No dia do fanal do inverno, Época onde todos os deuses se reuniam para debater assuntos diversos na Grécia Antiga, os deuses nomearam um 13° grande deus - Exus, deus das batalhas - pois o deus Ares, deus das guerras, não estava dando conta de seu “trabalho” direito, Hades sabendo de seu problema, estava disposto a dar o lugar a um deus mais competente, e então mandou chamar todos os homens e mulheres do Elíseos, um lugar onde almas de grandes guerreiros descansam eternamente após a morte - e fez-se um torneio para decidir quem seria o novo deus.

Exus sabendo do torneio (pois estava morto) foi à arena, derrotou um por um, até mesmo reis não foram pareôs para a fúria na batalha que ardia nas mãos de Exus. Então se tornou o deus das batalhas e consigo levou um prêmio a “Garra do Destino” que carrega um diamante negro cheio de almas que a própria garra ceifou.

Mas não é esse o herói da nossa história, o herói se chama Arseus um rapaz de dezenove anos tinha cabelos negros e desarrumados erguidos por uma faixa, tinha olhos castanhos intensos, só usava armaduras de bronze quando saia, pois era o único jeito de sair por ai nas ruas de sua ilha, sempre havia uma luta nos vãos do bairro. Ele era um bom lutador, mas não gostava de sair por ai chutando todos, ele não conhecia os pais, a mãe estava morta e o pai, seria no caso Exus, mas ele não sabia. E foi criado por um centauro chamado Fred, era bom lutador e cuidava muito de Arseus. Eles moravam em uma pequena ilha. O único amigo de Arseus era um adolescente chamado Laellis, mas tirando isso ele não tinha mais nada.

Arseus sempre queria saber de seu pai, então toda a noite ele pedia para que o pai desse um sinal:

-  Pai – dizia Arseus - onde quer que o senhor esteja só desejo ter um sinal do que eu devo fazer algo que diga a respeito do meu destino - e assim Arseus caia num sono profundo.

No dia seguinte. Dia do termino de uma estação - Zeus, o deus dos trovões e pai dos deuses, disse:

-  Eu Zeus deus dos trovões declaro que a nossa reunião começou.

Todos que estavam lá – os treze deuses grandes – se assentaram e começaram a debater os assuntos, primeiro falaram de seus feitos, guerras, mortes, batalhas sem fim, essas coisas.

Exus estava falando de seu progresso nesses últimos anos. Ares não gostava de ter alguém para “substitui-lo”, não conseguia ficar parado em seu trono, até que Exus disse do filho. Foi a gota d’agua, Ares não se conteve, se levantou e disse:

-          Como esse... Esse verme tem o direito de descer ao mundo dos mortais? – Ares perguntava apontando para Exus – Digam-me se Exus não esta ultrapassando barreiras demais. E ter um filho? Ele mal tem um século de existência. Eu não preciso dele para controlar minhas guerras!

-          Acalme-se – dizia Exus – Eu não vim aqui para lhe substituir, mas para ajudar. O senhor cria as guerras. Eu somente as defino. Eu creio que Mestre Hades teve uma decisão sabia em me colocar entre os deuses para te corrigir.

-          De qualquer modo – Ares estava ardendo em chamas – Eu, somente eu, definia tudo isso antigamente...

-          Definia de forma errada... – sussurrou algum deus. Risadas foram ouvidas.

-          Quem disse isso – Ares já com sua espada em punhos – Quero ver ficar frente a frente com o poderoso Ares!

-          Fui eu – disse Zeus. E então Ares recuou – Ares. Você esta fora de controle, se continuar assim ira causar uma confusão muito maior que da ultima vez. Está suspenso dessa reunião. Volte quando perceber que Exus só esta querendo ajudar.

-          Mas, Lorde Zeus! O senhor não pode fazer isso comigo – Zeus não prestou muita atenção.

-          Você ouviu o chefe. – Disse Hermes. Levantou-se e levou Ares até a porta do grande salão – bem. Acho que se você continuar assim irá para o cargo de deus menor – e soltou uma risadinha malvada - olha, não é nada pessoal, mas você extravasou demais, agora saia. Por favor.

Logo depois que Hermes voltou começou a comentar sobre os filhos de deuses e atos gloriosos, e, por fim disseram que Exus tinha que fazer o filho ter atos gloriosos também, pois ele é um semideus de muitos dons e assim ele disse:

-  Eu irei fazer meu filho merecer isso - disse Exus - neste momento, meu mentor, Hades, está com o jovem Laellis, melhor amigo de Arseus, acorrentado há o painel da dor e sofrimento eterno e eu farei meu próprio filho lutar contra todos do Mundo Inferior e ganhar a dignidade de estar ao meu lado nas batalhas, se ele conseguir chegar antes que Laellis desista de viver, ele será digno de minha honra. Mas ele não irá desarmado, meu presente a ele serão as armas que usei para ganhar meu titulo de deus no Coliseu do Mundo Inferior.

-  Posso mandar meu mais forte guerreiro para ajuda-lo – disse Artémis com um sorrisinho bem discreto no rosto – Ele é muito bom. O nome dele é Rodrigallus e ele era apenas um mortal, mas recebeu um presente meu e agora ele é imortal e me ajuda nos serviços de caça. E minha amiga Hécate tem um filho perto de Atenas. Se você acha que seu filho precisa de alguma ajuda...

-  Sim! Claro! Toda a ajuda é bem vinda! – Exus parou e ajeitou sua voz que estava muito exaltada - Muito obrigada Lady Artémis.

Falaram sobre mais assuntos que os deuses falam. Como... Como... Pirâmides talvez? Exus dava olhadas pelo canto dos olhos para Artémis, mas estava consciente de que ter um romance com ela era problema. Essa coisa toda de ser uma eterna donzela... Mas parece que ela olhou de volta, olhou?

E assim, a reunião foi encerrada.