Filho Do Deus Proibido escrita por Conde Perli


Capítulo 4
Um gigante nada simpático




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Depois de cinco dias de viajem. Chegaram a uma ilha distinta, Jano soou o sino e todos no barco acordaram e foram ver oque os esperava.

Era uma ilha rica em pessegueiros, mangueiras, macieiras, entre outras frutas tropicais da região, em frente a um imenso jardim (com as mais formosas ninfas) havia uma fortaleza enorme onde se encontrava, uma estatua com a figura de Ares – deus das guerras e... Bem... Antigamente do destino que elas teriam - e ao lado um gigante com armadura espelhada, ao lado de duas ninfas que, pareciam estar cantando canções de felicidade e prosperidade.

Rodrigallus e Miguel não se contentaram com tal beleza em um só lugar e foram direto em busca de uma ninfa (muito habilidoso aquele que consegue “satisfazer seus desejos” com uma), Arseus, que não foi nem um pouco com a cara do gigante, então passara a procurar comida.

Mas como era de se esperar, o gigante não gostou da aparição de nossos heróis no castelo, e disse num ar severo:

-  Quem ousa desfrutar das riquezas de meu reino? - Rodrigallus e Arseus entraram num choque, mas Miguel calmamente disse:

-  Nós, guerreiros valorosos, derrotamos a poderosa Hidra, navegamos em águas misteriosas em busca de um lugar para descansarmos e reabastecermos nossos alimentos e armamento.

-  Não podem ficar!

-  Se não por atos gloriosos, por origem, sou filho de Hécate, meu amigo é filho de Exus, deus das batalhas. E este é Rodrigallus, ele é imortal, viveu mais de três séculos.

-          Hmpf... Filhotes de deuses. Só dão problemas, lembro-me de muito bem de Atlas. Disse para eu tomar cuidado com o filho do novo deus.

-          Então tome cuidado com ele! É melhor você nos deixar ficar...

-  Como você ousa! - nesta hora Arseus já estava pensando em dar o fora.

-  Foi sem querer... Hm... Vamos indo então – Arseus já estava quase no barco de Jano.

-  Hehe... Tenho outros planos para vocês. - o gigante estalou os dedos e vários espelhos apareceram e, de dentro deles um fogo saiu resplandecendo e acertou Rodrigallus, ele se levantou e começou a atirar suas flechas. Quando atingiu um espelho. O espelho sugou a flecha e uma saraivada de flechas aparece do meio do nada em várias direções diferentes, Arseus pegou seu escudo, que defendeu ele quando uma flecha atingiu o escudo e ricochetou no calcanhar do gigante, que gritou e caiu.

Miguel aproveitou a oportunidade e usou magia para prender o gigante no chão, Rodrigallus avançou em direção a cabeça do gigante, ele não perdeu esta oportunidade perfeita para uma tortura psicológica e subiu nele, e mostrou uma seta na face do monstro e disse:

-  Bem... Você parece bem menor agora não? Hehe... Tentou matar meus amigos, mas não conseguiu! - Rodrigallus deu uma risada estranha, bizarra, os olhos começaram a ficar brancos como a lua, continuou - como você prefere morrer? Lenta e dolorosamente serve?

-  Não, não, tenha piedade Naaão! - e não disse mais nada. Arseus ficou mais apavorado quando ele viu o olho do Rodrigallus do que com a primeira conversa com o pai.

-  Cara... O que foi isso? - disse Miguel, indignado com a situação. – sim, claro, íamos mata-lo, mas tão cruelmente assim.

-  Hã? O que aconteceu? Já o matamos?

-  O que?... Você não se lembra de nada? – Perguntou Arseus.

Arseus e Miguel disseram tudo o que aconteceu e Rodrigallus ficou não surpreso quanto os amigos, mas, já estava de noite, e a lua já estava posta, um sinal de Artêmis apareceu - estava mais para um rosto na lua, o rosto de Ártemis - e então Rodrigallus a saldou e ela disse:

-  Rodrigallus, meu único e sublime filho – filho? Pensara Arseus - tu esta a passar por uma fase de lua vermelha. Tome cuidado, tu já passaras por esta fase e sabe oque irá acontecer.

-  Sim mãe, é que... Bem... Você já sabe que eu odeio isso, mas eu tenho que aturar né?

-  Meu filho terá de ir para o labirinto de novo e pegar a pedra do Dédalo. Entregue-a para mim e sua maldição será adiada.

-  Certo.

-  Ótimo filho, adeus. - e assim Ártemis se foi, deixando a lua num tom pérola prateada, Arseus se sentiu ridículo, pois só falara com seu pai uma vez, e o Rodrigallus conversara varias vezes com sua mãe que até parecia normal receber visitas dela.

Enquanto eles saiam o chão começou a tremer. O gigante levantou do chão, estava ainda maior e mais monstruoso do que antes e disse:

-  EU! TÂNUS! NÃO IREI DEIXAR QUE VOCÊS, FILHOTES DE DEUSES LEVEM MEU ORGULHO!

-  Droga, ele voltou, nós temos que acabar com ele o mais rápido possível - exclamou Miguel, mas Tânus estava quase a um passo de esmaga-lo.

Arseus rapidamente usou seu escudo para defender o amigo do ataque, o que foi muito efetivo, pois o escudo nem deixou o pé do gigante chegar ao chão, o mesmo ocorreu no impulso que ele usou para derrubar o gigante, pelo visto ele não teve nenhum tipo de esforço, mas o gigante levantou o mais rápido que a queda, ele pegou um mastro do chão e mirou na cabeça de Arseus, felizmente antes que ele pudesse pensar Rodrigallus pegou sua flecha e acertou no olho do gigante que o fez cambalear novamente, mas nesta vez Miguel fez uma magia que redirecionou os ventos para que o gigante venha a cair na agua, e Poseidon deve ter feito o resto, pois o mar estava cheio de tubarões:

-  NAAAÃO! MESTRA! ME DESCULPE! AARRGGHHH! – ninguém mais o via.

-  Já vai tarde! - disse Rodrigallus, pois já estava cansado disso tudo.


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