” Torres perguntou tímida.

“Sim, e principalmente, Arizona Robbins acha isso de você. E, foi esta a única fé que a manteve firme quando ela achou que ia morrer. Saber que ela tinha que agüentar ficar viva para chagar em casa e você a salvá-la. Hoje em dia ela compreende que você a escolheu salvá-la mais antes não isso a deixou sentindo-se ainda mais abandonada e sozinha.” Doutora Waytt ficou quieta um pouco para Calliope se recompor e voltou a falar “Eu...” Callie a interrompeu.

“Não precisa falar mais... Amanhã nos resolveremos o resto juntas, pois, eu estarei ao lado de Arizona. Mas...” Callie sentia no fundo de si que ainda não poderia perdoar Arizona pela traição, ela compreendia as dores de Arizona e que ela não estava muito confusa mais a traição foi um golpe forte demais, Callie ainda não entendia com Arizona pode traí-la. “Mas, eu ainda não consigo perdoar a traição, não consigo entender como ela pode fazer isso comigo e com a nossa família, e ainda sinto-me muito insegura sobre a nossa relação. Eu amo Arizona Robbins mais depois de tudo que vivi aprendi que não posso me deixar levar por sentimentos que me fazem sofrer tanto passar por dias de sofrimento como os que Arizona já me fez sofrer vários é vários dias, enquanto namorávamos e depois de casadas e até mesmo separadas.”

“Callie você tem medo de que Arizona te traia novamente?”

“Tenho medo disso também!” Callie foi sincera.

“Do que você mais tem medo em relação à Arizona?!” Waytt já sentia que enquanto Calliope não tivesse completamente segura ela não conseguiria voltar a ter um relacionamento saudável com Arizona.

“Que ela me faça acreditar novamente na gente... e depois por algum motivo ela fuja de mim outra vez e me deixe sobrevivendo no meio dessa dor cuidando da Sofia sozinha.” Callie sentia-se estranha por estar se abrindo tanto para alguém que ela conhecia há pouco tempo, mas, ela sabia que a única pessoa que poderia ajudar Arizona era Waytt.

“Você tem medo de perder Arizona?” Waytt sabia que esta pergunta era decisiva, pois, dependendo da resposta de Calliope ela prepararia Arizona para o futuro com ou sem a esposa.

“Sim, mas, tenho mais medo de já tê-la perdido!” Callie reviveu a discussão entre ela e Arizona após descobrir que ela havia dormido com Bowsell, onde ela disse: ‘aparentemente perdi você’. A frase que mais penou em dizer em toda a sua vida, mas, ainda era o sentimento mais latente em sua cabeça. Pois, aquele ainda era seu maior medo. Perder Arizona Robbins. 


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Notas finais do capítulo

Perdoem os erros de português não tive tempo de revisar e queria postar logo. Gostaram comente! Essa fanfic está entrando na reta final mais ainda tem muito coisa pra acontecer. Beijos até o próximo capítulo.



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