A Bruxa em Forks escrita por madu


Capítulo 39
Segunda Fase Cap 19 A Toca




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Capítulo 19 – A Toca

Bella

    Eu não agüentava mais as acusações entre Draco e meus irmãos, Rony era o pior. Acabei subindo as escadas, fui subindo e subindo até não ouvir mais as vozes de ninguém. Edward e Alice tinham ido até minha casa, a verdadeira casa dos Swan, ver se encontravam alguém. Eu mesma nunca tinha ido até lá, nunca senti essa necessidade. Senti que eles não confiavam em mim e isso me fazia sentir um aperto no peito.

    Lilá, Draco e Jake – sim o Jake veio com a Lilá – vieram quando os chamei, mas também estavam no Largo Grimald: Harry, Gina, Hermione, Rony, Angelina, George, Neville, Dino, Simas, Luna e mais gente chegando a cada hora, todos atendiam ao chamado da Armada de Dumbledor. Mas Draco não pertencia à armada e mesmo eu falando por horas que confiava nele, todo o seu histórico de ódio não ajudou. E para fugir estou eu aqui no sótão. Eu ainda não podia acreditar que eu poderia machucar Edward, mas Alice insistia que tinha visto, então nem pude me obrigar a ir com eles, a cara que ela fez de desespero quando eu tentei insistir me fez ficar quieta, mas eu entendia Alice e se fosse Edward que tivesse sido seqüestrado eu também ficaria louca.

    Fechei meus olhos e tentei descansar, mas fleches de coisas do passado e dor de cabeça me impediram. Eu apertei minha cabeça pelas têmporas tentando controlar a dor, mas ela só piorava e lembranças que eu tentei achar na minha mente esses meses todos vieram, eu tentei tantas vezes descobrir o que aconteceu no encontro com os Covens, mas nunca conseguia, mas agora eu via fleches de mantos negros e de uma escada enorme.

_ Tem que prometer. Não adianta, você é uma de nós, quer queira quer não, você nasceu assim. É uma linhagem ininterrupta. Desde a primeira até você.

_ Você está enganada, sou a quarta, a linhagem se interrompeu há muitos anos. – ela me olhou exasperada por trás da máscara, os olhos eram tão familiares para mim.

_ Claro que não, sei que é a sétima, veja. – ela me deu uma pedra para segurar que brilhava como fogo. Na hora brilhou muito e depois ela pegou a pedra que continuou brilhando, passou para uma pessoa que segurou e o brilho sumiu. Eu olhei atordoada.

_ Mas... Eu não entendo. – disse confusa.

_ Sua mãe teve três abortos antes das suas três irmãs. Você é a sétima filha de uma sétima filha, sua avó e bisavó também eram e assim para trás até chegar a primeira. Seu poder se resume ao poder de toda sua linhagem até você, só que você não usa, com treinamento logo você não vai precisar de varinha mais para fazer magia. O poder que corre em suas veias vem do primeiro bruxo: Merlin! É uma descendente direta do primeiro e mais poderoso bruxo de todos os tempos. O círculo precisa de você. Prometa que vai servir a nosso Coven e ser fiel aos nossos interesses. – ela falava coisas tão absurdas que era impossível acreditar. Com ousadia olhei para ela e disse firme:

_ Não. – eu não participaria de nada assim, não mataria ninguém, nem tentaria sobrepujar os mais fracos, eu não era melhor que ninguém. Ao contrário do que eu pensei que ela faria, ela riu – uma gargalhada diabólica.

_ Que seja pelo meio mais difícil, se assim você prefere, tenho meios de fazer você ceder. Acho que conheço um vampiro que daria uns cinco litros de veneno. – quando ela disse isso, um fogo passou pelo meu corpo e antes que sacasse minha varinha ela apontou a dela para mim, depois eu apaguei.

    Estava de novo no sótão, a cabeça não doía mais e tudo começou a se encaixar. Morgause era a pessoa por trás da máscara e ela me queria porque eu era uma sétima filha de uma sétima filha. Por que tia Molly nunca me contou que minha mãe tinha sofrido tantos abortos? Eu sabia que minha mãe era uma sétima, ela era a mais nova e minha tia Molly era a primeira a mais velha, mas essa coisa de sétimas é tão idiota, eu não sou especial e nem tenho poderes extras. Ou tenho? A pedra que ela me fez segurar me parecia tão conhecida, mas eu não me lembrava de onde. Forcei meu cérebro a lembrar. De um salto me levantei, desci as escadas correndo e não cruzei com ninguém no caminho, saí da casa sem avisar ninguém, eu tinha que descobrir isso. Aparatei para o beco, só lá eu descobriria a verdade.

    Fui em direção ao banco Gringotes, lá pedi para ir ao meu cofre, quando o duende pediu a minha varinha, percebi a ligação. Ela tinha um rubi incrustado na madeira.

_ Poderia me dizer a quanto tempo essa varinha está na minha família? – o duende me olhou bem bravo, criaturas estranhas.

_ Se você não sabe, eu é que não vou saber. – bufei e fui para o vagonete. A descida vertiginosa pelos labirintos até os primeiros cofres foi mais lenta do que eu queria.

    O duende abriu meu cofre e me deixou sozinha, comecei olhando tudo ao redor, e tive um de javù:

_ Bella, quanto ouro! – Edward olhava as jóias da minha mãe.

    Me virei para onde ele esteve no passado e vi as jóias. Quase cai dura para trás com um colar que estava num estojo com uma tampa de vidro, tinha tanto pó que eu nunca reparei nele, na verdade nunca reparei em nada que tinha aqui. Peguei a caixa e passei a mão por cima para tirar o pó do estojo, o colar tinha sete pingentes com as pedras iguais aquela que eu tive na mão. Tremendo eu abri o estojo, quando coloquei a mão no colar automaticamente todas as pedras começaram a brilhar, sem conseguir resistir eu o peguei. A base do estojo era de veludo e quando eu o puxei uma parte do tecido veio junto revelando um fundo falso, coloquei o colar na estante e tentei ver o fundo da caixa. Minhas mãos trêmulas pegaram uma carta, era de minha mãe verdadeira para mim. Com lágrimas nos olhos quebrei o lacre do brasão dos Swan e abri a carta, encostei o corpo na estante para ter apoio e puxei a vela para iluminar. E li.

    Ao terminar de ler a carta, peguei, ela e o colar saindo do cofre, eu já sabia o que faria para salvar a minha futura família, mas antes mais um pouco de história. Saí do banco e fui até a loja de Olivaras, só ele poderia me responder sobre minha varinha.

    Entrei na loja e esperei ele atender uns bruxos, depois que eles saíram fui até o balcão.

_ Oi Srta. Swan, que eu me lembre ainda tem lustra varinhas. – eu sorri.

_ Sim, mas o que me trouxe aqui foi outra coisa. – peguei minha varinha. – Sr. Olivaras há quanto tempo essa varinha está na minha família? – disse colocando a minha varinha no balcão. Ele me olhou curioso, pegou a varinha a virando.

_ Essa não foi eu nem meu pai que fizemos, eu já tinha visto que a sua avó e sua mãe não compraram, a varinha foi passada de geração em geração. Quem a fez eu não sei. É muito antiga, de videira com pelo de unicórnio. – isso eu sabia.

_ Vocês não tem um histórico ou anotações das varinhas feitas no passado? – ele me olhou aflito.

_ Me desculpe, mas a última vez que começaram a me perguntar sobre varinhas, boa coisa não aconteceu. Algum interesse pessoal nisso?

 _ Só curiosidade, o rubi e o brasão Swan me deixaram intrigadas, é só.

_ Não é brasão Swan e sim o mesmo símbolo da Ordem de Merlin, quando um bruxo ganha uma ordem ganha um troféu com esse símbolo.

_ Não é o Brasão da família. – eu disse exasperada, mas começando a ficar com medo.

_ Então, Isabella minha querida, você deve ser descendente direta de Merlin. – eu não descobriria nada ali, mas o que ele falou me deixou com uma certeza, algo grande relacionado a minha linhagem ia acontecer e com o que minha mãe disse para mim na carta e o que o senhor Olivaras me disse agora, eu tinha idéia do que deveria fazer.

_ Obrigada. – disse saindo. Ele me olhou ainda intrigado. Fui até o correio paguei por uma coruja e escrevi um bilhete a Edward, eu tinha que salvar a família dele. Depois de despachar a coruja peguei o colar e coloquei no pescoço.

    Foi o mesmo que tomar um choque, eu senti aquele fogo que eu sempre continha no meu corpo se espalhar, como uma lambida de fogo de dragão. Sem que ninguém visse estiquei a mão para uma pena que tinha ali num mesa e mentalizei “Accio”. Sem varinha, só mentalizei e a pena veio. Assustada, saí do correio e aparatei.

    A casa ainda era a mesma das fotos, eu nunca vim aqui, eu a conhecia somente por fotos. Os portões se abriram para mim, devagar entrei e fui até a entrada principal, a porta se abriu e entrei me acostumando com a pouca luz. O aposento não tinha nada, nem móveis antigos, nada. Quando eu cheguei ao meio da sala, escutei sua voz.

_ Pensei que não viria. Seus amigos estiveram aqui, mas foram embora logo, nem me deram tempo de mostrar a receptividade inglesa. – Morgause estava saindo de uma outra sala, ela estava sozinha. Com as roupas normais de professora, nada de mantos negros.

_ Onde estão os outros Cullens? – perguntei me contendo, o fogo me dizia para explodi-la ali mesmo, mas eu tinha que ser cautelosa.

_ Estão bem, entediantes, mas bem, nada como Edward foi para Ingrid nesse tempo no Brasil. Onde está seu protetorzinho? – ela disse sarcástica, eu ia perguntar sobre o que ela falava, mas essa de protetorzinho me pegou.

_ Não sei do que está falando.

_ De Draco oras, por que o vampiro não serve para nada, eles vieram aqui e não viram a casa de hóspedes na cara deles, mas Draco tsc tsc... Tem sido uma pedra no sapato desde quando pifei com suas memórias. – eu a olhei com puro ódio.

_ Draco sabia de tudo? –  eu sentia raiva dela e de Draco.

_ Claro que não, o idiota só suspeitava, mas enfim: onde estão seus amiguinhos bobocas que acham que são os salvadores do mundo bruxo? – eu controlei o fogo e respirei fundo.

_ Somos só eu e você, não é assim que você queria? – ela riu diabólica.

_ Claro que sozinha da sua parte bobinha, mas vamos quero que você veja o que eu posso fazer, assim será mais fácil sua cooperação. – ela mal terminou e já saiu para fora.

    A segui até a casa dos hóspedes a uns cem metros, mas não entramos. Ela continuou caminhando e planos se formavam na minha cabeça, eu precisava salvar os Cullens e só, mas como eu faria? O colar me dava poder, só que eu estava sozinha e se eu tivesse vindo com alguém ela poderia ter matado todo mundo. Depois de caminharmos uns segundo chegamos ao cemitério da propriedade, onde estava enterrada toda minha família e avós por parte de pai.

_ O que você quer? Fala logo! – disse quando ela parou a uns passos na minha frente.

_ Você. Só você para o círculo, minhas irmãs idiotas viraram vampiras para ter a eternidade, mas eu sou a primeira. Sabe, a primeira sétima, filha de Merlin e preciso formar um círculo de sétimas como eu, com você seremos quatro, aí você tem sete filhos, lógico que como sua mãe teremos que abortar alguns para dar tempo. Só te faltam dois anos. – ela me olhou.

_ Você é maluca e eu não vou ter sete bebês para você e não vou me juntar ao seu Coven de malucas, não sou como você.

_ É exatamente como eu e feita do mesmo que eu. E vai engravidar sete vezes sim como eu mandar senão, eu mato cada um dos seus vampiros de estimação. Tem que ser tudo feito nesses três anos, antes dos seus vinte e um anos.

_ Você é maluca, de onde tirou isso? Fale-me algo plausível que eu possa dar e pronto. Onde os Cullens estão? – perguntei exasperada.

_ Simples, deixa eu te explicar, sétimas filhas da nossa linhagem quando fazem vinte e um anos param de envelhecer, por que você acha que eu to aqui com essa cara linda se fui filha de Merlin? O mesmo vai acontecer com você. Com você e sua sétima filha no meu círculo só vão faltar duas, a sua filha tendo filhos também e depois continuando o círculo se completa. Você vai ser minha e eu vou completar o que falta para o círculo. – ela se aproximou de mim. – E aí vou roubar todo o poder das outras seis e serei a bruxa mais poderosa do mundo, entende? Se a imbecil da sua mãe não tivesse morrido... – eu senti que meu limite estava perto de ser atravessado.

    Foi como minha mãe me disse na carta. O poder do sangue dela era muito e muita gente ia querer usar para o mal, mas essa coisa de me tornar imortal depois, mesmo duvidando da maluquice toda estava aqui na minha frente, ela: Morgause. Segundo a própria tinha praticamente mil anos. Na história bruxa Merlin viveu por volta de mil anos atrás. Vi os Cullens sendo trazidos e vi que o perigo era enorme, Morgause além de maluca era poderosa e as irmãs dela pareciam malucas também. Carlisle e Esme eram tão doces, vê-los assim amarrados por cordas mágicas e sendo arrastados me deu dor, depois vi Emmett, o mais forte, todo machucado e Rose que sempre foi linda com o cabelo cheio de terra, o único que parecia mais calmo e não estava vendado era Jasper. Ele me encarou, mas eu não saberia dizer o que ele pensava.

_ Ingrid, vamos acabar com esses se nossa querida irmãzinha não cooperar, mas o tal do Edward eu deixo para você brincar. –  Ela falou irmãzinha me olhando e foi a gota d’água. Eu peguei a varinha e apontei para Morgause e senti o poder se concentrando na minha mão.

    Mas a clareira se encheu e logo eu estava com todos atrás de mim, Harry e Edward na frente, seguidos de Alice, Gina, Mione, Lilá, Draco, Jake, Rony. Logo atrás deles, meu pai e mãe, meus irmãos George e Percy e o resto da armada, éramos muitos para eles. Me virei e vi insegurança nos olhos de Morgause, mas isso só durou um segundo.

    Quando Alice segurava meu braço ela desfocou a visão e depois mais assustada disse:

_ Tarde demais, os Volturi estão vindo, você prometeu não vir, por que não cumpriu? – ela tinha um tom de súplica.

_ Porque meu destino quem faz sou eu Alice e ninguém me diz o que fazer. – ela deu um sorriso de lado e depois só tinha olhos para Jasper. A briga agora passou da nossa vantagem para a desvantagem, Alice e Edward olhavam para o alto do morro e lá de cima vimos a procissão. Escutei a voz de Lilá acalmando Jake e pensei que me sentiria melhor se Edward confiasse em mim. Encarei Morgause.

    Ela tinha um sorriso de vitória no rosto, que eu adoraria tirar dali.

_ Eu te amo e confio em você. – Edward sussurrou no meu ouvido. Eu senti meu corpo se ajustar ao novo poder e vi que nada de ruim aconteceria. Eu estava ao lado do meu amor e tudo mais não importava.

    Os Volturi eram muitos e logo se posicionaram mais perto de Morgause e seus “sei lá o que”, mas os olhos cravados em Edward e Alice.

_ Morgause, o que você anda fazendo? Você me disse que entregaria uns traidores, mas o que vejo são bruxos e vampiros posicionados contra você.

_ Aro, que bom que me ouviu e veio até aqui, esses aí estão traindo vampiros e saindo com bruxos, sei que você valoriza suas regras. – ela disse apontando para trás onde uns bruxos-vampiros seguravam os Cullens. Aro arregalou o olhar.

_ A única lei quebrada, foi por você, seqüestro de pessoas para chantagem. – Harry falou alto. Aro cravou seus olhos vermelhos nele e depois em Morgause.

_ Morgause querida, o que você andou aprontando? – ele falava tão calmo.

_ A Filha de Renné Swan está aqui, você conhece bem a história. – Aro deu um passo para nós e Edward e Alice se posicionaram ao meu lado. Morgause riu alto como se fosse tudo muito divertido.

_ Se afastem dela. Renné e Charlie. Você sabe o que eles planejaram, não é? Com aquela pesquisa sobre filhos de vampiros e crescimento acelerado, filhos das trevas e se não fosse Voldemort, eu mesmo teria tido prazer em matá-los, mas qual é o crime da filha? – ele se aproximava devagar e Alice e Edward estavam em posição de ataque.

_ Tentar engravidar de um vampiro, esse aí que está do lado dela. – quando ela disse isso a confusão foi enorme, minha família começou a protestar alto, fazendo o barulho me distrair. E depois eu vi Edward se contorcendo, seu rosto era pura dor, e uma garota ou garoto, não deu pra definir ao lado de Aro o olhando insistentemente. Foi automático, eu estava mesmo a ponto de explodir. Encarei o vampiro e pensei “Crúcio”. Ele caiu no chão se contorcendo da mesma maneira.

    Aro me olhava fascinado e senti Edward se levantando, o vampiro que estava no chão gritava e se debatia. Eu estava tão concentrada que não ouvia nada.

_ BELLA PARA! - Eu pisquei aturdida liberando o vampiro da minha tortura mental, foi tão fácil, eu nem peguei a varinha.

   Todos me olharam com medo, Edward estava bem, mas seu rosto era de preocupação. Achei que tava na hora de seguir os conselhos que Renné me deu na carta.

_ Soltem os Cullens, eles não fizeram nada. Morgause você tem segundos para soltar eles ou eu mesma acabo contigo e vocês Volturi não tem nada para fazer aqui, se nos atacarem novamente não serei tão misericordiosa. – a vampira que eu torturei, agora dava para ver que era uma menina, se levantou atordoada, me encarando com fúria, Edward me apertou, mas não aconteceu nada. Aro sorria satisfeito.

_ Bruxos e vampiros não vivem em harmonia e seus pais cometeram crimes, infringindo nossas leis no passado.

_ Meus pais estão mortos e eu nunca fiz nada que vá contra as suas leis, então por que não aproveitam a oportunidade e vão antes que tudo acabe mal para vocês também? – disse e tive murmúrios de aprovação de todos atrás de mim.

_ Vamos olhar, quero entender um pouco mais. – Aro disse e deu um passo para trás, olhei para Morgause.

_ Seu tempo acabou. – ela tinha medo nos olhos e as irmãs atrás delas se moveram. Morgause rapidamente apontou a varinha para Edward e gritou:

_ Avada Kedavra – mas ele desviou e o feitiço passou do seu lado, minha mãe se precipitou e apontou a varinha para Morgause.

_ Avada Kedavra. – e esse acertou, eu vi o brilho dos olhos dela saindo. – Ninguém mexe com meus filhos e vocês vampiros é bom irem também que aqui tudo acabou. - E tinha acabado mesmo, os bruxos-vampiros de Morgause sumiram e os Cullens foram soltos. Os Volturi saíram de fininho, claro antes Aro cumprimentou Carlisle e Edward rosnou fundo no peito, se foi prometendo uma visita no futuro. Alice foi correndo até Jasper. E ficaram juntos para ver se todos estavam bem.

_ Bella, você brilhou. – Edward disse e depois todo mundo começou a falar junto, eu não sabia do que eles estavam falando.

_ Edward eu não brilho, só você. – ele riu me abraçando.

_ Não filha, logo depois do feitiço que a bruxa lançou em Edward, você brilhou. – minha mãe disse e todos me olhavam como se eu fosse esquisita. Aí me lembrei.

_ Vamos sair daqui, em casa eu conto tudo. – foi aparatação para todos os lados, os Cullens foram levados junto pela minha família.

    Em casa eu contei da carta e do colar da minha mãe. Que eu poderia ser bem poderosa e que o colar absorvia e ampliava o meu poder, era por isso que Morgause o queria e a mim também, ele iria absorver meus poderes e dá-los a ela, mas com o colar eu ficava mais poderosa também, minha mãe me instruía a destruí-lo e a não ter sete filhos, assim quebrando o círculo e a linhagem. Contei para todos sobre a pesquisa da minha mãe, meus pais pesquisavam juntos com um amigo da América do Sul a reprodução de bebês meio vampiros e meio humanos, filhos de pai vampiro e mãe humana e sobre a poção para desacelerar o crescimento desses filhos e que os filhos depois de 17 anos simplesmente paravam de crescer ficando imortais como o pai. Carlisle ficou bem atento nesse momento, como médico. Eu sim pensei em todas as possibilidades minhas, afinal eu ia me casar com um vampiro. Todo mundo ouviu atentamente e ficaram preocupados. Minha mãe Molly resolveu me contar o resto sobre minha verdadeira mãe, que ela tinha se tornado mesmo imortal com vinte um anos, seu corpo simplesmente deixou de envelhecer, mas diferente de Edward, o coração e todas as funções humanas ainda funcionavam. Ficamos pensando em tudo, mas foi Gina que viu a perfeição de tudo.

_ Bella se você não envelhecer mesmo e puder engravidar você e Edward podiam se casar, você só seria quatro anos mais velha que ele. – Edward me olhou e vi um misto de preocupação e alegria, eu bem sabia que ele nunca tentaria verificar se as pesquisas dos meus pais eram verdadeiras, mas ele não precisava saber se eu tentasse.

_ Bom Gina, nós pelos menos podemos nos casar. Senhor Wesley gostaria de saber se me cede a mão de Bella em casamento. Eu a amo e não me vejo com mais ninguém por toda a eternidade. – Edward falou ali na frente de todo mundo, eu corei como um tomate e vi Draco saindo pelos fundos.

_ O que você diz filha? – meu pai me distraiu.

_ Sim, eu já disse sim e a resposta é a mesma. – depois foi tudo comemoração. Minha mãe teve que brigar com Alice e mostrar para ela que Dona Molly manda mesmo, Alice queria o casamento na casa dos Cullens e minha bateu o pé e disse que seria aqui, e que ai de mim e de Edward se resolvêssemos morar nos EUA. A bagunça estava feita e aproveitei a distração de todos com os palpites para meu casamento e saí.

_ Oi, desculpa a minha família, mas... – eu disse para Draco. Ele olhava o horizonte.

_ Sempre tive esperanças, mas acho que no fim nunca ouve muita esperança para mim, você não ficaria com um cara que toda a sua família odeia. – eu sempre soube dos sentimentos dele, mas nunca levei a sério.

_ Draco. – ele me silenciou.

_ Tudo bem, valeu cada minuto e fico mesmo feliz por você, estive te protegendo esse tempo todo e só agora posso respirar tranqüilo.

_ Obrigada por tudo. – ele me deu um beijo no rosto e aparatou. Fiquei ali uns minutos e depois braços gelados me envolveram.

_ Nosso casamento vai ser uma loucura, sabe eu adoraria morar aqui na Inglaterra. – eu me virei para ele o encarando. Ele estava glorioso, com um sorriso lindo no rosto.

_ Edward antes que eles comprem nossa roupa de cama, de banho e tudo mais, eu preciso saber uma coisa. Esse casamento é de verdade, do tipo o do meu pai e mãe ou é só fachada, porque nosso relacionamento sempre foi de muita distância e controle, e agora que você sabe que e sou forte e poderosa, eu preciso saber.

_ Bella, eu... Tenho medo de te machucar. – vi que ele mesmo não tinha muitos argumentos, eu sorri e o beijei colando meu corpo no dele e deslizando as mãos pelas suas costas. Depois me separei só para torturar seu ouvido.

– Tem certeza que não quer tudo? –sussurrei e ele gemeu, depois me apertou com força, mais que o normal quase me machucando. Sua língua saboreando a minha, como se ele provasse uma manjar dos deuses.

_ Bella... – ele suplicou, quando deslizei a mão para dentro da camisa dele. Eu sorri marota sentindo os músculos do abdômen. Eu é que ia perder o controle com ele.

_ Edward é tudo ou nada, eu posso entrar agora na minha casa e cancelar tudo. – ele rolou os olhos.

_ O que eu faço por você? – eu ri. Era uma pergunta retórica.

_ Ah como se você não fosse gostar, eu acho que não vai ser nenhuma tortura para você. – ele riu e voltou a me torturar no pescoço como se fosse treinar para o futuro. E eu me derreti nos braços dele, eu era dele e ele era meu, nada nos separaria, e pelos meus planos Edward teria tudo e mais um pouco do que ele nunca sonhou. Uma família completa para toda a eternidade.

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N/A:Seguinte, to postando hoje, porque combinei com vocês que quando chegasse aos 50 reviews eu fazia isso, mas ainda não vou responder a nenhum review porque o site pode dar pau de novo e ai eu perco tudo que eu fiz (isso ja aconteceu comigo) e fica a mesma coisa se chegar aos 50 reviews eu posto logo uns dias depois.

Oi galerinha, nossa nyah fora quase duas semanas, vi que alguns de vocês me acharam nos outros sites, mas como nesses outros eu to postando a menos tempo que aqui a fic ta atrasada neles kkkkk

Seguinte quando isso acontecer, ou vocês quiserem falar comigo algo assim, sabemos que o site pode sair do ar de novo. Como me achar?

Twiter: http://twitter.com/Madu_B

Blog: http://ficsandfun.blogspot.com/

No blog eu coloco quando postei e onde postei o cap, ai voces ficam sabendo sobre tudo, e seguinte quem me segue no twitter eu sigo de volta. Ai por la vocês ficam sabendo das novidades.

Cadê meu review? Com esse fica faltando o último cap, e o epílogo, ai finito mimimi

Madu

XD

N/B: E aí galera, como vcs andam? Caraca, que saudade de vcs!

Fala sério, que lindo!!! Cara, eu amei esse cap! (pra variar)

Dona Molly matando Morgause me lembrou do “Minha filha não, sua vaca!”qndo ela mata a nojenta Bellatrix  na batalha! (Acho que vou ler esse livro de novo! Amo a batalha final, choro com o medo de Harry indo ao encontro de Voldemort, com a morte de Fred e em quase o livro todo! rsrs)

Peraí, e o poder da Bella? Ela tbm é imortal??? Amei! E ela torturando a Jane foi o melhor, loirinha aguada! Argh! Mas pode-se dizer que tbm amei a parte do “ vi que ele mesmo não tinha muitos argumentos, eu sorri e o beijei colando meu corpo no dele e deslizando as mãos pelas suas costas. Depois me separei só para torturar seu ouvido”.

É isso aí Bellinha, agarra o bonitão! Rsrsrs

Bom, fico por aqui pq to sendo explorada, dessa vez pelo patrão também além da Maduzita! Rsrs

Mil beijos e até o próximo cap! (Ain, ta acabando a fic! *chora*)

Fer!

;D


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