Férias um tanto... Diferentes escrita por Sakura Uchiha


Capítulo 6
Como é bom ter coragem! -sqn


Notas iniciais do capítulo

Mil desculpas, duas mil, três mil, quantas mil vocês precisarem, mas eu tenho uma desculpa por ter demorado tanto a postar! Bem, primeiro... Fiquei de castigo. Mas não é aqueles castigos normais, sei lá, um dia sem PC, não, eu estou sem PC até o final do mês, mas como minha vó é uma otima pessoa -sqn, ela disse que a cada panela que eu limpar, vou ganhar meia hora de PC, mas saca só a ideia, essas panelas não são limpas de verdade há mais ou menos uns... 13 ou 14 anos, sabe? Daí o problema é, eu passo 2 horas passando bombril no negócio pra ganhar trinta minutos, daí complica. Mas finalmente eu vim aqui, e como o capítulo estava quase terminado e como essa fic é a mais divertida e sem noção, ou seja, a melhor de se escrever, vim atualizar essa primeiro, hehe! Bom, sem mais baboseiras, vamos logo a mais um cap doidão, huhauhau'



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/397553/chapter/6

- Você ouviu rosinha – o cara grisalho falou, entre risadas. -, ele não gostou nem um pouco de você ter pego a toalha dele, pode tirar!

E todos começaram a rir. Podia sentir minhas bochechas ficarem tão vermelhas ao ponto de quase explodirem. Como aquele cara podia dizer uma coisa daquelas tão naturalmente? Era simplesmente humilhante! Não faço a mínima ideia de onde tirei coragem para caminhar da porta do banheiro – onde eu tinha ficado plantada durante os últimos segundos, só ficando vermelha até quase explodir – até a minha cama e pegar ali uma roupa qualquer.

Agora eu tenho três opções, eu posso pegar as roupas e ir me trocar no banheiro, para depois ouvir as piadinhas idiotas deles quando eu sair dali, ou pegar as roupas e sair do quarto, indo me trocar no da Ino ou da Hina, correndo o risco de encontrar outro garoto no caminho e finalmente explodir, ou... Aproveitar o momento e provocar esses caras um pouco mais.

A ultima opção, apesar de ser a mais difícil de se fazer, com certeza é a mais atraente, não acham? Não me pergunte, porque novamente eu não sei de onde tirei coragem, mas puxei o máximo de folego possível e me virei de costas para eles, trocando de roupa ali mesmo.

Povo, o que eu mais queria era estar vendo a cara deles naquele momento, do nada todas as risadas pararam, tipo quando você está na sala de aula, todo mundo conversando, e aparece a diretora na porta, sabe? Bem, foi tipo isso! Ficou aquele silencio estranho, e eu podia até sentir os olhares gulosos deles enquanto eu me trocava.

Não, eu não tirei a toalha e comecei a colocar outra roupa feito uma vadia, longe de mim! Eu mantive minha toalha ali e coloquei a roupa meio que por cima, a calcinha, o sutiã, um short curto e uma regata. Deixei a toalha em cima da cama e sai dali, sem dizer nenhuma palavra, tipo “sou gostosa, ui!”.

Não lembro ao certo qual é o quarto de Ino-porca... Acho que é aquele ali... Ou é o outro...? Bem, não faço a mínima ideia, mas comecei a abrir porta por porta, procurando aquela loira oxigenada dos infernos e... Opa!

- Desculpa – eu disse, quando os dois interromperam os amassos quentes que aqueles dois estavam trocando em cima de uma das camas. O ruivo me olhava como se dissesse “porra, fora daqui, tenho um cabaço para tirar!” e ela estava quase tão vermelha quanto eu estava minutos atrás. – Eu não sabia que estavam produzindo mais bacon para o café da manhã – ironizei. Ino-porca, bacon, produzindo mais... Entenderam, né?

- Cai fora Testuda! – me jogou um travesseiro, eu levantei as mãos em rendição e sai dali rindo.

Agora só me resta procurar a Hyuuga vadia... Não liguem para os apelidos, amizade de verdade não é passar o dia inteiro dizendo como sua amiga é linda, perfeita, divertida e o caralho a quarto, amizade de verdade é isso, você xinga elas de tudo quanto é nome que conhece e elas nem ligam, ainda por cima te xingam de volta de coisa bem pior!

Abri a porta do quarto que me lembro ser o dela... Bem, não era o quarto dela.

- FILHO DA PUTA, FICA LONGE DE MIM! – a ruiva nojenta VaKarin berrou para o grisalho, que tentava ver o que ela escrevia/desenhava/não-sei-o-que em um caderno.

- Eu eim, mal humor faz mal à saúde, sabia? – ele respondeu, se defendendo de uma coisa qualquer que voava pelo quarto até ele. Quase o atingiu, mas parou fincada na parede. Uma tesoura enorme e afiada. – Está ficando doida garota? Se me acertasse eu poderia estar morto agora!

- Foda-se, mandei ficar longe de mim! – ela fechou o caderno e colocou perto do corpo, ficando em cima da cama e pegando outra coisa, dessa vez uma régua, para se defender e parecendo uma assassina profissional, o atacando com uma destreza impressionante.

Eu não sabia se ria pela cena estranha por causa de nada mais que um caderno, ou se chorava por saber o quanto dói uma surra de régua – cortesia da Hyuuga! -, mas por via das dúvidas, e para aproveitar a sorte de não ter sido vista, apenas fechei a porta com cuidado e fui para a próxima.

Quando girei a maçaneta, percebi que estava trancada. Colei o ouvido na porta, ouvindo certos... Barulhos, se é que você me entende. Vou ser mais direta: eram gemidos. Por isso desisti de cara e fui para a outra.

Pode soltar a musiquinha! Aaaaaaaaaleluia, aleluia! Finalmente! Mas peraí, que merda está acontecendo aqui? Por que aquela vaca está deitada na cama no maior estilo Branca de Neve e esse loiro tarado está sentado ao lado dela fazendo o modelo princepe-encantado-vim-aqui-te-acordar, enquanto dá uns tapinhas no rosto dela? Estranho, eu sei, mas é isso que está acontecendo.

- Vá bater na sua mãe antes de chegar perto dela, idiota! – é isso mesmo, entrei no quarto botando moral! Tirei a mão dele de perto do rosto dela e lhe mandei meu melhor olhar assassino. Ele levantou as mãos em rendição, provavelmente vendo meu olhar direcionado à uma das fitas de cabelo dela, que facilmente poderiam ser usadas como corda para enforca-lo em segundos.

- Calma, calma, você está pensando tudo errado! – tentou se defender, mas sem toar distancia alguma dela, pelo contrário, ele apenas olhava para ela com certa ternura. Estranho. – Eu não sei o que aconteceu com ela, nós estávamos só... É... Conversando e... – ele coçou a nuca, nervoso. E eu pensando que era a pior mentirosa dessa casa... – Bem, ela ficou assim!

Só então eu fui olhar para ela, minha amiga estava mais branca que o normal – o que já é bastante branco –, com os lábios secos e os olhos abertos, fitando o teto sem nem ao menos desviar, como se estivesse hipnotizada ou coisa parecida.

- Tentou beijar ela? – perguntei a ele enquanto cutucava o rosto dela, tentando alguma reação.

- E-eu? Por que está perguntando isso? Eu n-não faria isso! – é, ele mete pior do que eu.

- Você não tentou, beijou ela, não é? – o encarei.

- É – suspirou, coçando a nuca. Revirei os olhos.

- Vai buscar água.

- O quê?

- Anda! – então correu até o banheiro, enchendo um copo com água. Fechei os olhos dela de leve e peguei o copo, jogando-o inteiro na cara dela, que “acordou” na mesma hora, com um salto assustador.

- POR QUE FEZ ISSO, VADIA? – perguntou, tentando me atacar com as unhas pontudas. Para minha sorte, o loiro prendeu seus braços para trás, a fazendo urrar e espernear, mas sem conseguir fazer muito mais que isso. Eu ri.

- Eu te ajudo e você ainda tem a coragem de me xingar? – me faço de ofendida, pegando uma muda de roupa no armário dela e jogando nela, que já tinha se acalmado um pouco. Pelo menos não queria me matar agora. – Vai tomar um banho e depois nos falamos, jumenta.

Ela revirou os olhos e pegou uma toalha num canto qualquer, se enfiando dentro do banheiro e trancando a porta atrás de si.

Naruto apenas olhava para mim, perguntando sem palavras “que merda acabou de acontecer aqui?”, mas eu não estou nem um pouco afim de explicar para aquele idiota todo o efeito que ele tem sobre a morena, mas também não estou nem um pouco afim de ouvir qualquer tipo de história sobre como eles acabaram se beijando, porque já percebi que nada de concreto aconteceu, para ela ter ficado fora do ar como ficou. Quando acontecesse, ela mesma me diria.

- Que foi? – perguntei, já incomodada com a cara dele, a boca aberta em um “O” perfeito. Isso é estranho, poxa.

- Como sabia o que fazer?

- A pergunta certa é: como você não sabia? – ele riu. Me juntei a ele. – Agora já sabe, quando ela tiver isso de novo, é só fechar os olhos e jogar água. Ou beija ela, mas isso eu não podia fazer né...

- Ok, mas... O que você está fazendo aqui mesmo? – comecei a tirar as coisas de cima da cama da Hinata, virando o colchão ao contrário e colocando tudo de volta.

- Pode começar a comemorar, ganhou uma companheira de quarto hoje! – fiz uma falsa felicidade, me jogando na cama e aninhando debaixo dos cobertores.

- E por quê?

- Porque... – eu deveria contar para ele? De qualquer jeito aquele Uchiha idiota vai dizer tudo para ele depois... Então eu não vou precisar mesmo dizer nada. Na verdade, tanto faz. – Porque eu fiz umas merdas e estou sem coragem de voltar para o quarto.

- Você? Sem coragem? – se sentou ao meu lado e riu. – Não sei se acredito.

- Ninguém se importa se você acredita ou não, hoje você e a Hina vão dormir na mesma cama – me virei para o outro lado, mas ele me puxou de volta, com um misto de surpresa e medo.

- Essa garota me atacou faz menos de duas horas, eu não sou nem doido de dormir na mesma cama que ela! – sussurrou, como se ela estivesse ouvindo atrás da porta.

- Não pensou nisso quando a beijou – ri.

- É diferente...

- Não é não – rimos. Nessa hora minha amiga saiu do banheiro, o cabelo já seco e usando um pijama do Mickey. – O que está fazendo com o meu pijama?

- Você me emprestou – ela respondeu, ficando um pouco vermelha, mas sem tirar o sorriso zombeteiro do rosto.

- Acho que isso aconteceu uns dois anos atrás... – é, faz tipo isso.

- Vai querer o quê? Que eu tire ele aqui e agora?

- Acho que o Naruto não vai se importar, ainda mais porque vocês vão dormir juntos – me enfiei debaixo do cobertor e virei para o outro lado, fugindo de qualquer tipo de ataque.

- O que aconteceu? – ela perguntou, me balançando e tentando tirar de debaixo dali. Não deu certo.

- No meu quarto estou os garotos-mais-velhos-pura-sedução e eu troquei de roupa na frente deles, agora não tenho coragem de voltar para lá, a Ino estava se pegando com o ruivo quando eu passei, a Karin estava assassinando o Suigetsu e tem uns dois se comendo no quarto do lado, ou seja, eu não tenho onde ficar. Entendeu? – joguei tudo de uma vez, se ela queria saber mesmo agora sabe. Feliz? – Vou poder ficar aqui, não é?

- Vai, claro, mas... A Ino e o Gaara? – rimos, mas eu não saí de baixo do cobertor.

Depois disso ela não protestou novamente, não me expulsou de onde eu estava –graças a Kami! -, mas alguns minutos de precioso silencio, ouvi um som oco que deduzi ser uma pancada na cabeça do loiro e ele se deitou do meu lado, um pouco perto demais, porque a cama era de solteiro e não de casal, como era no meu quarto.

- Gomen Sakura-chan – se desculpou em um sussurro. – Hinatinha não deu nem chance de eu deitar lá e não tenho mais onde ficar...

- Tanto faz, agora cala a boca que eu tô com sono... – ele deu uma risada fraca e se virou para o outro lado.

(...)

Sabe, eu tenho um dom muito bom e útil desde quando era criança, eu consigo acordar, perceber que estou acordada, mas não abrir os olhos. Isso que eu fiz agora. Acordei com outro dos sons ocos e percebi que ainda era noite, a luz não incomodava minhas pálpebras.

- Ai Teme, por que me bateu? Você vai ver quando... – Naruto começou, mas deu uma parada brusca, provavelmente olhando para o “Teme” que tinha batido nele. – G-gomen!

Não ouvi resposta, apenas um sussurro de risada debochada e braços quentes me envolveram, me tirando daquela cama. Ele me pegou no colo, que fofo!

Perai, para tudo, o Naruto só chama uma pessoa de teme... Então... Será mesmo...

- Você finge bem, mas não vai conseguir me enganar – ele disse, e eu tive quase certeza de que era mesmo o Sasuke-kun, mas não abri os olhos, apenas me aconchegando mais no peito dele.

Olha, eu sou mesmo o tipo de pessoa que mente, é descoberto na mentira, mas continua mentindo mesmo assim. Pois é, eu sou muito burra. Ele riu.

- Então é mesmo verdade o que eu ouvi você falando com a loira, não é?

Só tenho uma coisa a dizer.

Ops.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Eu sou má, huehueheuheuheuuhe'
Momentinho GaaIno, um beijo NaruHina já? E ainda mais, quem eram os dois dos gemidos no quarto? Temari e Shikamaru? Mas cara, eu achei muit estranho o negócio da Karin e o Suigetsu, o que tem de tão importante escrito/desenhado no tal caderno? E o final... Foi o Sasuke que ouviu? kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
Vejo vocês nos coments, agora dá lisença que vou ver Rebelde u-u
PS: Xô recalque, eu que sou a Roberta! U-U



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Férias um tanto... Diferentes" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.