Escolheu a porta prateada. Quando abriu a porta viu a figura mais monstruosa de todas...

Rodrigallus. Bem. Não ele atual, mas uma criança, uma criança com um arco e flecha um olhar assassino, igual ao que quando ele enfrentou Tânus. Arseus pensou que seria outro desafio em que ele deveria derrotar seu inimigo. Mas a criança parecia perdida, precisando de alguém para guia-lo, Arseus tomou a iniciativa:

-          Olá criança! Parece perdida – está bem isso soou estranho.

-          Calado criatura inferior! Eu sou Rodrigallus e vou destruir tudo e todos hahaha! Seu verme patético!

-          Criança... Você tem problema? Quer morrer aqui e agora? – Arseus estava tentando colocar um pouco de medo na criança - E qual é essa de todos me chamarem de patético?

-          Bem. Você deve ser o meu desafio. Vou acabar com você o mais rápido possível.

-          Cara não é assim que as coisas funcionam. Você não pode chegar achando que tudo o que tem que fazer é travar batalhas tem que ter medidas mais racionais e... – a cabeça de Arseus acabou de entender o que estava acontecendo, isso era para ensina-lo a ser mais racional e evitar tantas batalhas. Seu objetivo é ensinar esse garotinho.

-          Bem eu... Eu... Vou te matar! – começou a atacar Arseus com o arco, não surtiu muito efeito, pois Arseus se desviava de todos os golpes.

-          Pare com isso Rodrigallus. Você é melhor que isso. E, oque ha de errado com seus olhos?

-          Não é problema seu. Eu nuca vou compartilhar meu segredo.

-          Então está bem. Eu preciso lhe ensinar o valor que um diálogo pode ter e você não esta querendo ajudar.

-          Certo. Tudo começou com a minha entrada no Olimpo eu...

-          Espera ai! Você foi ao Olimpo?

-          Sim. Mas isso não vem ao caso. Isso foi quando meu padrinho me levou Lady Artêmis. Depois de um bom tempo, um longo tempo, Ares veio ate Lady Artêmis dizendo sobre as consequências de um mortal receber a imortalidade. E então Ares, com a ajuda de Apolo criaram o “eclipse” e então toda a vez que a lua intercepta o sol eu recebo certo demônio que me assume o controle. É por isso que eu fico desse jeito.

-          Entendo. Agora que você aprendeu a conversar ao em vez de lutar sem sentido... Meu objetivo com você foi cumprido?

-          Tem que me prometer que ira ajudar a chegar ao centro do labirinto de Dédalo e pedir para ele me dar à pedra.

-          Pedra? Que pedra?

-          Está na ora de eu ir, Rodrigallus sabe do que eu estou falando... Pergunte a ele.

-          Está bem. – outro flash de luz. Então Rodrigallus se encontrava na porta dele. Arseus sorriu e disse – adeus amigo.

-          Hehe... Amigo. – e Rodrigallus se foi.

Mas nosso Rodrigallus atual finalmente conseguira acha um jeito de domar este dragão...

-          Por que você não me disse antes que não sabia voar? – Rodrigallus começou a mostrar a Drago aves voando, como o movimento de suas asinhas faziam. Drago começou a tentar, colocou o ursinho em um canto seguro e seguiu os movimentos que as aves faziam. Teve umas trinta tentativas para depois conseguir sair do chão.

Quando saiu voando por ai ele se sentiu tão bem que quando voltou pediu para que Rodrigallus subisse em suas costas e segurasse em seu pescoço.

-          Esta bem. Mas se você cair vai se ver comigo hein? – voaram cerca de duas horas pela grande ilha de Hefesto. Viram as forjas, animais com partes metálicas e viu dois vulcões em erupção. Devem ter sido controlados pelo poder de Hefesto, pois todos os animais da ilha agiram de forma normal, claro todos menos o grande Drago que perdeu o equilíbrio por um tempo, mas depois voltou a voar de novo.

-          Certo Drago. Agora você faz parte da nossa família. – isso comoveu um pouco Drago – ei garotão! Aquela gaiola velha já era.

Ele se remexeu de felicidade e depois voltou para o Q.G. de Hefesto. Chegando lá Hefesto estava com uma das mãos nas costas. Rodrigallus pensou que seria outro desafio, mas não era.

-          Ei! Olha só o que temos aqui. Drago estava voando! Nossa! Estou muito feliz com seu progresso. Agora isso aqui é para você Rodrigallus – ele jogou um pedaço de ouro para Rodrigallus. Quando pegou o pedaço cilíndrico de ouro começou a crescer, Drago se afastou um pouco e Rodrigallus até pensou em fazer o mesmo, mas quando o pedaço de ouro tomou sia forma completa ele tirou essa ideia da cabeça.

Era um arco. Não somente um arco, mas um arco inteiramente de ouro, os desenhos ao redor do arco eram de batalhas ganhas de Rodrigallus e também estava escrito em seu topo “RODRIGALLUS III SECULOS”. E as coisas não paravam por ai, sua aljava além de flechas de prata e bronze também teriam as de ouro, e todas as flechas da aljava estavam modificadas. Flechas explosivas, envenenadas, pontas triplas. Tudo o quanto era tipo de flecha existia ali.

-          Obrigado! Pode apostar que você é o melhor padrinho de todos! – deu um grande abraço em seu padrinho.

-          Ora pare com isso. Eu estou apenas entregando seus presentes atrasados... Uma ajeitadinha aqui outra ali e tudo se resolve... Hehe... Sente-se. Vamos tomar um chá.

-          Eu... Eu queria ficar mais, mas meus amigos estão me esperando do outro lado. – Hefesto simplesmente fez um gesto com a mão e o túnel voltou.

-          Foi muito bom te rever meu afilhado! Agora vá. Ande logo! Antes que você me veja chorar moleque! – já era tarde demais. O padrinho sentimental já soltara as lágrimas.

-          Adeus padrinho! – e assim saíram do túnel.

Rodrigallus agora tinha novas armas, um padrinho e a equipe tinha um bichinho de estimação. Tirando o fato de eles terem de ir ao mundo inferior, isso era simplesmente OTIMO!