Filho Do Deus Proibido escrita por Conde Perli


Capítulo 2
Achando um objetivo




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Arseus estava dormindo quando, em seu sonho, Exus apareceu em forma de mortal, com uma voz mais rígida que o comum e disse:

-  Filho, você tem passado por maus tempos...

-  Aãh? Pai?

-  ... Mas seu destino foi traçado e eu, seu pai Exus estou te dando um voto de confiança para este serviço e no instante que você aceita-lo terá de segui-lo até o final - o pai fez um som mais suave, como se o pedido fosse simples de aceitar- o senhor aceita?

Arseus estava confuso, mas mesmo assim ele afirmou que sim com a cabeça.

-  Ótimo. Seu amigo Laellis está preso no Mundo Inferior e, como sabe só um deus ou uma pessoa viva para tirar um morto de lá, você foi este escolhido para ir. – Arseus abaixou a cabeça, pensando no que Laellis poderia estar passando agora - Terás de passar por rigorosos desafios e enfrentar diversos monstros no caminho. Mas você não irá sozinho, estou te mandando dois aliados poderosos: Rodrigallus, um ser imortal, arqueiro, criado e treinado pela Lady Artémis e um dos melhores guerreiros dos últimos três séculos, tome cuidado, ele não é mau, mas também não é uma pessoa que... Bem digamos que ele não é tão bonzinho nessa época, um passo que ele não aprove com exatidão e você será destruído. – Arseus não parecia se sentir melhor com um aliado desses.

-  O seu próximo aliado é Miguel, o mago filho de Hécate, entende de magia, seja fiel a ele Arseus ele terá um importante papel no futuro.

-  Sim... Hã papai...

-  Diga.

-  Duas coisas: primeira: como é que eu vou chegar ao Mundo Inferior?

-  No caminho você irá encontrar amigos e eles te guiaram até seu destino, no Mundo Inferior.

-  Certo. Segunda: como irei lutar contra os monstros ao meu redor?

-  Filho, eu sou aquele que saiu do Mundo Inferior com apenas armas do coliseu, portanto te darei armas do Coliseu Inferior, às armas que eu usei para destruir todos que ousaram me enfrentar no coliseu. Eu lhe dou a "Lança de Poseidon" feita de uma das pontas de seu tridente e capaz de perfurar o coração até do mais cruel dos monstros, o "Escudo de Atlas" te protege até da caída do céu contra a terra, e por ultimo a "lâmina das almas" sobrecarregada das almas do Mundo Inferior, guerreiros irão te ajudar, transformando esta lamina em qualquer outra arma que você precisar.

-  E o que eu faço com o meu p... Hm... Fred?

-  Ele aceitará tua decisão, pois um pai entende o filho. Certo?

-  Sim. – era impressão ou Arseus estava corado?

-  Hora de acordar, filho. – o sonho acabou.

E assim Arseus acordou num pulo com Fred ao seu lado, chorando, pois ele já sabia disso por Hermes - o deus mensageiro – Arseus não poderia dizer que estava feliz por ir a uma missão em busca de seu destino, pois estava pensando no seu passado, amigos e família. Mas mesmo assim ele pegou sua armadura suas armas – que estavam perto de Fred - e logo na saída ele encontrou com os dois aliados, o que estava com arco, deveria ser Rodrigallus, tinha cabelo raspado e barba malfeita, usava uma toga verde e sua aljava estava lotada de flechas. O outro era um baixinho mal-encarado de cabelos negros e arrepiados, roupas normais: regata e uma calça meio rasgada deveria ser Miguel. Por fim Rodrigallus disse:

-  E então, vamos?- disse com seu arco e flecha em posição.

-  Hã... Sim. Vamos, eu sou Arseus Filho...

-  Sim, sim nós já sabemos filhinho do novo deus blábláblá... Você demorou a acordar hein? - disse Miguel convencido de que a busca seria uma perda de tempo. Mas sem reclamar mais, saíram em busca de um barco – pois não havia outro meio de transporte por ali - para levá-los ao Mundo Inferior.

No caminho Arseus agradecia silenciosamente para o pai por saber que ele era um deus e também por ele ter achado um objetivo. Arseus até tentou puxar assunto com seus aliados, mas eles apenas reviravam os olhos ou fingiam que não ouviam. Chegando ao barco mais próximo havia “dois” guardas (se é que eu posso afirmar que eram dois, pois um rosto estava colado no outro olhando ombro a ombro) sentados na proa de um grande barco conversando entre si:

-  Irmão - disse o com um olhar mais triste - você acha que o escolhido é forte o suficiente para ir conosco nesta busca?

-  Sei não viu - disse o irmão com uma cara mais rigorosa - o mestre disse que ele vai derrotar o gigante no nosso caminho, sabe... O Tânus? Porque ele é um guerreiro formidável.

-  Tânus pode até ser forte, mas eu acho que não vai ser o maior dos problemas dele nessa viagem. – e os dois deram altas risadas como se pudessem prever o futuro – muitas surpresas o aguardam...

Antes que o da direita pudesse terminar Arseus passou na frente do barco e perguntou:

-  Eu, Arseus, filho de Exus, portador da “Lâmina das Almas” a “Lança de Netuno” e do “Escudo de Atlas” estou aqui para ir à busca a Laellis, no Mundo Inferior, teremos de passar por vários desafios e para isto vou precisar da ajuda de hm... Vocês err... Dois? – Arseus se confundira também.

-  Meu nome é Jano - disse os irmãos em uníssono - vou conduzi-los em meu barco. Se alguém deseja ir embora aproveitem.

Nenhum de nossos heróis ousou dizer que não queriam ir, portanto cada um arrumara seu canto no grande barco e partiram para terras distantes.


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