Filho Do Deus Proibido escrita por Conde Perli


Capítulo 8
Avante Arseus!




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-          Qual é Drago! – dizia Rodrigallus – Olha. É só deixar as asas fazerem o trabalho.

O problema de Drago era que ele nunca havia saído de sua gaiola. Isso deixara muito difícil para Rodrigallus, pois Drago sentira medo de tudo, grama, sol, agua, tudo.

Rodrigallus estava começando a se cansar dessa criatura, se Drago ao menos pudesse deixar Rodrigallus o montar.

Resolveu então procurar pistas dentro da gaiola. A única coisa que ele achou foi um balde de agua gigante, uns ossos roídos e um urso de pelúcia velho e rasgado. Ele levou o ursinho para fora. Procurou por Drago, viu linhas de fogo desenhando o ar e soube onde ele estava. Chegando lá Drago olhou fixamente para o ursinho, ficou parado um tempo parecendo processar a imagem de Rodrigallus com seu ursinho. Enfim ele abriu as asas e veio correndo para cima do ursinho, nessa hora Rodrigallus conseguia ver melhor o dragão. Tinha um corpo grande demais para as asinhas, não eram tão pequenas, mas pareciam não suportar o peso do dragão, suas mãos e pernas eram grandes e tinha presas afiadas. Uma criatura formidável pensou Rodrigallus.

Drago foi diretamente para seu ursinho sem sequer olhar para Rodrigallus. Ele saiu da frente o mais rápido que pode, mas só conseguiu dar alguns passos antes do choque do ursinho e o Drago.

-          Ei garotão! Pelo visto você gosta desse ursinho? – Drago ronronou – Então. Se você puder deixar eu te ajudar a controlar esse seu medo de tudo, talvez me ajude a chegar ao Mundo Inferior.

Rodrigallus olhava para o dragão como se esperasse uma resposta, mas o dragão só tinha olhos para o ursinho. Rodrigallus teve uma ideia.

-          Então... Você quer um ursinho maior? – o dragão começou a nota-lo - quer, não quer? Se você aprender a voar eu prometo te dar um ursão.

O dragão começou a se aproximar e fez uma reverencia ao Rodrigallus. Disse Rodrigallus empolgado:

-          Ótimo!

Eles então começaram a treinar. Rodrigallus começou mostrando os resplendores dos deuses: o Céu, o Sol, os Mares, etc...

Drago se focava em que Rodrigallus falava para ele. Ele até arriscou um voo, mas não teve sucesso e se esborrachou no chão. Não faltou incentivo para que Drago levanta-se voo novamente.

-          Vai! Voa! Você consegue Drago!... Não... Não! Assim não Drago. É só uma maldita borboleta! Deuses! Eu vou ter que ir ai? – bem... Assim os dois ficaram a tarde inteira.

Quanto ao Arseus e suas portas. Ele ficou indeciso, mas depois escolheu uma das portas. Escolheu a vermelha, ele não sabia o porquê, somente porque ele adorava vermelho.

Abriu a porta e esperava o pior: monstros malignos, demônios desencarnados ou até mesmo coelhos – Arseus era alérgico ao pelo de coelho – mas o que saiu de lá o impressionou ainda mais. Era ele mesmo, mesmas armas mesmo jeito de andar, tudo. Soltou um sorriso maligno e disse:

-          Olá Arseus! Estava te esperando. – Arseus não conseguiu responder estava olhando detalhadamente para o seu clone.

-          Eu sou um de seus desafios. – ele olhou para os lados, fez uma cara de pena e disse – e seu primeiro, que surpresa! Pena que não ira passar pelos outros – pegou sua lança e escudo, Arseus verdadeiro fez o mesmo – avante Arseus! Derrote-me e poderá seguir seu destino patético! HYAH!

-          Aãh?... Argh! – e começaram um duelo.

As Lanças se cruzaram. Arseus deixou sua Lança cair, boa oportunidade para treinar com sua Lâmina, agarrou a Lâmina e pediu para que ela ficasse maior. Ela atendeu seu pedido, mas de forma errada. Arseus não queria que ficasse tão grande e pesada, então teve de improvisar com o escudo. Arseus apenas pedia para o escudo defende-lo, o que parecia fácil, pois o escudo era enorme:

-          Vamos Arseus! Só se defender não fará você ganhar! Batalhe! Seja digno da honra de seu pai! Seja...

-          Você não consegue ficar calado?

-          Como ousa – e brandiu a Lança contra o escudo de Arseus.

Arseus começara a pensar que seria impossível derrotar ele mesmo num duelo, mas foi ai que ele percebeu:

-          Ei! Copia barata! Você é idêntico a mim não?

-          Isso é obvio! – falavam enquanto desferiam golpes um no outro.

-          Todos os defeitos também?

-          Claro! Espere...

Era só isso que Arseus precisara ouvir. Pegou sua Lâmina e pediu para voltar ao normal, sendo pequena e mais manuseável. Arseus pensou onde ele seria menos habilidoso...

-          As pernas! – pensou em voz alta – agora você morre!

E então Arseus começou a usar golpes mais baixos, e então conseguiu acertar seu clone, que soltou todas as armas e caiu.

-          Oque? Como pôde?

-          Eu sei muito bem meus pontos fracos. Se esse era o objetivo, você perdeu.

Num clarão ele se levantou e foi caminhando para dentro da porta. Parou e disse:

-          Fica de olho aberto meu amigo, os desafios a seguir são piores que você imagina. Vão testar seus instintos. – ele fez levantou o dedão mostrando positividade e saiu... Ou entrou? Arseus ficou se perguntando aonde ele iria. Não se preocupou muito com isso e foi para outra porta.


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