Cheguei em casa e fui para o meu quarto, me jogando na cama, consequentemente sentindo a dor latejante em meu braço. Essa missão não foi fácil. Não fui direto falar com meu pai porque ele estava ocupado, mas iria daqui a pouco, então aproveitei para tomar um banho. Depois me vesti, e me olhei no espelho. Meus olhos eram iguais os da minha mãe, e meu cabelo era um loiro um pouco mais acinzentado do que o do meu pai, e estava preso em uma longa trança, eu estava vestindo minha blusa preta e rosa, com um short preto. Sorri,  essa sou eu.

Minha mãe entra no quarto e me abraça.

— Seu pai está te chamando no Gabinete do Hokage. — Hinata diz sorrindo.

Estou indo para lá então, arigatou mãe. — sorri para ela e sai, indo em direção ao prédio do Hokage.

Bati na porta e a abri. Meu pai estava sentado em sua cadeira lendo e carimbando algum documento e Sakura-san estava em pé ao lado da mesa, parecia estar esperando ele assinar e carimbar os documentos.

— Oi pai, Sakura-san — Sorrio — A missão foi um sucesso Naruto-senpai. — Vou até ele e lhe dou um abraço.

— Que ótimo — Ele dia me abraçando mais forte, fazendo meu braço latejar novamente.

— Ai!

— Desculpe filha... O que é isso?

— Ah, não é nada de mais, só alguns arranhões.

— Não me parecem só alguns arranhões Mei-chan, deixe-me dar uma olhada. — Sakura disse.

Eu fui até ela e ela começou a examinar meu braço. Afinal, Sakura era a melhor Médica Ninja do País do Fogo (para não dizer a melhor entre todos os países), ela conseguiu superar a Tsunade-sama, quem era eu para discutir com ela sobre saúde? Ninguém né.

— O shinobi que fez isso usou uma grande quantidade de chakra no ataque, quase ocorre uma fratura óssea. Você teve sorte, ou foi rápida para escapar antes disso — Ela sorriu e começpu um ninjutsu médico em meu braço, logo eu senti a melhora.

— Arigatou Sakura-san. — sorri e me virei quando ouvi a porta se abrindo.

Era Sasuke, o melhor amigo do meu pai e marido da Sakura.

— Me chamou Naruto-senpai? — Ele disse. Depois olhou discretamente para Sakura e sorriu.  Ela devolveu com outro sorriso. Haha, eu percebi.

— Sim Sasuke-kun, aqui está uma missão da ANBU de última hora — Naruto disse entregando um pergaminho para ele.

— Hai — Ele disse, lendo o conteúdo do pergaminho e saindo da sala.

— Estou indo também Naruto-sama, tenho que resolver algumas coisas no hospital. — Sakura disse e pegou os papeis que meu pai estava lendo quando eu cheguei de cima da mesa — Se cuida Mei-chan. Sayonara. — Ela saiu, acenando para nós.

— E então pai, o que queria falar comigo? —Eu disse, pegando alguns papeis na mesa e folheando.

— Só queria saber sobre a missão e te ver, não posso mais sentir saudade? — Ele sorriu e eu sorri também.

— Hai. Mas posso ir agora? Estou com fome, não tive tempo de comer depois que cheguei.

— Pode ir filha, vou tentar não voltar tarde para casa hoje. — Ele sorri e eu saio da sala sorrindo e acenando.

Vou até o Ichiraku e me sento em um banquinho sorrindo para Ayame e Teuchi.

— Um Ramen. O de sempre.

— Olá Mei— Teuchi sorri. — Como está o Naruto-senpai?

— Está ótimo, acabei de vê-lo.

— Ei Mei-chan. — Ouço a voz dele e me viro. Lawliet se senta ao meu lado e sorri.

— E-Ei Lawliet-kun. — Sorrio

Lawliet é filho da Sakura e do Sasuke, nos conhecemos desde crianças e desde a época que deixamos de ser tão crianças assim, ele mexe comigo de uma forma assustadora e boa ao mesmo tempo. Seus cabelos negros e olhos verdes penetrantes fazem meu coração bater mais forte, mas não importa, ele é meu amigo, nada de ilusões.

— Em Ramen de carne de porco, por favor. — Ele pede.

Quando nossos ramens chegam, eu e Lawliet comemos e conversamos sobre minha última missão e a dele também. Estou feliz somente com a amizade dele. Pelo menos eu acho.